Feliz Galo 2022

Quem acompanha esse espaço tem mais tempo, sabe muito bem (basta pesquisar), que toda virada de ano usava “Adeus Galo Velho” e “Feliz Galo Novo”. Um título para cada dia desse momento de véspera e início de ano novo. Pois que, depois dessa temporada de ouro, não tem essa de Galo Velho e Galo Novo, basta seguir o mesmo roteiro do ano que passou. Estou postando, pontualmente, à meia-noite, em busca de boas energias no ano que se inicia neste preciso instante.

Mesmo, digo, com perspectivas reais de ser ainda muito melhor. Qual entre nós, com sinceridade, imaginava esse dezembro apoteótico. Treze dias após a confirmação do Brasileiro, também a comemoração do Copa do Brasil. Sem a intenção de ser cabalístico, mas não me passou despercebido, outros 13 dias o anúncio da despedida do treinador multi campeão.

Confiante e otimista que sou, creio que entre esse domingo e até terça-feira – acredito – vamos ter a fumaça branca na sede de Lourdes. Unanimidade, felizmente, nunca vai existir. Tem quem queira o português, sem essa babaquice de mister – coisa de carioca arrogante que recentemente falava em patamar – ou quem quer que seja. Se treinador e mesmo jogadores não existe consenso, quero crer que presidente e benfeitores não percebo contestação.

Na quinta-feira, dia 30, tive uma ampla prosa sobre assuntos diversos num agradável almoço. Nas três horas que se estendeu esse encontro, prevaleceu os temas relacionados ao nosso time do coração. Acordamos que o presidente Sérgio Coelho, entre aqueles que acompanhamos por décadas de Galo, supera aos demais em todos os quesitos. Simpatia, agregando a fundamental competência para o exercício do cargo. Estamos bem servidos e, claro, com provedores que não tem interesse pessoal na gestão Atleticana.

Em meio a isso, começamos uma temporada sem azedumes de muitas anteriores. Me lembro, não faz tanto tempo, que todo início de ano chegava uma barca de jogadores desconhecidos e outros de sucesso relativo em equipes menores, como se fossem dar liga no Galo. Me lembro de um início de ano que tínhamos Sergipano, Gaúcho, Cearense, Pernambucano e – claro –Mineiro. Não teve “bom amigo” que fizesse isso jogar, mesmo forçando existir “garçom”, “maestro” e “especialista” naquele distante ano do início de milênio. Remember? Tivemos outras barcas!

Fato é que, incontestavelmente, vivemos a melhor virada de ano de nossas vidas. O treinador, por opção pessoal, preferiu por um período sabático com a família. Se daqui um tempinho resolver a assumir algum novo clube, desejo sucesso, desde que abaixo daquilo que espero para o Galo. Jogadores, evidentemente, que após a confirmação do treinador, acontecerá uma ou outra saídas e novas caras. Meu ídolos só têm essa prerrogativa enquanto vestem a camisa Atleticana.

No mais, caríssimas e caros, quero deixar registrado aqui que tenhamos um Feliz Galo em 2022. E a cada um, individualmente – de coração –, que seja um período de paz e grandes realizações. O sentimento que nos une neste minifúndio de espaço – parafraseando meu saudoso amigo Roberto Drummond e sei que teria sua autorização – é unicamente o nosso Galão querido. Vamos seguir com mais uma nova temporada, divergindo com urbanidade, sem agredir ou insultar aos que pensam diferente. Afinal, nenhum entre nós, deixou de comemorar os três títulos de 2021. Mineiro (sem importância, mas não vale perder), Brasileiro e Copa do Brasil. Espero que neste ano que hoje se inicia, possamos comemorar esses mesmos três e mais três, que venham a SuperCopa (pelo adversário soberbo), Libertadores e Mundial.

Aqui é e sempre será Gaaalooo, po##@!

*fotos: Pedro Souza/Atlético