Não bastassem os “erros” históricos da arbitragem em prejuízo ao Galo, nestes quase 50 anos de Campeonato Brasileiro, antes apenas em momentos decisivos. Na era dos pontos corridos, o falso pudor foi abandonado e agora é jogo a jogo mesmo. Como se os julgamentos “tendenciosos” do STJD – tanto reclamados pelo Atleticano – fossem como insistem: coisa de torcedor.
E mais, os regulamentos, notadamente, nos anos 80, alterados ou interpretados à conveniência dos interesses do Rio e de São Paulo. Recentemente, para ser preciso no ano de 2012, a diretoria de competições da CBF adiou jogos para prejudicar ao Galo em benefício de times do Rio, como aconteceu no meio do campeonato. Foi tão descarado que anunciaram cinco partidas para recuperar a grama do Engenhão, mas prevaleceu apenas o nosso jogo com o Flamengo, beneficiando ao próprio rubro-negro e ao Fluminense.
Disse e repito, não confio na CBF, não acredito na isenção do Tribunal que – em 1977 – julgou Reinaldo convenientemente às vésperas de partida para tirar o artilheiro do jogo decisivo. Nem o depoimento do árbitro que havia expulsado o Rei, lá no meio da competição, reconhecendo que extrapolou na medida, foi suficiente para convencer os tendenciosos julgadores. Em 2012, relatado por um auditor flamenguista, Ronaldinho Gaúcho foi penalizado por conveniente imagem de televisão.
É impossível enumerar a quantidade de sacanagens da CBF com o Galo, onde se destacam “erros” de arbitragem e uma quantidade inimaginável de árbitros, tais como José Roberto Wright, o maior deles; Seguido de perto por Carlos Eugênio Simon. Outros ainda, do passado e do presente, como José de Assis Aragão, Marcio Resende de Freitas, Marcelo de Lima Henrique, Dewson Freitas, Wilton Pereira Sampaio e muitos outros. É de colocar o coração e a fidelidade ao Galo numa prova de fogo.
Pois bem, fiz esse arrazoado aqui para chegar onde me chamou a atenção no Campeonato Brasileiro de 2017. Árbitros, como os que mencionei acima, que continuam atuando e influenciando em prejuízo do Galo, são parte da palhaçada da entidade com o nosso time. Depois que, por pirraça, escalaram novamente Wilson Pereira Sampaio para domingo, já sabemos que ele vai prejudicar ao Galo novamente.
Me ocupei em dar uma pesquisada na tabela da temporada. Vejamos. São 38 rodadas previstas para a competição. Sabidamente, os jogos dos finais de semana atraem mais público, portanto, mais apoio do torcedor ao clube mandante. Sendo 19 jogos como mandante e igual número como visitante, a CBF – ardilosamente como é de seu feitio – penalizou ao Galo na calada da noite. Digo, na confecção da tabela. No primeiro turno, em dez jogos mandantes, fazemos quatro deles no final de semana e seis vezes à noite no meio da semana. Já nos nove como visitantes, nenhuma vez no meio da semana e todas as demais nos fins de semana.
Esse balanço, somado ao segundo turno, onde passam a ser nove vezes como mandante e dez como visitante, pouco muda, embora caia de seis jogos no meio da semana para apenas quatro rodadas. No final, para atender aos mandos e desmandos da CBF, no total serão em casa 11 vezes no fim de semana e oito vezes durante. Já como visitante, faremos 17 partidas na casa do adversário nos finais de semana e apenas duas vezes no meio da semana.
O princípio da razoabilidade é algo desconhecido naquela sede, que até antes de mais um escândalo, recebia o sugestivo nome de José Maria Marin. Lá, só existem defensores e gente que advoga para os clubes do Rio de Janeiro e São Paulo. Portanto, a razoabilidade como equidade, congruência e equivalência não existe na CBF. Tampouco, e até menos ainda, a proporcionalidade.
Também exigir isso logo de onde? Não bastasse, vou me ater ao meu maior questionamento: árbitros que até recentemente tinham critérios diferentes, mas agora os mesmos apitadores têm pesos e medidas diferentes de acordo com a camisa. Qual o motivo de tantas penalidades contra o Galo e tantas claríssimas a favor, tiveram interpretação diferente? Se quando a cabeça não funciona, os órgãos atrofiam, da mesma maneira quando quem comanda tem uma intenção, os subalternos seguem à mesma cartilha.
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Caro blogueiro,
Nunca fomos tão felizes...
Vc apresentou no antepenúltimo parágrafo do texto uma série de princípios desconhecidos ñ só da organização Cia Br de Falcatruas e da maioria dos brs, mas de todo o sistema político/jurídico nacional. Vc imagina q o relator, ou algo assim, q analisará na CCJ da Câmara a denúncia de corrupção passiva e deslizes mil contra o Temeroso é exatamente Sérgio Sveiter? Se lembram dele em 2012 no comando do STJD? O cara é da Famiglia. É como colocar GMendes ou AMoraes prá relatória contra o Senador Traficante, conhecido Minerim...Sniff, sniff, sniff.
Agora, falando sério, o entregador de camisas, q retoricamente usa bem os princípios citados, mas ainda ñ os apresentou na prática, ao menos em sequência, sinaliza q domingo contra o foguinho vai mandar a campo o q tem de melhor. O q será q isso significa na cabeça do Roger? Até acho q o Galo tem excelentes chances de vencer esse duelo do domingo, pois o saco de maldades dos salafrários tá guardado para um outro duelo. Tomara q consigamos neutralizar isso nos bastidores, pq aí tb se ganha jogo. Acorda, Galo, e, prá rimar, acorda Presidente!
Não concordo com o texto. Embora o Galo historicamente seja prejudicado pela arbitragem e pelos bastidores do futebol brasileiro, penso não ser possível atribuir aos bastidores da cartolagem nacional a campanha e expressiva do time nesse campeonato nacional. Também é certo que existiriam erros em jogos do Galo, mas foram a favor e contra. Não existiu, até aqui, a matrifazia de 2012 para prejudica-lo. E que diferença faz jogar em casa aos fins de semana ou meio de semana? Na Libertadores só se joga as quartas e quintas feiras. Ah... mas as datas são para todos. É no brasileiro também. Talvez a comparação de horários, sobretudo às 11:00, seja mais razoável, mas ainda assim entendo seja mais em virtudes comerciais que conspiração para prejudicar o time.
O time tá mal treinado. Fez poucas apresentações boas durante todo esses 5 meses da temporada, em todos os campeonatos que disputou. Está na posição que merece estar até aqui, nada aquém do futebol apresentado. Time tá mediano, merece estar no meio da tabela. Só isso. Entendo que se queremos ser respeitados em nossas reclamações e exigências de respeito e justiça, precisamos ser justos à realidade dos fatos. Senão, seremos pixados de torcedores mimimi. E, esta postagem, indica tal inclinação.
Saudações, democráticas e respeitosas, embora divergentes, mas sempre alvinegras!
Caro Eduardo, poderia nos trazer alguma informação dos reais motivos do Galo não pagar o grêmio no que se refere ao goleiro Victor.
Não aguento mais a cornetagem aqui em São Paulo.
Títulos são importantes e cobramos muito isso, mas e a credibilidade, a imagem do clube, onde é que fica?
Cinco anos e nada. Se o grêmio está errado, que os advogados do Galo provem, mas acontece o contrário.
O Lásaro Cândido perdeu o rumo quando confrontado com Nestor Hein.
"O Atlético faz um 'Devo, nego e não pago nem quando puder".
E amanhã, quando o Galo for cobrar alguém?
Justo o grêmio, torcedores irmãos dos atleticanos!
Existem divergências nos valores e ainda resíduo sobre Warley. Os gaúchos querem impor sua versão, cabe ao Judiciário dirimir.
Interessante e preocupante as informações trazidas pelo Eduardo em seu texto de hoje. Realmente merece um aprofundamento para verificar se é só coincidência ou sacanagem mesmo. Por incrível que pareça, acho a primeira hipótese pior, pois significa que até inconscientemente, mesmo sem intenção, esses caras conseguem prejudicar o Galo.
Os prejuízos causados por essa gente são claros e objetivos. Nem precisamos apresentar muitos exemplos para comprovar isso. Mas o que me preocupa mesmo é que temos insistentemente deixado de fazer nossa parte quando podemos.
Não custa lembrar que começamos bem o campeonato brasileiro com um empate como visitante contra o flamengo que poderia ter sido até uma vitória se o zagueiro deles não tivesse tirado dois lances debaixo da trave com o goleiro vencido. Aí o jogo seguinte, num domingo, com a presença da torcida, deveríamos consolidar nosso bom início de campeonato vencendo o fluminenC. E o que fizemos? Entramos com soberba e displicência e perdemos um jogo que tínhamos obrigação de ao menos tentar ganhar com todas as forças. A sequência dos demais jogos do Galo no brasileirão foi consequência do mau jogo nosso com o florC. Sim, em seguida ficamos com a obrigação de vencer e convencer contra a Ponte Preta para nos recuperarmos do tropeço, também num domingo, na presença da torcida, e não pudemos poupar ninguém, o que teria sido prudente. E também não soubemos valorizar o 1 x 0 e fomos em busca de goleada. Então levamos uma virada e com o empate ficamos no lucro.
Ou seja, mesmo com uma tabela adversa e arbitragem tendenciosa, infelizmente o Galo deixou de fazer sua parte, o que torna nossas reclamações menos válidas para explicar nosso insucesso. Porém vacilos todos terão num campeonato tão longo e acho que o Galo ainda pode se recuperar e fazer um grande campeonato. Mas precisa fazer melhor a sua parte. Até para ser justa a reclamação das sacanagens que fazem contra a gente.
Eduardo, eu trabalho até as 19:00 horas, (quando não tem pepino) e fica impossivel sair do trabalho e chegar ao independencia. Um torcedor a menos.
Boa tarde
Tenho uma outra visão a respeito do planejamento para o fim de 2017
Ao contrário da maioria,penso q o Galo deveria priorizar o Brasileiro e mesclar time reserva na Libertadores e Copa do Brasil.Futebol não é megasena,minha gente.Não daremos sorte de ganhar nenhum dos dois torneios,porque simplesmente não temos time nem plantel para isso.
Preferivel priorizar brasileiro,podemos chegar no G6 pois os outros times estão horrorosos e com esse G6 disputamos outra Libertadores em 2018,mas,espero,com planejamento e sem esse time de velhos sambados
Olá Eduardo, estou tentando enviar a análise e meu comentário sobre a tabela do brasileirão para todos os participantes, mas não estou conseguindo. Normalmente, quando envio algum comentário, ele aparece no blog com uma mensagem dizendo que o mesmo está aguardando moderação. Agora, nem o comentário e nem a mensagem aparecem e quando tento reenviar, outra mensagem dizendo que já enviei o comentário aparece. De qualquer forma, fiz a análise e gostaria de compartilhar. Abraço.
Assino embaixo,Paulo Silva.Um dos poucos comentários lúcidos do dia
Eu já critiquei muito o Nepomuceno. Fui o primeiro a chamá-lo aqui de Nepomusono (com erro de grafia mesmo). Mas, eu o criticava com base num único prisma, o futebol do Galo que quase me matou de raiva ano passado. Depois comecei a observar o seu trabalho com mais atenção e parei de criticar. Nunca elogiei-o, mas, parei de criticá-lo no início do ano. Não quero dizer e não digo que sou justo. Não é possível ser apaixonado bipolar e justo ao mesmo tempo. Porém tenho que dar a mão à palmatória e mudar meu modo de pensar a respeito do nosso Presidente. Como disse o Kalil ser presidente do Clube Atlético Mineiro é ocupar o segundo cargo mais importante do Estado. E o Sr. Daniel Diniz Nepomuceno está fazendo isso de forma correta. E uma das coisas que me chamaram a atenção nele foi exatamente a justificativa que ele deu para assumir o cargo na prefeitura: "Eu preciso pagar as minhas contas". E quantos pagaram as suas contas com o dinheiro do Atlético? Não entro no mérito da declaração e nem do trabalho que ele realiza. Apenas noto que o Clube Atlético Mineiro está em boas mãos e crescendo. Para ser sincero eu nem acredito nesse negócio de estádio próprio, mas, acredito no esforço que ele está fazendo para construí-lo. Este é um sonho de todo atleticano e, claro, dele também. E gente forte não foge dos seus sonhos. Fico na comodidade do sapo de fora, se construir, bem, se não, bem também. E admirar a sua administração não se resume ao estádio é todo o conjunto da obra, incluindo o Galo diferente e decisivo que temos agora. O fato é que o Sr. Daniel Diniz Nepomuceno tem todo o meu respeito.
Quem disse que eu nunca iria concordar integralmente com um comentário do Paulo Silva? Hehehe.
O fato é que o Kalil também já foi muito difamado por uma partezinha da torcida raivosa e superficial. Depois virou herói quando o time conquistou um título importante.
Ou seja, a régua para medir a qualidade de um dirigente para alguns são apenas as conquistas alcançadas.
Se o Galo ganhar um grande título esse ano ou se o nosso estádio virar realidade, o Nepomuceno também vira heroi.
E também vira referência para cornetar o próximo presidente. Tal qual o Kalil agora em relação ao Nepomuceno. Uma característica própria do corneta raivoso é ser muito repetitivo e pouco criativo.
Prezado blogueiro.
O Atlético vive um momento muito delicado em suas finanças e vossa senhoria só sabe reclamar da CBF e árbitros.
Será que não dá pra cobrar da diretoria do Atlético explicações sobre as notícias de calotes e dividas atrasadas que saem na imprensa?
Até quando a torcida vai ficar fazendo de contas que está tudo ótimo financeiramente?
Preocupado com as nossas contas, caro. Olhe no espelho. Do Galo cuida o Atleticano.
Bem vindo Caio Zanardi!Q o começo deste importantíssimo projeto - GALO B- integrado e alinhavado com o time profissional traga bons frutos ao CAM e lembre-se Aqui é GALO porraaaaaaa...!!!Boa sorte.??? GALO