Por onde passei nesta segunda-feira, a descrença e a letargia do Atleticano foram visíveis. Se nos tempos recentes nossa alegria contagiante era perceptível pelas ruas da cidade, agora – ao contrário – a indiferença e o desejo de que o ano se encerre logo são ouvidos e é o grande pedido do Torcedor. Ninguém teme mais o risco maior de rebaixamento, que chegou a incomodar, mas tampouco demonstram entusiasmo e crença na reação do time em campo.
É entristecedor constatar e, mais ainda, dividir este sentimento num espaço que tem como missão “defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano”. Enfim, como tudo é passageiro, que sejam feitos os desígnios dEle e que chegue logo a temporada de 2018, com novos dirigentes, novo comando e – evidente – novos jogadores. Que aqueles ainda a serem anunciados entendam o que significa vestir a camisa do Clube Atlético Mineiro.
É muito pouco e como diria o saudoso narrador Geraldo José de Almeida, “por pouco, pouco, muito pouco, pouco mesmo”. Foi por pouco que esse time de 2017 não leva o Atleticano ao total desânimo. Acostumamos com time competitivo no passado recente, com jogadores de raça ao longo da história, mas na temporada atual assistimos a profissionais (se é que assim alguns podem ser considerados) totalmente descompromissados com a tradição Atleticana.
Tive o cuidado de fazer um balanço dos vexames da temporada. Entre os 19 concorrentes, como registrei ontem, só vencemos duas vezes o São Paulo – num momento de instabilidade dos paulistas, que agora reagiram e já nos passaram na tabela – e o clássico mineiro, onde as forças se nivelam, independente do momento de cada um dos times. Podemos ainda fazer seis pontos em cima do Atlético de Goiás e do Coritiba.
Os demais concorrentes, para todos eles perdemos pontos, sendo que Fluminense, Vitória e Santos bateram na gente aqui em Belo Horizonte e também na casa deles. Com Palmeiras, Botafogo e Sport empatamos lá e cá.
Vamos aos números: das 11 vitórias, sete foram na casa do adversário. São Paulo, Chapecoense, Atlético de Goiás, Coritiba, Ponte Preta, Atlético do Paraná e o clássico doméstico. Apenas quatro em Belo Horizonte, Avaí, São Paulo, Flamengo e novamente o outro mineiro.
De nove empates, cinco foram como visitante, com o Flamengo, Palmeiras, Sport, Botafogo e Avaí. Em casa com os mesmos Palmeiras, Sport e Botafogo, somando-se ainda à Ponte Preta. E agora os números que explicam o fracasso da temporada. São 12 derrotas, sendo oito aqui dentro de casa, frente ao Fluminense, Vitória, Atlético do Paraná, Santos, Bahia, Vasco Corinthians e Chapecoense. Quatro, portanto, como visitante e de novo para o Fluminense, Vitória e Santos, além do Grêmio.
Ainda nos restam o Atlético de Goiás (casa); Bahia e Vasco (ambos fora); Coritiba (casa); Corinthians (fora) e Grêmio (casa). Além de buscar melhor sorte, embora não estimule mais em pensar zona de classificação – aqueles Gs de cima –, precisamos melhorar também os números de gols marcados e sofridos, consequentemente, o saldo deles. Hoje, temos 37 assinalados contra 39, o que mostra um saldo negativo de dois tentos. O aproveitamento ordinário e desprezível de 43,8% garante o pior desempenho dos últimos tempos para o Galo.
Conforme havia sinalizado, agora é o momento de o blogueiro também dar um tempo e…
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Dentro do propósito deste espaço, considerando ainda o desafio e nomes mencionados quando da postagem…
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É a peleja do Dom Bocarra contra o Zé boquinha. Que secou. Que pena!
PHPC, Já eu assino embaixo no q vc falou. O q ocorre com a tradicional Famiglia Kalil e q muitas viúvas do planejamento se recusam a admitir pois são jabazeiros é q administrar bem é obrigação de quem se estabelece. Se Kalil fez o q fez e deixou o Clube em ordem e bem, cumpriu com sua obrigação, nada mais. E depois foi muito bem recompensado, ganhando a Prefeitura de uma das mais promissoras capitais do país. E eu votei ñ por causa de Libertadores ou pq fosse um bom administrador, votei pq jamais votaria num Tucano. Muitos votaram assim. Mas o arrogante nunca vai agradecer ao torcedor atleticano e prá sempre irá cobrar agradecimentos. De uma coisa tenha certeza, os jabazeiros nunca deixarão de citar o contraponto negativo Ziza, Nélio ou Af. Paulino, etc., como se a Famiglia ñ estivesse imiscuída nestas administrações...
Em tempo, é só opinião: Nelson Campos, o Maior de todos os tempos.
A turma que não toma seu gardenal é divertida. Está sempre deixando suas pegadas. Mas a verdade é que o Kalil não tem perdão, mesmo. O rancor e o ódio serão eternos. Afinal ele assumiu o Galo depois que irresponsáveis quase o faliram e colocou ordem na casa. A turma da mamadeira, aquela que mamava no Galo foi para rua. Ódio eterno ao Kalil. E aqueles que esperavam sua vez para também mamar, perderam a futura boquinha, sem trocadilhos. Hoje sonham com a volta da oposição que quase matou o Galo para ver se aparece alguma boquinha nova para eles mamarem. Risíveis. Ocorre que hoje a oposição está mais raquítica que o Valdívia. Então, esperneando ou não, vamos de Sette Câmara, mesmo. Aceita que dói menos.
E o Conselho continua cumprindo sua nobre, imprescindível e relevante missão: aprova orçamentos e prestação de contas sem quaisquer questionamentos relevantes, dá cheques em branco para negócios milionários e mal explicados que podem trazer danos irreversíveis ao patrimônio do Clube (com a conivência da torcida) e aprovam homenagens a Atleticanos ilustres. Ih! Agora homenagearam um do clã do Kallil. Vai ter gente surtando. Nem coquetel de gardenal com rivotril vai dar jeito. kkkkkk. Mas não tem nada não. Deixa o Conselho com sua irrelevância em paz. O grande problema chama-se Kalil. Fico mesmo é com pena dessa gente.
Esse treinador é bão mesmo. Peitudo, convicto. Vai insistir com Elias, Valdívia e Fred. Fiiidumaégua!
Caro blogueiro,
O letra foi certeira hj, a aspereza do jargão e a cobrança mais enérgica deixa os jabazeiros chapa branca em polvorosa, começam a trocar figurinhas entre si, em textos comédias sem sentido. "Tô descontente contente, sou Atleticano ñ atleticano, nunca deixarei de não ser nem isso e não aquilo..." Sao risíveis. Vc claramente os nocauteou. Logo mais eles voltam, devem tá lendo agora o JC do Super, para ficarem inspirados na bajulagem da cartolagem. É o q sabem fazer.
Falando sério agora: ñ vejo problema no apelidar nosso estádio de Kanil, vários clubes da tradição assimilam apelidos q apriori seriam de avacalhar. Os exemplos tão aí e cachorro mais q valia...problema vejo na capacidade do estádio comportar a torcida, embora a aposta dos planejadores há bom tempo seja na discriminação do torcedor num estádio mediano, pois futebol é coisa de rico, como disse nosso prerREIto Bocarra. Problema vejo na desculpa pronta prá ñ formação de times competitivos nos próximos anos...O estádio...
Obs.: apoio o CAM, a instituição...se ñ reformular o elenco Boi Gordo e Cansado o fracasso em 18 tá anunciado. Se ñ querem se doar ao Clube com as mordomias q usufruem, a torcida ñ é obrigada a apoiar isso aí incondicionalmente. Pq vamos apoiar quem ñ nos respeita, ñ respeita tradição do Clube? Tem q protestar, nunca é tarde. Abaixo os jabazeiros.
Obs.: um trabalho minimamente sério já estaria planejando para 2018, pq 17 já era...e em 2018 QUEREMOS O BR18. A torcida tem q abraçar essa idéia. É assim q funciona...
Assino em baixo, não em tudo, Viana. Pois, cada um tem uma forma de enxergar a situação, no entanto, na minha opinião, todos temos um senso comum que é o bem do Galo. A gente usa esse espaço para desabafar, debater sugestões e xingar uns aos outros de vez em quando, que Atleticano é assim mesmo... Agora tem alguns que se julgam acima. Com inicial maiúscula... Mas, devem ser umas frangas enrustidas. Mais torcedores que os demais? Repito aqui. O torcedor mais apaixonado que conheci, tinha uma única camisa do Galo; nunca foi a um estádio e não chegou a assistir a um jogo pela TV. Quem chegava no seu ranchinho de pescador, não se sentia excluído pelo seu conhecimento e sua emoção para falar do seu amor pelo Clube Atlético Mineiro. Ao contrário, a gente se emocionava e queria conversar com ele por horas. Aqui tem muito pretenso dono da verdade, que acha que é dono do Galo. Eh, gente! ?
boa tarde Eduardo e massa,ok sinto e vergonha deste presidente e jogadores,vergonha do péssimo presidente que deixou o clube sem um diretor de futebol e sem combrança a estes peladeiros fazem ok querem com a torcida e não dar em nada,vergonha destes jogadores porque ganham salários altissimo e são um bandos de sem compromisso etc,a maioria deles vieram passar ferias,etc,quero mais 5 pontos para sair da maldita degola,reformulaçao em 2018 ,reage galo,vai galoooooooooooooooooo.
O atleticano está desapontado e cansado de tudo o que tem sofrido, basta ler os comentários aqui. A desesperança tomou conta, não só deste exercício como também dos vindouros. Por mais paixão e satisfação com a simples condição de atleticano, com qual a torcida tenta se convencer de que basta, o remédio é um só: TÍTULOS, no plural, diga-se. Tem companheiros por aqui tentando valorizar o estadual, pechado de RURAL, será que o mineiro, vitórias nos clássicos, que nem sempre vêm, e o "orgulho" em ser atleticano realmente bastam?! Não, não bastam! O Atlético ficou muito pra trás de praticamente todos os adversários (dos doze), em termos de título, e eu também não vejo com auspício nosso futuro próximo, porém vamos aguardar melhores dias, ou anos.
Liderança negativa dentro do elenco. Uma praga que estraga qualquer ambiente de trabalho. Você identifica o desagregador, isola e o organismo está curado. Já disseram isso aqui antes. Não sou o autor da ideia, mas concordo 100%. Parece pouco para explicar, mas um vírus derruba um adulto.
???
O futebol é muito mais simples do que pensamos. Um time vencedor e, consequentemente, campeão, precisa de bem menos do que a filosofia de boteco está arrotando por aí. O arroz com feijão, o Beabá da bola, não é nada complicado.
Pois bem, o que importa é o seguinte:
- Ter atacantes que não sejam velhos, lentos e com salários abusivos. Não precisamos de medalhões consagrados. Precisamos de jogadores insinuantes, velozes e com bom poder de finalização.
- Ter meias que consigam participar do jogo com intensidade e interesse os 90 minutos, ou pelo menos a maior parte do tempo. Não adianta ser vagalume, craque de uma jogada só.
- Ter um sistema defensivo bem postado, não importando os nomes dos jogadores, mas sim a atitude proativa dos defensores. Que cada um cuide do seu setor como um cão de guarda e que tenham sabedoria e solidariedade para cobrir o companheiro que não esteja fazendo a sua função naquele momento. E que façam isso sem dar chilique uns com os outros!
- Ter um goleiro bem treinado e que busque constante aperfeiçoamento nos fundamentos básicos da posição (reflexo, posicionamento, explosão, saída de gol, reposição de bola)
- Ter um técnico que saiba aliar a disciplina e a liberdade no desenvolvimento dos atletas. Nada de radicalismos. Não adianta dar "tapa na cara" de jogador. Muito menos ser "banana" e passar a mão na cabeça dos marmanjos.
- Ter uma diretoria e um Presidente que sejam altamente profissionais, ao invés de serem altamente passionais.
- Por último, e não menos importante, ter uma torcida que compareça ao campo pra apoiar. Que cante, pressione o adversário e xingue o juiz. Que entenda que não adianta fazer terra arrasada toda vez que perdemos. E que não se iluda ingenuamente após as vitórias. Bom senso é primordial.
Pronto. A receita do sucesso é essa aí. Não é fácil cumprir todos os requisitos, mas é fundamental que eles sejam buscados o tempo todo.
Avante, Galo!
Leio em um jornal mineiro que "depois de recuperar Robinho e Fred, Osvaldo de Oliveira agora quer recuperar Elias." Li e reli. Procurei me informar. Onde foi que Robinho e Fred foram recuperados? Não vi. É verdade? Eles foram recuperados? Será que aquele jornal é mal informado ou gosta de publicar mentiras? Não entendi. Agora quer recuperar Elias? Só se for lá no Corinthians, para onde pretende ir. Os três jogadores citados pelo jornal têm a mesma possibilidade de recuperar Fernandinho Beira-Mar do crime organizado. Lentamente a gente vai entendendo a razão de estarmos nessa bananose.
Seria um jornal do futuro e isso ainda vai acontecer? Nesse caso eu não acredito no futuro!