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Galo presta contas do trabalho nas divisões de base

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Aos poucos, salvo melhor juízo, a direção Atleticana vai reencontrando o caminho de boa convivência com o Torcedor. Todo início de gestão, seja na administração pública ou privada (no caso do Galo, é privada e de interesse público), a ansiedade domina os principais interessados que sonham com melhores dias. Em nosso caso, a Massa começou o ano botando fé na administração Sette/Lásaro.

Com a falta de bons resultados no campo e alguns equívocos – especialmente no trato com o Torcedor –, a relação vinha sofrendo preocupante desgaste. Assim como no Poder Público, a popularidade do presidente andou em baixa. Agora, ao que parece, começa uma mudança de rumos e – ainda que timidamente – contratações e transparência começam a ser percebidas.

Ainda falta bastante, sobretudo em relação à real situação encontrada ao assumir a presidência do Clube Atlético Mineiro. Já, no que mais interessa, nomes estão sendo anunciados e especulados, embora, até o momento – como bem demonstrou na sexta-feira o amiGalo Roberto Caldeira –, no setor defensivo nenhum movimento. É o nosso principal imbróglio dentro das quatro linhas.

Durante a semana, este “Canto do Galo”, aproveitando a paralisação do Brasileiro, vem trazendo ao debate situações que fazem parte das nossas resenhas, incluindo a questão das divisões de base. O Galo, durante tempos, foi um time de revelar grandes jogadores. Entretanto, recentemente, perdeu essa condição.

Coincidentemente, o clube – durante essa semana que passou – prestou contas do que vem sendo feito nas categorias de formação de atletas. Capitaneados pelo ídolo Marques, na comissão ainda estão, entre outros, Reinaldo, Everton e Valdir Toddynho, todos com passagem pelos profissionais do Galo. O coordenador, sem suas considerações, destacou a intenção de introduzir nos atletas o sangue, a raça e o amor de jogar pelo nosso time.

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Destacou que existe uma rede de capacitação, com abrangência nacional, por meio de parceiros e observadores. Garantiu que por todo o território estão acompanhando competições de base e monitorando eventuais “joias” para o futuro.

Enquanto ouvia, imaginava os tempos do “Zé das Camisas”, que fazia essa peneira com maestria e revelou um time inteiro nos anos 70. Evidentemente que os tempos são outros. O caminho, consequentemente, requer e exige maior profissionalismo. Foi a impressão que deixou aos que assistiram à palestra. Não estive lá, tomei conhecimento da exposição por amigos que frequentam a sede de Lourdes.

Em outra observação feita, comentou que estes jovens podem atender ao time profissional quando requisitados. Mas que atuam também na base, buscando, com isso, manter ritmo de jogo. Até mesmo, assegurou que um “sub” menor que 20 poderá ir direto para os profissionais, sem ter – necessariamente – que passar pela divisão acima. Me lembro de que esse foi o caso de Reinaldo nos anos 70.

Por fim, garantiu que mais de 300 atletas já foram avaliados, sem (ao que entendi) mostrar se foram aproveitados. Tampouco, as mesmas fontes souberam informar quantos e quais jogadores estão na Cidade do Galo, fruto dessa nova gestão da base Atleticana.

Não deixou de ser um avanço, afinal, tempos atrás tomávamos conhecimento de Fred e Tabata apenas quando estavam no portão de saída da Cidade do Galo.

Blogueiro

View Comments

  • Boa noite!
    Passando só pra avisar que amanhã o Galo se reapresenta. Se a seleção vai pra outra fase ou se vai ser eliminada, isso não me interessa nem um pouco.

    Aqui é só Galooooooooooooooooooo!!!

  • Na minha visão, estamos iniciando um trabalho para grandes conquistas, modernização do clube isto é fundamental, departamento de análise de desempenho, todo jogador contatado e feita uma análise, isto demonstra que estamos atualizados com o mercado. Gestão no sistema SAP, isto ganha jogos ou títulos? em breve com administração funcionando vocês vão notar a diferença. Assistência aos meninos da base e a família, tirando a figura do empresario, juntando todas as ações, teremos um clube sanado financeiramente e com condições de ganhar títulos e revelar jogadores e ainda uma arena MRV, um futuro não muito distante.

  • Mas o Bruno Henrique é exceção que confirma a regra. Eu até acho válida a tentativa mas poderia ter seguido a mesma metodologia utilizada no caso do Blanco. Contrato de 05 anos é muito longo para uma aposta.. já quebramos a cara com muito destaque de série B. Didira Maidana etc... Aliás não me lembro de nenhum jogador contratado da série B que fez sucesso no Galo. Mas queira Deus que você esteja certo. Boa noite

  • Que tédio nao aguento mais esses amistosos na Russia. Colombia e Polônia e eu aqui assistindo, vem ne mim GALÃO. Saudações Alvinegras aos Atleticanos de Verdade.

  • Sinceramente contratar um jogador que já passou por Guarani Paysandu Mogi Mirim Avai e Fortaleza com contrato de 100 mil por cinco anos é o fim do mundo. O galo vai gastar com esse jogador mais de 6 milhões por esse contrato. Na minha opinião o Presidente deveria limitar ao tempo de seu mandato a extensão dos contratos com essas roletas russas...

    • O Bruno Henrique do Santos disputava Copa Itatiaia e so o Goias viu e ele foi pra Alemanha. Sera que valeria a pena com esse seu pensamento? Saudacoes Alvinegras aos Atleticanos de Verdade.

    • A diretoria permanece apostando. Ninguém dos atuais contratados chega oara entrar como titular. Contratar jogador do Fortaleza e fazer contrato de 5 anos parece coisa muito pouco SÉRIA!

  • Bom dia Eduardo e amigos do NOSSO GALO. Muito importante a entrevista do Marques, esclarecedora, mostra como está sendo feito o trabalho base. Nele eu acredito, é um cara correto é tem muita credibilidade e conhece bastante do CAM.
    Continuamos precisando de reforços para a nossa zaga.

  • Bom dia massa e Guru. Meu guru como ponto positivo das declarações de Marques é o fato de ele desfrutar de credibilidade e atleticaniedade junto a torcida, diferente da pessoa que detinha este comando em outras épocas e que várias vezes aqui foi convidado a sair. Para nós que sempre fomos conhecidos como formadores, é frustrante não conseguir mais êxito na formação da base, diante dos recursos e infraestrutura que temos. O negócio agora é ter paciência para colher frutos no futuro.

  • Bom dia Eduardo! Bom dia a todos!
    Achi muito dificil fazer um julgamento sobre o que acontece na base. Devemos saber que as explicações dadas pelo clube são as que interessam para serem conhecidas. Se a base tiver tudo o que foi declarado, títulos e grandes revelações como as realizadas pelo "Ze das camisas" acontecerão.
    Torcer sempre mas sem perder a capacidade de julgar.

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