Do time que encantou o Brasil e o mundo nos anos de 2012 e 2013, poucos jogadores ainda permanecem no Galo. Os goleiros Victor e Giovanni (este de uma incrível dignidade, cinco anos na reserva e sempre pronto quando acionado), os laterais Marcos Rocha e Carlos César, o zagueiro Leonardo Silva, os volantes Leandro Donizete e Lucas Cândido e o atacante Luan. Oito ao todo, salvo melhor juízo. Foram muitas mudanças. O treinador, naquelas duas temporadas, era o Cuca com uma incrível e única presença motivacional.
Aquele time tomava gols, mas fazia. Comia grama e saía de campo suado e sujo. Ninguém tirava o pé. Entre esses jogadores, sem tirar o mérito individual dos que permanecem e até de quem foi para outras praças e até parou de jogar bola, destacaria aquele que é o xodó da massa Atleticana: Luan. Este alagoano de São Miguel dos Campos, atualmente com 26 anos, e que desde quando chegou ao Galo usa a camisa 27, representa tudo aquilo que o Torcedor Atleticano pede e espera de quem veste a camisa preta e branca do Clube Atlético Mineiro.
Garra, vontade, determinação e amor ao Galo. Luanzinho, o “Menino Maluquinho”, depois de quatro temporadas aqui, é considerado pelo Atleticano como imprescindível e inegociável. Na conquista da Copa Libertadores foi o décimo-segundo jogador do Galo. Protagonizou lances decisivos naquela competição. Quem se esquece do empate no finalzinho da partida no México, frente ao Tijuana? Aquele gol, que quase faz o ainda garoto desabar de emoção em terras mexicanas, foi determinante para nossa passagem para a fase seguinte. O gol de Luan e a defesa do pênalti pelo Victor – já no jogo de volta – salvaram o time Atleticano em busca do topo nas Américas.
Emotivo, condição para quem tem amor ao que faz e ao time que defende, em algumas partidas esteve próximo de desmaiar e chegou a ter enjoo dentro de campo. Tudo isso, pelo coração que coloca na ponta das chuteiras, amarradas com suas próprias veias. Todo este seu histórico com o Galo, já lhe assegura duas grandes conquistas fora de campo. A de ídolo eterno da massa Atleticana e – assinado pelo bom amigo Caio Ducca – o livrinho infantil “Luanzinho – sono de criança”. Imprescindível para os amiguinhos Atleticanos.
Faço este registro sobre o Luan tanto com a intenção de homenagear o jogador e ídolo quanto para incitar seus atuais companheiros a se espelharem no Menino Maluquinho. Se cada um dos escolhidos pelo treinador entrar em campo contagiado pelo espírito de luta do Luan, tenho certeza de que o título da Copa do Brasil será do Galo e não tem gaúcho (seja aquele radialista ou quem já venda faixas do título) que segure o time Atleticano.
Se o time anda meio perdido, muitas vezes letárgico, em campo, que a palestra para as duas partidas seja ministrada pelo Luan. Joguem por nós, assim como acostumamos a ver o Luan em campo, brigando e chorando em defesa da camisa preta e branca do Galo. É o que o Torcedor Atleticano pede e espera. Garra e raça, do time todo!
Em tempo: Quando terminava de escrever este post, leio que o jogador está vetado para a primeira partida da final. Então, que o seu espírito contamine seu substituto, bem como a toda a equipe. Que seus companheiros presenteiem ao Luanzinho e a toda Torcida com um grande e convincente vitória amanhã.
Outra péssima notícia vem do Rio de Janeiro. Aquela bolinha marota do sorteio. Outro carioca no nosso caminho e de histórico que não o credencia para partida tão importante. Péricles Bassols Cortes, que já prejudicou o Galo e é dos mais polêmicos, não inspira confiança ao Atleticano.
Além dele, Delson Fernando da Silva, Marcelo de Lima Henrique e ainda Rafael Claus. Ele e Marcelo deveriam ser vetados em jogos do Galo, mas a CBF insiste em colocar nosso time sob o risco de ter um juiz que sempre nos causa transtornos pelo caminho.
Quem diria! Confesso que, depois do terceiro gol alinhado a entrada do Kardec, não desliguei…
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O Luan é desses jogadores que merecem todas as nossas homenagens . Não só pela sua qualidade técnica ( onde o Levir foi muito importante para o seu crescimento ) ,mas principalmente por sua garra e identificação com o nosso clube .Quanta dedicação ele tem quando veste a nossa camisa e como ele respeita o nosso torcedor !
Exemplos raros como o do Luan são imprescindíveis para que a nossa identidade se fortaleça e para que o futebol ainda possa ser visto por nós como algo das nossas vida .
Profeta, e amigos! Amanhã mesmo sem Luan o time vai mostrar raça, e obter o resultado que precisamos para ir tranquilos a Porto Alegre trazer o troféu. A Massa vai reger o Galo, e vamos pra cima.
Gostei da referência ao Giovani. Sempre achei que este é um dos jogadores mais esquecidos pela torcida, porque São Vitor sempre joga, raramente se contunde. Mas Giovani passa enorme segurança, com reflexo espantoso! O contrato dele vence, e espero que seja renovado, continue no Galo, e feliz!
Luan infelizmente não jogará mais como antes , lembram da história de fazer um transplante experimental nos EUA ? Pois é verdadeira e não o credencia mais a jogar em alto nível , é uma pena .
Um clube de futebol é igual uma empresa. Os jogadores são os funcionários. Na empresa se algum deles não render, produzir o suficiente, não se empenhar, não procurar melhorar será demitido. No clube tem que ser assim também. A diretoria tem que cobrar mais dos jogadores, da comissão técnica, etc. Está deixando demais na corda bamba. Nosso departamento físico, médico está uma lástima. Se fosse de uma empresa já teria sido trocado há muito tempo.
Vamos pra cima deles GALOOOOOO.....
Luan é o símbolo da raça atleticana mas, como sempre tenho um olhar crítico, acho que hoje ele está meio acomodado o que ressalta sua falta de habilidade e não sobressalta esta raça.
Hoje ele é um cumpridor de tarefas táticas.
Vejam essa entrevista do Jemerson. É isso que queremos dos jogadores. Que olhem para a arquibancada e contagiem com essa torcida.
http://www.goal.com/br/news/11072/exclusivo/2015/04/01/10382452/exclusivo-um-almo%C3%A7o-com-jemerson
Chegou a hora da verdade. É vencer ou vencer. Todas as críticas já foram feitas, agora chegou o momento da Massa fazer a diferença. Só uma sugestão: Galoucura, leve faixas de incentivo ao CT, cartazes de apoio... Tudo que sirva de motivação ao time. Eles tem que saber que terão nosso total apoio. Que vídeos motivacionais sejam feitos e encaminhados a Comissão Técnica, o time precisa entender a alma do atleticano. Joguem por nós!
Belo texto. Em relação a arbitragem, vamos esquecer esse assunto. Apesar de ser um fato que somos garfados desde sempre, temos que parar de nos fazer de vítima e jogar para vencer o adversário e a arbitragem. Se começarmos a lamentar sobre a escalação de todo assoprador de apito, temos que largar o futebol de lado, já que nenhum vai agradar.
Poxa vida, que noticia ruim, mas mesmo assim eu acredito no Galão e na Massa que vai empurrar nosso time. Como estou longe da Capital do Galo (BH), eu costumo dizer que entro em campo com o Galo e da minha poltrona, muitas vezes em pé eu chuto, abro os braços como se fosse o São Victor e jogo cada segundo com o time. E amanha não sera diferente, tamo junto GALO.
Dudu, creio que agora temos que colocar ao jogadores o que vamos fazer e mostrar como se ganha jogando, indo pra cima com a força da massa, trazer pra dentro do campo a força da arquibancada, trem marião, aqui e galo na palma, na raça e na alma, vai pra cima com muito amor na ponta da chuteira. Luan esta ano foi só vontade, esta de fora, agora e Robinho, Pratto e companhia. e covardia e covardia jogar contra esta linha, aqui e galo. Pena não temos a segurança da defesa. joga galo.