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O Torcedor Atleticano ficou aliviado e preocupado

Nem o mais pessimista entre nós, imaginava a angustiante partida frente ao Danubio na noite de ontem, em Belo Horizonte. A classificação esperada e anunciada pela Massa, aconteceu, mas com aquela dose de sofrimento que só o Galo reserva aos seus abnegados e apaixonados seguidores. Antes dos 30 minutos do primeiro tempo, com o placar em três a zero, o semblante era de uma leveza e suavidade contagiantes.

Como diz o próprio Atleticano: “se não for sofrido, não é Galo”. A penalidade, discutível (exceto para o desafeto do nosso time Carlos Eugênio Simon e suas simonadas), tinha de ser cometida pelo Patric. No intervalo, embora sem abalar a confiança, a reação era de revolta com o jogador e o péssimo árbitro argentino. Diga-se, trio da pior qualidade e de intenção duvidosa. Além do rigor nessa marcação, foi totalmente parcial contra o Galo.

Faltas, cartões, impedimentos, escanteios, entre outras marcações equivocadas sempre beneficiando o adversário. Seu histórico em jogos do Galo na competição não recomenda sua escolha. Tinha de ser Patrício, mas não foi o Polic (aquele chileno do pênalti do Tijuana), no caso era Loustau. Ele e seu bandeirinha Ezequiel Brailovsky “borraram” em prejuízo ao Galo. Vencemos uruguaios adversários e argentinos do apito. Loustau só faltou vestir a camisa 12 do Danubio.

Não bastasse a arbitragem tendenciosa, o time – a exemplo de outras partidas – não voltou para o segundo tempo. Dai os uruguaios acham um segundo gol num chute indefensável e deixa o clima de tensão nas arquibancadas e no gramado do Horto. Levir, que tem meu apoio, viu jogo diferente dos Torcedores. Depois de começar com o contestado Patric, se viu obrigado a colocar o preferido Guga, ainda que em função do cartão recebido pelo ainda titular.

Durante o segundo tempo, tirou Elias – também amarelado (creio que o Galo já recebeu cerca de dez advertências desta nos dois jogos) – para preservar de alguma expulsão intencional de Loustau. O substituído, já amarelado, por pouco não parte pra cima do homem do apito, num de seus intencionais e inconfessáveis erros. Depois tirou Luan para colocar Maicon. O Bolt entrou e não foi o mesmo daquela partida frente ao Guarani.

Enfim, caros, descemos o morro e voltamos pra casa aliviados com a classificação. Agora será o modestíssimo Defensor, também do Uruguai, que reverteu a derrota da primeira partida por uma vitória de três a zero no tapetão da Conmebol. O estádio será o mesmo do empate em dois gols com o Danubio. O Fausto Alvim, onde o time da minha Araxá manda os jogos, é infinitamente melhor que o Luis Franzini, onde enfrentamos e empatamos a primeira partida com o Danubio.

Para evitar abalar a nossa confiança, Levir terá muito trabalho com essa equipe, que carece ainda de algo em torno de três contratações. Esse time dos dois jogos frente ao Danubio não é equipe para brigar pela Liberadores e tampouco brasileiro e até Mineiro. Se ficamos aliviados na volta, dormimos preocupados com o futuro do Galo na temporada. Já perdemos o Tardelli, que ao contrário do que dizem alguns Torcedores, na verdade nem chegou a receber proposta para retornar ao nosso time.

Sem ele, precisamos de um jogador que preencha aquele lugar no campo e de um lateral esquerdo urgente. Antes pedia para compor o grupo, depois destes dois jogos, quero é para assumir a posição urgente. O meu e o coração do Atleticano não tem preparo para tanta emoção e agonia como a de ontem à noite no Horto. Mexam-se!

* fotos: Bruno Cantini, Atlético

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  • Parabéns Lucy! Comentário lúcido, que faz refletir... Também não concordo em pagar uma fortuna ao Tardelli. Mas se for pra manter esses jogadores que nada agregam, que já tiveram diversas oportunidades e não demonstraram nada, antes dispensa-los e trazer alguém que resolva. Elias, Patrick, Fábio Santos e um monte daqueles reservas, se dispensados, poderiam economizar e fazer um investimento num jogador que resolva! CBFLU trouxe o Ganso, um jogador que tem qualidades. O próprio caso do Tardelli, se essa economia houvesse sido feita, poderia ter um desfecho melhor. E esse papo de amor ao clube cansa! Jogador é profissional e vai escolher o que for melhor pra ele. Ponto! Poderíamos acrescentar o Cerezo que salvou as Marias de um rebaixamento. Ele é torcedor do Galo, mas isso é um fato em sua carreira. Então o negócio é saber dispensar, saber contratar e saber investir. Diretoria recebe pra isso! Perguntar não ofende: e a viagem que a diretoria fez pra Argentina, a procura de um camisa 10 e um atacante? Lembro que foi noticiado que houve até uma conversa com os procuradores do Romero, ex-Racing (não o perna de pau que joga no time do Curintians). E aí?! No que deu?! E o estádio? Quando realmente começa essa construção?! Tá difícil... Galo sempre!

  • Emoções totalmente desnecessárias !
    Se o Levir quer emoção, vá passear de montanha russa em Miami.
    Está faltando profissionalismo, nosso treinador Stand-uper precisa repensar as suas opções e colocações.

  • Patric é bom pai, bom filho, bom marido, bom vizinho, bom vivan, bom caráter... daí querer que ele seja um BOM JOGADOR DE FUTEBOL, já é querer demais... Povinho exigente esse, sô!

  • Desculpe, mas falar que a bola do segundo gol deles foi indefensável é demais, né ?
    Peruzaço !!!
    Enquanto tivermos Patric, Luan, Adilson,etc não podemos e não devemos almejar nada !

  • Olá amigos da bola!

    Gostaria muito que o senhor Levir Culpi tenha assistido ao jogo do São Paulo e Talleres!
    Dessa forma, aprenderia com o Talleres, um pouco sobre o que é futebol e tática.
    O Talleres mesmo fora de casa, jogou de forma ofensiva, imprensou os paulistas no campo de defesa. Mas, porquê, o São Paulo foi prensado?

    Simples! O Talleres jogou pra frente, marcou alto, pressionou a saída de bola dos paulistas, com isso, o São Paulo não conseguia trocar três passes.
    Futebol é isso, é ter coragem, é habilidade, é jogar pra vencer, para fazer gols. São Paulo não perdeu por sorte. Outra coisa, o time do Talleres é muito do comum. mas, teve atitude, postura, boa tática. Isso é determinante. Fosse o Atlético jogando lá contra o São Paulo, teria levado sufoco do início ao fim e provavelmente teria perdido o jogo, por causa da tática ridícula e medrosa desse Levir.

    Infelizmente não temos no Brasil, bons treinadores. Essa é nossa realidade.

  • Juiz roubando, Patrick injustiçado, bola indefensável e todo tipo de desculpa. Nada disso ocorreu, o que vi foi um time mal treinado, abandonado e treinador que quer tirar o foco do seu péssimo trabalho, para jogar o foco sobre atraso de salário. Foi triste demais.

  • A despeito de ter visto um segundo tempo sofrível diante de um adversário inferior tecnicamente, de considerar Sette um péssimo presidente e me preocupar com os vários problemas do Galo, em minha opinião não estamos tão devastados como alguns querem fazer parecer. Uma das magias que faz o futebol encantar tanto é a de ser um esporte em que o mais fraco pode vencer o mais forte, os bambis que o digam. Essa conversa de que tinha/tem que “atropelar” time menor, é coisa de gente vaidosa. O adversário era fraco, sim, mas deram o sangue e fizeram o jogo da vida deles, vale destacar a bravura do goleiro no jogo de ida.
    Eu vi a partida de terça assim:
    Levir – Uma noite infeliz. Errou tanto nas escalações do Patric e Elias quanto nas substituições, que também foram tardias, Adilson tinha que ter saído e Bolt não deveria ter entrado. Penso que Jair seria o ideal pra melhorar a “pegada”.
    Victor – Pouco exigido. A bola do segundo gol era até defensável, mas foi prejudicado pela falta de marcação dos volantes.
    Patric – O quê dizer?! Fez um pênalti infantil que poderia ter nos custado a classificação. O Torcedor tenta ter paciência, quando cantam a escalação no jogo - com uma ironia carinhosa - gritam “Patric é seleção, seleção!”. Não o queremos mal, apenas não o queremos mais. Definitivamente, Patric NÃO tem condições de compor nosso elenco.
    Rever – Muito bem. Ganhou todas no alto e foi firme por baixo, um xerife.
    Rabello – Seguro, simples e eficiente, joga sério.
    Fábio Santos – PÉSSIMO. Não marca, não apoia nem acerta os passes.
    Adilson – Primeiro tempo razoável e ruim no segundo. Tem técnica, porém está visivelmente fora de forma, lento e não dá combate.
    Elias – Mais uma partida preguiçosa. Às vezes parecia ser o armador jogando à frente do Cazares. Totalmente descompromissado, não é jogador para o Galo.
    Luan – Fez de tudo, até gol. Continua sendo a alma do Time, com ótimos passes e excelentes desarmes.
    Cazares – Não foi tão constante, alternou seus momentos de “Pelé” e mané, mas ainda assim fez a diferença participando dos três gols.
    Chará – Apagado no primeiro tempo e bem no segundo. Está visivelmente prejudicado pelo lado esquerdo, mesmo assim continua sendo a válvula de escape do Time.
    Pastor – Só faltou fazer a oração da chuva. O “menino” Ricardo deu uma aula de futebol e profissionalismo, em que pese ter sido contra o Danubio, ao meu ver foi sua melhor partida no Galo. Se conseguir chegar ao fim do ano correndo desse jeito vai disputar a Bola de Ouro.
    Guga – Começou nervoso e foi se soltando. Apesar das falhas é nitidamente MELHOR que Patric.
    Bolt – Horrível. Entrou em outro ritmo e errou quase tudo que tentou.
    Pai Vei – Ajudou a segurar o resultado.
    Temos uma boa espinha dorsal, nossa zaga é a mais confiável dos últimos cinco anos, porém precisamos muito de atacantes de lado de campo estilo Guedes, Keno, Pedro Rocha que são jogadores diferenciados e fazem jogadas individuais pra quebrar o sistema de marcação adversária.
    Se quisermos ir mais longe na LA precisamos de no mínimo três reforços sendo um acima da média. Teoricamente falando, alguns nomes interessantes e viáveis hoje seriam: Pedro Rocha, Keno e Michel do Goiás. Zeca do Inter ou Trauco (que está encostado no urubu) para sombra do desinteressado FS. Guerra do Palmeiras para quando o vagalume apagar. Se Victor tiver que ficar fora em uma partida decisiva, não vejo Cleiton com culhões pra ocupar a vaga, tentaria Ivan o promissor goleiro da Ponte.
    Sigo vibrando com alegria nas vitórias e digo um até 2020 pra quem acha que 2019 já está perdido, ou vão passar mais um ano assistindo (na TV) e na internet só criticando?
    Que venha o Defensor, o Isordil, desfibrilador e afins.
    #ContinenteAtleticano
    -
    Aplausos para Lasáro que entendeu que não se pode fazer loucuras para trazer medalhão, a péssima experiência com marycone serviu de lição. Todavia, Levir sinalizou na escalação do jogo contra a Tombense, que enquanto o Time titular urge por reforços, temos um time inteiro de inúteis mamando altos salários. Vamos dispensar essa cambada que sobra dinheiro pra contratar algum útil.
    Quanto ao Tardelli, é risível como tem torcedor que quer determinar se o profissional já juntou dinheiro o suficiente ou não. Ora, ele é quem sabe quantos familiares tem que carregar, por que recusar proposta bem mais rentável? Sabendo que a profissão tem prazo de validade curto não vejo o porquê tanta histeria por parte de alguns.
    Nessa lógica de amor x dinheiro, segundo a revista Época Negócios, Rubens Menin teria uma fortuna de 4 bilhões de reais. Sendo ele um TORCEDOR Atleticano que já declarou tanto sua paixão pelo Galo, por que não doa uns 500 milhões pra quitar todas as nossas dívidas se ainda sobrariam 3,5bilhão?!
    Fácil querer decidir o quê fazer com o patrimônio dos outros.
    Ah, mas estamos falando do “amor” que o jogador declarou pelo Clube. Ok. Reinaldo, ídolo Rei de toda uma geração foi jogar nas marias, cadê o amor? Hoje está pendurado no Galo, ainda não entendi bem fazendo o quê e nem me importa saber, tenho profunda admiração pela trajetória do jogador Reinaldo, deixa ele quietinho lá. Um Clube quando bem administrado pode e deve acolher empregando seus ídolos aposentados.
    Marques é outro, pipocou em 99, correu pro Japão pra não jogar a B e falou mal do Time em 2013, cadê o amor? Hoje também está pendurado. E reconheço que queimou a minha língua, pois tem feito um bom trabalho como Diretor (acho que já merece o D maiúsculo).
    Em suma, só se desilude quem se iludiu, Tardelli fez a sua escolha e para mim isso não apaga sua bela história no Galo. Enquanto esteve aqui honrou nosso manto e mesmo após ter saído demonstrou carinho - eu disse carinho - por nossa Torcida. Diferente de um Elias que só demonstra desprezo.
    Desejo que Tardelli seja feliz, mas que só ganhe títulos do Gauchão.

    • Estava sumida, doutora!
      Que bom ler seus textos sempre bem elaborados e bem argumentados!
      Saúde, sucesso na vida e SAN!

  • Vai torcer para Grêmio então.
    Achar que um jogador final de carreira é garantia de títulos ta de brincadeira. Torcida chata demais, time classificou, inicio de temporada, criou jogadas e estamos vivo na competição. Claro que tem jogadores devendo e precisando ser sacado mais não essa terra arrasada toda. Deus me livre de tanta negatividade...

  • Bom dia, Eduardo. Algumas observações. Sabe porque hoje estamos nesse ponto? Se não for sofrível não é Galo? Por que o Galo é um time amaldiçoado. Entre diretoria, sai diretoria, cada uma compete qual delas irá arrebentar mais com o nosso querido Galo. Nosso time tem a terceira, ou quarta, maior dívida do futebol brasileiro. Tinha um lindo shopping que podeira sustentar o time daqui a poucos anos. E o que fizeram? Mais da metade foi vendida a preço de banana para construir um estádio que nunca irá dar a mesma renda e muito menos títulos. A parte que restou será vendida em breve para pagar dívidas. Por isso é sofrido. Temos jogadores com Patrick entrega paçoca e Fábio Santos, outro entregador de paçocas (os dois devem ser sócios numa fábrica de paçocas) e temos o Elias, canela de vida. Após o jogo contra o poderoso Danúbio vi uma entrevista do PVC em que ele falava que metade dos gols que o Galo toma saem do meio do campo. E quem deveria estar lá para fazer a contenção, evitar o ataque? Quem, quem? O volante. E quem é o volante? Ele, o Elias. E por aí vai exemplos de má administração administrativa e de futebol. Pagar 6 milhões de dólares pelo Chará? Só quem não entende de futebol faz uma coisa dessas. Mas com certeza entende de pixuleco por fora. E enquanto isso, vamos sofrendo, jogo após jogo, comemorando uma vitória aqui, contra o poderoso Danúbio, e no final, torcendo para fazer logo os 46 pontos no brasileirão. E os rivais? Ah, eles comemoram títulos. E a torcida? Ah, a torcida gosta de sofrer, pois se não gostasse, faria um boicote, não iria aos jogos enquanto a diretoria não tornar pública as contas da instituição CAM, enquanto não escancarar o que todas as administração fizeram de errado. Mas, como adoram sofrer, vamos ficar caladinhos. Todos os grandes times europeus possuem ações na Bolsa de Valores. São os investidores que cobram resultados. E aqui? Ah, aqui temos os presidente que só pensam no que vão ganhar com presidente do Galo. Entendeu o motivo da sofrência? Saudações alvinegras e até a próxima comemoração sofrida contra times grandes com o Danúbio.

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