Expectativa Atleticana nas miniférias

Com o elenco liberado até a próxima quinta-feira, quando retomam aos treinamentos, o próximo compromisso do Galo será somente no dia 26 de novembro. Num domingo, às 16 horas, despedindo da nossa casa própria vamos ter pela frente o chato e – assim como nós – instável time do Grêmio. Vale vaga no G4, uma vez que vencendo o tricolor gaúcho, ultrapassamos o concorrente direto e avançamos para evitar passar pela fase preliminar e eliminatória da Libertadores.

Reitero, já mencionei isso aqui algumas vezes, que a classificação direta naquela competição é totalmente vantajosa. Pelo nosso histórico, nove participações em 11 temporadas, a se confirmar mais uma vez no torneio da Conmebol, chegaremos a dez vezes em 12 anos de disputa desse campeonato que garante vaga na disputa do Mundial interclubes. Já disputamos uma vez, e embora sem o título, nos permitiu algo maravilhoso. Comemorar gols num Mundial. Marcamos quatro tentos em dois jogos. Tem time, que em duas oportunidades, jogando três partidas, derrotado nunca fez um mísero gol nesta competição. Com equipe própria na primeira oportunidade e depois com time de aluguel. Não sentiram o sabor gostoso de festejar um tento num Mundial Inter Clubes.

E é para continuar fazendo história que vamos lutar, como recomenda o hino e a tradição Atleticana, por uma vaga na Libertadores. Preferencialmente direta. Qual a razão dessa premissa? Caso o Galo fique entre os quatro primeiros colocados, junto aos campeões FluminenC e São Paulo – LA e CB -, seguramente vamos ficar no pote 1 do sorteio dos grupos. Já entrando pela porta dos fundos, G6 (quinto e sexto colocados), o pote será o de número 4, com grandes possibilidades de enfrentar concorrentes diretos ao título. Convém lembrar que foi o pote 4 na competição recente, quando o Galo ficou na segunda colocação e acabou eliminado no primeiro mata mata.

Faltam tão e somente quatro confrontos, num total de 12 pontos, com todo respeito aos concorrentes – diretos ou não – temos chances de conquistar essa pontuação máxima. Se com o time gaúcho vamos contar com o apoio fundamental da Massa, logo na sequência – naquela sacanagem da tabela da cbf – vamos ao Rio pegar o todo poderoso e mais odiado time de todo o Brasil. O Flamídia, que conta com o apoio escancarado da cbf/tv, tem se mostrado também muito irregular. Na última partida, com o jogo em suas mãos, cedeu empate ao acomodado Fluminense. O tricolor carioca não tem planos no Brasileirão e já está assegurado na Libertadores.

Para fechar, depois desses dois jogos, vamos receber o São Paulo e na sequência fechar com o Bahia. A partida com outro tricolor, agora paulista, será no Mineirão por conta do show do Paul no nosso estádio. O São Paulo, assim como o FluminenC, não tem interesse no Brasileirão. Sem chances, já garantiu a vaga ao conquistar a Copa do Brasil em cima do rubro negro do Rio de Janeiro. Já os baianos, que briga na parte de baixo, tem chances de chegar na rodada final à salvo ou até mesmo já rebaixado.

Caso contrário, necessitando vencer para se salvar, virá com a faca nos dentes. Foi assim, que em 2021, vencemos esse também tricolor – agora da Bahia -, de virada e em quatro minutos. Naquela noite asseguramos o título brasileiro. O Bahêa abriu dois a zero e em quatro minutos o Galo fez três gols. Hulk e Keno (duas vezes) conduziram a Massa a uma explosão inesquecível. E, se conquistar esses difíceis 12 pontos, pode nos brindar com um final de ano histórico. Que o elenco aproveite bem essas miniférias e retorne com vontade de buscar esse limite máximo de pontuação.

Que assim seja!

Em tempo: ontem por motivo de viagem bate e volta, velório familiar em Araxá, fui lento com a liberação dos comentários. Saí de BH sete da manhã, só chegando em casa por volta de 22hs. Dessas 15 horas, 12 delas dirigindo, rogo pela compreensão. Cá estou, ainda que alquebrado, perda de um cunhado querido e com bem mais de 50 anos de convivência, cumprindo meu compromisso de manter – enquanto estou blogueiro – nossa resenha em dia. Sigamos!

*imagens: UAI/EM