Nada como uma terça-feira, depois daquela segundona indigesta com as consequências do excesso do final de semana. Já fui obrigado a tomar muito engov no passado, para suportar a segunda-feira. Lá na minha terra, Araxá, tem uma água sulfurosa – com cheiro de ovo podre – que era ainda melhor do que o remédio e curava qualquer ressaca. Ficava novinho no mesmo dia, mas para a ressaca moral de um mau resultado do Galo, nem essa água milagrosa ajudava.
O meu e o nosso excesso, caro Atleticano, foi acreditar que o embalo da sequência de vitórias não fosse interrompido. Muito menos que acontecesse diante de um fraco time, como é o Figueirense. Em meio a esse turbilhão, olhando para a rodada seguinte, as sequelas se agravam. Afinal, no domingo teremos pela frente o Flamengo. Quem não se lembra dos clássicos do passado com interferências estranhas e externas, que pararam o Galo. Fossem no apito, decisão administrativa e interna da CBF e até mesmo julgamentos estranhos do STJD.
Em meio a isso, a cabeça e o corpo não apresentaram reação durante todo o dia de ontem. Não tinha engov e tampouco aquela água fedida lá de Araxá – mas que, podem confiar, cura todo e qualquer mal decorrente do abuso no final de semana – que curasse. Doeu demais para nós Atleticanos, mais do que o péssimo juiz, a apatia do time em campo. Enfrentar esses “erros”, sem entrar no mérito se são ou não intencionais, já está no nosso DNA. Afinal, são décadas de sofrimento e os caras de pau acham isso normal.
Para o próximo final de semana, sem estender sobre o assunto, temos de ficar ainda mais preocupados. Domingo, além do péssimo juiz – um paranaense que só havia apitado uma única partida na série A –, outro seu conterrâneo prejudicou o Flamengo frente ao Corinthians. Foi tão escandaloso quanto os erros de arbitragem que sempre recaíram sobre o Galo. Meu receio é que a fatura venha a ser quitada com os cariocas exatamente na próxima rodada. A expulsão do Fred foi, no mínimo, estranha.
Diante dessa realidade, sabedores de que a CBF e seus departamentos funcionam como se existisse futebol apenas para o Rio de Janeiro e São Paulo, nós temos de trabalhar e produzir dobrado. E, acredito, que esta semana com tempo para treinamentos e até possíveis retornos de lesionados, o Galo pode e deve apresentar melhor desempenho no jogo de domingo, que será realizado em Brasília. Isto, pois o charmoso e decadente futebol carioca sequer tem local para abrigar as partidas de seus clubes.
Já um pouco refeito, nós Atleticanos queremos, esperamos e confiamos na reação do time. Que o jogo de ontem sirva de lição para o time, depois de marcar um gol, busque o segundo e segure o ímpeto do adversário – sem novas ou antigas falhas como a tal da “linha burra” – evitando-se que mais pontos escoem pelo ralo da classificação.
Nem devemos entrar nessa pilha de discussão se o plantel é ou não é o melhor no atual futebol brasileiro. Temos, sim, bons jogadores e boas opções de banco. Sem improvisações de lateral no ataque. Reitero que, a se confirmar a contratação do Mina, o equatoriano, o elenco estará qualificado para disputar a primeira posição ao final do campeonato. Com ou sem “erros” da arbitragem.
O sentimento de confiança sempre volta depois do natural efeito de um revés, sobretudo numa partida aparentemente fácil.
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Ontem mandei uma mensagem falando da falta de Atitude de Campeão do nosso time, sei que ninguém lê mesmo mas serve de desabafo, hoje vou divagar um pouco mais. Gostaria de levantar três tópicos que considero muito importantes para o nosso time podendo considerá-los de forma independente ou inter-relacionados, quais sejam: O primeiro diz respeito à filosofia de um time campeão que além da Atitude ou Postura sempre buscando o Gol do começo ao fim da partida, independente do local do jogo e do placar, precisa também de muita Intensidade tanto ofensiva como defensiva, todos os jogadores devem se entregar de corpo e alma o tempo todo participando de todos os setores do campo na defesa, na armação (transição) e ataque, de forma muito intensa, com velocidade e efetividade, e por fim um time que realmente busca ser campeão precisa também, além da Atitude e Intensidade, de Constância esforçando-se ao máximo para jogar com Atitude e Intensidade em todos os jogos, dentro ou fora dos seus domínios, atualmente vejo o Palmeiras jogar dessa forma, contra o Sporting, um time tradicional, de torcida, que jogando em sua casa foi o tempo todo ameaçado pelo Palmeiras que não se escondeu do jogo em momento algum, apesar de estar sempre em vantagem no placar, muito diferente do Galo contra o Figueira, além do Palmeiras cito a seleção Chilena que é muito intensa, mas o meu melhor exemplo de Atitude, Intensidade e Constância é o próprio Galo só que o de 1977 que o Marcelo Oliveira conheceu muito bem; O segundo aspecto que gostaria de relatar é a cultura do nosso CAM que gosta de apostar em medalhões, deu muito certo com o Ronaldinho mas na maioria dos casos não, sou da época que o Clube não tinha quase que nenhuma estrutura na base mas revelava em boa e grande quantidade e qualidade garotos muito bons de bola e não precisa de recorrer tanto às compras, com essa atual postura de contratar medalhões estamos comprometidos financeiramente mas o pior é que a nossa Média de Idade aumentou muito e talvez por isso não conseguimos a tão desejada Intensidade, acho que devemos aumentar e melhorar a área e a seleção de garotos, o garimpo deve abranger todo o território Nacional não somente BH; Por fim faço um questionamento que está na boca e nas mensagens de todos atleticanos, sempre que se discute o time do Galo fala-se em baixas médicas em rendimento físico, segundo as explicações dadas o número altíssimo de lesados vêm da grande quantidade de jogos, mas como então explicar os times de ponta do campeonato em especial o Corinthians que quase não tem problemas com os seus jogadores apesar de disputar o mesmo Brasileirão? E os casos do Guilherme, Giovanni e Renato Augusto que viviam no departamento médico, sendo dois egrégios do Galo, e agora não tomam nem mais remédio pra dor de cabeça, além do que o nosso time, principalmente o sistema defensivo (Volantes, Zaga e Laterais), não consegue acompanhar as arrancadas dos adversários e sempre falha no segundo tempo, será que não precisamos mandar os departamentos médicos e de preparação física fazerem um bom estágio no Corinthians, as vezes auto crítica e humildade fazem muito bem. Será que esse aspecto físico não está contribuindo também para falta de Atitude, Intensidade e Constância? Será? É claro que para um time atingir esse nível de excelência deve ser bem treinado e com um esquema tático bem definido. Desculpem pela viagem, mas pensem: mais Atitude, mais Intensidade e mais Constância. Galo Sempre.
Bela dissertação a sua caro Robson ! Atitude + constância + planejamento [ aqui inclui-se treinamentos físicos, táticos e técnicos , definição de objetivos a serem alcançados ,logística , comprometimento, etc ] + sangue 'nuzói ' = Clube candidato a grandes conquistas ,fato ! SAN
OFF :Falando por mim , leio todas as opiniões aqui postadas , é que as vezes falta tempo para ampliar o debate . abc
ops. Apesar de alguns jogadores do Galo parecerem lesados eu quis dizer lesionados.
... Sinto de certa forma uma parcela de culpa da imprensa em tudo isso e explico:
Diversos meios de comunicação (radio e tv) tem a oportunidade (e claro, de acordo com alinha de ação do veículo),
de reproduzir e encaminhar o sentimento do torcedor aos treinadores e dirigentes, seja em entrevista após o jogo ou em participação dos responsáveis em programas de radio e tv.
Dito isso, rogo que os profissionais da imprensa levem essas angustias aos responsáveis pelo Galo, de forma direta, sem firulas e citando, inclusive, nomes de jogadores que apresentam comportamento contrário ao peso da camisa que vestem.
O que tenho percebido é que isso não ocorre por parte dos profissionais da imprensa, nas coletivas pós jogo.
Os profissionais presentes não abordam as falhas com clareza e fundamentos e deixam que o discurso "politico" dos técnicos prevaleça.
Isso ocorre, no meu entendimento, porque a imprensa evita "se queimar" no cara a cara com os entrevistados, para garantir futuros acessos a esses mesmos técnicos ou dirigentes, ou seja, acabam refens do "sistema". Se, por exemplo, confrontarem devidamente o Marcelo Oliveira sobre os problemas de desempenho e falhas gritantes de escalação, acabarão sendo preteridos e até barrados em eventos futuros.
Não é fácil, eu sei, mas precisamos causar saia justa nessa gente com URGÊNCIA!
Fica aqui o pedido de que cada profissional que tenha a oportunidade, seja em particular ou publica, pontue e cobre com vigor ao técnico e aos dirigentes, para bem do futebol.
O Galo é maior que todos nós e sempre será ...desde que cuidemos dele com responsabilidades e profissionalismo.
Bica todo mundo, Galo !!!
Ninguem chama à atenção do Goleiro Victor, muito fraco. Não devem vestir a camisa do Galo, "manto Sagrado", Carlos, Patric, Clayton, Eduardo, são jogadores medianos.
Caro rabino Ávila! Time que está determinado e querendo ser campeão tem que fazer igual ao Palmeiras ontem, em Recife. Vai lá na casa do adversário, corre, encara e ganha. O galo foi lá, estava ganhando de 4 a 2, cedeu o empate e quase sai derrotado. Vamos cair na real, parar de viajar na maionese: o Galo não ficará nem entre os quatro primeiros com o futebolzinho mixuruca que está jogando. Na atual circunstância oitavo, nono ou décimo lugar seria a classificação final do Galo. Tá faltando comando do presidente para chamar o treinador ``as falas. Domingo será o dia decisivo: uma derrota acachapante será o fim trágico de 2016......
Acho que, apesar de sua dedicação e boa vontade, Patric pode continuar no elenco, mas SOMENTE para reserva da ala direita. Ainda assim prefiro o Carlos Cesar. Yuri também não vingou, deveria sair. Já São Victor precisa aprimorar, mesmo tendo feito tudo o que já fez pelo Galo. Aquele gol sofrido domingo foi típico de jogador de linha quando vai pro gol nas peladas. será que ele está vendo os jogos do mão de alface Fábio? Vamos Galo!!!!
P.S.: quando votam Luan e Pratto???
Eduardo, o Galo precisa jogar de forma mais intensa(marcação firme, com as linhas de defesa, meio e ataque mais próximas, troca de passes curtos e com velocidade). Assistindo aos jogos parece que falta um algo mais dos jogadores, principalmente nos jogos fora de casa. Espero com sinceridade que o MO não coloque mais Hyuri, Patric e Carlos, pois com eles em campo não há como vencer. #Hyuri, Patric e Carlos, NÃOOOOOOOOO!
Há dias o Marcelo Oliveira, afirmou que o período de improvisações havia acabado. Pergunto: por que insiste em colocar o Patric como atacante (pelo lado,) meia , seja lá que posição for? Outro detalhe, os volantes (cabeças de área), tem por finalidade dar proteção aos zagueiros e cobertura aos laterais. Hoje nossos 2 volantes estão indo ao ataque, função que compete aos atacantes e armadores. Esporadicamente, até sou a favor que 1 dos volantes vá ao ataque (na boa). Em 2 gols do Botafogo e no do Figueira, Eduardo e J. Urso estavam no ataque. O reflexo do apetite dos "cabeças de área" pelo ataque, é o CAM ter a 2ª pior defesa do Campeonato.
Eu também não entendi o nervosismo do time parece que ta com medo, dando chutão pra tudo quanto é lado, não temos psicólogos, comissão tecnica para tranquilizar os jogadores, e concordo com o comentário acima faz um gol e acha que ja ganhou será que a lição doSport ganhado de 4 a 2 deixa o time empatar. Tem que ir com fome todo jogo é o jogo da vida.
Meus amigos, Patric no time, vai ser o fim do MO
A diretoria do CAM não pode ficar calada com os erros da arbitragem, SPFC foi ontem peitar a CBF. Já fomos prejudicados em vários jogos neste BR 16: Spot, Cruzeiro, Fiqueirense e ate na vitória sobre o Santos fomos prejudicados.