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Longe dos olhos, mas perto do coração!

Cumprindo os protocolos recomendáveis, os jogadores retomaram ontem os treinamentos na Cidade do Galo. Divididos em grupos, pela manhã e em horários diversos, os 23 atletas se apresentaram e foram para o campo. Esse reinício conservador, no meio da temporada, é recomendável tanto pela saúde dos atletas quanto pela necessidade de boa preparação paras os desafios de 2020. Reta final do Mineiro e o Brasileiro da série A.

Durante essa paralisação, já se vão mais de dois meses, se aproximando de três – numa projeção otimista – tivemos de nos contentar com a revisão de jogos históricos, incluindo títulos e grandes viradas. Tanto nas TVs abertas e fechadas quanto pelo youtube e outras maneiras de relembrar nossa rica história. Com esse vasto material e reflexão sobre cada momento, humildemente faço um apelo ao treinador, diretor de futebol, comissão técnica, jogadores e diretoria, “vamos virar esse jogo”.

O amigo Fael, a propósito, fez uma interessante pesquisa sobre as grandes viradas do Galo em Belo Horizonte. Estive em todas, afinal, não perco uma partida do Galo, e asseguro que por mais emocionantes que tenham sido, é muita adrenalina e angústia mesmo comemorando ao final. E as decisões na loteria das penalidades? “Haja coração”, como diria o locutor mais mala da televisão brasileira de todos os tempos.

Quando lanço essa humilde súplica aos envolvidos, o faço alicerçado no sonho de voltar às grandes conquistas da nossa história. Desde Mineiro, passando por títulos nacionais e aos internacionais. O treinador Sampaoli, que teve uma única partida sob o seu comando, já avisou ao elenco. Ele quer o time empurrando a Torcida e não o contrário. Se conseguir, será um grande feito, pois – em minha memória – a Massa carregou no grito times medianos durante décadas.

Para tanto, vale relembrar de episódios recentes e do passado, que o final sendo feliz ou não, levou o Atleticano aos mais altos índices de batimento cardíaco. Decisão em penalidades. Todas elas com esse “velhotinho” presente – em Belo Horizonte ou na TV, quando fora de casa.

A primeira delas, eu atrás do fatídico gol. Decisão de 1977, João Leite pega as duas primeiras cobranças, mas Cerezo, Joãozinho Paulista e Márcio Paulada – todos – mandaram para fora e em cobranças idênticas. Naquele ano que a CBF, covardemente, tirou o Rei da final.

Agora, já nestes últimos tempos e após conquistar a Libertadores, a Recopa e a Copa do Brasil, esse fantasma reapareceu. Com a Chapecoense, quando Ricardo Oliveira e Roger Guedes, chutaram nossa sequência na Copa do Brasil. Decisão daquela Copa Sul-Minas para o Londrina.

E na última partida do fraco treinador Dudamel à frente da equipe. Abre dois a zero nas penalidades e consegue tomar a virada nas cobranças seguintes. Afogamos para Afogados. Incompetência dentro e fora do campo. Parece estar sendo reorganizada a casa. O Atleticano espera outro roteiro, já neste 2020.

Não só de tristezas essas lembranças me ocupam, mas em momentos de grande alegria e euforia – seguramente – alguns dias de vida perdi em outras oportunidades que comemorei o final das partidas.

Na Libertadores de 2013, a defesa do Victor da penalidade do Riascos. E na sequência disso, passar pelo New Old Boys e Olímpia com o mesmo enredo. Perder de dois na idade, vencer pelo mesmo placar e assegurar vaga e título nas penalidades. No ano seguinte, novamente derrotados por dois gols para Corinthians e Flamengo, fizemos – frente a ambos – o placar de quatro a um e chegamos à final da Copa do Brasil. Ai sim foi dum dum, dois a zero e um a zero para tomar conta das ruas da cidade como na Recopa e Libertadores.

Meu dileto Fred Melo Paiva apregoou, nestas duas ocasiões, que a senha para as viradas era o Galo ser derrotado nos jogos de ida por dois a zero, que aqui a gente resolvia.

Pois, nos dois últimos anos, o time foi brincar e acabou sendo derrotado por três a zero, na Copa Brasil (2019) e Sul-Americana (2020). Fomos penalizados nas duas ocasiões, ao vencer os adversários por dois gols e perder a vaga na sequência das duas competições. Diante desse histórico, rogo aos envolvidos, poupe nossos corações combalidos ao longo dos tempos.

Pra cima deles, Galo. E no tempo normal, de três em três o Galão enche o papo. Vamos virar esse jogo. Mudar o roteiro. Não aceitaremos explicações. Sem perdão!

Em tempo: Vivendo nos tempos atuais, convivendo com essa epidemia e onde não se admite ações de homofobia, xenofobia, misoginia, racismo ou qualquer outro tipo de preconceito, vi com muita satisfação a mensagem do Galo no último dia 17 de maio. A imagem, acima deste parágrafo, creio que sinaliza para novos tempos dessa nossa relação com o clube. Parabéns a essa nova mentalidade. Que assim seja!

*Imagens: 1) Bruno Cantini/Atlético; 2) UAI/EM; 3) divulgação CAM

Blogueiro

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  • A boa notícia hoje, Eduardo, foi a quitação da dívida com o Otero. É um jogador muito útil ao time. Já do "outro lado da lagoa", como diz você, a coisa tá cada vez mais feia. O risco é de cair direto pra Série C, direto, sem disputar a B, por causa de dúvidas não pagas. Um abração, meu amigo.

  • Ouvi dizer que estão mudando o estatuto e o hino de uns vaidosos aí. O refrão, dizem, é mais ou menos assim:

    "Caloteeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiirooooooo, nunca mais eu subirei ei ei...
    Caloteeeiro, pra pagar os meus pecados, bem no ano do centenário, na série C eu estarei."

    • Amigo!!
      Tentam nos imitar até no hino. No final diz assim em um refrão: " Vem C!!Vem C! Vem C!
      Hahahahahaha

  • Boa tarde, amiGalo Eduardo.
    Nem tudo é notícia ruim.
    Primeiro, o pequeno time azul vai estrear na série B na lanterna, pois já entra com 6 pontos a menos. E vai piorar. Não sei de um atleticano que não esteja festejando a derrocada da arrogância.
    Segundo, não sei dos outros time, mas o Galo já está treinando. Isso pode significar muito quando os jogos voltarem, ainda que de portões fechados. O time vai entrar mais bem preparado.
    Terceiro, não é de todo impossível que o CAM vire, em futuro não muito distante, um time empresa, com gestores tendo que prestar conta de cada centavo gasto.
    Quarto, as obras do estádio do Galo já começaram.
    Em meio ao caos (desordem), vislumbramos um pouco de cosmos (ordem).
    No mais, aguardar.
    Saudações Alvinegras.

  • Bom dia,

    Vimos ontem o que já tinha previsto em debates anteriores.
    Muito espaço, distanciamento e trabalho, que no caso do Atlético de treinador novo será muito importante.
    Notícia boa, Gustavo Blanco apresentou o melhor desempenho físico entre os jogadores.
    Mais uma vez o Atlético recorrerá a empréstimos junto ao beneméritos para colocar em dia os vencimentos dos salários do clube e jogadores, neste momento isto se faz necessário para num segundo instante efetuar as contratações, porque por coerência já foi dito que as mesmas só aconteceram após as contas estarem em dia.
    Ainda vemos muitos criticar estes beneméritos, porém, neste momento são eles que estão segurando a barra, mesmo sabendo que não perdem dinheiro, mas, quem estaria estendendo a mão sem cobrar dobrado.
    Não tem como escrever sem fazer menção as notícias sobre o time do outro lado da lagoa, neste momento menos 6 pontos na série "B", podendo ter outra punição ainda em junho que ninguém sabe qual.
    Daí, fico imaginando o post de ontem, e a pergunta que deixei para o pensamento de todos.
    Qual seria o destino do nosso Galo se a gestão fosse tão irresponsável quanto foi em anos anteriores do próprio Galo, como estaria sem a tal austeridade, se com ela a dívida já foi além dos 700 milhões.

    Boa quarta feira a todos.

  • O nosso galo esta penando com centroavante a quase 3 anos e ontem li uma reportagem que o Jô tem contrato no Japão ate dezembro e que estaria disposto a reduzir o salário para voltar ao Brasil, seria uma grande oportunidade do Alexandre Mattos tentar a sua contratação

  • Caro Eduardo e amigos,
    De volta, para comentar sobre o Cazares! É mais um, numa lista interminável de jogadores promessas, que esta diretoria, e todas outras, insiste em manter no elenco, e que nunca nos dão nada em troca! Renan Oliveira, Tchô, Cairo, Dodô, Otero, Cazares, Neto Berola, Serginho, e muitos outros, que pontuam alterações de média a razóaveis, são eternas promessas, e nunca conquistam nada! E ficamos tentando estas eternas promessas, mantendo e renovando contratos por infindáveis anos, com um custo enorme para os cofres do clube. Verdadeiros foguetes molhados. Se o jogador não mostra nada, nenhuma evolução, em um ano devemos dispensar, e perder o medo que o mesmo estoure em outro time. Veja o c aso deste Alex Silva. Esta no Galo desde 2.012, se não me engano. Jogou no Galo, e rodou inúmeros clubes, sem nunca mostrar nada, e só agora dispensamos o craque! Futebol é uma coisa dinâmica! se não deu, vida que segue, negocie o sujeito por qualquer valor e ponto. Veja o Cazares: O distinto já falou que não quer jogar no Galo. Deixamos de vender por US 2,8 milhões! Não interessa se ia sobrar só R$ 800.000,00 para o Galo. isto é culpa de má gestão por ter comprometido o passe do jogador em outros negócios. Vamos pagar para ele até o final do ano, se não conseguirmos empurar ele para qualquer outro time. Quanto ele ganha? Que seja R$ 200 mil por mês. Serão R$ 2.600.000,00 jogados no ralo. Dinheiro este que poderia ser gasto em outro atleta, e não num cachaceiro como este cidadão! Este custo, que permeia o Galo há décadas, é que ajuda a jogar nossas finanças no ralo!

  • Bom dia Massa e Guru

    Ainda vem repercutindo muito a entrevista do 7C detonando o Cachaçares ontem e sei que ainda existirão algumas viúvas do delinquente que irão criticar o presidente, achando que ele estaria desmerecendo um patrimônio do clube, mas pergunto: que patrimônio?
    Na realidade a água transbordou e 7C somente externou aquilo que 95% da torcida acha: o cara é irresponsável e vagabundo, além de mal assessorado e olhe que a diretoria do clube fez de tudo, para recuperar o jogador, inclusive aceitando as vagabundagens feitas por ele fora de campo durante muito tempo.
    A chegada de um camisa 10 com certeza irá enterrar de vez a passagem deste jogador no clube, mas para aqueles 5% que ainda estão lamentando sua saída, peço licença ao Beto Guerra para transcrever parte de uma declaração feita a ele, por um camisa 10, quando ainda jogava pelo clube e que foi protagonista de algumas viradas selecionadas pelo Fael em sua live e até hoje continua honrando nosso manto:

    “vestir a camisa do Atlético é como... é... como dar um beijo em sua mãe, ou um abraço em seu pai, é inexplicável, é difícil de falar, porque, cada vez que eu entro em campo e coloco a camisa do Atlético, me dá muita vontade de... as vezes até de chorar, porque é incrível ver esta torcida maravilhosa. E cara, tem que sentir a camisa... as vezes o torcedor pode até estar de acordo ou não com algumas atuações, mas tem que entender, quem sente a camisa do Atlético... são poucos, é difícil, mas eu sinto a camisa do Atlético, isto eu te garanto”

    Jesus Dátolo
    Parabéns camisa 10 pelo seu aniversário de ontem!

    • Jesus Dátolo, hein... Taí um cara que eu queria ver vestindo de novo a camisa do Galo, em bases financeiras realistas. Luanzinho a mesma coisa. Cabe no Galo, se baixar a bola e assumir que não é craque.

    • Bom dia,

      E pensar que esse e outros que honraram tanto nosso manto não foi feito tanto tititi na sua saída.
      Maravilha de comentário, assino em baixo.

    • Também estou de acordo com a resposta do 7 Câmara pro Cazares. É isso aí mesmo, não tem que ficar dando mole pra jogador descompromissado. O cara não tá a fim, fica cavando vaga em outro time, então vaza no trotinho! Agora, o Dátolo é foda! Todo o meu respeito. Ele, Luan, Jemerson e Douglas Santos foram os caras do título da Copa do Brasil 2014. SAN

    • Acho esse equatoriano tão desprezível, que nos poupei de render o assunto. Se esse indolente levasse a carreira com seriedade, seria um bom jogador. Já até imaginei mais que bom, hoje apenas isso.
      Que vá pra tonga da mironga do kabuleté!

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