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Placar denuncia polêmicas que prejudicaram o Galo

Imagem: arquivo UAI/EM

Nossa pluralidade não impede e/ou atrapalha a dedicação e a paixão que temos ao Clube Atlético Mineiro. Cada um ao seu estilo, vez ou outra nos enfrentamos por opiniões diferentes, mas a convergência em torno do Galo é muito maior que possam imaginar os desavisados não Atleticanos. Eventualmente, insistem em nos ofender mas, nosso jeito Atleticano de ser e nosso elevado estado de espírito, não nos deixam abater. Outras vezes, tentam nos prejudicar.
Entre variados assuntos, um deles – que o blogueiro é confesso e contumaz crítico – diz respeito a títulos que ficaram pelo caminho por meio da ação nefasta e de interesses divergentes da moralidade. Vale dizer, “erros de arbitragem” e outras mazelas capitaneadas pela CBF. A pedido dos leitores, venho me patrulhando sobre o assunto. Ocorre que ontem, no meio da tarde, alertado pelo amiGalo e morador de São Gotardo – perto da minha Araxá – Marcos Eduardo Rabelo, fui pesquisar um livro lançado pela “Placar”. Escrita por Sérgio Xavier Filho, a publicação recebe o nome de “17 Grandes Polêmicas do Futebol Brasileiro”.

Imagem: arquivo UAI/EM

Um dos termos usados é “coroa de espinhos”, mencionando um título nacional do Grêmio, em cima da Portuguesa, que perdeu “injustamente” a competição de 1996. O jornalista comenta o então momento da Lusa e afirma que o Galo era um concorrente poderoso, mencionando o time dos anos 80 e os jogos com o Flamengo pela final do Brasileiro, além daquele do Serra Dourada que tirou o nosso time do caminho do rubro-negro para assegurar o título continental aos cariocas.
Sobre aquela maracutaia, e especificamente sobre este jogo em Goiânia, o livro fala que “a sensação de injustiça era amplificada pelos acontecimentos do ano anterior”. Menciona, então, seguramente o maior escândalo da arbitragem de todos os tempos. Aquela partida que todos nós já debatemos, quando Wright assegurou a vitória por W.O., impedindo – entre tantas trapaças – até a maca de atender jogador do Galo. Tudo que estou dizendo aqui é retirado da publicação da Placar, portanto, não sai de devaneios do blogueiro. Cita o jogo de volta no Maracanã, após o Galo vencer por um gol em Belo Horizonte.
Lá no Rio, o time carioca saiu na frente, chegamos ao empate, eles fazem dois a um e novamente empatamos. “Cinco minutos depois, José de Assis Aragão marca um dos mais absurdos impedimentos da história do Maracanã. Reinaldo recebeu a bola uns dois metros atrás de Toninho Cerezo e tocou para Palhinha, que entrava livre na área. O impedimento foi assinalado e Reinaldo passou pela frente da bola no momento em que o zagueiro cobrava. Aragão correu para expulsar Reinaldo. No mesmo lance do impedimento mal marcado, ainda expulsou o principal jogador do Atlético”.

Imagem: Marcos Eduardo Rabelo

Na sequência, a mesma matéria reporta o ano de 1977, quando o Galo perdeu o título nas penalidades para o São Paulo, apesar de ter terminado a competição com dez pontos a mais que o concorrente. “Com Cerezo e Reinaldo na equipe, aquele Atlético fez um campeonato mágico. Venceu 17 de suas 21 partidas, chegou até à final invicto. Encarou na final um São Paulo arrumado, mas sem brilho. Reinaldo, artilheiro da competição com 28 gols, estava suspenso e não poderia jogar a decisão no Mineirão”.
Só não mencionou a maracutaia da suspensão do Rei. Expulso injustamente, conforme até o árbitro da partida Romualdo Arpi Filho reconheceu, bem no meio da competição, frente ao Fast Clube do Amazonas. Mesmo assim, tomou três jogos de suspensão para ficar fora da grande final. Coisas da CBF. Segue a publicação. “De 1976 a 1983, o Atlético apresentou um futebol enorme. Neste período, venceu sete campeonatos mineiros. (…) A qualidade se manteve, mas os grandes títulos não vieram. Pelo apito inimigo, pelas bolas que não entravam, pelas lesões dos craques em momentos decisivos, não importa.”
Só para fechar nossa prosa de hoje, reiterando que explorei menos sobre o jogo do Serra Dourada, por já ter – ao longo dos tempos – mencionado várias vezes sobre o mesmo, sem contar que a matéria do Sérgio Xavier Filho discorre com riqueza sobre esta partida. Não sem antes, entretanto, reproduzir o comentário do Telê Santana para uma emissora de televisão naquela noite triste para o futebol brasileiro. “Foi uma falta que estamos acostumados a ver no futebol brasileiro. Parece que o Zé Roberto está mais nervoso que os jogadores”, ao analisar a primeira das cinco expulsões do juiz daquela partida. José Roberto Wright.

Blogueiro

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  • Dizem (a turma do lado de lá, principalmente) "que quem vive de passado é museu". Mas dizem também que não devemos nunca esquecer o passado, para não repetirmos os erros cometidos lá atrás.
    Vi todos esses acontecimentos, infelizmente não há como fazer mais nada, a não ser aprender com eles, e mudar pra melhor. E exatamente isso acho que foi uma das coisas determinantes para a Libertadores de 2013 e um certo "renascimento" do Galo, com a chegada de Ronaldinho: antes, o Galo sempre que ocorria algo (e logo ocorria, seja um gol do adversário aos 5 minutos, um pênalti não marcado a nosso favor, uma expulsão...) se perdia em campo, e Ronaldinho com toda sua experiência teve uma marca em mudar isso. "Ah, anularam nosso gol? Tem problema não, fazemos mais 3" era o que parecia ser a forma de pensar dele ao passar calma e experiência pra todos ao evitar bate-bocas desnecessários com juízes despreparados e desonestos, e é o que deve ser mantido sempre, não ficar nessa de pensar que seremos prejudicados de novo (e seremos!), mas como superar isso sempre que acontecer, da melhor forma - em campo.
    Em 77, a coisa estava clara, mas porém era impossível dizer ou fazer algo na época. Reinaldo era contrário ao sistema político vigente, suas comemorações de gols irritavam a turma lá de cima e o presidente da CBD era nada mais nada menos que um... almirante, Heleno Nunes. Claro que fariam de tudo pra prejudicá-lo, inclusive na seleção, onde foi substituído pelo Roberto Dinamite, jogador do time de coração do almirante, o Vasco (pra não dizer que sempre fomos prejudicados pelo Flamengo!), que inclusive dizem que ganhou um campeonato brasileiro do nosso rival em 1974 na mão grande... a injustiça foi tão grande no brasileiro de 77 que até mudaram as regras pra despistar um pouco. O castigo veio depois, onde fomos eliminados invictos da copa de 78, pelos generais argentinos...
    Em 80, "Aramengo" não ia perder a oportunidade de jogar mais uma pá de terra no Rei, e deu no que deu. Não há como explicar o inexplicável.
    Em 81, dizem que Wright até se hospedou no mesmo hotel dos jogadores do lado de lá. E não foi ele quem uma vez colocou um microfone embutido no uniforme num Flamengo x Vasco (acho) pra fazer uma matéria pra Globo sobre como se "comportava" um juiz? Talvez naquela época já estivesse registrado como repórter estagiário da Globo e nós nem sabíamos...
    Márcio Rezende de Freitas, tadinho... melhor nem falar nada. As participações dele como comentarista mostram como ele é completamente despreparado e volúvel. E assim são tantos outros.
    Vai mudar isso algum dia, e teremos algum campeonato realmente com um campeão verdadeiro, sem manchas ou desconfianças? Tomara. Enquanto isso não acontece, eu é que não perco mais meu sono reclamando de arbitragem brasileira...

  • A primeira coisa é aprovar uma lei que extinga a exclusividade na transmissão do brasileiro e da fórmula um. Isso extingue a hegemonia global e consequentemente a interferência. Emissoras alteram seus reality shows pela audiência. O brasileiro pode ter parâmetros de audiência tanto para os vencedores quanto para as vítimas. O Galo não pode permitir, em hipótese alguma, ser mais colocado na posição de vítima. Que esse papel recaia sobre outros. No mundo da ficção a vítima também atrai audiência.

  • Oa pessoa que se diz que foi juiz hoje árbitro,
    José Roberto Wright roubou do Galoooo em um dos maiores esquemas já organizados pela máfia da CBF, assaltou o Galoooo, o mundo viu no dia é até hoje é o comentário do assalto para a CBFla ganhar o campeonato. Vergonha

    • Prezado, prefiro o Wright, com quem - como disse - tive oportunidade de conversar sobre o assunto. Ele tem a visão dele, eu a minha que é a nossa de Atleticano, mas ele tem nome, sobrenome, rosto e é figura pública. Ao contrário deste moleque que imaginou estar me pregando uma peça.

  • Boa noite amigos do GALO. Incrível coincidência, árbitros que prejudicaram o Galo e momentos decisivos, quase que por acaso se tornaram comentarista de arbitragem na TV.

  • Muito alegre. Vou explicar. Sempre digo que não vejo problema de maior relevância no meu Clube, e às vezes me sinto constrangido em dizer isto: devo ser um idiota para estar dizendo. Mas todos os dias, preventivamente, logo cedo eu olho demoradamente minha cara no espelho e mesmo fazendo esforço não percebo o menor sinal de idiotice ou insanidade. Estou sendo sincero. Mas eu também não vejo caos que todos estão enxergando... De dúvida em dúvida, chegamos ao dia 27 de outubro, melhor definido como hoje... Eu sempre disse que nunca percebi indisciplina dentro do plantel do Galo. E era verdade. Tão somente hoje aconteceu uma, Cazares chegando duas horas após o início do treino. Muito feliz: além de comprovar a amizade que precisa existir em qualquer grupo, fato escancarado nas entrevistas em torno do assunto... E o melhor de tudo: eu simplesmente bebi uma a uma as palavras do Osvaldo de Oliveira a respeito do incidente... Isto mesmo que estão lendo: bebi... Eu sei que eu sou formatado para gostar ou passar a gostar de quem veste a nossa Camisa. Por isso já gostava do Osvaldo de Oliveira, de quem eu tinha uma imensa antipatia, uma aversão quase imbatível... Mas o que ele disse a respeito do episódio de hoje evidencia ser ele uma pessoa muito bem formatada por dentro. Agora eu já gosto dele por dois motivos... Bom demais a gente mudar para melhor a opinião que temos a respeito de algo ou alguém. Pior, muito pior é o contrário...
    Cazares é menino bom, no Atlético existe uma amizade muito grande entre os jogadores. Isto é ótimo. O acontecimento de hoje demonstrou com clareza tudo isso. Um problema inicial produzindo todas estas confirmações... Nosso técnico uma pessoa fina.
    A propósito de Osvaldo de Oliveira, aqui vai um pitaco que eu estava há muito remoendo comigo: felizmente ele reabilitou meu zagueiro favorito no Atlético, Mateus Mancini, voltando a relacioná-lo para os jogos, fato que eu critiquei no Micale... Mas, por outro lado, ranço dos tempos de Sport, cismou em preferir o questionável Mansur (eu queria dizer péssimo) em prejuízo do promissor Leonan (que me lembra muito o Dr Haroldo Lopes da Costa ao tempo em que ele era lateral esquerdo do nosso time nos anos 40)... Pelo Amor de Deus, Osvaldo!
    Eh Galo!

    • Caro Rubens Bispo, vc viu o motivo do Cazares se atrasar? Sei que vai contra o profissionalismo, mas é menino e jogador de futebol. Famoso e rico, mesmo que momentaneamente. Cazares, craque que bola, ainda não possui maturidade profissional. Neymar hoje esta melhor, mas já foi um jogador questionável pela personalidade e pelo comportamento. Não estou comparando um com o outro. Apenas ressaltando que tal comportamento, errado ressalto, é comum nessa juventude. Quem tem comportamento mais profissional, infelizmente, não possui qualidade igual. veja vc Cristiano Ronaldo. Um mala , apesar de craque, aos 22 anos. Hoje, merecidamente, 5 vezes melhor do mundo. Colocou a cabeça no lugar. Imagine o trabalho que deu alcançar o merecido topo. Messi é excessão. Único, talvez.
      Cazares errou. Mas convenhamos, já tivemos vinte e poucos anos, ganhando um pouco melhor ( nem se compara ao salário de jogadores de futebol), e já fizemos muitas estripulias. quando digo "fizemos" refiro-me a geração dos "entas". Não sei se vc faz parte dela. Se faz, sabe, se ainda faz, saberás.
      Cazares é bom jogador e bom moço. Deixe-o.
      Saudações alvinegras.

      • Prezado Adolfo, um abraço.
        Quando redigi o texto acima sabia apenas que tinha perdido a hora, e escrevi embalado pelas palavras do Osvaldo, mais ou menos assim "vive sozinho e não tem a mamãe para acordá-lo"... Já imaginava que tinha sido lambança, mas vendo posteriormente a postagem conclui que não supunha uma lambança tão bonita, de beicinho... Felizmente para o Cazares ele não tem a mamãe ao lado... Claro que deverá sobrevir uma multa de praxe, ele é novo, deslumbrado, mas é preciso o Clube, sem alardes de crise ou rupturas, exercer comando, controle discreto sobre ele para que estas excepcionalidades não se tornem rotina... E isto todos nós percebemos que aconteceu, principalmente levando em conta a equilibrada postura do treinador. Quanto às lambanças com mocinhas de beicinho, na minha suspeita opinião de fanático, elas só poderiam se tornar constantes se a cada jogo ele arrebentasse e se tornasse de fato o que sempre foi e raramente tem sido: Pelezares... Saudações

  • Assessoria do eixo promovendo as polemicas q lhe interessam para não divulgar ou confirmar aquelas q todos sabem ou não (aquele pênalti em 99 que muitos atleticanos nem sequer sabem, a globo editou o lance fora dos melhores momentos e o juiz trabalha como comentarista, coleguinha do Wrato e do simon

  • Boa tarde, Eduardo e AmiGalos.
    Realmente é um assunto que não ficamos felizes em lembrar e que gostaríamos que não tivesse acontecido, porem é fundamental que não nos esqueçamos o quanto o Atlético já foi prejudicado, que os novos Atleticanos conheçam nossa história e principalmente que os nossos dirigentes sejam atuantes e não permitam que volte acontecer esse tipo de situação “assim como kalil fez na libertadores de 2013 - não aceitando apitador brasileiro contra o SP”.
    Pois quem não conhece a história esta fadado a repeti-la.
    Saudações Massa.

  • Prezado Eduardo e Colegas Atleticanos, aproveitando o tema do Bloq, venho acrescentar que vivenciei de perto o jogo da final do campeonato brasileiro de 1980 com o clube CBF Globo Rubro Negro. Naquele dia, um domingo de sol, estaria sendo escrita na história do futebol brasileiro uma das maiores trapaças do futebol mundial (olha que não estou falando do jogo pela Libertadores em Goiânia apitado por um soprador de apito que jamais considerei ser digno da denominação de juiz).
    Logo no inicio da partida, via-se a postura tendenciosa do senhor José de Assis Aragão, então o arbitro da partida. Os jogadores do time CBF Globo entravam rispidamente e nada acontecia- não havia punição, algo totalmente diferente em relação ao Galo. Inclusive, na maioria das vezes, esse Arbitro não marcava nem falta claríssimas a favor do Galo e gesticulava e advertia com ameças e expulsões os jogadores do Galo.
    . A violência permitida a favor do time CBF Globo tornou-se, em minha opinião, o principal fator para a vitória do time CBF Globo sobre o Galo, pois as entradas violentas deles quebraram não apenas o Reinaldo, mas também o Luizinho que teve de deixar a partida em seu decorrer. Se Luizinho estivesse até o final jamais teríamos levado o terceiro gol do Nunes.
    É lógico que os demais erros da arbitragem tiveram grande peso também, como o citado no texto do nosso mestre Eduardo: o impedimento mal marcado do Palhinha que poderia resultar em mais um gol do Galo e aí as chances do time CBF Globo estariam de fato inumadas (sepultadas), além do fato de que o Galo terminou a partida com três jogadores expulsos e o time CBF Globo com onze. Pelo que me lembro na história do campeonato brasileiro, essa foi a única final em que um dos times teve três jogadores expulsos contra nenhum do adversário.
    A tendenciosidade do Senhor José de Assis Aragão foi tamanha que ele acabou sendo rotulado pela torcida do Corinthians de "Aramengão".
    Esta foi uma partida que me marcou profundamente e é como um filme que não me esqueço, fato que me levou a considerar o time CBF Globo meu eterno "contra-time", o qual nem gosto de pronunciar o nome para não estragar e macular o comentário. Torço contra ele em qualquer situação. Jamais alguém me verá torcer para esse time que para mim e será uma grande alegria vê-lo cair pelas tabelas até seu desaparecimento.
    Saudações Atleticanas

  • Boa tarde, tem um episodio que aconteceu no Brasileiro de 1979, a CBD, alterou um mando de jogo do Atletico x Goias, que teria que ser no Mineirao, e foi marcado para o Serra Dourada, pura intençao de nos prejudicar, ai o Valmir Pereira entao Presidente tirou o time do campeonato, e como a CBD nao tinha moral alguma, nem puniçao ao Galo teve, e eramos um dos favoritos ao titulo!

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