Não podemos e nem devemos nos iludir com o resultado do jogo do Botafogo, frente ao Avaí, na segunda-feira. Foram partida e placar atípicos, claro! A folga que os titulares do Galo tiveram, se é que assim pode ser dita, deve servir para algumas reflexões, notadamente dos próprios jogadores. Não foi prêmio. Ao que sei, ficaram em atividades internas.
Inicialmente, para entenderem que não vinham jogando nada, longe da expectativa do Torcedor e de suas próprias capacidades. A maioria deles é demasiadamente rodada e traz em seus históricos conquistas que serviram de recomendação e fizeram jus à comemoração quando foram contratados. Dos onze titulares, apenas dois vieram da base. Entre os demais, tem campeão mundial de clubes e até gente com passagem por seleção em Copas do Mundo. Então, não é admissível que o desempenho seja o que vem ocorrendo.
Outra situação que deve ser levada em conta pelos marmanjos é o exemplo da base e de jogadores – por enquanto com menor capacidade técnica – que demonstraram raça, amor e comprometimento com a camisa Atleticana. Antes, vale uma consideração. Quem não viu o vídeo do Richarlison acerca da nossa conquista da Copa Libertadores de 2013, sugiro que assista. O Facebook do Blog extraiu exatamente a parte em que ele menciona sobre aquele momento Atleticano (clique aqui para ver o vídeo).
Os atletas do atual elenco do Galo também deveriam assistir a esse registro de um jogador que demonstrou amor à camisa preta e branca. Richarlyson perdeu uma das penalidades, naquela disputa da semifinal com o Newell’s Old Boys, e – ao lado de Jô – não foi cobrado, pois ambos demonstravam vontade de ganhar o título. Compromisso foi a base daquele momento maior da história do Clube Atlético Mineiro.
Pois bem, no domingo, um time mesclado entre reservas e jogadores que estão ainda atuando na base mostrou a mesma determinação. Repito como disse na segunda feira, não foi um jogo brilhante – ao contrário – mas vencemos pela garra e determinação daqueles que buscam um lugar no time. Quem tem barba sou eu, o blogueiro, mas é bom que os onze titulares coloquem as suas de molho, pois a meninada pede passagem.
Já na conquista épica da Copa do Brasil Sub-20, foi emocionante ver as cenas de vestiário e no gramado, em que os meninos cantam o hino do Galo, antes e depois dos jogos. Está na hora de os chamados “titulares” mostrarem a que vieram. Não podemos mais aceitar resultados pífios, como em vários jogos até aqui no Campeonato Brasileiro. Citando: Fluminense, Ponte Preta, Vitória, Atlético do Paraná e Sport. Até com o Avaí, em casa, apesar da vitória magra.
Em minha expectativa, mencionada aqui em postagem anterior, pela média, deveríamos vencer em casa e empatar fora. Lógico que, reitero, pela média, ou seja, três pontos em 19 partidas e um ponto nos jogos como visitante. Isso nos daria 76 pontos, situação razoável para chegar ao título. Pois bem, até o momento, jogamos dez vezes, metade em cada condição. Deveríamos ter, então, 20 pontos. Vale dizer: baseado nisso, temos atualmente defasagem de sete pontos na tabela de classificação. Ao contrário de anos anteriores, quando vencíamos em Belo Horizonte e fora eram derrotas amargas, até agora fizemos oito pontos fora de Belo Horizonte e apenas cinco em casa.
Pois bem, no Brasileiro é essa a lógica que o Torcedor reclama. Então, chegou a hora de voltar a ganhar aqui e recuperar lá fora esse desnível que chegamos. O Torcedor, como sempre, faz a sua parte. O problema está ali no gramado.
Mas, amanhã, o chip é outro. Será pela Copa do Brasil. O Galo precisa fazer um bom resultado, marcando gols e não tomando, para ir ao Rio de Janeiro buscar a classificação para a próxima fase da competição. Que os experientes jogadores se inspirem na garotada da base, que no litoral fluminense atropelou Vasco e Flamengo. Aqui é Galo, por#@!. Assim anunciou Ronaldinho Gaúcho, em 2013, na caminhada rumo ao maior título da nossa história.
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Em 1977, na verdade 78, eu estava junto a meu pai e amigos no Mineirão assistindo aquela final fatídica contra o São Paulo. Voltamos pra casa encharcados, carregando uma bandeira ensopada.
Eu tinha 13 anos e ouvi meu pai dizendo pra minha mãe: "time F.D.P, nunca mais volto ao mineirão.
No outro dia meu pai saiu pro trabalho, saiu mudo e voltou caldo, nem trouxe o velho Diário da Tarde que ele tanto prezava ler, não ligou o rádio e ficou quieto em seu quarto esperando minha mãe chamar para o jantar.
A filharada em silêncio, como se estivesse em luto assistia a televisão quando no jornal da noite é mostrado a cena do Neneca quebrando a perna do Ângelo e o Chicão pisando na perna quebrada do jogador do Galo. Meu pai tinha saído do quarto e assistia a matéria. Soltou um gito de indignação e vociferou: Filhos da P, semana que vem a gente pega esses caras de novo, eles vão ver!
Na outra semana estávamos no Mineirão vendo o Galo lascar um sapeca Iaiá no São Paulo. Eu orgulhoso agitava o bandeirão preto em branco que minha mãe tinha feito.
Belo relato. Mais um atleticano que tem história. Somos a memória viva do Galo. Parabéns, Carlos Augusto e um abraço preto e branco.
Essa passagem de seu pai, caro Carlos Augusto, é exemplo de Atleticano legítimo. Somos assim. Incomparáveis!
Caros,
Impossível qq crítica negativa aos timaços de 12/13/14. Qnd um atleticano ensaiar sobre melhor jogador de todos os tempos, vários ali vão figurar de protagonista. Tenho certeza q Richarlison nunca, ñ. Me lembro dele um jogador voluntarioso, sim, mas instável e comprometedor. A bem da verdade nossos volantes (quem ñ tem respeito por esses caras: Pierre/Donizeti/Josué) ocupavam bem as avenidas, e, ainda bem melhor, Junio Cesar jogou muito na final. Na atual peleja, acho q nos torneios mata-mata tão as nossas melhores chances, principalmente na Libertadores, em q vamos decidir sempre em casa. É uma grande vantagem q tem de ser melhor usada, sem falar q o Galo sabe o sabor dessa conquista. Prá mim é a disputa mais cobiçada e tomara q baixe nos caras o espírito do Bruxo. Na CdoBr, o time deveria jogar sério, e tentar beliscar. Qnt ao Brão, sinceramente o Galo precisaria vencer entre 6 a 10 partidas em sequência ainda no 1º turno. Ñ vejo o time preparado para isso. E nos torneios da CBF, queiramos ou ñ, tem a má-fé, coisas q só acontecem com o Galo. Obs.: dos "da base", acho q o entregador de camisas deveria dar mais chances em sequência ao Marquinhos, me pareceu um jogador habilidoso, veloz e corajoso ao partir prá cima. No mais, PRÁ CIMA GALO!
Gustavo Blanco é do Galo. Vencer,vencer, vencer ....
boa tarde Eduardo e massa,sou critico quando os jogadores merecem,mais amanha estarei ligado aqui em lisboa,que os jogadores entrem com sangue nos olhos,raça,pegada,etc,que o carioca volta ser o carioca,que Robinho volta ser o Robinho,aqui e galooooooooo,vai galooooooooooooooooooooo.
Quando vencemos pela primeira vez a Copa do Brasil o fizemos de modo inesquecível e espetacular, atropelando inimigos históricos, como que escolhidos a dedo, as atuações do nosso Time fazendo daquela a mais emocionante edição do torneio, vencida de modo dramático e grandioso pelo mais marcante dos Clubes, aquele que independe das circunstâncias externas para ser grandioso, que é imenso por si, inigualável no trágico, sua Torcida chorando nas grandes vitórias e cantando nos momentos abissais. Neste ano, nos aperitivos das oitavas já tratamos de despachar um indigesto co-irmão que há vinte anos nos desclassificou dentro de nossa própria casa... Que agora nas quartas seja bem vindo este algoz contumaz, time que comete a audácia de nos desconsiderar, que nos afronta de contínuo, mas sobre quem temos a realização maior nossa dentro do cenário nacional. Venha, Botafogo! De suas cinzas vamos nos erguer uma vez mais renascidos, eternos, absolutos...
Assim seja.
Hoje gostei muito dos comentários. É apoio total, analisar e cornetar depois (se for muuuuito necessário, tipo pra extravasar a raiva). Acho que os medalhões principalmente estão precisando de confiança e incentivo da torcida. Reclamar é fácil, torcer e apoiar mesmo quando as coisas não dão certo é difícil e necessário, diria até fundamental para o sucesso nas jornadas que temos a frente. Queria muito estar no Indepa pra passar minhas energias positivas, meu grito e minha oração, mas acredito que a Massa (principalmente de BH e arredores) já percebeu como somos a alma desse time, com a gente junto a chance de vitória aumenta muito (e mesmo assim, não existe vitória de véspera, como os jogos passados nos lembram...). Então vamos Galo, fazer essa torcida apaixonada comemorar. Amanha (quinta-feira) quero acordar feliz.
Vamos apoiar sempre até o apito final! Que DEUS ilumine a cabeça do RM e ele não faça burradas!! VAMOS GALO!!!
Não custa tentar... Alô Roger, dê uma atenção especial para a defesa. Há algum tempo tomamos gols bobos por falta de atenção. Não podemos tomar gol em casa. E se fizer 1x0, que o time saiba jogar com a vantagem, fazer dela uma aliada, que não se desesperem. Mais uma vez avisamos: o Botafogo marca forte para sair em contra-ataque, vão colocar dois pontas rápidos, aí é trabalho para vc Roger. É importante demais vencer e se possível com boa margem. E digo isso porque temo a arbitragem no jogo de volta no RIO. Quantos pênaltis foram marcados contra e a favor no BR? Sim, é por isso. Continuo acreditando no Galo e nunca torci pela derrota do time só pra treinador cair. Tomara que este jogo seja o início de uma trajetória épica rumo ao título da CB e da Liberta.
E do Brasileir]ao
Jogo duro amanhã contra o Botafogo. Difícil. Mas para o Galo, existe algo fácil????
Portanto, amanhã, temos que fazer a diferença e acreditar do primeiro minuto ao último.
Acredito que o Galo fará 1 x 0 no primeiro tempo com gol de Fred com assistência do Cazares...
Segundo tempo, aos cinco minutos, Galo 2 x 0, gol do Fredão para o Galão da Massa....
Aos 30 minutos Cazares faz 3 x 0 para Galo.... Mas aos 46' Pimpão faz um para o Botafogo...
Final: Galo 3 x 1 Botafogo
Aqui é Galo!!!!!!!! G A A A L L L O O O O O O O
Ps.: O Gustavo Blanco é do Galo. É um bom reforço. Garoto bom de bola....
Gustavo Blanco no Galo. UOL Esportes acaba de anunciar.
Parece (PARECE) que finalmente a nossa diretoria colocou o Coelhinho Pompom em seu devido lugar.