Não serão Roger’s, como não foram Tite’s e outros treinadores que já passaram por aqui; dirigentes (nem vou mencionar nomes, por receio de esquecer algum); jogadores mexericos ou mixurucos que usaram nossa camisa, que irão interferir neste nosso sentimento Atleticano. Somos únicos, embora milhões em todo o planeta. O Atleticano é uniforme, iguais na paixão com o nosso time. Não tem o mais e tampouco o menos. Existem Atleticanos.
Se há uma parte no Galo que me orgulha, é a da Massa. Já pude contar aqui, por mais de uma vez, como me tornei Atleticano e a importância dessa Torcida no meu caminho. Que venha o próximo treinador. Estarei lá em todos os jogos – como sempre – apoiando e torcendo pelo Galo. Posso ficar nervoso, e isso acontece, sim, mas jamais abandono essa paixão. Afinal, todo torcedor, de qualquer time, tem seus momentos de sofrimento. A diferença é que não somos Atleticanos apenas nas vitórias.
Seguramente, a Torcida Atleticana é o grande e maior diferencial do Galo em toda história do futebol brasileiro, particularmente entre os demais mineiros. Existem torcidas maiores, todas elas no eixo Rio de Janeiro e São Paulo, mas – mesmo entre elas e até nas duas consideradas as grandes do Brasil (por isso, protegidas pela TV e pela CBF) – nenhuma se iguala à Massa em qualquer quesito relacionado à devoção pelo nosso clube do coração.
Num texto atribuído a Armando Nogueira, ao que parece nem era dele, mas a divulgação teria sido do respeitado jornalista, essa força, paixão e magia do Atleticano foi exaltada nacional e internacionalmente. “Torcidas, as haverá numerosas ou mais conhecidas por sua grandeza, mas nenhum séquito futebolístico brasileiro se compara ao do Clube Atlético Mineiro em sua mística apaixonada, em poesia acumulada ao longo dos anos.”
Isso se chama tradição. Time com história. Com passado, presente e futuro, inigualável nos cenários mineiro e brasileiro. Mesmo nome e mesmas cores desde a sua fundação. Em Minas Gerais, sempre o Galo esteve presente no maior clássico mineiro. Inicialmente, o adversário era o Villa Nova, tempos depois, o América e nessa transição, segue-se na linha a terceira força em oposição à raça e à garra do Vingador!
Roberto Drummond imortalizou a famosa frase: “se houver uma camisa preta e branca pendurada no varal durante uma tempestade, o Atleticano torce contra o vento”. Daí, veio a grande e maior conquista de nossa rica história de mais de cem anos – a Copa Libertadores – e Gabriel Castro, numa de suas irretocáveis imagens daquele momento épico, eternizou “e o vento perdeu”.
Pois é, Atleticanas e Atleticanos, nosso legado vai se consolidando nas mais diferentes expressões e conquistas. Enquanto colecionamos os mais recentes títulos internacionais de clubes brasileiros, os meninos da base encantam a todo o Brasil e honram “o nome de Minas no cenário esportivo”.
Se recentemente, numa campanha emocionante – como convém ao Galo –, conquistamos a Copa do Brasil Sub-20, agora, o nosso sub-17 garante Minas Gerais na reta final da Copa Belo Horizonte. Somos o único mineiro seguindo na competição, sendo que os demais de Belo Horizonte caíram ainda na fase de grupos, segurando a lanterna de suas chaves. Ambos com três jogos e igual número de derrotas na competição.
A garantia desse sucesso Atleticano vem das arquibancadas. Dessa Torcida inigualável e, conforme até já admitiu um ex-dirigente de outro clube e que atualmente ocupa uma vaga de senador biônico por Minas Gerais, mata de inveja aos não Atleticanos. Do Brasil e, especialmente, aqui na nossa “aldeia”, conforme entende um treinador que trabalha em Belo Horizonte.
Vejamos. Existem fatos que demonstram a razão de o Atleticano ser diferente. Recentemente, enfrentamos e perdemos em Belo Horizonte para Fluminense e Santos. Nestes dois times estão a nossa dupla de volantes que fez história com a nossa camisa. Pierre e Donizete foram homenageados e ovacionados pela Massa, mesmo atuando como adversários. O primeiro nem entrou na partida, mas ambos tiveram uma bandeira estampando suas imagens e comprovando que o Atleticano é grato e reconhece o valor de quem suou, lutou e conquistou títulos pelo Galo.
Na contramão, soube por meio de um ilustre e conhecido torcedor adversário – que a toda partida do seu time está atuando nas transmissões –, que jogador que passou pelo lado de lá da lagoa, tendo carregado o time nas costas em conquistas recentes, fora vaiado aqui atuando em equipe adversária. Por essa razão que Cuca, que também já pode viver em outra praça mineira, disse que no Galo “chega funcionário e sai Torcedor”. Somos diferentes!
Em tempo: sobre treinador, já que postamos e debatemos ontem em ato contínuo à demissão do Roger, o tema segue na nossa outra página: http://cantodogalo13.com.br.
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Saudações
Pois bem , li aqui mesmo neste espaço a algum tempo atrás , q não somos torcedores e sim atleticanos ,nascemos atleticanos ,e esse sentimento único e raro não existe explicação .
Ate hoje não sei e nem me lembro ,como foi ou como nasci atleticano ,também não consigo entender essa paixão .
Sempre disse aos meus familiares q não sou mais brasileiro mas continuo mais atleticano ,dia após dia essa paixão não tem limites
Meus filhos não são brasileiros mas são todos atleticanos ,nasceram atleticanos .
Eu não tive uma referencia ,apenas alguns ídolos pingados ,heróis do passado ,mas quando criança era pura euforia ...
Ahhh bem , meus filhos não , acostumados com aquele uniforme dos anos 80 q o pai vestia e guarda ate hoje nos dias de jogos ,os gritos d gol e aquela euforia acompanhada com paixão ,pobre coitados foram crescendo ali aos gritos e berros de : Galooo
Os meus ídolos foram outros , o Rei , Eder ,Luizinho e Cerezo , apenas pra citar alguns
E eles ? Ahh sim ! R10 ,Victor ,General e pitbull , sem esquecer de mencionar Tardelli e o pequeno Bernard
Feliz por eles q nao esperam tanto tempo pra soltar o grito de campeão.
Pois bem , temo pelo pior ,como disse q não são brasileiros mas sim atleticanos , Hoje em dia aquela euforia do pai e a mesma paixão q não tem fim , vejo meus pupilos cabisbaixa pelo momento atual ,claro ! Eles não são calejados ,e sendo imaturos ,inquietos e incapazes de entender ou ate assimilar o momento atual , Decepções e mais magoas
Como explicar as pedaladas do pedalada q não existem mais ?
E a garra de um especialista q ao invés de fazer gol comete pênaltis?
Um volante q desfila de terno sem mesmo sujar as meias ?
E por ai chega !
Estamos escassos de super heróis e o tempo vai passando e nem sei como vou tornar meus netos atleticanos .
Aqui é galo Pow !!!
Por isso, caro Eduardo, digo sem medo de ser orgulhoso
O TIME MAIS AMADO DO MUNDO
Micale confirmado como novo treinador!! Cedo pra fazer projeções, mas estou muito, mas muito preocupado e desconfiado? Verdadeiro tiro no escuro.
Até o Bahia tem mais títulos que o nosso time.
(Bahia tem 2 Brasileirões)
E vc Eduardo vem com esse Papinho de torcida diferenciada ?
O momento e de cobrar os responsáveis pelo momento que estamos vivendo e não tentar lubridiar a massa igual o ilustre blogueiro.
Ainda pq , nos estamos iguais todas as outras , só tamos indo no estádio quando o time tá bem , basta ver os últimos públicos dos jogos do CAM.
Sem essa de querer desviar o foco .
Torcida de time de futebol são todas iguais , lota estádio quando o time tá bem e briga pelos títulos e some as poucos quando o time tá mal igual tá o CAM.
Roger dirigia um Sandero e ganhou do Soneca uma Ferrari. Agora vem o Micale, que nem habilitação possui. FORA NEPOMUSONO!!!!
Ô, Roberval... Você é chato mesmo, heim? Você e um tal Roberto só fazem falar mal do Nepomuceno, tentando fazer graça quando tá todo mundo (os Atleticanos) tenso... Roberto & Roberval: já depressa pro sertanejo universitário, tô mandando!
Pro seu governo, Micale possui habilitação sim, melhor: Habilitação: CAMPEÃO OLÍMPICO PELA SELEÇÃO BRASILEIRA.
PQP!!!
Galodamata, um abraço em preto e branco.
Lendo seu comentário eu fiquei com a impressão que você se espantou com minha citação do nome Geninho. Retornei à matéria de ontem em busca da sugestão do nome dele, que eu suponho ter sido escrita por você, e não encontrei nada... Esclareça-me esta questão que agora está me encucando, meu amigo: foi ou não foi você quem sugeriu o nome Geninho e pediu informações a respeito dele?... Só me falta não ter sido você: minha caduquice/senilidade uma vez mais me fazendo passar vergonha... Eh Galo!
Salve Rubens, saudações! Deixei a resposta na crônica" Rogério Micale assume para salvar a temporada". Um detalhe, ele tbm já nos deixou na mão a 3 dias do GALINHO estrear na Copa São Paulo em 2010. Vamos q vamos ??? GALO
Respondendo a alguns, sobre quem trazer agora. Agora É o Micale. Mas podia ser qualquer desses treinadores a disposição. O fato é que o time não tinha mais comando com o RM, ou alguem duvida disso?? Pq manter o cara?? Manter o time sem comando e com elenco rachado?? Pq manter isso?? Ja era para ter trocado antes, erro foi do presidente em não ter diagnosticado isso antes. Ter o RM na beira do campo só por fachada enganando a torcida?? Se o treinador não tem o grupo na mão é erro dele. Uma das principais características que um treinador tem que ter é agregar o elenco, fazer os jogadores jogarem como time...e isso o RM não fez e só ia piorar...ja era só um figurante na beirada do campo, pq manter isso??? Tem que mudar mesmo, e mudou tarde...Saudações.
Pois é amigo, tem umas amantes do RM aqui , que se você falar mal, vão te chamar de tudo aqui menos Atleticano, o time estava indo para o fundo do poço, perdido, RM não tinha mais autoridade e nem desculpas para pos derrotas. Mais bola para frente que o MICALE consiga restaurar o DNA do GALO de raça , entrega e amor a esta camisa e que sejamos mais felizes no restante do ano. E se tiver de criticar o MICALE, criticaremos também, porque o GALO é muito maior que RM,Micale ou qqer treinador e jogador que por aqui passa!!!!
O Atlético parece uma nau sem rumo que está a merecer socorro antes que afunde. Primeiro, Daniel Nepomuceno tem que definir se quer ser presidente do Atlético ou Secretário da Prefeitura de Belo Horizonte. O acúmulo das duas funções é uma das causas do clube estar à deriva porque entendo que são incompatível, pois em algum momento falta comando. Na ausência do presidente a peça chave seria o Diretor de Futebol, que também não existe. Desde a doença do Eduardo Maluf o Galo tem improvisado figuras inexpressivas e inexperientes na função, normalmente pessoas amigas da coroa ou com currículos limitados às categorias de base, sem o “now rau” necessário para lidar em um meio cheio de raposas e lobos. Se tornam ovelhinhas servidas cordeiramente em bandejas.
Daí a causa da formação deste plantel totalmente desequilibrado, onde sobram jogadores em final de carreira desfilando em determinadas funções e em outras a carência salta aos olhos. Sem falar que a maioria foi contratada sem considerar a característica que a torcida sempre cobrou para vestir o manto sagrado alvinegro: o espírito e alma guerreira atleticana. Para a maioria deles ganhar ou perder são detalhes. O importante é o salário no bolso e que se dane a torcida. Neste mister falta o necessário comando, alguém que dê murro na mesa, chute o balde, esbraveje, como fazia o Kalil. O Nepomuceno nos passa a impressão daquela pessoa codada, passível, cuja índole não permite sequer falar um palavrão. O jogador percebe e, portanto, deita e rola. É questão de personalidade,não vamos mudá-lo, infelizmente, enquanto isto paga o Atlético e sua fiel torcida.
Infelizmente, a diretoria do Atlético voltou a pensar pequeno. Estamos em carência absoluta. Falta qualidade ao plantel, falta treinador, falta diretor de futebol, falta contratações de qualidade, falta revelações na base(falo de jogadores de habilidade, no meio de campo e ataque, não de zagueiros ou marcadores, as nossas únicas revelações - sintomas de que as categorias de base do Galo são dominadas por professores de Educação Física, que substituíram os olheiros de antigamente, que subiam o morro e garimpavam os meninos habilidosos, os verdadeiros craques), falta presidente em tempo integral; enfim, falta presidente ou auxiliares com voz e força de comando para fazer o Galo retomar a sua origem de “Forte e Vingador”, que o ex-presidente Alexandre Kalil com muita garra, força, determinação e um poder de comando resgatou com muita competência e que não podemos jogar por água abaixo em tão pouco tempo.
Nunca pensei que vivenciaria tão cedo uma situação como a atual no Campeonato Brasileiro, onde o simples fato de não cair já é motivo para soltar foguetes. ACORDA DANIEL NEPOMUCENO. Reaja, demonstre pelo menos um pouco da indignação que a maioria dos atleticanos estão sentindo neste momento.
Parece que já definiram o substituto do Roger... Lamentável o que vem acontecendo dentro do ATLÉTICO, e q falta faz um Diretor de futebol sério e conhecedor do qto é importante esta função dentro do organograma de um clube de futebol... Torcer e torcer muito p/ q terminemos bem esta temporada,e rezar muito para iniciarmos a próxima pelo ao menos com o mesmo técnico . Lembro da famigerada " selegalo" ,o time só engrenou após afastarem monte assim óh, de medalhões que não merecem nem serem lembrados...ano indo para o ralo a todo vapor e o q nos resta é apoiar,bem vindo Rogério Micale e lembre-se ; aqui não terás o tite não hein !? GALO
confirmado Micale.
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2017/07/21/noticia_atletico_mg,416592/rogerio-micale-e-o-novo-tecnico-do-atletico.shtml