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Está de volta o meu Galo Vingador!

O título acima era parte de uma das músicas Atleticanas da minha infância e parte da adolescência. Com todo respeito aos cânticos atuais, mas aqueles dos anos 60/70 eram muito mais românticos e espelhavam o amor e a paixão desse sentimento da Massa com o time no gramado. Era outra época, os jogadores tinham maior e mais identidade com seus times. Um profissionalismo sem esse business dos tempos da globalização ao seu entorno.

Sem alongar nesse saudosismo, com um calendário totalmente diferente daqueles tempos – o estadual era muito mais importante que as primeiras competições regionais ou nacionais -, o número de jogos por temporada talvez não ultrapassasse a 50. Ainda que somando a enorme quantidade de amistosos, onde os grandes clubes desfilavam com seus craques pelo interior brasileiro. Hoje é tudo na televisão que paga por partida mais que um público de milhares de torcedores. Enfim!

Como no meu caso e de muitos amiGalos deste espaço, representados aqui pelo nosso decano Ângelo Lages radicado em Brasília, sobrevivemos aos novos tempos e costumes. Entre os hábitos tinha até o religioso, que eram as roupas de freiras. Padre usava batina e celebrava missa em latim. Como somos antigos, fundamental é dar conta – e conseguimos – ajustando aos padrões da modernidade. E hajam jogos. Mas ainda superamos da injusta derrota para o Grêmio no Brasileiro e já temos hoje, no Peru, O Cienciano. Ciências naquela época era uma matéria que quase me reprovou na primeira série do ginásio. Não era Padre Torga e sim Padre Silvio o professor.

Depois de anos a fio e sempre na Libertadores, vamos disputar a Copa Sul-americana, que sucedeu a Copa Conmebol (já faturamos essa duas vezes), cujo grande prémio é o título que vale vaga naquela cobiçada. Da Liberta também já vencemos uma e fomos vice ano passado. Esse é o Galo dos tempos atuais. Lutando e brigando em todas as frentes. Brasileiro no último final de semana e já nos dois próximos domingos em BH frente ao São Paulo (6) e Vitória (13). Hoje em terras peruanas e na quinta (10) pela Sula e sem torcida – punição – com o Deportes Iquique aqui na Cidade do Galo.

É importante arrancar hoje com um bom resultado, lembrando que nessa competição sul americana, apenas o primeiro colocado de cada grupo avança. O segundo de cada chave enfrenta um dos terceiros do chaveamento da Libertadores para continuar na disputa pelo título. E nesse início de temporada não existe competição a ser priorizada. Todas as três em aberto estão nos planos de conquista do Galo. Até o Cuca assegurou isso em entrevista. A meu juízo, pela ordem: Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Sul-americana.

Para esse início, fora de casa – a tabela é boa (f-c-f-f-c-c) é a ordem dos nossos jogos. Vale dizer, nas duas últimas rodadas vamos decidir em casa e já com a presença do Atleticano nas arquibancadas. Creio que o treinador deverá repetir o mesmo time que iniciou o jogo em Porto Alegre. Tomara que nossos atacantes estejam com a pontaria mais afiada. Ah! E que o goleiro não seja como outros tantos ao longo dos tempos, que fecham o gol contra o Galo. Muitos deles, não esqueço desse do Vasco – Léo Jardim – que numa primeira rodada de Brasileiro pegou até pensamento. Dias depois tomou frangaço de outro time mineiro, assegurando duas zebras. A vitória aqui e a derrota lá. Além dos Clauses da vida, ainda esse e o Volpi (que não é o que assinou nosso mascote da ilustração no meio do texto) do Grêmio. Bora pra cima deles, Gaaalooo!

Em tempo: De que vale a cbf reconhecer que claus e sua var prejudicaram ao Galo? O mesmo que valeu com wright, aragão, arnaldo, family sampaio, simon, resende, rosa martins, daronco, zé pereira e tantos outros. NADA! Cumprem a cartilha.

*imagens: arquivo do blog

Blogueiro

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  • Boa tarde! Tomara que arranquemos com um bom resultado, sim. Torço também para que o Atlético mantenha presença equilibrada nas competições e preserve fisicamente nosso elenco; com as recentes contusões de jogadores importantes para seus times vejo que realmente será uma temporada onde o tamanho dos elencos e o evitar das contusões será decisivo para os times, e será a base para a regularidade, acho. Em outras palavras: colher bons resultados, baixar as expectativas - sem tudo ou nada, a toda hora, e considerar a importância das tabelas -, aumentar o elenco, preservar fisicamente os nossos e procurar regularidade, com humildade; acho que este será o bom caminho. Vamos, Galo!!

  • Nós temos que decidir logo se essa tal Copa Sulamericana vale alguma coisa mesmo ou não. Até 2023 não valia nada. Era chamada de Copa Comebola, Copa Comebosta, Série B da Conmebol e outras sandices. Bastou o CSA-MG chegar à final que o tal torneio foi tratado pela parte ensaboada da imprensa mineira como a disputa mais importante do universo.

    Em relação aos dizeres do Padre Sílvio, é bom esclarecer que antes da publicação ou mesmo de qualquer manifestação verbal dos educadores nos intramuros do Colégio Salesiano de Araxá, tudo era devidamente checado pelo Padre Torga e que nada se fazia sem a sua aprovação. FATO!!!

  • Por isso que acho uma enorme bobagem ficar discutindo arbitragem, ainda mais que não somos nem paulistas e nem cariocas, a reclamaçao deles pode até valer algo, a nossa não passa de chorôrô. A gente ama o futebol, ama o galo, mas tem que ser realista, esses caras sempre mandaram no futebol e vão continuar pra sempre, ou você se habitua e ganha na bola ou pede seu banquinho. Fica com essa historia de reclamar porque o primeiro jogo da final é sempre aqui e decidimos fora, dá um tempo com essa bobagem, ficar se apegando aos "erros" de arbitragem de hoje e de 100 anos atras, adianta de quê? podemos fazer o quê? quem nòs mineiros pensamos que somos frente ao eixo ? Não estou nos diminuindo e nem dizendo que temos que aceitar a qualquer coisa, más não existe maquina do tempo e mesmo se existisse em se tratando do futebol mineiro nada adiantaria. Quem pode fazer não faz, que são os poderosos donos do galo e todos nós sabemos muito bem porque, tudo farinha do mesmo saco. Fica parecendo que a gente (torcedor) vive no mundo da "Alice". Eu quero é que o galo jogue bola, seja competente, pare de dar motivo para ser chacota dessa gente, sejamos verdadeiros o galo adora fazer como fez ano passado nas duas finais. Caguei pra arbitragem, cbf, tv, stjd e o escambal. Bora praticar futebol.

  • Bom dia xará e amigalos. O Cienciano está em 14º lugar no "dificil" campeonato peruano. GALO tem que ser fatal na cara do gol hoje porque o condicionamento físico vai sentir a altitude. Quem sabe a estreia do Júnior Santos não é hoje. GALO 2 x Cienciano 0.

  • Vencer é o nosso ideal, então, vamos para cima do time peruano.

    A altitude é um adversário a mais, porém, o nosso GALO é muito mais time e uma vitória nos dá moral para a sequência... chegou o dia de voltar a vencer.

    Queremos disputar essa Sulamericana para ganhar e levantar o caneco.

  • Saudações Alvinegras!!!

    Na Temporada passada havia a grande expectativa da Massa de o Atlético participar do novo Mundial de Clubes da FIFA e hoje cá estamos na Sula, Miranda!

    O Padre Silvio sempre advertia para a necessidade de, em qualquer e nas piores circunstâncias, a tudo dar graças, e completava a sua pedagogia em tom de alerta aos seus pupilos do Salesiano de Araxá com uma frase que ninguém entendia nada, “absolve lacrimas tuas quia bonus hircus non clamat!”…

    A tradução já valia como prova de Latim que ninguém acertava nem colando, “engole o choro porque o bom cabrito não berra!”…

    Reclamar ou não, eis a questão…

    Em tempo:

    Quem disse que o bom cabrito não berra?

    O nobre Ávila hoje provocou:

    “___ De que vale a cbf reconhecer que claus e sua var prejudicaram ao Galo?”…

    O próprio Ávila responde:

    “___ Nada!!!”…

    O Ávila não vai desistir…

    Ao Atlético, mesmo que reclame eternamente em vão dos prejuízos e danos das arbitragens maléficas, não deveria, jamais, deixar de reclamar, mesmo que não aconteça nada…

    A reclamação pública tem, em alguma medida, o peso moral de denunciar injustiças que teimam continuar acontecendo e até quando?

    Martin Luther King proferiu seu famoso discurso "Eu Tenho um Sonho" ("I Have a Dream"), em 28 de agosto de 1963…

    O contexto do discurso era a luta pelos direitos civis dos afro-americanos que enfrentavam pesada discriminação racial, segregação e violência…

    King não deixou de expor sua indignação e de clamar por justiça e liberdade, ainda que tardia…

    Que o Atlético e os Atleticanos nunca se deixem calar, não deixem de denunciar os absurdos e escândalos de sempre nem deixem de lutar…

    Nunca vão nos calar!!!

    O Ávila sabe disso e não vai se quedar bovinamente silente…

    “Lutar, lutar, lutar…
    Nós somos o Clube Atlético Mineiro…
    Uma vez até morrer!!!”

  • Salve Massa e Guru

    E o insosso comentarista da rede lixo reconheceu o erro de arbitragem ontem em um podcast. Tarde para quem na transmissão deveria se abster de comentar, se não entende de arbitragem, mas em nome da lacração e do puxa saquismo, o boca aberta se apressou em legitimar o gol do adversário.
    Não há dúvida que o brasileirão é o campeonato mais difícil do planeta, porque além dos times, precisamos brigar contra as arbitragens tendenciosas, a CBFlixo, a emissora lixo e a imrensa lixo.
    É muito adversário para se combater!!!
    Enfim, agora ´é virar a chave e buscar um bom resultado na Sula, que mesmo sendo um torneio sem a pompa da liberta, quando se ganha é taça na sede de Lourdes.
    Tem gente que comemora até hoje taça Guanabara.
    Então vai pra cima deles Galo!

  • Prezados Ávila, atleticanas e atleticanos!
    Obrigado pela referência. Hoje, como disse ontem, espero do galo atitude na altitude. Temos time e treinador para resgatar a nossa autoestima, tão mutilada no ano passado.
    Hoje e sempre, galo!!!

  • Bom dia, prezados Atleticanos

    Foi muito injusta a derrota pro Grêmio. Paciência. Bom mesmo foram as várias chances de gol criadas.

    Observa-se que tanto Cuello, quanto Rony, repetiram o mesmo equívoco de Paulinho. Ou seja, na pequena área, chutaram forte em cima do goleiro, ao invés de “cavar” e encobri-lo.

    90% dos goleiros naturalmente caem pra fazer a defesa. Com o gol de todo tamanho à frente, goleiro deitando e nossos atacantes soltam a pancada em cima dele. Ou seja, desse jeito, vão consagrar outros goleiros.

    Não quero dizer que dar “cavadinha” é fácil. Às vezes, a ansiedade, a sede de fazer o gol e a rapidez do lance faz o atleta chutar forte. Mas, “cavar” é um recurso técnico treinável. É um tipo de finalização que “desmonta” qualquer goleiro.

    Que criem muitas situações de gols hoje e que o final seja feliz prá todos os Atleticanos. Estrear com vitória, Gaaaalôôôô.

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