Foi péssimo. Horrível. Terrível. O mais pessimista Atleticano não previu a desgraça que aconteceu no Horto. Há noites que não durmo devido à euforia que experimentamos pela boa fase, só que agora meu sono não vem por causa da raiva. Estou p%$# da vida com a derrota do Galo para o Fluminense. Não merecíamos o resultado, pela expectativa e pelo desempenho da equipe em campo. Três preciosos pontos foram jogados no ralo. No final da competição poderão fazer falta.
O Torcedor cumpriu seu papel, antes, durante e após o apito final. Apoiou, gritou e incentivou. Saímos contrariados do estádio, mas sem chutar o balde. Temos, ainda, 36 partidas. Prefiro não falar de arbitragem, pois profissionais dessa classe não me agradam.
Enfrentamos cariocas nas duas primeiras rodadas. Isso, por si só, nos faz admitir o WO. Outros fatores externos às quatro linhas contribuem também. Roger, apesar de mais acertar que errar, no intervalo, sugeriu desespero e precipitação. Os gols perdidos por Fred, Maicosuel e Elias podem ser explicados pela troca feita pelo treinador, ao sacar um volante e colocar um atacante. Estou mesmo numa ressaca, embora não tome uma gota de álcool.
Ainda bem que ainda podemos fazer nosso exame de consciência e reassumir nossa condição de conformados com os desígnios de Deus. Tenho amigos que há três anos não comemoram títulos e resolveram chamar o Campeonato Mineiro de Rural. Eu entendo.
AmiGalos, o resultado foi inesperado. Sério. Foi pênalti em cima de Richarlison, ok, mas a cobrança é discutível. O Galo adormeceu e num apagão imediato, tomou o segundo gol. Reagiu e foi obrigado a buscar o empate. Marcou ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, Roger cometeu um equívoco. Tínhamos 45 minutos para reverter o placar e ele colocou o time desesperado no gramado.
Além da substituição errada, ontem não era o dia de Marcos Rocha que, nas últimas partidas, destacou-se com boas atuações. É preciso considerar que determinadas faltas marcadas pelo árbitro não aconteceram, mesmo assim essa constatação não minimiza o fato de o lateral direito ter falhado nos gols do Fluminense. Fez o pênalti e deixou o atacante cabecear sem sair do chão. Mas tem crédito, a exemplo de Victor. Por falar no goleiro, ele mostrou-se inseguro e devolveu pelo menos duas bolas apressadamente. Não era nosso dia. Fiquei em pânico.
O Atleticano não se entregou. Cantou o tempo todo e saiu fazendo contas para os próximos jogos do Brasileirão. Detesto essa pecha de pé frio, mas é interessante o fato de a esposa de certo dirigente ter chegado no camarote exatamente quando o Fluminense balançou as redes. Crueldade. Mas vamos reagir porque a coisa funciona é dentro de campo, com futebol, bola no pé.
Eu disse que não falaria sobre arbitragem, mas não aguento, vou falar sim. Ontem foi uma tragédia. Os critérios que os caras do apito usam nunca são os mesmos. Eu disse que os gaúchos não faziam parte de nossos desafetos, mas, agora, outros se juntam à lista que já tem Wright, Simon, Aragão e Resende. Guardadas as devidas proporções, claro. Os patetas atrás dos gols servem apenas para despesas de borderô, pois nunca contradizem o árbitro, quando necessário. Patetas.
Jean Pierre Gonçalves Lima ficou visivelmente constrangido ao validar o gol de penalidade batido com paradinha. Ele não estava convencido da autenticidade do lance. Dizem que tem uma paradinha permitida, deve ser aquela famosa: “lá vale, aqui não”. Tem árbitro mineiro que já fez coisa pior: anulou o gol e, em vez de repetir a cobrança, deu tiro de meta. O gaúcho contribuiu e muito para o jogo não desportivo, permitindo demora no atendimento e parando jogada que ele mesmo deixou seguir. Richarlison, por exemplo, simulou descaradamente. O cara do apito merece todos os xingamentos direcionados a ele.
Gostaria muito de ler o relatório da Ana Paula de Oliveira, escalada para avaliar a conduta da arbitragem. Quero saber se continuo admirando a musa do futebol brasileiro. Ela foi punida pela CBF num jogo entre Botafogo e Figueirense. Coincidentemente, após Carlos Simon tirar o Galo da Copa do Brasil. Ela foi advertida e ele promovido a apitar jogo internacional. E o cara de pau do Abel ainda reclamou do apitador. Pode? O Vin Diesel deveria focar nas gravações do próximo Velozes e Furiosos.
Vacinado e descrente da mídia do eixo, já disse e repeti – contestado por quem…
Diferente de muitos que sustentaram que seria uma prévia da decisão da Libertadores, encarava e…
Estamos por três semanas para a temporada encerrar. Para o Galo, se conseguir o milagre…
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Eu não vou! E o time vai? Não acredito! A derrota por um gol para…
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UM COMENTÁRIO DESSE CLARAMENTE DE MARIA. DEVERIA SER VETADO. POIS AQUI É SÓ GALO. MAS SEI QUE É DIFÍCIL CONTROLAR TUDO..MAS ISSO É UMA MARIONA..
Comprovadamente, passou por distração. Kikonseguiu seu tempinho de glória, já vai dormir com sua turma. ObriGalo!
Foi um dia como qualquer outro. A diferença é que jogamos contra um time de mais qualidade e mais organizado do que essas babas do campeonato Mineiro e desse fraco grupo da libertadores. Simples assim!
Simples não, Xará. Doloroso.
O Inter libera o Valdívia em troca de Maicosuel, segundo Uol esportes. O que essa diretoria tem na cabeça?
Me desculpem não completei meu comentário. Segundo o Uol esporte, a diretoria do Galo está relutando em liberar Maicosuel..aff
Boa Tarde Ávila e Massa Atleticana,
Concordo Cláudio,kkkkkk...não precisa nem de pensar muito, libera logo o Maicosuel e confirma o Valdívia no galo!.
Dudu boa noite! Parece que a complacente atuação do Vin Diesel ontem não agradou tbm a comissão de arbitragem. Notícias dão q vai p/ a famosa geladeira ...mais gente além de nós viu o mesmo jogo q a gente. Agora não adianta de nada,os pts perdidos não votaram mesmo,mas é bom saber que praga de Atleticano é "maligrina" pega mesmo...hehehe
-Outra questão, sabes de algo no q diz respeito ao Roger Bernardo não poder atuar pela CB pelo motivo de não dar tempo de seu registro sair no BID? Tem uma fumaça desta aí subindo , se é real vai saber... Abraço ?GALO
Paulo Silva, AmiGalo, permita-me um pitaco na sua conversa!
Você disse que viu o Galo enfiar 4 no Botafogo e tomar 5 no segundo tempo... Fale-me (nos) mais deste jogo... Foi no Indepa velho, claro, se não me engano em 1958... Um professor de História dos meus tempos de ginásio nos falou um dia na sala sobre este jogo. Ele estudava em BH na época... Disse que o Galo vencia de 4 e a torcida vaiou o Garrincha, perguntando: "Cadê Garrincha?"... Ele bateu no peito e disse: "Tou aqui e já volto... Me aguardem!"... kkkk... Eu tinha apenas 4 anos na época, e coincidentemente morava em BH... Conte-nos, mais, Paulo, como é que foi... Eh Galo!... Há clubes que têm apenas páginas heróicas, imortais... Isto todos têm... O Galo faz parte do seleto grupo dos que são grandes sempre: no heróico e no trágico, na vitória e na derrota... Eh Galo!!!
Boa noite amigos! Me lembro de um 5x5 contra o Botafogo, estava no Mineirão, na década de 90. Se não me engano o Galo abriu 4x1 e tomou o empate, fez o quinto e tomou o empate novamente no fim. Gols do Botafogo foram de Bebeto e Tulio. Outro dia triste foi a goleada de 5x0 pro Rosário Central na Argentina. Jogo de volta da semifinal da Conmebol. Perdemos nos pênaltis, tínhamos vencido o jogo de ida por 5x0. Fora os roubos descarados dos árbitros (Wright, Arnaldo, Aragão, Márcio Rezende, Simon...). Por isso que não aceito críticas infundadas ao Galo atualmente! Já passamos muita raiva e fomos forjados na dor. Quem vê o Galo de 2012 pra cá pegou só a fase boa. Derrotas como a de ontem doem, mas não diminuem a minha fé!
Saudações, Hermano. O Jogo a que eu me referi foi em 1998. Primeiro tempo 2x0 Bota. Segundo tempo Galo virou 5x2. No finalzinho eles fizeram três gols diretos e terminou 5x5. Contra o Rosário Central foi 4x0 aqui e 0x4 lá. Leão e jogadores apanharam e perdemos a Commebol. Sacanagem é que não falta contra o Galo, mas, como você disse nossa forja é de primeira.
Quanto ao jogo contra o Botafogo deve ser o mesmo que estamos falando. Não me lembro bem da ordem dos fatos, mas lembro dos gols do Bebeto e Tulio, eram grandes craques da época. Bebeto inclusive tinha ido a Copa do Mundo de 98. Galo tinha Marques e Valdir Bigode também. Não foi atoa que o jogo teve 10 gols!
Hermano, acrescentando: Você se esqueceu do Roboaldo Arpi Filho. Corrigindo: O jogo em que o Leão e os jogadores do Galo apanharam foi contra o Lanús. Nós vencemos lá de 4x1 e fomos campeões
Realmente Paulo, contra o Lanus tive o privilégio de presenciar o título no Mineirão, 1x1 aqui depois de um 4x1 e alguns pontos na cara do Leão lá! E contra o Rosário foi um duplo 4x0 em 1995, adicionei um gol por engano!
Abraço!
Olá Bispo, prazerão falar contigo. Na época desse jogo eu tinha dez anos, portanto, foi realmente em 1958 e antes da Copa na Suécia. Não lembro muita coisa além do inesquecível placar e que naquela época o Galo tinha dois atacantes sensacionais o Tomazinho e o Alvinho. Um deles marcou três gols e o outro fechou o placar do primeiro tempo. O Garrincha estava em campo. Me lembro disso por que eu estava ouvindo o jogo pelo rádio junto com meu pai que como eu já disse aqui era cruzeirense. Antes do jogo ele já dizia que o Garrincha ia acabar com o Atlético. Como o primeiro tempo terminou 4x0 para nós, eu fiz uma respeitosa gozação com ele. Naquele tempo filho respeitava os pais. E ele para me sacanear desligou o rádio e me proibiu de sair. O respeito era relativo por que eu saí e fui ouvir o jogo na casa de um tenente vizinho e atleticano também. O Garrincha fez só um gol e quando o Botafogo empatou, o tenente desligou o rádio e me deixou na mão. Fiquei sabendo do quinto gol por um irmão, também cruzeirense, que chegou em casa me gozando. O Flamengo é nosso inimigo mortal, odeio ele. Mas, o Bota é nosso carrasco. Lembra em 1998 daquele 5x5, depois do Galo estar vencendo, de virada por 5x2? Pois é.
É Paulo esse Boatafogo sempre foi uma pedra no nosso sapato, e me preocupa pega-los já na oitavas da Libertadores, esse time operário do Botafogo tá bem armado, já eliminou 4 campeões de peso da Libertadores esse ano, se ele terminar em segundo do seu grupo vai para o sorteio como possível adversário.
Fortes emoções nos esperam meu caro Paulo Silva.
Prezado Eduardo e amigos atleticanos. Não vi o jogo ontem, mas vi os gols. Lamentáveis. Dois gols bobos por falhas do M.Rocha e no segundo quem estava dando cobertura ao F. Santos era o Gabriel. Não adianta, todos os times que irão jogar contra o Galo vão sempre explorar o M.Rocha, que é o nosso ponto mais vulnerável. O Fábio Santos já merece um banco a muito tempo. Horrível! A derrota faz parte, mas não podemos perder pontos para um time mediano como o Fluminense, que fatalmente farão falta lá na frente. Pelo que vi dos principais lances, perdemos para nós mesmos. Para conquistar o Brasileiro precisamos é de regularidade. De qualquer forma, ainda acredito no Galo esse ano. Saudações atleticanas!
Caros amigos do Galo, será que entre as equipes do interior que disputaram o Mineiro não há um lateral de bom nível ? Os nossos andam comprometendo, acredito que alguém precisa conversar com o Marcos Rocha, ele está entre os melhores laterais do Brasil, mas peca pela inconstância nas suas atuações. Já o Fábio Santos não vem se apresentando bem a algum tempo, precisa de um tempo para recuperar a forma. "Vencer, vencer, vencer....", aqui é Galo sempre.
Gostei do lateral da URT, mas parece que já tomou outro destino. Apesar de ser marrento. Chato mesmo.
Meus amigos e ilustres atleticanos, há algum tempo tornei este blog o meu Canto da Alegria. Vocês nem imaginam quantas gargalhadas eu dou lendo essa profusão de comentários gerados pela bipolaridade atleticana. Aqui há teses, antíteses e sínteses maravilhosas no sentido de explicar essa loucura que é o nosso Galo. Todos nós nos descabelamos com as derrotas do Galo. Para mim elas soam como uma traição da mulher que amamos. Eu sofro com elas. O Galo me tornou um corno manso. Sou traído, mas, não o abandono e quero que ele seja cada dia mais forte e vencedor. Sou acometido dessa doença desde o início da década de cinquenta. Já vi o Galo vencer o Botafogo por quatro a zero no primeiro tempo e perder o jogo por cinco a quatro. E durante a década de sessenta? Quantas pauladas nós levamos e continuamos firmes em nome do nosso amor por esta entidade apaixonante e tão querida? Pois é, por isso eu entendo que aquele jogo de ontem foi apenas uma lição para nós e para o Galo. Acreditem, ela nos fará crescer neste campeonato e faremos uma grande festa no seu final. Continuem destilando e desfilando aqui a sua bipolaridade, pois, se não o fizermos aqui entre amigos onde mais o faremos?
Sou também dessa geração. Nada mos abala.
Eduardo, somos forjados e temperados pela glória de ser atleticanos. Não dobramos e nem quebramos. Um abraço.
Preocupante o resultado de ontem. Perdemos para um time mediano, que brigará no máximo pelas últimas vagas da inchada Libertadores, com uma dupla de ataque sofrível (Richarlison e Ceifador).
São pontos irrecuperáveis dentro de casa, ainda mais contra um time que não vai disputar o título.
Confio no Roger Machado, que demonstra ser estudioso e parece entender muito de futebol, mas fato é que ainda não enfrentamos quase nenhum adversário de peso neste ano. Só mesmo nossos maiores rivais (cruzeiro e flamengo). A nossa chave na Libertadores era das mais fracas e os times do interior de MG são fraquíssimos. Ou seja, ainda não fomos testados.
É importante não nos iludirmos com a fase de agora. Campeonato Mineiro é obrigação, até mesmo pela freguesia do nosso rival.
Mas confio na recuperação do time. Desde que não perca mais pontos bobos como o de ontem.
Boa tarde Eduardo,
O Galo não jogou mal. Perdemos porque Marcos s Rocha fez um penalte infantil. Não tinha necessidade. O Felipe Santana já estava na cobertura. O defeito do Marcos Rocha e de ir muito afoito na jogada tem quer ser corrigido. O segundo gol foi um falha de marcação de toda a defesa e o Marcos Rocha nem subiu. Se tive feito isto poderia ter dificultado a cabeçada de Richardson. Achei que de imediato não precisava de tirar o Carioca, pois o time tinha o dominio do jogo. Os gols perdido no segundo tempo foram incríveis. Tem dia que a bola não entra. O time está bem. Esta derrota foi uma fatalidade.