Tanto criticado, viveu ontem – assim como nós Atleticanos ao longo de décadas – o inferno e o céu na partida que assegurou nossa classificação na Libertadores. Num jogo ligeiramente melhor que o da semana passada em Buenos Aires, sofreu um gol – desta vez muito bem anulado – numa falha estilo “bateu roupa” do goleiro, que o condenaria à execração do Atleticano. Recebi inúmeras mensagens neste sentido. Só li de madrugada, já deitado, uma vez que não leio nada durante os jogos. Ou vejo o jogo ou leio! Prefiro a primeira.
Pois que, o destino reservava ao Everson e a nós Torcedores uma noite inesquecível. Assim como em 2013, no gol do mesmo lado daquela decisão (que em 1977 também perdemos o título nacional para o São Paulo), nosso goleiro atual se encaminhou por uma trilha que pode leva-lo à mesma santificação de Victor. Por ironia do destino, na primeira penalidade batida por Hulk – caprichosamente – a bola beijou a mesma trave que nos garantiu o título naquela memorável campanha.
Começamos perdendo nas penalidades, uma vez que os argentinos converteram sua primeira cobrança. Depois só deu Galo e Éverson. Nacho marcou e o goleiro defendeu. Alonso abriu nossa vantagem que foi assegurada em nova defesa do herói da noite. Aí Hyoran, que a meu juízo entrou apenas para bater a penalidade – mas estava frio – escorregou, errou e devolveu a tensão para a Massa, mas o Boca, assim como o Galo, também errou. Pois que veio à consagração. Everson foi escolhido para a quinta penalidade, converteu e os argentinos nem cobraram a última da série.
Ao Everson o que é de Everson! Voltando do Mineirão, custei a sair do estádio esperando minha adrenalina permitir que eu entrasse no trânsito, não consegui segurar a emoção ouvindo nosso herói em lágrimas falar sobre sua família e essa volta por cima. Obrigado Everson, a essa classificação nós temos de te agradecer e reverenciar. Tomara que possamos comemorar títulos nessa temporada e com grandes atuações desse candidato à beatificação pela Massa Atleticana. E sem sofrimento e penalidades.
Quanto ao jogo, como registrei, foi um pouco melhor que a primeira partida entre Galo e Boca. Tivemos uma oportunidade imperdível, caro Zaracho, logo aos três minutos cara a cara com o arqueiro do Boca. Conseguiu o mais difícil, acertar o corpo que já se estendia ao chão. Depois o Boca passou a gostar do jogo e se amarrou na esperança de conseguir – como acabou fazendo – um tento que colocasse a pressão em cima do Galo. O empate era o resultado buscado pelos argentinos. Não contavam com a noite iluminada do nosso goleiro, claro!
Superada essa fase, vamos esperar o vencedor do confronto entre River e Argentino Junior, para voltar ao país vizinho na primeira partida das quartas de finais. Pouco tenho a dizer sobre um joguinho um tanto xoxo, que teve seu enredo escrito pela sorte e na competência das penalidades. Ao que penso, Cuca começou a partida com o que tinha de melhor para ser escalado. Dois registros. Entre os titulares, apenas Nathan Silva da base e no banco cinco jogadores formados no Galo. Entre os 16 que atuaram seis gringos sul-americanos. São dados que julgo interessantes.
Já o árbitro, em que pese ter tido peito em anular – corretamente – o gol irregular do Boca Juniors, achei muito fraco. Permite o jogo correr e não marca falta. Hulk foi caçado em campo, mas parece que sua condição física impede aos árbitros de entenderem os lances como faltosos. Teve um momento, ainda no primeiro tempo, que ele não marcou e deixou o jogo seguir (lei da vantagem), aí veio outra falta e ele parou a jogada. Só que mandou bater a infração onde aconteceu o primeiro lance faltoso. Ruim o uruguaio. Enfim, vencemos!
Por fim, uma consideração pessoal, acho muito sem sentido esse coisa de foguetório na porta de hotel. Vou mais além, a motivação para tal atitude veio das declarações do presidente naquela entrevista feita pela própria assessoria de imprensa do Galo. Foi ali a mola intencional para impulsionar e pilhar o Torcedor a perder uma noite de sono e prejudicar toda a população da região que no dia seguinte teve de pegar ônibus e ir trabalhar. E os hóspedes do mesmo hotel que nada tem a ver com isso. É como penso mesmo respeitando quem tem opinião diferente.
Em tempo: Hoje, exatamente às 13h13m, vou postar aqui neste nosso espaço Atleticano, um interessante depoimento sobre nossa saga de Torcedor. Um primo, pessoa muito querida na família, alto executivo do sistema financeiro nacional, conta sobre o Galo em sua vida. Aguardem!
*fotos: Pedro Souza/Atlético
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GALOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!
Já que o Galo não manteve o Tardelli no time, acho que poderia contratar um reforço tipo Roger Guedes para a ponta esquerda. Quem está com a vaga é Zaracho, que joga melhor como volante que as vezes aparece no ataque. O time esta sem ponta esquerda. Quem as vezes sobe ao ataque na esquerda é Dodo. Uma boa contratação neste setor iria fortalecer o time. Já que Marony é mais eficiente na marcação que no ataque, é meio meninão. E Keno mesmo sem contusão não aguenta todos os jogos.
Resultado muito bom. Mas o futebol acho possível melhorar mais um pouco. Já que o Galo gastou um caminhão de dinheiro quando era Sampaoli, poderia gastar mais um pouco e trazer um substituto para o Keno. Marony tem força na marcação, mas não é decisivo no ataque. Questionável o campo molhado e escorregadio. Assim como o uniforme do Everson na cor laranja, facilita para o adversário. O goleiro do Boca usou um verde que quase sumia no gramado. Talvez possa ter contribuído para Zaracho perder a melhor oportunidade de gol do Galo. Savarino apesar dos gols perdidos, ainda é um dos melhores do time, tem velocidade.
Não sei o que o Cuca vê no Tche Tche, empolgado como um peixe, não se destaca na marcação e nem apoiando o ataque, se esconde do jogo, falta vibração, Jair é bem melhor. E Franco merece mais chances.
Ao teórico "forte elenco do Galo, um dos melhores do país", faltou energia e futebol ao time no gramado - para compensar os neutralizados Nacho e Hulk - e pontaria a Zaracho e Savarino para aproveitar chances claras de gol contra o Boca Juniors. Reinaldo e Éder precisam treinar o grupo em finalizações.
De quase vilão, Everson - ao soltar uma encaixada, que resultou no rebote em gol argentino, anulado por impedimento pelo VAR - tornou-se o super-heroi da classificação do Galo às quartas de final da Libertadores.
Na disputa de pênaltis, após o segundo ôxo no duelo mata-mata entre as equipes, Everson defendeu duas cobranças e converteu em gol a quinta batida alvinegra (um míssil indefensável no ângulo esquerdo do goleiro Boquiaberto), definindo o êxito penal (CAM 3 x 1 CABJ) no Mineirão.
Os irascíveis "arre-ntinos" geraram tumulto e empurrões na espera da decisão do VAR, quebradeira, agressões na zona mista e tentativa de invasão do vestiário atleticano ao final do jogo. Foram repelidos pela polícia com gás de pimenta e retirados para a delegacia.
Chupa e chora, saltimBoca, Boquirroto, catimBoca, black Boca, Boquiaberto, meia-Boca, Bocadinho!
Canta altissonante, Galo, de BH a BsAs, até latejar à exaustão os neurônios Bocarrogantes!
Os danos materiais, físicos e morais causados pelos Bocafajestes serão isentos de cobrança, pena e reparação? Só afago da Conmebol e cortesia mineira?
Por seu desempenho em selvageria, os atletas Bocanastrões mereciam prêmio de pernoite na delegacia ao som interno de foguetório nas celas.
Prezados Amigalos
O que mais me impressiona em alguns comentários, é a depreciação do feito do Galo, se não bastasse a mídia porca, o próprio atleticano segue a linha! Seja qual for, é o Boca JRs meus caros, tem que respeitar e o Galo tá de parabéns!!!
Imaginem se fosse o Flamerda a eliminar o Boca nos penais, acham mesmo que iriam agir da mesma forma? Claro q não !!
Bora apoiar, bora por enquanto guardar a corneta, estamos nas quartas das Américas, enquanto um outro pequenino tá caindo pra C !!!
Abraço a todos! Galo Sempre!!
Tem um ditado que diz assim: Você prefere ser feliz ou ter razão?
Pois bem, alguns comentaristas aqui não conseguem sequer curtir a classificação heróica de ontem, frente ao maior time da América do Sul. Continuam querendo ter razão em tudo que falam. E aí perdem a oportunidade de simplesmente desfrutar.
Discordo bastante meu caro, o time não criou pq o treinador entrou com 3 volantes, com medo do adversário optou por uma postura defensiva, por isso o time criou poucas chances, apesar de claras, com Zaracho e Savarino. Os jogadores criativos precisam ter com quem jogar
Pegamos o São Paulo antes, porém, esse contra o Tijuana foi o jogo que mostrou para o grupo e nós torcedores, o quão é traiçoeira a LA.
SAN.
Antes tínhamos o São Vitor!
Hoje temos o São Everson!
Bi da Libertadores!
Campanha lembrando 2.013. Fomos os melhores na fase de grupos, pegamos Tijuana, ufa!! Agora, melhores na fase de grupos, pegamos o Boca, ufa!!! O roteiro está traçado.... Foi o tipo de jogo que encorpa o grupo, tal qual foi contra o Tijuana em 2.013. SAN