Sobre o clássico e a lambança do Dewson

 

Crédito: Bruno Cantini/Atlético

Passada a agonia do jogo pela Copa do Brasil, onde se viu uma das piores e mais tendenciosas arbitragens contra o Galo em todos os tempos (só não superou Wright, Aragão e Simon), temos que virar o chip e pensar no clássico mineiro de amanhã. Vamos enfrentar o atual adversário Atleticano em Minas Gerais, sucedendo ao Villa Nova e ao América, e que hoje virou o jogo regional mais esperado entre os mineiros.

Digo isso pois, nos primórdios, o grande jogo era Galo e Villa. Depois, se tornou Galo e América, até chegar no adversário que vamos enfrentar amanhã na Catedral do Horto. Se o juiz for no mínimo honesto, teremos uma grande partida. Não se pode admitir é arbitragem tendenciosa, com má vontade, contaminando o já pobre futebol brasileiro. Por tanta maracutaia assim, acabou ocasionando o inesquecível 7 a 1. Aquilo é o retrato da CBF.

Pois bem, amanhã, com muito mais opções para o jogo, exceto as lesões e a suspensão do Carioca, o treinador Roger Machado, que aprendeu a enfrentar o Mala Menezes, tem a obrigação de colocar um time competitivo em campo. Opções existem em todos os setores, pois no Campeonato Brasileiro não sofremos – como na Copa do Brasil e Copa Libertadores – com relação às inscrições.

Se vai manter Yago na direita, promover o jovem Emanuel ou até mesmo ter Alex Silva, é assunto para sua definição pessoal. Se Fábio Santos será cobrado, e Fred – da mesma maneira – mostrar em campo a que veio e fazer gols ao invés de tomar cartão, veremos amanhã. Na posição de volante, ao que parece, pode contar com Adilson e Roger Bernardo, juntos, liberando Elias. Enfim, a responsabilidade está nas mãos do técnico.

Nós, os Torcedores, temos feito nossa parte. Quem esteve pessoalmente, assistiu pela TV ou ouviu pelo rádio, é testemunha do papel fundamental do Torcedor em apoio ao time. Quinta-feira, os jogadores em campo mostraram garra e raça. Amor à camisa Atleticana era a cobrança da Massa. Isso existiu. Entrega e só não teve placar maior, pelas forças estranhas e externas.

O que se espera do time amanhã é apenas isso. Comprometimento. Resultado, desde que não seja por fatores extracampo, é assimilável. Time compromissado, como vimos na quinta-feira, é sinônimo de vitórias. Estou seguro, que como sempre acontece na nossa história, o Torcedor irá fazer a sua parte. A resposta tem que vir do gramado.

Crédito: Bruno Cantini/Atlético

Voltando à trágica arbitragem de quinta-feira, o que não era meu desejo, a súmula do soprador de apito Dewson Freitas é uma das peças mais ridículas que está no site da CBF. No meio dessa semana, brinquei aqui sobre nosso direito ao exercício do “jus sperniandi”, expressão inexistente, porém utilizada como o direito de reclamar. Outro fundamento jurídico inexistente é a admissibilidade da tese da Santa Ira.  Advém de irado, dominado pela raiva. Pois é o que o sujeitinho de nome Dewson está provocando no Atleticano.

Ele reascende a ferida dos erros históricos de arbitragem em desfavor do Galo. Além de ter prejudicado ao nosso time na partida com o Botafogo, o cara de pau lançou na súmula que o comportamento da torcida foi “ruim”. Alega que foi atirado um copo de cerveja que molhou o pescoço e as costas do inspetor de arbitragem (certamente conivente com os erros do juiz em campo) e de seu bandeira (tão ruim quanto ele) no calção e nas pernas. Arbitragem como essa, merece, na verdade, é chute no traseiro.

Ora, com todo respeito, mas se voltasse aos tempos em que juiz – como esse Dewson, Wright, Aragão, Simon, Márcio, Lima Henrique e tantos outros – tivessem que sair do estádio vestidos de padre para fugir da porrada, esses caras iam tomar vergonha na cara (ou medo mesmo) e honrar a condição de mediador de uma partida de futebol. O que esse sujeito fez aqui na quinta-feira, se fosse a CBF uma entidade séria, seria pelo seu banimento da arbitragem. Anotem, deverá ser promovido.

A propósito da arbitragem. No jogo com o Sport, apitado pelo goiano Wilton Pereira Sampaio, o juiz também nos causou danos. Na semana seguinte, o tal árbitro de vídeo (cuidado com mais essa arapuca) gerou transtorno em Pernambuco em desfavor do Salgueiro. Quem era o adversário? O mesmo Sport. Assim caminha a arbitragem. Juiz de embaixada!

Blogueiro

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  • Estádio...
    O Galo tem que ter o seu, e com esse planejamento de trazer de volta os geraldinos..
    Mineirão era bom, quando a massa do Galo podia lota-lo com todas as classes sociais que a compõe, sem lugar marcado.
    Da forma como foi revitalizado, não atende às necessidade de nossa torcida, que é uma grande família. Em reunião de família, não tem lugar marcado e todos são bem vindos. A torcida Atleticana quer ir para um estádio de futebol e encontrar os amigos...
    TIPO ASSIM, LEMBRAM :
    -"Onde vamos nos encontrar?"
    -"Na arquibancada atrás do gol!.." , -"na frente do bar tal" , -"No setor tal...",
    " Na geral, em frente a linha do meio de campo..."
    Somos uma família, e família não se divide e nem se separa.
    O GALO tem que ter a sua casa.
    Dá para faze-la, com responsabilidade e um bom planejamento.
    Unidos somos fortes...
    GALÔÔÔÔÔÔÔ!!!!!!

  • Ávila, meu amigo, nesses tempos escuros, o futebol passa a ser o tubo de ensaio para desviar as atenções do brasileiro, enquanto o golpe vai se encaixando no CUnha dos zumbis plim...plim...!
    Há muito o que Temer, meu amigo! :(
    Foi assim com os enviados plim...plim...., o Argagão, o Wrigth, o Simon, o Resende, até com o mais novo homem bomba, o Dewson e amanhã, quem virá armado com apito rezando na cartilha da "Lei do Gérson" e o livro plim..plim... "A regra é Clara"? :(
    Segunda a PIG, é tudo Herro Umano!!
    E assim, vão jogando o boi de piranha, e na ponte pa$$am Aécio, Gilmar, Temer, Loures e toda quadrilha $oltando foguetes. :( :(
    O Galo nasceu do meninos e que nasceu do fascismo????? >_<
    Cabrito2606.

  • Saudações !
    Como de costume ,gosto d deixar esse momento nobre ,sempre pelo fim da noite ,para poder me inteirar e ser blindado com o q há de melhor sobre o grande CAM
    Deixando os meus parabéns ao blogueiro por mais uma pauta diária e também todos aqueles q por aqui passam e deixam suas contribuições.
    Nada a reclamar e respeito a opinião de todos .
    Sensacional !
    Vamos Galo !

  • Grande Paulo! Atleticano desde 1953... Afonso Bandejão... Trabalhava nas horas vagas naquele que é hoje o Restaurante Popular de BH... Durante os dois anos em que trabalhei no Cesec BH da rua Guarani, 97/98, eu passava os dias da semana hospedado numa pensão no Colégio Batista, supervisionada por dois Atleticanos da velha guarda que me passaram valiosíssimos dados, os dois frequentadores de jogos desde meados da década dos trinta, eles então rapaz e moça de seus 17/18 anos...
    Você se iniciou sendo bicampeão, aquele bi virando penta em 56... Você por certo se lembra do primeiro Tri, comemorado no início de 55 após uma série de decisões com o, como direi... são tantos os nomes que não sei se Ypiranga, Yale, Palestra ... Ah, me lembrei: Crüzeiro!... O último jogo terminou 2x0, Ubaldo e Joel. Isto eu sei não por informação do saudoso senhor Juvenal, mas através da Galopédia e de minha Revista do Atlético...
    Abraço, Paulo!... Se começamos conversar, não paramos facilmente...
    Eh Galo!

  • Caros,
    Parabéns ao blogueiro. É importantíssimo persistir no tema prá ñ chorar depois. Hj ñ é como antigamente q as falcatruas demoravam no esquecimento. Foi corretíssima a atitude do Presidente ao fim do jg, qnd esculachou o soprador de apito e insinuou favorecimento ao adversário historicamente favorecido. Só q o q o presidente, e nós, temos q entender é q ñ é pessoal, ñ é o arbitro xis ou ypsilon. Adianta vetar, mas ñ é tudo. E o esquema. Se nosso bastidor ñ conseguir neutralizar o esquema ou fazer parte dele, q fale dele e proteja nossa Instituição. É função primordial da direção tá atenta e participativa no bastidor. Futebol ñ é prá inocentes crentes do fair play e, mesmo se fosse, o q ñ dá é pro Galo ser roubado aqui dentro. Quinta-feira o Galo foi garfado. Alguns acham q roubar tem q ser estilo Writ, estilo Simon, estilo Resende Freitas, na desavergonhada mão grande, prá todo mundo ver, ñ ter dúvidas dos fatos. Ñ. Tem juiz larapíssimo, q mina o time adversário durante o jogo e ao fim recebe elogios da imprensa chapa branca (o prêmio máximo é ser comentarista no futuro). O larápio ñ influi clara, diretamente e decisiva, expulsando o time todo, ñ. Isso é coisa antiga, dificilmente alguém vai fazer isso de novo e ter sua honra associada à do Rato Writ. Ñ, a tática, já antiga tb, mas menos traumática pros inocentes, é pendurar o time amarelando, invertendo e injuriando o adversário, tudo é conhecido. Então tem torcedor inteligente achando q futebol é jogo jogado somente nas quatro linhas e até criticando nosso presidente. Kalil, O Bocarra, deu o exemplo de como deve ser ao vetar arbitro brasileiro contra o bamby paulista na LA13, exemplo para nunca ser esquecido pois deu e dá resultado. Vale tb lembrar q papai Kalil, sabendo, permitiu q um arbitro q viajou junto com a delegação mulamba apitasse um jogo decisivo de fase de Libertadores, em 81. São lições. Apoio total ao presidente Nepomussono q acordou nessa aí.
    Qnt à cerveja, achei pouco e desperdiçada, pq se fora algum tempo atrás, no mínimo era a cerveja já processada na cara do vagal...
    VAI PRÁ CIMA, GALO! SÓ A VITÓRIA INTERESSA!

  • Caro Eduardo, a sua prevenção e prévia situação de desgraça com relação à arbitragem, obviamente antes dos jogos, no caso, o nosso, chega a espantar. A frase "resultado, desde que não seja por fatores extracampo, é assimilável"., copiei e colei, foi a mais lúcida, uma vez que não facciou, generalizou, no contexto do que pode acontecer no transcorrer da partida. Desejo boa sorte pra vocês, desde que não vençam!

    • Tem dias que esse não Atleticano vem tentando, vamos dar uma chance a ele. Caso contrário, a lixeira enche. Pronto AOSilva, seu comentário passou. Agora, com todo respeito, você lê mais aqui que nós todos juntos sobte sua preferência.

      • Grato pela "chance", amigo. Garanto que amanhã, depois do feito, no primeiro tempo, não vamos permitir a igualdade.

  • Pessoal, amanhã é cumprir tabela. Jogo ganho. Eu até arrisco um 2 x 0, Cachazares e He-man. Por falar em Cachazares, alguém precisa avisa-lo que se ele quiser ter sucesso, é necessário trabalhar em equipe e deixar de ser egoísta. Se pensasse no coletivo, na pior das hipóteses, o jogo do Bota teria terminado com um 2 x 0.Amanhã basta entrar com vontade, com raça, com espírito de Luan. Acredito que amanhã vamos fechar a rodada em 9o (quem lembra dos 9 x 2, olha ele aí). VAAAMMÚUUUUU 99AAAAALLLLLÔOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Um abraço, Paulo!
    Surpresa pra mim saber que você viu Zé do Monte jogar... Você disse um dia desses que tinha sessenta anos de Galo... Ou disse sessenta e alguma coisa?
    Você é uma enciclopédia viva, meu caro Paulo! Parabéns você!... Também concordo que o Vanderlei (Paiva) foi um baita jogador. Uma movimentação notável, um chute certeiro, ativo, hábil, raçudo... No meu (suspeito) modo de entender muito superior ao Piazza... Este era paradão, dado quase que exclusivamente ao desarme. Bom passe e só... Mas eu não sou analista de futebol, do qual nem gosto muito... Sou (somos) Atleticanos. De corpo, alma e espírito... Eh, nós!

    • Ok, Bispo. Só para registrar a primeira vez que eu fui a um jogo foi no Estádio Antonio Carlos o estadinho de Lourdes. Era 1953. Eu tinha cinco anos e meu tio atleticano levou-me para ver exatamente o clássico. De lá para cá não parei mais. O Zé do Galo nessa época eu acho, não tenho certeza, não entrava mais com o galo vivo. Mas era aplaudidíssimo por causa da fama conquistada com esse gesto. Se a memória não falha a defesa do Galo nesse jogo foi: Kafunga, Afonso e Oswaldo, Geraldino, Monte e Haroldo. Não sei por que eu só me lembro da defesa. Vou pesquisar, mas, está feito o registro.

    • Não me perguntem a idade, mas Zé do Monte eu não vi jogar, porém Vanderlei muitas vezes. Era demais, muito superior ao quarto zagueiro do tri no México.

      • Eduardo, eu sou cerca de dez anos mais antigo que você. Já sofria e muitas emoções eu já sentia com o nosso Galo antes de você nascer. Mas, não se iluda, você já era atleticano antes de nascer e conhecer o Galo. Somos assim e assim somos.

  • Voltando ao assunto do arbitro da última quinta-feira: sem querer ser bairrista( sou mineiro, mas moro no Ceará desde 1979..), faço-me , primeiro , um questionamento sobre como pode a CBF escalar um juizinho safado, de um estado que nem futebol direito tem, cheio de indios analfabetos e drogados?? Não sou apologista da violência, mas, em algumas situações, passa pela minha cabeça que alguns daqueles rapazes " bem educadinhos" da Galoucura deveriam "dar um corretivo inesquecivel( não é para matar) nos juizes que nos prejudicam. Não precisa ser em BH( pode ser no local de origem dos salafrários...), só lembrando-os da razão do tal corretivo para que evitem nos prejudicar( no fundo imagino que tais corretivos serão divulgados entre os outros árbitros e isso inibiria a ladroeira!!!). E como já dizia uma música antiga de Roberto e Erasmo Carlos: podem vir quentes que eu estou fervendo ( no caso de qualquer processo por parte de qualquer árbitro)!!

  • Algo me diz, que o Roger Machado surpreenderá a todos nós e vai entrar com um Time Alternativo. Analisando a lista dos relacionados, dá para montar um bom time e proporcionar um descanso aos Titulares para o jogo na Bolívia. Ele tem muitos atletas a sua disposição.
    Se perder o clássico, nada mudará, além da dor (dói pra c*****o). Mas o campeonato é longo e dá tempo de se recuperar.
    A Libertadores é tiro curto, qualquer vacilo, um abraço.
    Peço a Deus que ilumine nosso Técnico e que ele tome a melhor decisão.
    Raça, Raça, Raça GALO...

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