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Sem esconder time, Galo busca subir na tabela

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Ao contrário daquela mania dos treinadores brasileiros, inclusive dele próprio recentemente, Rogério Micale não faz segredo da equipe para a partida de hoje à tarde. Com Robinho e Otero no banco, optando pela experiência de Fred – apesar do longo jejum – no comando do ataque e ainda Alex Silva no lugar do suspenso Marcos Rocha. É assim que o Galo vai encarar o Porco, buscando a décima terceira partida sem derrota para o adversário paulista.

Além disso e, principalmente, a vitória hoje no Horto coloca o Galo na antessala da classificação para a próxima Copa Libertadores. Embora, repito, nossa meta ainda seja nos distanciar da zona do perigo. Se apenas dois pontos nos separam do G-6, é bom ficar alerta pois outros quatro nos distanciam da turma de baixo. Não me lembro de situação tão similar à atual em relação à essa proximidade entre o grupo de classificação para a Libertadores e os que tentam fugir do rebaixamento. Apenas seis pontos depois de 22 rodadas completadas.

O pelotão de baixo vem pontuando bastante nos últimos tempos, enquanto a turma de cima sempre oscilando. O Galo, no meio desse imbróglio, consegue a façanha de vencer jogos considerados complicados fora de Belo Horizonte e ser derrotado por adversários frágeis em casa. Por isso, estamos no meio desse pelotão. Nem na soberba e, agora tampouco, no desespero. Mas para dar tranquilidade ao Atleticano e até mesmo tirar a pressão dos jogadores, uma vitória hoje será fundamental.

A Torcida, como ao longo dos nossos quase 110 anos de história, nunca tem faltado. Mesmo com toda essa inconstância na temporada, o Galo é o time mineiro que mais Torcedores leva aos jogos na capital, por qualquer das competições. O Atleticano, que como disse Roberto Drummond, torce contra o vento, apoia o Galo em competições internacionais, nacionais, regionais e até nesta Primeira Liga, que apesar de alguns quererem desmerecer, já foi comemorada por aqueles que agora desdenham.

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Mesmo entendendo que deve ser um passo de cada vez – ou seja – agora buscar afastar do pelotão de baixo, isso não me impede de sonhar alto. Gostei do que disse o atual superintendente de futebol, Domênico Bhering, que ao assumir disse que a primeira meta seria fugir do risco quase iminente do perigo. Vencemos a Ponte Preta, pelo Brasileiro, depois Inter e Paraná, pela Primeira Liga. A quarta vitória consecutiva, que pode ser a segunda no campeonato nacional, vai abrir a possibilidade de então sonhar e projetar para a frente.

Vencendo hoje, ainda que provisoriamente, o Galo vai dormir no G-6. Acontecendo isso, a lógica será de ainda no domingo ser novamente ultrapassado, porém nos deixa no calcanhar dos concorrentes. E depois vamos a Santa Catarina pegar o Avaí e, em seguida, de volta a Belo Horizonte para receber o Vitória, ambos na zona da degola. Houve uma época em que o Galo fazia o papel de Robin Hood, vencendo os grandes e perdendo pontos para times menores. Não temos atualmente condição de fazer esse papel de tirar dos ricos para repassar aos pobres, agora é vencer ou vencer.

Fato é que um bom resultado hoje, vencendo o Palmeiras, além de consagrar e devolver a autoestima, permitirá a todos nós pensar na Copa Libertadores no ano de 2018. Sem querer gastar tempo com isso, até por superstição, se acontecer, a única coisa que espero da diretoria é o que faltou na atual temporada. Planejamento!

Duas considerações finais. Não vou entrar no mérito, até que assim entenda que devo agir, dessa celeuma do estádio. Abri espaço e chamei as partes a manifestar. Nem direção tampouco oposição se interessaram. Fui atrás de quem entende e até me convenci de que será bom para o Galo. Aqueles que se contrapõem ao projeto, devem ter lá suas razões, e não me cabe discutir quais sejam. Mas, com todo respeito, as ações na Justiça interessam ao Galo? Não creio!

Outra. Dona Ita, nossa personagem de ontem que tanto cativou ao blogueiro e também aos leitores, deverá novamente abrir suas portas para um vídeo mais extenso sobre sua vida Atleticana. Ontem foi tudo improvisado e de última hora, estamos agendando e preparando uma pauta mais detalhada com essa lendária e centenária testemunha de nossa invejável história

Blogueiro

View Comments

  • gente eu joguei a toalha , o galo tinha 4 competiçoes para disputar e so deu vexame em contratar estes jogadores medianos. agora para tirar o foco so falam em estadio . desisti.

  • Tomara que realmente a diretoria esteja em contato com o Cuca, porque com esse time e esse treinador vai ser duro torcer pro GALO.

  • Boa noite! "Galo ganha e Fred acaba com jejum, marcando dois gols de penalty" Esta seria manchete que gostaria de ler acerca do jogo contra o Palmeiras. Mas, infelizmente, colhemos apenas um empate. Digo "apenas" porque o time tinha tudo para ganhar do porco. Jogou de igual para igual... ah, nos últimos tempos isso é um alento! Mas o time, que parece estar melhorando, deixou alguns problemas mais uma vez escancarados: a falta de preparo físico é o principal deles, do qual decorre o que nos soa como falta de vontade. Jogando desde o início do segundo tempo com um a mais e desde a metade com dois a mais, o que se viu foi um time apático, de toques lentos, sem gana, sem fome, sem tesão. Apenas no final do jogo, com a entrada do Otero se viu algum ímpeto. Pois bem, nesses momentos somos tentados a aspectos recorrentemente discutidos por aqui. E um deles foi reforçado nas minhas reflexões: o planejamento do Atlético pecou por não ter renovado o grupo e por não ter qualificado este em determinadas posições. Vitor e Leo Silva, dois ídolos da história recente, não estão bem. Aliás, o Leo Silva, está mal. Este não deveria ser o principal zagueiro do clube na temporada. O Clube deveria ter contratado dois zagueiros de peso e contado com o Léo Silva como parte do grupo ainda nesta temporada, encerrando o seu ciclo no clube ao final de 2017. Penso que precisamos saber separar gratidão e avaliação de rendimento. Leo Silva, ajudou a mudar a história do Clube e merece todas as nossas honras. Mas daí defender a sua manutenção por gratidão ou reservar emprego para ele no clube após pendurar as chuteiras é ao meu ver um equívoco. Gratidão sim! Mas o Clube tem o futebol como principal modalidade esportiva e esta é de alto rendimento. Ademais, envolve muita grana. Portanto, penso que precisamos aprender a separar gratidão e planejamento para o alcance de alto rendimento esportivo. Outro aspecto que se torna mais visível é a necessidade de um goleiro reserva para fazer sombra ao Vitor. Giovanni não é e não será esse jogador. Além disso, precisamos preparar uma barca com Alex Silva, Robinho, Filipe Santana, Erazo, Yago, Rafael Moura, Giovanni (precisamos dar chances a um dos goleiros da base). Obviamente, o Clube precisará contratar jogadores. Que o planejamento de 2018 seja iniciado desde já! Não importa se estaremos ou não na Libertadores, já precisamos de achar no mínimo três bons zagueiros. Abraços

  • LINHA DE FUNDO.
    Porque os jogadores não vão a linha de fundo?
    Cruzar da intermediária é o mais fácil para a defesa.
    Jogadores burros.

    Jogar com Fred e Robinho é jogar com 2 a menos.

    Como pode um jogador ser mais importante que um clube?
    Quem tinha que bater o pênalti era o Fábio Santos ao invés do Fred.

    Se não fosse o Victor, ia perder contra 10 jogadores.

    Micale burro. Tirou o Adílson e Cazares, os dois melhores do time.
    Queimou uma substituição ao trocar na prática Adílson por Yago. Poderia ter tentando o Clayton.

    Leo Silva horrível e burro. Com 39 anos de experiência e ainda soca a bola.

  • Bom, eu acho que para aqueles que tinham reservas, o Cuca provou DE NOVO que é O MELHOR técnico brasileiro. E ter técnico faz toda a diferença. Se o sonado ao invés de contratar o pior estagiário do mercado tivesse contratado CUCA, estaríamos brigando por tudo, e não para fugir do rebaixamento. E ainda faltam 18 pontos... Esse ano vai ser duro.

  • Decepção e Revolta.
    Decepção em não conseguir vencer mais uma dentro de casa, com 2 jogadores a mais.
    Revolta em insistir com Fred na cobrança do pênalti.
    Fred ultimamente nem p*****a está batendo. Minha paciência acabou.
    Empate com gosto de derrota.
    Micale provou que é treinador para time pequeno. Burro.
    Acorda Galo.

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