Dia do Galo parar BH

Não posso, hoje tem Galo! Essa frase viralizou e se notabilizou entre os Atleticanos faz tempos. Sempre que tem jogos do nosso time, especialmente através das redes sociais, é comum nas páginas dos Torcedores esse post. Anunciando que, faça sol ou chuva, almoço de família, aniversário ou casamento, todo e qualquer tipo de compromisso social ou doméstico ficam relegados a segundo plano. Sobrepõe a tudo e todos, o jogo do Clube Atlético Mineiro.

E, tampouco interessa qual seja o adversário, competição, modalidade ou categoria. Evidente, que, por razões culturais e históricas o profissional masculino tem maior atenção. E, nesse caso, pouco importa se o concorrente é clube de ponta do futebol mundial ou sul-americano, tampouco se concorrente brasileiro ou mesmo estadual, nos dois últimos casos onde detemos a hegemonia. No caso estadual, indiscutivelmente, o grande time de Minas Gerais desde sempre.

Vejamos. Se o Galo, com 46 títulos estaduais, nem de longe é ameaçado pelo segundo e terceiro colocados – que tem 38 e 16 conquistas cada, é também o time mineiro que mais participações tem na série A do Brasileiro. Um dos outros dois vai para o terceiro ano consecutivo na Segundona e o outro – ao longo dos tempos – passou a ser conhecido como gangorra. Vai e volta sistematicamente.

Portanto, essa partida de logo mais no Mineirão – que ao longo dos nossos já quase 114 anos (será no próximo dia 25 e promete vigília na sede) – durante algum tempo foi o clássico mineiro. Tempos antes, sempre com o Galo na condição de protagonista, já foi o duelo com o Vila Nova, depois América, que recentemente, reassumiu a condição do segundo time de Minas Gerais. Tanto que, esse instável coelho, luta bravamente para conseguir até mesmo uma vaga na fase de grupos da Libertadores de 2022.

Pelas informações que temos acompanhado, será um jogo de casa cheia. O Atleticano, depois da ressaca de tantas comemorações nacionais recentes, refeito das festas volta a encher o nosso salão de festas da Pampulha. Estamos vivendo os tempos de despedida daquele palco de grandes e heroicas conquistas, afinal para as comemorações do aniversário de 2023 (115 anos), vamos estar inaugurando nossa casa própria.

Hoje, ainda pela fase de classificação do Mineiro, será mais uma partida a ser usada como preparação para a temporada que está se iniciando. A exemplo de jogos anteriores, deste ano, frente ao Uberlândia, Patrocinense, Tombense e até América e outros, a reta final da fase de testes e experiências permitidas em compromissos com times menores.

Creio eu, como deixei registrado aqui ontem, que considerando que faltam apenas três partidas para fechar a fase classificatória, o Galo deverá levar a campo sua melhor formação. Zaracho será a única ausência, ele que não atuou desde a decisão da Supercopa frente ao Flamengo. Se ontem, com duvidas arrisquei uma eventual formação, hoje arriscaria em apostar nos 11 que, imagino, irão começar o jogo de hoje.

Éverson; Mariano, Nathan Silva, Godín e Arana; Allan, Jair e Nacho; Ademir, Hulk e Keno. E observem o que fica como opção de banco. Rever, Otávio, Savarino, Vargas – que com Zaracho – são meus 16 titulares. Ainda Rafael, Guga, Rabello, Dodô, Dylan Borrero e Sasha, além de outros tantos, seriam titulares em qualquer clube brasileiro. Lembrando ainda que temos, embora eu não curta, vários nomes cotados para a selecinha da CBF e outros nomes certos nas convocações de países sul americanos.

Não tem comparação! Reforço esse dito, em busca do pescado para a tarde/noite de hoje. Que assim seja! Aqui é Gaaalooo, po##@!

*fotos: Pedro Souza/Atlético