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Falta de base deixa o Atleticano aflito

Imagem: arquivo pessoal

Minha intenção hoje, a pedido dos amiGalos leitores deste nosso cantinho, seria mesmo de propor um debate acerca das nossas divisões de base. Enquanto me pautava, buscava na lembrança e iniciava algumas pesquisas, me surge ocasionalmente uma garota de apenas 15 anos, estudante secundarista, que – a exemplo de quem escolheu o Galo como o time do coração – sabe tudo a respeito do maior de Minas Gerais. Impressionado com a maneira que discorre sobre o momento atual e recorre a fatos do passado, lancei o desafio à Paula Moreira Araujo, para propor este nosso debate de hoje.

Antes, farei uma pequena apresentação da Paulinha, tendo em vista a apuração que consegui fazer sobre sua vida Atleticana. O próprio pai dela gosta de enfatizar para todos: “Galo foi a primeira palavra que minha filha falou.” Ela mesma confirma: “talvez, a palavra que eu mais dei importância nos últimos tempos. Aos quatro anos, fui ao meu primeiro jogo, no Mineirão e também tivemos a primeira frustração: pagar ingresso para criança no colo.”

Mas foi a partir de 2012, então com dez anos, que começou seu casamento com o Atlético. Foi neste mesmo ano que ganhou sua primeira camisa oficial, que permanece em uso até hoje! “É meu amuleto da sorte”, diz.

Cursando o ensino médio, ela todos os dias faz doces para vender no colégio, o que rende uma ajuda na hora de pagar ingressos para ir aos jogos. Vai a todos e faz questão de fazer este registro. Somos dois. Já até contei aqui que minha última ausência foi em fevereiro de 2006, quando a Paulinha ainda estava com quatro anos. “Até quando perdemos, saio realizada, mesmo que seja de cabeça baixa, mas um sorriso nos olhos. Ainda não descobri alegria maior do que acompanhar meu time. É quando um momento de lazer se torna sentimento de pura fé”, desdenha ao contar ao blogueiro.

Depois, como se fosse uma oração, Paulinha impressiona e diz: “fui ensinada desde cedo a amar o Atlético com todo o amor que tenho no coração, e o faço com o maior prazer. E eu o amo, amo como um infinito, onde ainda não encontrei palavras para descrever tamanho sentimento. Todos os dias dormirei e acordarei agradecendo por ser Atleticana. 

O honrarei, amarei e protegerei, para que seu sagrado nome só passe na boca de quem merece tamanha grandeza. Celebro a honra e o privilégio que me foram concebidos ao poder nascer, uma entre milhões de pessoas, cegas por uma mesma paixão”, emociona ao declamar seu sentimento.

Pois bem, agora divido com os amiGalos o que disse nossa garotinha Atleticana. Fala com muita propriedade e deveria – assim como suas declarações acima – servir de reflexão a quem dirige e comanda essa paixão chamada Clube Atlético Mineiro.

Imagem: UAI

Cerca de 40% do elenco profissional do Atlético é constituído de jogadores formados na base. Desses, apenas dois fazem parte do time principal: Marcos Rocha e Gabriel. Cleiton, quando atirado na fria, correspondeu. Yago costuma entrar com frequência no meio de campo, onde nem sempre consegue atender às expectativas. Rafael Moura, que ficou um bom tempo fora e retornou nessa temporada, disputa posição com Fred, quando ambos não estão em uma boa fase.

O Atlético no passado revelou jogadores como Reinaldo, Toninho Cerezo, Paulo Isidoro, Marcelo Oliveira e João Leite, que tiveram grande destaque no futebol. Mais recentemente Jemmerson (Mônaco) e Bernard (Shakhtar Donetsk) que logo receberam propostas do exterior.

Com uma estrutura impecável e profissionais aptos para o trabalho, um dos problemas é a falta de investimento. O Atlético, entre os grandes, é um dos times que têm a menor folha salarial para os meninos da base, o que acaba, de certo modo, desmotivando.

Mesmo em tempos de poucas revelações, alguns jogadores conseguem se destacar em meio a tantos outros. Exemplo disso é o meio-campista Marco Túlio. O jogador chegou ao Atlético em 2011 e atualmente está em seu segundo ano do sub-20. Na base foi campeão da Copa do Brasil com o time sub-17 e do Future Champions em 2014. Em 2016, venceu o Torneio de Terborg, realizado na Holanda, e em 2017 foi campeão da Copa do Brasil sub-20, sendo o artilheiro do campeonato.

Outro destaque é o também meio campista Marquinhos. O jovem chegou no Galo em 2016, quando ganhou o Campeonato Mineiro sub-17. No dia 25 de julho de 2017, estreou pelo profissional com a camisa 37, entrando no lugar de Valdívia, no jogo contra a Chapecoense.

Tempos atrás, o time do Atlético tinha oito, nove jogadores formados na base. O time titular tem uma média de idade de 29 anos. A importância de revelar jogadores pesa nessa hora, quando o fôlego, a velocidade e a disposição fazem bastante falta. Atletas como Fred e Leonardo Silva já não conseguem ter um desempenho tão eficiente, fazendo com que pequem muitas vezes por conta da idade.

Com jogadores mais novos, o time acaba tendo mais mobilidade e facilidade para alcançar a vitória. A mescla de juniores e experientes traz uma proposta relevante para o elenco: a ideia de acelerar o amadurecimento do time e, consequentemente, aproveitar mais atletas na equipe de cima.”

Blogueiro

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  • Saudações Alvinegras, gostei muito do depoimento da jovem torcedora, isso realmente nos deixa mais felizes...rss Agora sobre a base.. concordo com o que o Jorge19 falou, só gostaria de acrescentar que muitos meninos de 11 a 14 anos que "tentam" entrar no Galo.. e que tem sim futebol no pé, não são aceitos nas "peneiras" do time, porque o time não quer bancá-los, e essas jovens promessas, claro a maioria são meninos de vida humilde, precisariam pelo menos de uma bolsa $$ para que pudessem treinar e se tornarem grandes jogadores, são descartadas logo de cara, para não onerar o time, e nisso os meninos que tem alguém (pai) para bancar as despesas entram nos times, porém à medida que vão crescendo vão perdendo o interesse pelo futebol e procurando uma carreira mais sólida, ainda mais com o apoio da família, e nisso as jovens promessas são descartadas e a base do galo vai sendo sacrificada. Quantas vezes não vi amigos de infância, onde ainda se encontrava vários campos de várzea espalhados pela cidade, que eram extremamente habilidosos, tinha toque refinado visão de jogo, o famoso futebol no pé, mas que ao tentarem entrar nos times infantis do Galo, eram barrados por não terem um "paitrocinador" para bancar ou mesmo para "comprar" sua entrada nos times. Muitos tentavam outros times, aqui e pelo país a fora, alguns até conseguiram alguma coisa, mas a maioria desistiu e largaram a habilidade de lado para poderem trabalhar e manterem a si e a sua família. Só quem já viu isso de perto, já foi nessas "peneiras" que sabe como realmente funciona. Triste realidade mas é a verdade.

  • Assunto interessante esse da base do Galo. Finalmente alguém colocou uma questão relevante que precisa ser melhor avaliada. Parabéns para a Paulinha pela sua atleticanidade e também pela sua avaliação bastante consistente do assunto. É dela a informação de que o Galo tem uma das menores folhas salariais para os meninos da base. Não tinha essa informação, mas desconfiava. Talvez esteja aí o maior problema de todos, mas que passa batido pelos que 'analisam' a situação da nossa base.

    Fora essa questão relevante, impera o senso comum e a análise simplista na maioria dos comentários. A dispensa do Bernard na base do Galo é uma ‘prova’ da incompetência da administração da base. O Santos é que é bom na base pois revela muitos jogadores de primeira linha. O Galo não revela mais como antigamente na época de Cerezo e Reinaldo, etc.

    Infelizmente as coisas não são tão simples (ou simplórias) como pensam alguns. O Galo dispensou o Bernard, mas o recebeu de volta e ele vingou. Que bom! E vejam vocês, os competentes profissionais do Santos levaram dois meses ‘testando’ o Jemerson e depois o dispensaram. Ele passou também pelo Vasco e Palmeiras levando um ‘sinto muito’ como resposta. Aí os ‘incompetentes’ profissionais da base do Galo pegaram essa ‘tranqueira’ e o transformaram no zagueiro dos 48 milhões de reais que anda fazendo sucesso na Europa. Porém, os torcedores que sabem de tudo sobre a base do Galo vão falar até a exaustão do caso Bernard e jamais se lembrarão do caso Jemerson. Talvez nem saibam desses detalhes...

    E a história no mundo do futebol está cheio de grandes jogadores dispensados por vários clubes que foram brilhar em outros. Isso é mais comum do que parece. A própria evolução física, técnica e tática dos jogadores da base não é linear. Está cheio de grandes promessas que não vingam. Há vários casos de jogadores medianos que surpreendem. O Renato Gaúcho uma vez contou uma história do Esporte Espetacular interessante. O Grêmio devia dinheiro para ele e ofereceu como pagamento o passe de um jogador (na época que os jogadores tinham passe vinculado ao clube). Foi oferecido um menino lá (que nem lembro o nome) que vinha se destacando muito no time principal e um moleque ainda novo, meio tímido, que não levava muito jeito que iria vingar. O Renato não teve dúvida e escolheu o primeiro que depois foi para o Goiás e depois desapareceu. O segundo, o moleque tímido, que foi preterido era simplesmente o Ronaldinho Gaúcho. Pois é.

    Mas o Galo não revela novos Reinaldos e Cerezos atualmente como fez no passado por um motivo muito simples. Naquela época craques não valiam tanto e tinham o passe vinculado aos clubes. Hoje valem uma fortuna e podem ir jogar onde quiserem, pagando a multa ou esperando o contrato vencer. Hoje para cada clube de futebol profissional existente há alguns milhares de olheiros de empresários para ‘descobrir’ talentos. Se o menino é ‘genial’ ou ao menos parece ser, antes que o clube chegue até ele, o empresário já chegou. E vai colocá-lo no clube que lhe der mais vantagens. Simples assim. O Santos ‘revela’ muitos bons meias e atacantes porque é o time mais procurado pelos empresários para negócios por razões óbvias. O Santos paga salários de adultos para meninos-promessa a partir de 14 anos (na verdade uma ‘bolsa’ pois salário só pode pagar a partir de 16 anos). Com 16 anos completos, esses meninos fazem o primeiro contrato com valores acima do que recebem a maioria dos jogadores de série A do Brasileiro. Alguns vingam, outros viram apenas despesas. Coisas do negócio. Seriam muito mais simples se, tais como pensam alguns comentaristas, houvesse uma bola de cristal disponível para selecionar os novos jogadores.

    Pois bem, o modelo santista vale à pena? Sim ou não? O fato é que se o Galo quiser ‘revelar’ bons jogadores como o Santos faz, vai precisar de colocar a mão no bolso e pagar caro para manter jovens promessas. E o caminho é aumentar e não diminuir a participação dos empresários na seleção dos jogadores que estarão na base do time. Permitindo que eles ganhem o que esperam ganhar. Afinal são eles que, cada vez mais, possuem o mapa da mina da revelação de novos craques.

    • Caro Jorge, parabéns, mais uma vez seu comentário é um oasis dentro desse universo de frases feitas e lugares comuns! Sabedoria, inteligência e o português correto estão cada vez mais raros! Grande abraço! SAN

  • Alguém pode me explicar que qual a necessidade de se vender 0,2% a mais do shopping e deixar de ser sócio majoritário? Isso não me cheira bem. Estamos vendendo uma galinha de ovos de ouro pra comprar outra, será mesmo q não tinha como manter a duas 100%, pq até o estádio não vai ser todo do galo, parte das cadeiras serão de terceiros.

    Como tudo q envolve a política do galo, nós temos q desconfiar

  • Pessoal,

    Estamos no mato sem cachorro.
    Além de ter que tolerar Nepomuceno,Micale,Robinho,Fred, etc, ainda vemos que nossa base praticamente não existe, com algumas honrosas exceções.
    Que venha logo 2018 para tentarmos mudar esse quadro, porque do jeito que tá não dá mais.

  • Bom, não é preciso ter QI de Einstein para saber que qualquer ausência na votação de segunda configura VOTO CONTRA. Ora, quem quer a venda (na verdade, doação) do shopping precisa de 2/3 dos conselheiros para isso. E não dos conselheiros presentes, mas sim do total de conselheiros. Logo, faltou, votou contra. E o Kalil, pelo jeito, é inteligente demais para votar a favor de um projeto tão ruim. Diz que é a favor, assim fica bem com a maioria da torcida, mas na prática vota contra (pois se ausentar e votar contra tem exatamente o mesmo efeito), e assim fica bem com a consciência. Estou com você, Kalil. Também sou contra.

    • Eu concordo com o Kalil. Eu também sou a favor da arena! Digo isso explicitamente. Mas sou contra o formato apresentado para alienar metade do Diamond. Ok. Não fica bem o Kalil falar isso. Então melhor deixar implícito. Se eu fosse conselheiro também não iria votar. Compreendo o Kalil. De bobo o turco não tem nada!

      • Sou a favor do estádio mas contra essa venda do shopping.

        Shopping valia R$1 Bi, país teve recessão por 3 anos seguidos, agora vale R$785 mi. Vende-se por R$500 mi por causa de 9 anos de arrendamento. Ora, espera os 9 anos, valerá R$1 Bi. Sem contar os 4 anos de carência que valem o valor da compra. Melhor pegar o dinheiro da carência e usar no estádio, assim não perderia receita anual de R$60 mi.

        Enquanto MRV e BMG ajudam o Galo, a Multiplan está prejudicando.

      • Isso me faz lembrar o eterno José Sarney, que jurou que era a favor da Dilma, mas foi flagrado votando no candidato tucano. Eu também concordo com o Kalil, e eu também não iria.

    • Eu sou a favor do projeto.

      Mas ainda sou contra à forma como estão vendendo o Diamond, principalmente em relação a esta esdrúxula extensão do arrendamento por 4 anos.

      Mais ainda por que na minha conta de padeiro essa extensão vai gerar um prejuízo de 60 Milhões ao Clube em valores atuais, enquanto a Diretoria divulga um número inexplicável de 22 Milhões de prejuízo. Muito estranho!

      Por outro lado a Diretoria vem adotando um discurso menosprezando o Diamond dizendo que a renda atual de 9 Milhões pelo arrendamento só representa 3% do orçamento global do Clube.

      Aí me pergunto: por que então essa necessidade de garantir metade dessa renda (4,5 Milhões) durante 4 anos por causa de uma obra que vai durar 2 anos e meio e para piorar, ao final da extensão do arrendamento, gerar um prejuízo de 60 Milhões!

      O Kalil de bobo não tem nada! Provavelmente ele não está querendo avalizar esse péssimo negócio relacionado ao Diamond.

      • Mauricio sem QI é você, Kalil já sabe que ta ganho e não precisa ir lá. Kalil é prefeito de BH logo se aparecer por lá e votar a favor podem dizer que por ser prefeito esta dando aquela mãozinha do projeto na Camara e Prefeitura apesar que todas as certidões estão ok. Jogo de politico esperto.

        • Ah, sim. Claro, concordo quanto ao meu QI. De fato, é preciso inteligência superior para concordar com um projeto em que a conta não fecha. Eu sou MESMO sem QI para isso. Mas eu disse alguma coisa diferente disso? E mais: se eu fosse conselheiro, também não iria. Não ir significa votar contra, pois só duas hipóteses nesse pleito: ou se VOTA a favor ou se é contra.

    • Caro Maurício, com o perdão da palavra, você está sendo muito demagogo no seu comentário - do mesmo jeito que o turco. Concordaria plenamente que você está alinhado com o nosso atual político e ex-presidente Bocão no que diz respeito à dizer algo e fazer o oposto. Mesmo com um QI mais alto, o Narigudo do Kalil - por sinal meu "batrício" - só estaria tirando o foco de sua pessoa pública e irá aparecer e votar na última hora sem fazer alarde e sem criar polêmica anterior e sujar a figura de prefeito (além do mais, será ele quem terá que dar procedimento no processo caso seja aprovado no conselho e tenha que ser encaminhado à Câmara municipal).
      Lembre-se que foi a mesma pessoa que teve um discurso acalorado diante do conselho atleticano - descaradamente a favor - que está dizendo - por redes sociais - que não irá votar.

      • Pinduk, vc foi direto ao ponto: "além do mais, será ele quem terá que dar procedimento no processo caso seja aprovado no conselho e tenha que ser encaminhado à Câmara municipal".
        Isto prova, de forma irrefutável, de que a ausência do Kalil não significa que ele seja contrário ao projeto. O ex-presidente é esperto o bastante para saber que seu VOTO, a princípio desnecessário devido à provável vitória do SIM, poderia ser argumento para os opositores na câmara.
        Saudações Alvinegras!

    • Não acredito nesta hipótese, Maurício. O Kalil não é inteligente como você diz, você que certamente tem em nota os testes de QI, tamanha preocupação com este coeficiente. Ele é sincero como eu penso. Se ele fosse contra diria e ponto. Se ele não vai talvez seja porque já sabe que não precisa. E o Atleticano de verdade não está preocupado com Kalil. Está preocupado com o Atlético. Com o bem do Atlético. O Futuro do Atlético. Se o Kalil vai ou não vai interessa menos que a aprovação da Arena que é a aprovação do futuro do Atlético, pensado exaustivamente por quem tem QI, disposição e paixão suficiente para mudar para melhor a história do Clube.

    • Maurício, não faço campanha, mas discordo também do formato o qual está sendo proposto; remover valores de um património seguro e também pela minha sina de rejeitar imensamente esta capacidade diminuta do estádio, por isto insisto em reforçar que teremos apenas 29.000 ingressos à venda, já subtraídos cativas, 10% adversário e camarotes/vips; então acho uma falácia este papo de que haverá ingressos populares tendo somente este número à venda. Por gentileza, me tirem uma dúvida! Lí claramente a dois anos atrás que o valor deste terreno eram 8 milhões reais, por que agora anunciam 60? Passo também a desconfiar das versões e informações divulgadas!!

  • Bom Dia!Caro Otávio Werneck,respeito sua opinião pois cada um tem uma visão do futebol de certos jogadores.mas neste caso do Pierre acho que você está sendo injusto com um cara que ganhou Libertadores,Copa do Brasil e foi um verdadeiro cão de guarda para a defesa do Galo.Ele é venerado justamente por ter tido um comportamento dentro de campo que hoje só o Luan tem:garra e amor á camisa.este jogador que você chama de ridículo não deixou o Galo na mão em nenhum momento.pergunte a maioria dos torcedores do galo se eles não têm saudades do Pierre.AGORA ACHAR QUE O YAGO É INFINITAMENTE MAIS JOGADOR QUE O PIERRE É DURO!!!!

      • Sim, ele, Marquinhos Cambalhota, Felipe Souto, Bernard, o próprio mercenário Cuca, o mito Léo Silva, Loco Abreu ao errar um penalti num jogp em que o Botafogo jogava como se estivesse num coletivo na Arena do Jacaré, e outros, outros, outros,...

    • Tudo bem meu caro, entendo bem a adoração que você e grande parte da massa possui pelo Pierre; pra mim trata-se apenas do legado histórico que esta característica forma de torcer para o GALO nos acompanha; tudo é raça, carrinho, entrega física, choro, etc; levei duas décadas pra fugir deste pragmatismo; valorizo sim e acho obrigação do atleta vestir a camisa com amor e entrega, mas o futebol moderno, exige muito mais, vejam como os ídolos Pierre e Leão Donizetti estão sendo "engolidos" pelos jovens do FlorminenC e Santos! Vejam no futebol europeu, em especial a Premier League se este estilo de jogar futebol em alto nível se aplica! Mas concordo que o termo "infinitamente" foi exagerado, apesar do garoto poder ainda crescer, principalmente TECNICAMENTE, esta é a necessidade!!

  • Puxa vida! Atleticana, Bonita, Inteligente, com uma aguçada visão crítica saudável!... Paulinha, você é a Menina dos Olhos de seu pai, você é a Menina dos Olhos de Todos Nós... Um amor incondicional, que dá tudo e nada pede em troca, uma vez que já tem tudo: é Atleticana.
    É pessoal, antes de engaruparem no dito crítico da Menina a respeito da fraca produtividade qualitativa de nossa Base, vamos nos espelhar no Amor dela pelo Clube Atlético Mineiro.
    Às vezes eu leio críticas aqui que expressam apenas ódio, rancor, pouco caso.
    Quantos jogadores da Base tem atualmente nos times de primeira linha do futebol brasileiro? A pergunta foi feita pra ser respondida com isenção... Querem um exemplo de isenção? O Grêmio, por exemplo, acabou de vender o Pedro Rocha e ainda tem o Luan. Tem uns dois meio campistas, aquele time do sul talvez seja o melhor provido de elementos oriundos da Base no momento... Mas quando nós vendemos o Bernard e o Jemerson, este não era o momento do Grêmio... Estão percebendo, entendendo? O Santos é um ponto fora da curva, mas muitos craques que aparecem lá dão a impressão de terem vindos da Base e não é verdade: Lucas Lima, Gustavo Henrique...
    Sei que nossa Base está devendo mais qualidade. Mas qualidade não é coisa que aparece a toque de caixa... Agora, produzindo ela, a Base, está. Vou escalar um time e meio: Wilson, Cleiton, Alex Silva, Jesiel, Rodrigão, Leonan; Ralf, Yago, Marquinhos, Marco Túlio; Pablo, Elder, Capixaba, Cícero, Carlos, César. Tem nada podre lá dentro não, gente. Se tem, citem nomes e datas, vamos todos erguer falação embasada... Agora, este dado que somos os que pagam menos vale a pena ser debatida. Até certo ponto, porque se tivéssemos pagando mais que todo mundo a falação estacionaria aí...
    A propósito de predisposição eu vinha para cá disposto a conversar com os AmiGalos a respeito.
    Ontem eu extravasando meu otimismo, recebi com satisfação dois comentários dos AmiGalos Pablo e Roberto, ambos discordando a respeito do "bom planejamento que a meu modo de entender foi feito pelo Clube para 17"... Mais radical, o Roberto a certa altura argumentou que "nem diretor de futebol tínhamos preparado"... Eu e muitos de vocês (para não dizer precipitadamente quase todos) pensamos bastante no Atlético, ele praticamente sendo nossa Segunda Atenção... Pois bem, lá pelas tantas, eu já os havia respondido, estas palavras do Roberto fizeram real zoeira dentro de mim... AmiGalo Roberto, não entenda esta conversa entre correligionários como uma réplica pedindo uma tréplica, uma queda de braço que precisa ser arrostada... Não. De jeito nenhum. Estamos apenas trocando pareceres, eu agora querendo chamar a sua atenção e a dos demais AmiGalos para o perigo da predisposição... Antes de falar qualquer coisa digo logo que não morro de amores por Nepomuceno & Cia. Apenas gosto muito deles, em especial do comandante maior... Morrer de amores eu morro é pelo Kalil... Mas, veja bem, AmiGalo Roberto, você e os demais Atleticanos, você, vocês queriam então que Nepomuceno contratasse outro Diretor com o Maluf vivo? Queriam que o abandonassem em vida? Ou que trouxessem alguém para treinar junto dele com as implícitas palavras "Este aqui, meu caro, é para depois que você partir, que você, todos nós sabemos, sua hora não tarda?"
    E se ele, Nepomuceno, tivesse feito assim?
    Deixe-me ver se todos entenderam: não estou querendo bater boca nem trocar intensa correspondência debatedora. Apenas chamo a atenção dos Atleticanos para este detalhe indiscutível: cuidado com a predisposição, amigos. A predisposição, tendência que vitima todos e qualquer um, ela faz exatamente assim: nos leva a pensar sem refletir, dizer sem pensar. O que queremos e precisamos é extravasar nossa "indisposição", nossa "implicância"... E cadê o Atlético? Ah, a implicância é em nome Dele!... Somos sempre passíveis de ser/vir predispostos. Cuidado. No caso de nosso Galo, é sempre necessário lembrar que todos, todos, todos, todos nós, trabalhadores do Clube e torcedores estamos diuturnamente pensando nele, Clube. Estamos e precisamos mais e mais permanecer irmanados, menos, menos permanecer vitimados pela predisposição... Torcer mais por quem está lá, menos pra gente, pessoalmente, estar certo...
    Saudações Atleticanas

    • Grande Rubens Bispos,

      Debates e conversas como essa, no devido tom, são muito saudáveis para todos, e aqui neste espaço, muito saudáveis para nosso Glorioso Galo!

      Entendo e respeito suas colocações, mas discordo da questão do Maluf.
      Quanto tempo nosso time ficou sem o Diretor de Futebol?

      Longe de querer reclamar o leite derramado e defender que ele deveria ter sido deixado de lado! Mas há formas profissionais e humanas de resolver isso evitando as consequências negativas pela falta do Maluf para tratar de seus graves problemas de saúde. Que Deus o tenha!

      O Galo é um clube centenário, com uma torcida de 8 milhões de apaixonados, o maior orçamento de sua história na ordem de 300 Milhões e não se pode dar ao luxo de ficar quase dois anos sem o Diretor de Futebol, a principal articulador para conduzir o principal negócio, o Futebol.

      Futebol hoje em dia não é brincadeira! É muito dinheiro envolvido para se dar ao luxo de colocar a Instituição em risco em detrimento de um suposto respeito ao Maluf, que lutava por sua vida! Desculpe, mas não entendo isso como desumano! Haveriam outras formas de fazer isso, contando com a ajuda do Maluf, nos bastidores, mas deixando o dia a dia do futebol do clube, mesmo que provisoriamente, nas mãos de um outro profissional gabaritado, ao invés de adotar uma solução na base da gambiarra que deu no que deu!

      Hoje, por terem escolhido essa via, sem pensar nas consequências para o Clube, estamos nessa situação. Eliminados das principais competições. Ainda sem Diretor de Futebol. Com um técnico sem gabarito para o desafio e nossa grandeza, e precisando reformular às pressas uma grande parte do elenco para 2.018. Isso já custou muito caro ao Galo em 2.017 e tenho medo que nos custe ainda mais caro, até conseguirmos colocar novamente as coisas no trilho.

      É difícil falar sobre isso, sem ter o dom da palavra escrita como você. Não me entenda como desumano. Todos sentimentos mito a luta do Maluf e depois sua perda. Mas acredito piamente, que era sim possível ao Clube tentar mitigar os impactos dessa falta. Isso é planejamento. E pra isso não precisa deixar de pensar no ser humano.

      Grande abraço.

    • Saudações caro Rubens!
      √ não sei se é de vosso conhecimento, mas o sucesso de algumas peças oriundas da base gremista não é por conta apenas do acaso,tem trabalho forte por detrás deste acontecimento. Desde 2015 no grêmio tem um trabalho voltado para o aproveitamento dos piás da sua base_ sem queima de etapas_ chamada de "equipe de transição". Seria o nosso GALO b com uma diferença,não tem tanta projeção como estão dando ao nosso projeto q ainda não tem um ano de vida. Lá tem dado certo_irão colher muito mais num futuro próximo_ pq a prioridade são os piás do sub-20 q tem potencial para serem aproveitados no time principal e nada mais. Este ano estiveram em campo pelo estadual, enquanto o time A estava envolvido na LA. O projeto GALO b tem td p dar certo tbm,para isto necessita ser entregue p alguém q realmente entenda e acredite que o futuro de um Clube começa por uma base q atenda primeiramente o interesse dele,e, nunca os interesses de terceiros o q parece ser o nosso caso. Abs irmão!

      √parabéns Paulinha! Enquanto houver uma criança Alvinegra, o Atlético será imortal ....⚪️⚫️?GALO

  • Que as palavras da Paulinha sirvam de inspiração para nossos Dirigentes, para os jogadores profissionais e para os meninos da base! Difícil conter a emoção:

    Depois, como se fosse uma oração, Paulinha impressiona e diz: “fui ensinada desde cedo a amar o Atlético com todo o amor que tenho no coração, e o faço com o maior prazer. E eu o amo, amo como um infinito, onde ainda não encontrei palavras para descrever tamanho sentimento. Todos os dias dormirei e acordarei agradecendo por ser Atleticana.

    O honrarei, amarei e protegerei, para que seu sagrado nome só passe na boca de quem merece tamanha grandeza. Celebro a honra e o privilégio que me foram concebidos ao poder nascer, uma entre milhões de pessoas, cegas por uma mesma paixão”, emociona ao declamar seu sentimento.

    Sou pai de uma garotinha de 2 anos! Se Deus quiser um dia terei a felicidade de ver ela uma atleticana apaixonada pelo Galo assim como a Paulinha!

    Sobre a base, o pior cego é quem não quer ver. E tem gente que tem coragem de colocar a culpa na torcida que não tem paciência! A torcida não tem paciência porque a grande maioria dos jogadores da base que sobem ou não tem condições ou não estão devidamente preparados! E isso é culpa de quem comanda a base e não da impaciência da torcida!

  • Boa tarde, Eduardo e AmiGalos. Um bom tema para reflexão, o de hoje. Lembro-me dos anos 70, quando o Galo foi campeão mais de uma vez da Copa SP, àquela época o Brasileiro dos Juvenis. E dos muitos e bons jogadores que surgiram então. Acho que foi pela época da Selegalo que inverteram a prioridade, e os talentos foram rareando.

    Que a próxima administração volte a priorizar as categorias de base, e priorizar mesmo. O Santos vai receber 33 milhões de participação da venda do Neymar do Barcelona para o PSG. É um exemplo extremo, mas dá para ver o quanto é importante fonte de receita para os clubes.

    E jogadores como Marquinhos, Rodrigão, Marco Túlio tem futuro. Espero que venham a dar muitas alegrias a nós, e a motivar novas e novos torcedores, como a Paulinha.

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