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Muita história, futebol, samba e rock&roll

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

Essa reta final de temporada do Atlético tem despertado mil e um sentimentos em seus apaixonados torcedores. E, como não poderia ser diferente, a perspectiva cada vez mais presente da conquista do Brasileirão depois de quase 50 anos de jejum, tem feito o galista revisitar o futebol dos tempos românticos de formas diferentes e marcantes.

Entre os mais vividos existem aqueles que mergulham no passado de forma lúdica e, não atoa, fazem comparações interessantes e gostosas com o futebol que viram naqueles tempos nos quais a técnica e a plasticidade imperavam sobre quaisquer outras variáveis. Estou entre estes.

Eu que vi, ao vivo e a cores e por mais de uma vez nas arquibancadas o futebol genial e sobrenatural de Pelé e Garrincha, a folha seca de Mestre Didi, os lançamentos virtuosos de Gerson Canhotinha de Ouro, o elástico de Roberto Rivelino, a elegância e o flutuar do divino Ademir da Guia, o futebol refinado dos craques da família Santos, parentes apenas no talento imensurável, Nilton e Djalma, a habilidade brejeira de Paulo Cesar Caju e de Jonas Eduardo Américo, o Edu, os chutes e a arte de Pepe, Eder Aleixo e Nelinho, os dribles e a volúpia do Furacão Jairzinho e de Buião, o Garrincha de Minas, a genialidade do Rei Reinaldo e o futebol arte de Djalma Dias, Afonsinho, Lima, Laci, Lola, Cerezo, Luisinho, Falcão, Zito e Coutinho, sem fazer nenhuma comparação, me renovo a cada jogada de brilhante construção coletiva e a cada jogada individual que os craques atleticanos de hoje conseguem produzir cujo resultado são gols de rara beleza como esses três últimos marcados contra o Corinthians.

A massa atleticana é heterogênea por natureza e história e, forçosamente, o saudosismo que machuca também se faz presente em muitos corações alvinegros que não aceitam que o futebol dos dias atuais, dentro e fora de campo, não seja mais eminentemente romântico e plástico como o de antigamente e que, por isso, os seus entornos sejam hoje bem diferentes do que gostariam que fossem.

À medida que o Atlético se aproxima da conquista do tão sonhado título um sentimento indescritível, mas cada vez mais conhecido e vivenciado por todo atleticano, vem deixando a massa em estado de pré-ascensão a um plano de encantamento impar na vida de cada galista. Ainda assim, sentimentos confusos continuam povoando o imaginário atleticano e, por mais contraditórios que pareçam têm sido essenciais para que a massa molde esse comportamento, simultaneamente inteligente e emocional, que a está levando a saber jogar junto com o time e a esperançar pelo título tão desejado.

Ir da agonia ao êxtase e do encanto a uma angústia que machuca é uma experiência na qual o atleticano está calejado e é mestre. Não atoa e, não canso de escrever, o torcedor atleticano vive cada jogo como se fosse o último de sua existência. A torcida mais argentina do Brasil, como dizem alguns, produziu no Mineirão durante e após o jogo contra o Corinthians um clima tão intenso de felicidade e de enlevo que mesmo alguém que não fosse torcedor do Galo não conseguiria passar imune. Seria exagero dizer que os jogadores corintianos foram de certa forma hipnotizados pela Massa?

Atlético e Corinthians é um derby de muita história e muito futebol. E momentos como o desse último confronto são também de muito samba e rock & roll. Os gols e os sentimentos que experimentei durante e após este último jogo contra o Timão, me permitiram reviver, em um devaneio que não conseguiria explicar, as emoções e as fantasias que só os dribles de Mané, o Anjo das pernas tortas e os insights geniais de Pelé e de Reinaldo foram capazes de me proporcionar.

Ainda que muitos não tenham percebido ou não queiram ver ou acreditar, o Atlético de hoje está mostrando que o resgate do lúdico e do belo é mais do que possível e que o futebol não perdeu a sua capacidade de levar os seus amantes ao estado puro da felicidade.

Assim como no biênio 2013/2014 a magia de R10, os milagres de São Victor e a mística do “Eu Acredito” se somaram e permitiram ao atleticano experimentar o gozo e o deleite, nesse ano de 2021 da era cristã, o atleticano já se vê frequentando a antessala do Paraíso com uma assiduidade que encanta e ao mesmo tempo ainda assusta.

E, que os deuses do futebol queiram que a justiça finalmente seja feita e que, ao final dessa jornada, construindo o sonho jogo a jogo, o atleticano, seja ao som de muito samba, seja ao ritmo de muito rock & roll, esteja soltando aquele grito preso na garganta.

Imagens: 1) Divulgação; 2 e 3) Pedro Souza/Atlético

Blogueiro

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  • Jogo Varmengo X Bahia, ontem. Pênalti escandaloso marcado para o Varmengo.

    Áudio do VAR.

    (...)

    O árbitro vai então até a cabine do VAR revisar a marcação do pênalti. Nesse momento, jogadores do Bahia e do Flamengo se aproximam dele.

    "- Sai de perto de mim. Não quero saber" - diz Vinícius Gonçalves para os jogadores do Bahia.

    "- Calma, eu vou analisar, Diego. Se afaste, por favor. Você me conhece, vai" - responde para Diego, meia do Flamengo.

    PRECISA DIZER MAIS ALGUMA COISA OU O TRATAMENTO DADO AOS JOGADORES DO VARMENGO E DO BAHIA JÁ DIZ TUDO?

    "Você me conhece, vai".

    Como assim, juizão? "Você me conhece"? De onde? O que trataram juntos? O que 'rolou' entre vocês? Alguma 'prestação de serviço' no passado?

    ISSO TUDO É UMA VERGONHA!!!!!

    https://ge.globo.com/ba/futebol/noticia/flamengo-x-bahia-cbf-libera-audio-do-var-em-revisao-de-penalti-marcado-para-o-time-carioca.ghtml

  • Boa tarde amigos do Galo. Apito amigo do Flamerda contra a Chapecoense e ontem operou o Bahia.O juiz apita o pênalti, o VAR o chama para ver melhor, o juiz vai ao VAR vê que não foi pênalti mas confirma a marcação. Caso de polícia.

  • Boa tarde Massa Atleticana!

    Prezados Max e Ávila, que texto fantástico, foste de uma felicidade incomensurável. Sem mais comentários.

    Durante o jogo (exibição) contra o corintinans, em determinados momentos meus sentimentos oscilavam entre loucura, descrença (com o que via) e êxtase... Simplesmente indescritível a salada de emoções que assolavam minha mente e corpo. Coisa de louco!!!

    Um tema chato e delicado que, penso eu, merece ser melhor analisado pelas autoridades competentes e tomada atitudes drásticas para evitar consequências graves trata-se do assédio às torcedoras nos estádios.
    Vivemos um momento na história em que as pessoas (estou generalizando) por não perceberem atuação proativa das autoridades tem tomado para si a solução para de questões pontuais como esta , nem sempre com calma e ponderação.
    Imagine você acompanhado de sua companheira, filha ou mãe e vem um sem noção aproveitando do momento de tumulto ou mesmo euforia geral e faz um ato inadequado... A violência não é a melhor ação, mas quem sabe o que pode acontecer no calor do momento?
    No mais é continuarmos vibrando e preparando-nos para soltarmos o tão aguardado grito... falta muito pouco!
    Saudações alvinegras!

    • Prezado Carla, boa tarde.

      Muitíssimo obrigado. Mas fiz apenas por no “papel” o que senti e continuo sentindo.

      Quanto ao resto de sua mensagem, só tenho a concordar.

      • Carlão, me perdoe.

        Erro de digitação. E seu nome saiu no feminino. Só vi agora e ainda levei um puxão de orelha muito justo do Domingos Sávio.

        Saudações alvinegras.

        • Boa noite...sei lá...bom dia!!!

          Ilustre.. é o bendito, maldito corretor ortográfico. Fazer o que???

          Saudações.

  • Permitam-me apenas um adendo sobre o Cafuringa, que era um driblador fantástico. Ele veio do Fluminense para o Atlético e já estava há 10 anos sem marcar um gol sequer pelo time carioca. Estreou contra o Cruzeiro, que também estreava o lateral Mariano (vindo do futebol gaúcho, salvo engano). O Cafuringa fez o primeiro gol do Atlético (olha que maluquice, depois de 10 anos sem marcar um golzinho sequer), logo no início do jogo. Vencemos por 2 X 1, sendo que o segundo gol foi marcado pelo Toninho Cerezzo, de pênalti na prorrogação. Era um jogo que decidia a Taça Minas Gerais, final do primeiro turno do campeonato rural daquela época (acho que era o ano de 1976).

  • Boa tarde para todos!
    Li vários comentários de muitos amiGalos estarrecidos com o acontecido no Maracanã ontem, confesso que a mim,não me espantou nada,resultado normal,com a costureira ajuda de sempre ao "mais amigo " . E para o Galo ganhar esse campeonato terá que ganhar pelo me 4 dos 7 jogos que ainda faltam, porque vão querer dar o campeonato para o sujo de qualquer jeito.

    • O dedo coçou? Putz, o que coça em mim é a ferradura KKKKKKkkkk!!!! É pracabá (com sua devida Licença Poética) !!!!!

  • Diretoria do Galo, abra o olho. O que aconteceu ontem no jogo do cheirinho contra o bahia é um recado direto pra bom entendedor : Ao cometer aquele crime ontem, cbf, arbitragem disse, ailto e bom som, que não importa o que aconteça, não arredarão um milimetro sequer da roubalheira, da afronta ao povo brasileiro , às pessoas de bem, Agem assim porque possuem a certeza da impunidade. Abra o olho , diretoria, aquele vagabandidoundo juiz de ontem, como seu par klaus , afrontaram o povo brasileiro ao consultar o var e legitimar aquela aberração. Nada detem estes pilantras, diretoria , estão todos irmanados , é uma organização criminosa

    • Diretoria do Galo, abra o olho"[•••]
      Tem de abrir mesmo,caro! De um dia p outro o árbitro é substituído sem maiores explicações,no outro o Gaciba é destituído do cargo e trocado por um camarada conhecidíssimo em aprontar p cima do CAM qdo era do quadro de arbitragem da fmf _ minúsculo proposital_. Não é coincidência,desculpe o termo,"é putaria conhecida" e os pauzinhos em prol do framerda começaram a ser mexidos e os dados já foram lançados. Penso q TODOS os Clubes deveriam ser solidários ao EC.Bahia e se posicionarem contra essa máfia conhecida q coordena essa podridão q se instalou no futebol brasileiro á décadas.Vamos ver qual vai ser o próximo...!!!!!!
      Saudações Atleticanas

  • COMO DISSE O PRESIDENTE DO BAHIA "NÃO FOI ERRO, FOI INTENCIONAL".
    QUE VERGONHA...
    MAS ISSO SURPREENDEU ALGUÉM?
    O Galo não pode depender de arbitragem, tem que vencer a todo custo. Já sabemos como o sistema funciona e está operando. Bora ligar o secador neste fim de semana...

  • O Galo tem que abrir o olho. O que aconteceu ontem no jogo do Flamerda e Bahia é uma amostra do que virá ao longo do próximo mês: a união da turma do eixo para fazer o Flamerda campeão.
    É importante que o Galo (i) tome cuidado com lances dentro da área, qualquer esbarrão vai ser pênalti; (ii) idem idem com lances próximos da área, vão inventar faltas, o risco é muito grande; (iii) tome cuidado com reclamações, por qualquer dá cá essa palha o juiz vai dar cartão, vai expulsar, vai gerar vantagem para o Flamerda - a observação vale especialmente para o Hulk, que tem exagerado nos termos das reclamações.
    CUIDADO GALO! Vamos em frente!!!!!!

  • Bom dia Max e Canto do Galo!
    Contra o o Corinthians, o time do Galo reviveu a raça que é cantada em nosso hino. Foi muito bonito reviver a entrega em campo, o respeito a Massa.
    Quanto aos nomes do passado, desses citados, para mim , dois foram intragaveis, pela soberba que demonnstravam- Gerson e Paulo C Caju.
    Desde a eliminação contra o Palmeiras e em seguida a vitória contra o Internacional, venho cravando o Galo Campeão Brasileiro de 2021. Pelo bom trabalho da direção, comissão técnica, elenco focado, a regularidade da campanha, o time não ter capitulado após a paralisação do Brasileiro, para disputa da Copa América pela Seleção. Contudo, ontem tive aquela velha sensação de 77, 80, 81, 99 e 2012. Ontem , o juiz fez aquele roubo descarado, de quem está a serviço das forças não tão ocultas do futebol brasileiro. Mostraram ontem a que vieram, sem o mínimo pudor. Então, se pior acontecer não venham apontar as deficiências do trabalho como o motivo para não chegarmos lá, como fizeram com Cerezzo, Márcio Gugu ou Paulada em 77, Procópio e Silvestre 80,
    etc. Porque o qu definiu os títulos nesses anos foram as armações do eixo. Todas as equipes que ganharam cometeram erros nas finais contra nós, mas tinham a arbitragem, CBD- CBF e a mídia do eixo para pesar a balança a favor desses clubes .

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