Já relatei aqui, inúmeras vezes, sobre minha Atleticanidade. Iniciação e vivência que transformaram minha vida desde opções de onde morar e com quem conviver. Sem radicalismos, convivo com todas as torcidas, mas sou integrado e interajo com Atleticanos. Fato.
Contei da influência decisiva de um cunhado, já falecido, que me seduziu a deixar o rubro negro carioca, time do meu pai. Ainda criança, claro que a opinião paterna pesa, mas o saudoso Fausto Barbosa – que sempre merece minha homenagem – me ensinou esse caminho sem volta.
Em meio a essa intervenção dele, alguns fatores foram determinantes, e é onde quero chegar. A primeira vez (também já relatei isso) que entrei no Mineirão foi para ver Galo e Flamengo. Foi um empate em dois gols, no dia 10 de dezembro de 1968. Entrei rubro negro e sai Atleticano. A Massa consumou e encontrei minha definitiva identidade.
Fiz essas considerações para me levar com vocês onde pretendo. Em alguns momentos, eu e outros, exaltamos a força da Torcida Atleticana. Concomitante a isso, reclamamos que diretoria e elenco não se contaminam com essa força que vem das arquibancadas e até do lado de fora do estádio. Creio sim na energia e nas vibrações que partem do interno pessoal para o externo coletivo.
Com isso, me permito daqui divagar um pouco motivado pelos números da venda de uma camisa que foi lançada na sexta-feira e que nem será a oficial. Além da negociação de quase meia centena de milhares, gerando uma receita que já se aproxima de dez milhões de reais (o clube deve ficar, imagino, com 30% e igual valor será doado para o combate ao coronavírus, o restante é custo), e que ainda motivou a adesão de mais de 10 mil novos Galo Na Veia.
São números espetaculares que mostram a força da Massa. Tomara que no lançamento do novo manto de jogos, uniformes um e dois, a diretoria consiga algo similar. Privilegiar ao sócio torcedor, depois ao Atleticano sem GNV, antes daquele preço maluco das lojas que ultrapassam 300 reais e – que talvez – nem seja repassado ao clube valores como estes que está auferindo.
Aliado a isso, evidente, que o Atleticano quer e espera um time competitivo. Obrigação de ganhar o Brasileiro seria muito, mas não capitular e tampouco ter uma zaga – como nos tempos recentes – entre as piores da competição. Esse setor foi responsável pelos sofrimentos das últimas temporadas.
Não conheço, conforme já disse, nenhum dos dois possíveis zagueiros que estão sendo ventilados para chegar à Cidade do Galo. Confio, sim, tanto em Sampaoli quanto em Mattos, então espero dias melhores já nesta temporada. Mineiro está na reta final e Brasileiro temos tudo para entrar afiados, desde que sejam confirmados aqueles tidos como certos e os especulados.
A outra ponta desse meu quase otimismo, que foi incendiado sim com a empolgação da Massa na venda das camisas, está depositada – especialmente – nas palavras do treinador Jorge Sampaoli. Ele chegou há alguns meses mas o time só jogou uma vez sob seu comando. Embora, sem delírios, no clássico que antecedeu sua estreia ele já estivesse no Mineirão. Vencemos ambas, a primeira da melhor maneira e emoção que um clássico sugere, já a outra com um futebol mais convincente que dos jogos anteriores.
Mas, o melhor de Sampaoli até o momento, foi sua declaração antes daquela estreia. Defendendo uma nova cultura para se chegar a um time vencedor, o treinador inverteu a ordem da máxima Atleticana de que o Torcedor faz o time vencer. Para o argentino, o time deve – em campo e com bons resultados -, fazer a Massa vibrar.
O que falta? Voltar o futebol, as competições, jogar e vencer!
* Imagens; 1) Bruno Cantini/Atlético; 2) Divulgação
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Xará, boa tarde.
Desculpa o comentário pois não tem a ver com o texto.
Passando pelos canais agora, na TV, e vi o tal do presidente do Galo falando.
Tem que pegar firme e acreditar que o Sampaoli fará a diferença pois esse rapaz, o dito presidente, é muuuuuito ruim. Ruim de conforça. Como pode um negócio desses!
Boa tarde Avila. Boa tarde a todos. Com a devida vênia, a contratação do Keno é muito preocupante pois este jogador teve gravíssima lesao no joelho jogando pelo Piramedes do Egito. Depois de recuperado foi.emprestado para um time do.mundo árabe e nao houve interesse do clube árabe na sua continuidade por lá. Isso me faz lembrar de Valdivia, Ganso, Lucas Cândido e varios outros jogadores que após esse tipo de contusao nunca mais recuperou o futebol. Acho que infelizmente estamos contratando um jogador comprometido fisicamente. Eu fico pensando o time do Egito comprou por 10 milhões de dólares. Então pq está vendendo por três milhoes de euros? Pq foi repassado para o mundo árabe? Pq o clube do.mundo árabe nao quiz a sua permanência após o emprestimo?
Bom dia,
Não tem Atleticano que não tenha ficado orgulhoso da sua massa, ontem já havia 37,5 mil camisas compradas. Temos que chegar a pelo menos uma folha salarial do Galo, julgo um alcançável, daí, partir para mais.
Não compreendi o porque de não ser comercializado no site, poderia aproveitar e comprar mais algum objeto ou até outra camisa aproveitando o frete.
Ficou muito evidente a falta de marketing do clube e o quanto se pode ganhar tendo este setor bem atuante, o Galo nesta época de pandemia precisa se reinventar.
Reforços sendo contratados, demora muito grande para a apresentação, os internacionais sem prazo, isso pode atrasar e muito a formação de uma equipe homogênea, pode faltar conjunto.
Se todos forem contratados para mim ainda faltaria um camisa dez e um matador, com prioridade para o dez, já que temos jogadores para o nove.
Foi comentado sobre o Marrony atrapalhar o Marquinhos quanto a jogar de titular e aparecer para uma provável venda, minha forma de pensar é a seguinte, que jogue o melhor, primeiro o futebol do Galo, o depois é consequência.
Boa Semana a todos!
Bom dia Massa e Guru
Mais do mesmo sobre a nossa massa, assino embaixo Guru!
Constantemente tenho vindo aqui expor a minha confiança em dias melhores e na colheita de resultados que imagino, após todas as mudanças em implantação no clube. Por mais que a diretoria esteja trabalhando para virar a página da história macabra escrita nas eras Alexandre Tadeu, Marques e Ruim Costa (parcela), confesso que me sinto incomodado com a letargia como são tratadas as coisas do marketing no Galo.
Números são frios, 1500 camisas na disputa, mais de 50.000 votos e agora mais de 30.000 camisas vendidas em apenas três dias rendendo mais de R$7.0000.000,00, e olha que os números, só não são maiores, porque a todo o momento os sites, inclusive GV dão pau, uma incompetência lastimável.
O que falta então pra diretoria acordar e criar um setor de marketing condizente com a grandeza do clube e a avidez de sua torcida por produtos do clube? Porque não investir em outros produtos que certamente serão comprados logo que estiverem à disposição, como a maquete da arena por exemplo?
#7C tira o maria dai e cria um setor de marketing descente!!!
Uma miniatura da maquete da arena seria um sucesso...otima idéia
Caro Cristiano, na realidade a ideia da maquete não é minha. Ouvi esta ideia no canal Galo TV
News, do meu amigo Wellington Ferreira, aliás ótimo youtuber, a quem deve ser dado o crédito ou a quem teve a ideia e a expôs para ele.
Uma maquete hitech com a narrativa do Caixa do nosso jogo pela final da Libertadores, juntando conquistas passadas e materializada com o futuro ( estádio ).