Com uma curta parada em Buenos Aires, o destino final é Santa Fé, cidade do desconhecido e perigoso Cólon. Time modesto argentino, que diferente do Galo, assombrou nada menos que o líder San Lorenzo numa espetacular vitória no último final de semana. Vou, não por ser teimoso, mas movido pela fé – cega ou não, isso é problema meu – Atleticana. Como sabem, reservei passagem e hotel ainda na fase de mata mata com o Botafogo.
Desde domingo, entre o desânimo do momento e minha vida cinquentenária de Galo, a cabeça viaja entre vários momentos dessa peregrinação. Muito antes da fase de ouro, entre 2012 e 2014, já acompanhava o Galo em jogos pelo interior, além de outros estados. Lembranças me passam daquela odisséia em apoio ao Galo.
Só para ilustrar, certo domingo à tarde, na cidade de Campos, numa vitória sobre o Americano (Marcelo foi expulso neste jogo) me valeu entrar em campo – pós partida – chutando um capacete (do Rui Malta), como se fosse uma bola. Isso com a conivência do porteiro do estádio que abriu o portão do alambrado para delírio meu e de muitos Atleticanos que acompanhavam o time no interior do Rio de Janeiro. Bons tempos, sem repressão e aplicação do “políticamente correto”. Era muito mais romântico que agora onde assessor de diretoria – double de jornalista e entregador de colete pra jogador depois da derrota – repreende reação de protesto.
Pois bem, em meio a tantos devaneios, me ocorre uma situação que – seguramente – explica o momento que estamos vivendo. Nosso treinador, ao que penso – promisor na carreira – não tem se pautado em ensinamentos e legado de antecessores do cargo. Nem vou falar de Telê, cuja única similaridade é o sobrenome. Vou atacar de um modesto treinador que trabalhou, assim como Rodrigo Santana, na base. Refiro ao saudoso Barbatana. Depois de dirigir as divisões de base do Galo, Barbatana foi alçado à condiçao de treinador do time profissional.
Em sua equipe titular, nunca menos que entre oito ou nove jogadores, tinham passado pela base e trabalhado com ele. O resultado foi aquela bela campanha de 1977, quando o time foi derrotado nas penalidades, numa final que a CBF (vagabunda e malandramente) tirou Reinaldo da partida. Mas, hoje a prosa nao é sobre a putaria dessa entidade, mas do nosso momento técnico atual. Lastimável, diga-se.
Lendo e pesquisando, encontro uma informação precisosa (do jornalista paulista Rodolfo Rodrigues, editor da Placar), que escancara nossa triste realidade. Entre os 20 clubes da série A, o Galo utilizou apenas três jogadores da base até o momento, estando em 14° lugar neste quesito. O líder Flamengo já teve 11 garotos criados na Gávea em ação. Para não alongar, Botafogo (14), São Paulo (11), Internacional (10). Já em relação à utilizaçao de estrangeiros lideramos o ranking. São sete jogadores gringos que já atuaram neste primeiro turno. Nao sei o nome disso, mas creio que é antagônico a “austeridade”.
Como sempre disse, a mim não interessa se o presidente é Zé, Mané, Sete, Oito ou Oitenta, eu sou Atleticano. E é com esse espírito que nessa próxima noite desço na cidade de Santa Fé. Desconfiado sim, preocupado sim, mas com a esperança que carrego tem décadas e já me proporcionaram comemorar dezenas de títulos estaduais, Copa do Brasil, Brasileiro, Copa Conmebol (precursora dessa Sula), Recopa e Libertadores. E teve alguns de grande relevância que o próprio Galo – nisso condeno todas diretorias – não dá o devido destaque e valor. Torneios de verão na Europa, enfrentando times de expressão no cenário mundial, campeão dos campeões da CBF, primeiro interestadual realizado no Brasil, entre tantos outros.
A única situação que espero na noite de amanhã, no estádio conhecido como Cemitério de Elefantes, é comprometimento, raça e garra. Vitória é consequência. Inaceitável é ver a passividade deste time nessa sequência de cinco derrotas. O Inter vencendo a gente dentro da nossa casa e o treinador gaúcho incentivando e gritando com seus jogadores, enquanto ao lado o nosso “técnico” assistia inerte o desenrolar do jogo. Os jogadores, como consequência disso, sem reação no gramado. Já a diretoria, nem sei, anda sumida.
Em tempo: no meu início de percurso rumo à Argentina, tive a alegria de conhecer à bordo do primeiro vôo o Atleticano Lúcio Mesquita. Engenheiro, notável profissional e conhecedor da área de energia solar, mora no Canadá e acompanha o Galo e este blog. Numa prosa rápida, ficou evidente a similaridade entre nós da Massa. Fé inabalável, apesar do momento e do time atual. Ê Galo! Faz sua parte, deixa o Lúcio, eu próprio e toda essa Nação festejar.
*fotos: Bruno Cantini/Atlético
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Zé welisson, Patric, Fábio Santos, Ricardo Oliveira, Elias, e todos os outros lixos têm que sumir do galo. Bando de medíocres.
Levem junto o treinador bundão pau mandado, e o presidente desgraçado, esse que vá pro quinto dos infernos. Omisso fdp
Fora 7
Fora treinador incompetente e pau mandado
Fora Zé welisson, Elias, Patric, Fábio Santos e Ricardo Oliveira
E não é que esse bando de pipoqueiros vagabundos conseguiram a sexta derrota consecutiva depois de começar ganhando o jogo. Afgora, se faz gol primeiro, toma virada, se toma primeiro, não consegue nem empate! Bando de safados, sem raça, sem comprometimento! Mesmo precisando apenas de 1 x 0 no Mineirão contra esse timeco, bem fraco, do Cólon, eu não acredito! E para o presidente calhorda, hipócrita e cruzeirense que assumiu o Galo e conseguir piorar ainda mais o desastre do Nepomusono, ao menos este tentou algo, comprou jogadores e saiu com um Mineiro e uma Flórida Cup! Esse Sette do capeta nem mineiro vai conseguir, nem copa de cuspe a distância! Agora eu só torço para esse cara pegar as coisas dele e sumir do Galo, levando essa porcaria de diretor Rui Bosta com ele e esse entregador de camisas tb! O time precisando ao menos do empate, o Cólon nem atacava mais, era só entrar com o Bruninho, mas o Banana escala o Otário faz-nada, pra tentar gol olímpico e ser facilmente driblado no gol da virada! Infelizmente, Di Santo, que jogou muito, não aguentou e teve que dar lugar a Alerrandro. Quem quer esse cara no lugar do Oliveira, leva ele pra sua casa, de preferência bem longe do Galo! O lixo de presidente quer seu ovacionado, ovo eu não tenho aqui, mas vai lá: FORA SETTE UM CÂMARA! FORA RUI BOSTA! FORA RODRIGO SANTANA E LEVE COM VCS OTÁRIO (OTERO), PASTOR CONE 2, FÁBIO SANTOS, CACHAZARES, ELIAS, PATRIC, VINA, ZÉ WELISON E ESSE TIME DA MALDITA AUSTERIDADE! Manter Cleiton, Igor Rabelo, Jair, Blanco e Di Santo! IMPEACHMENT JÁ DE SETTE CÂMARA e de sua diretoria atenta ao mercado! Manter os jogadores citados e com a economia das dispensas, acrescentando entre elas Rever, Léo Silva, Guga, Victor, Bolt, Terans, contratar LE, LD, um zagueiro jovem e veloz, um centroavante e uma camisa 10! CONTRATAR FELIPÃO, ABEL OU UM TÉCNICO DE VERDADE, QUE TENHA CURRÍCULO, EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL E NÃO SEJA INTERINO, QUEBRA-GALHO OU ESTAGIÁRIO DOS INFERNOS! CHEGA LOGO 2021 E TRAGA UM NOVO GALO, LIVRE DE SETTE, DE RUI, DE SANTANA E DESSA CORJA MALDITA DE JOGADORES! ELES VÃO PASSAR, MAS O GALO FICA!
Fora Roger! Fora Aguirre! Queremos raça, do time todo! Esse é nosso problema! Falta treinador e falta raça! Na verdade, Chará, Ze Welison, Patric, Fabio Santos, Otero, Pastor, jogam muito! Craques! Ta faltando é raça e treinador! Viva a burrice!
Boa Noite,
Aproveitando a irá do resultado.
"Treinador Cuzão, entregou o jogo.
Colocar o Otero quando o Bruninho esta pedindo passagem.
Treinador Cuzão.................................
Otero é rua..... Cazares idem......
Mais Nathan...... ainda é pior....
Otero é rua.......
Treinador Cuzão................
JOGAR COM ELIAS É JOGAR COM UM A MENOS.
Eduardo e Amigalos na Argentina, feliz viagem (dentro e fora do estádio)!
Que o santo chicote do saudoso ex-treinador Yustrich se manifeste sobre lombos e mentes dos mercenários e apáticos jogadores desse Clube da Austeridade Medíocre, numa sequência de 3 jogos bem-sucedidos até a conquista da Copa Sul-Americana!
Yustrich (Dorival Knipel): Treinador do Galo de 1955 a 1958; 1968 a 1971; e 1974. Na década de 60, comandou vitórias contra grandes seleções europeias, o histórico triunfo de 1969, CAM 2 x 1 Brasil, e o baile maracanesco de 3 x 0 contra o Flamengo (3 gols de Lola).
O chicão pisou covardemente na perna do Angelo já caido e com a perna quebrada, o Angelo estava jogando muito e foi uma perda decisiva para o resultado final. Como sempre os jogadores do sp nem foram advertidos, e continuaram normalmente o jogo.
JBHGALO, ontem ainda no gramado do Beira Rio, o treinador do genérico (que recusou o nosso GALO), disse poucas palavras que resumem bem o time dele... """esses meninos têm amor a camisa, têm raça, têm fome de títulos"""
Já o nosso amado e glorioso CAM, não têm treinador e os nossos jogadores não têm amor a camisa, não têm raça e muito menos fome de títulos... que conquistem essa SULA pra calarem a minha boca!!!!!!!
Boa tarde Hendel.
Porque será que os atuais treinadores do Flamengo, Cruzeiro e Paranaense não aceitaram yreinar o GALO?
Pois é Alberto... é simples, os jogadores do nosso GALO atual não são confiáveis para treinadores sérios e comprometidos com resultados!!!!!!!!!
boa tarde Eduardo e massa. boa viagem Eduardo e que corra tudo bem. quando um time sem comando,treinador. peladeiros fica preocupado com os gandulas eo fim do amadorismo comandados por amadores. ontem os gambás praticamente deu adeus a sulamericana americana espero eu que estes amontoados não nos passa vergonha e vexame. se trazer um empate já é milagre mas estes pipoqueiros não traz confiança em ninguém. mesmo pessimista com estes peladeiros meu placar galo 1x0.vai galooooo.
Vela acesa desde cedo e reza pra todos os santos... assim está sendo meu dia... só no pensamento positivo porque com Zé Welison de titular, um empate já será uma goleada pro nosso GALO... amém!!!!!!!!