Ainda decepcionado com um time desagradável, como o Galo de 2016, tento me recompor para os jogos remanescentes da temporada. Estarei presente no domingo, mas, evidentemente, Porto Alegre e Chapecó não me estimulam nesta altura. Aqui, como os amigos leitores sabem, vou a todos os jogos. Isso já tem mais de dez anos, sem perder uma única partida mandante do Galo, até mesmo em todas que aconteceram em Sete Lagoas. Fora, eventualmente, mas para um final de ano tão – repito – desagradável não me sinto estimulado.
Até considerando o improvável, que seria uma virada – como alguns sugerem e ainda acreditam – na partida de volta pela Copa do Brasil. Improvável, não impossível. Seria maravilhoso. Entretanto, caso o milagre aconteça, estarei em Belo Horizonte para vazar a madrugada com a massa Atleticana. Agora pela manhã, me permiti avaliar a reação nossa e de terceiros perante a dura realidade. A maioria dos Atleticanos, com a irritação natural, pedindo a cabeça de muita gente. Dirigentes, treinador, jogadores, até de médicos, preparadores, fisiologistas e outros.
Já pelo lado não-Atleticano, uma minoria, se deleitando com nosso infortúnio. Interessante, para ficar apenas nos dois menores de Minas Gerais, o que essa gente quer comemorar. Um está rebaixado, antecipadamente, tenho o pior ataque do Brasileirão. O outro, que desde a primeira rodada (estamos indo para a 36ª) esteve sempre entre os dez últimos, tendo amargado o Z4 em várias rodadas. Recentemente conseguiram respirar aliviado contra o fantasma do rebaixamento. O que comemorar então?
Em meio à avaliação das espumas que as ondas, não só as de ontem e sim de toda a temporada, lançaram sobre o Atleticano, continuarei por dias neste estado emocional abalado. Não me envergonho de confessar que o desempenho do time me dói e muito, que me faz sofrer e coloco a cabeça pesada no travesseiro e não consigo dormir. Assim somos nós, os Atleticanos. Choramos numa situação desta, mas jamais abandonamos o nosso time do coração. Somos Torcedores na alegria e na tristeza. Conheci e conheço muita gente que, numa hora como esta, abandona o time pelo qual tem “simpatia” e diz que tem mais com que se preocupar e ocupar. Aqui, não, pois aqui é Galo por%&!
Era minha intenção no post desta tarde – até anunciei – falar sobre aqueles torneiozinhos e até mesmo o campeonato regional, que em nada acrescentam. Pelo contrário, nesta temporada comprometeram, mas o resultado – e até mais do que isso, o rendimento do time – de ontem me tirou totalmente o foco. O que será dos nossos próximos dias, nem sei. Se vai ter jogador dispensado, se a comissão técnica será alterada, enfim seja qual for o rumo, a única certeza que tenho é a de que não vou abandonar o meu Galo.
Queiram ou não, Torcedores otimistas ou pessimistas, até os bipolares (como o meu caso), enfim quem tem interesse nas coisas do Galo (desafetos que fiquem com sua opinião contaminada na parte que lhes convier), podem até rasgar o cartão de sócio-torcedor, mas no dia seguinte vai lá e manda confeccionar outro novo. Essa é a diferença. E isso incomoda demais a quem morre de inveja e tem uma vontade indisfarçável de gritar “Galo” na janela de casa ou dentro do carro em movimento. É gostoso mesmo! Como diria o bom amigo Heverton Guimarães, “Grita Torcedor!”
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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
EDUARDO
do ano.
Eu continuo acreditando, afinal sou Atleticano...
Ontem eu pedi licença ou desculpas às mães para dizer que ser atleticano é que é sofrer na paraíso. E o MO e o timinho que ele montou não me deixaram mentir. São profissionais, não resta dúvida. Mas, também, deveriam ser responsáveis, respeitadores, conscientes de suas obrigações e da fidelidade que devem ao clube e a seus torcedores. Perder faz parte do jogo. Afinal é um dos três resultados possíveis. Mas perder sem dignidade não faz parte nem do jogo nem da vida. Independente da qualificação do treinador os jogadores são capacitados para discernir o que está errado dentro de campo. Não é possível que eles não percebam que a formação tática está errada. Que defender é tão importante quanto atacar. Que é preciso, mesmo sem a orientação do treinador, se organizar dentro de campo e fechar os espaços por onde o adversário poderá atacar. Se os jogadores do GALO não fazem isso em campo é pro que não querem. Não se importam com resultado e nem com o sofrimento da massa. Não têm compromisso com nada além deles mesmos. É triste. É sofrido. É doloroso. Mas somos atleticanos com um dna que não permite desânimo e desespero. Afinal, só nós conhecemos o paraíso.
A culpa maior é dos fisioterapeutas e médicos do Galo. Também muitos caras que nunca deveriam vestir o manto alvi-negro. O Galo é muito maior que essa gente.
Repito! Amador não tem lugar como dirigente de futebol. O Sr, Daniel Nepomuceno, no meu entendimento, errou de novo. Quanto a demissão até concordo. Não no momento! A conta para esse Presidente AMADOR, vai ficar mais pesada. Contratar técnico para 3 jogos não concordo. Se contratar o Roger será mais uma KHDA do Sr. Nepomuceno.
Não entendo!
Caro Eduardo, pois é, venho falando há muito tempo que o MO, não fazia o time jogar, agora não adianta chorar o leite derramado, também nunca abandonei o Galão da Massa, e, nunca farei isso, vai estar sempre no meu coração, Galo até morrer. Galooooo!
Time safado sem vergonha, eu quero meu dinheiro de volta.