A atual direção assumiu o Galo em 2015, sob o comando do treinador Levir Culpi, que acabara de conquistar a Recopa e a Copa do Brasil (ambas em 2014). Como consequência dessa segunda, também conquistou uma vaga para a Copa Libertadores da América do ano seguinte. Levir pegou o bonde andando, depois do fracasso de Autuori, ainda na gestão Kalil.
Levir não era uma unanimidade, até eu mesmo cansei de lhe dirigir críticas – tendo me curvado depois das viradas épicas da Copa do Brasil (Corinthians e Flamengo) -, mas tinha o grupo sob sua batuta e total confiança dos jogadores. Depois de sinalizar por sua permanência, inexplicavelmente o treinador e o Torcedor foram surpreendidos com a sua demissão. Levir deu entrevista emocionado demonstrando certa indignação.
E não poderia ser diferente. A inesperada decisão veio após o noticiário dar como certa a permanência do treinador, até mesmo por conversas adiantadas com a diretoria sobre renovação e contratações para a temporada seguinte. Ao que pude observar, sentir e até mesmo intuir, “forças ocultas” agiram e sinalizaram para que Levir fosse demitido. Nepomuceno arcou sozinho com este preço. Seguramente, seu primeiro e o maior erro na gestão.
O presidente, então, ainda tendo Eduardo Maluf ao seu lado, sai à caça de novo treinador e descobre Diego Aguirre. Aquele mesmo que havia eliminado o Galo da Libertadores, sob o comando de Levir. Com direito a pomposo jantar, onde Aguirre e Nepomuceno festejavam o momento, enquanto Maluf e o procurador do treinador ajustavam detalhes do contrato ao lado. Veio então o uruguaio que nada mostrou. Nem mesmo o famigerado Campeonato Mineiro, onde optou por time alternativo na decisão, foi capaz de comemorar.
Demitido, foi a vez do sonho da maioria dos Atleticanos. Contratou Marcelo Oliveira. O ex-atacante do Galo chega com a dura missão de ganhar tudo, afinal, havia sido duas vezes seguidas campeão do outro lado da lagoa, quando ninguém acreditava no seu trabalho. Saiu do Galo, onde prestou inquestionáveis serviços – como atleta e treinador – quase que pelas portas dos fundos. Deu no que deu, pior ainda, demitido antes da partida decisiva da Copa do Brasil.
Aí, vem a atual temporada. Novamente, a direção Atleticana vai ao Sul, de onde descobriu Aguirre e de onde já vieram vários fiascos pelo Galo – como Minelli, Tite e Roth – e buscam Roger Machado. A exemplo de Roth, muito bom de discurso. Enquanto o anterior abusava com “oportunizar”, o novo treinador optou pela “dinâmica do jogo”, e nenhum deles deu certo. Machado, pelo menos, conquistou o Mineiro. Deu um nó no seu também conterrâneo, aquela mala do lado de lá da Lagoa. Demitido, apostam em Rogério Micale. Tragédia anunciada.
O treinador de categorias de base não podia mesmo dar certo. Seguramente, se não foi o pior, ele figura entre os piores aproveitamentos de treinadores de todos os tempos, e acabou demitido como os anteriores. Daí, trazem o contestado Oswaldo de Oliveira. Chegou com o olhar desconfiado do Torcedor. Pois, acreditem, está conseguindo mostrar algum resultado, porém, não fez e jamais fará milagres.
O problema não estaria no comando técnico, mas, sim, na direção do Galo? O ex-presidente Kalil, agora prefeito de Belo Horizonte, está mesmo distante dos acontecimentos do time? Ao que sinto, não! Pelo contrário, mais presente que imaginamos. Ele, a meu juízo, foi o maior presidente da nossa história. Afinal, foi na sua gestão que ganhamos o maior título de todos os tempos.
Mas, em que pese essa condição, o mesmo mérito – desde contratação de jogadores e treinadores – não teve na indicação da diretoria. O próximo presidente, sem qualquer possibilidade de ser diferente, foi sugestão do próprio Kalil. Presidente e vice, diga-se! Tomara que a próxima diretoria não incorra nos mesmos erros da atual. Sem qualquer intenção de crítica aos atuais, mas o estilo centralizador de Kalil foi muito mais eficiente.
Que o próximo presidente tenha sorte e mais autonomia para gerir os interesses do Galo, afinal, seis treinadores (sem citar os interinos) em três anos é muito. Levir em 2015, Aguirre e Marcelo em 2016, Roger, Micale e Oswaldo em 2017, é demais.
Em tempo: Com este post, acredito ter resgatado dois compromissos com os leitores, base na terça-feira e técnicos hoje. Farei ainda uma postagem extra, a ser publicada às 13h13, explicando que estarei inativo por alguns dias. Mas o blog não para. Como não se trata de Galo, é questão pessoal, lá explico ao amiGalo a razão de um curto afastamento.
A opção pelas Copas, que até questionei – sem criticar -, está cada dia mais…
Conforme planejado, executei fielmente minha programação para a quinta, pós vitória e classificação dignas de…
Uma partida gigante, frente ao último campeão da Libertadores. Assim, como na Copa do Brasil…
Tem tempos que não sentia uma atmosfera tão interessante para o Galo como para esse…
Tudo bem, é verdade que somos milhões de técnicos, mas a decisão é do treinador…
O bom resultado e a boa apresentação da equipe, tem tudo para sinalizar uma mudança…
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Nosso problema nunca foi Aguirre, M. Oliveira, Roger nem R. Micale.
o nome é: diretoria incompetente.
A culpa é e sempre será do arrogante do Daniel Nepomuceno, moleque, que bate na mesa, mas não teve cacife pra manter um treinador sequer.
Na ânsia de um cara jovem pra dirigir um clube do porte do Atlético, fez muita besteira, ainda q nos bastidores (com a ajuda de uma equipe competente), tenha ajudado a colocar algumas contas do clube em dia.
Costumo dizer que no futebol temos que copiar o que dá certo, não é preciso inventar. O Cuca perdeu os 5 primeiros jogos, perdeu de 6x1, a diretoria manteve e deu certo! O Mano Menezes foi caçado pela torcida do Cruzeiro o primeiro semestre inteiro, a diretoria manteve e deu certo! Nem vou falar do Alex Fregson no Manchester que ficou 25 anos, 6 deles sem ganhar nada, mas que conquistou absolutamente tudo por lá.
O futebol precisa evoluir neste aspecto. Trocar treinador, interromper planejamentos deve ser a última alternativa. Eu sempre falo, que demitir treinador é quando o time corre risco de cair e se conclui que o problema é o técnico. Treinador não é o cara que troca pneu com o carro andando, isso acontece nos times do interior, mas o Galo com o Nepomuceno foi igualzinho. Pior são os argumentos:
- Melhor pecar pelo excesso que pela falta!
- Mais fácil trocar um que 22!
O grande legado do Nepomuceno será o estádio e a torcida deve toda gratidão por isto. Na gestão do futebol foi ingerente e imaturo. É a minha opinião!
"Com talento ganhamos partidas;com trabalho em equipe e inteligência ganhamos campeonatos." Michael Jordan
✓ fostes feliz mais uma vez em vossa letra caro! Qdo todos pensam da mesma forma, alguém não está pensando. Que o CAM seja cada vez mais FORTE,VINGADOR e ETERNO. Pessoas passam,ele o CAM permanece... Aqui tens um amigo q torce por vc! Abs irmão ?️?? GALO
Um aventureiro despreparado que ficou à sombra do Kalil para virar presidente e ganhar visibilidade estadual, quiçá ganhar um grande título. O sonho do Nepomuceno sempre foi usar o Galo para cavar uma futura eleição.
Mas o fracasso estampado na cara inerte deste pateta impregnou o clube. Três anos perdidos. Três anos vendendo jogadores promissores e repondo mal. Três anos desequilibrando as contas.
Eis o maior fracassado da história da instituição CLUBE ATLÉTICO MINEIRO.
Jamais se esqueçam
Tenho conversado com vários Gremistas sobre a final da Libertadores, eles preocupados com o jogo da volta, e a maioria deles desconhecem que somos BI Campeões da Conmebol e nosso BI campeonato foi conquistado lá na Argentina em uma grande vitória sobre o mesmo Lanús por 4x1.
Também conquistamos a Repoca Sulamericana com uma vitória em cima do Lanús 1x0 lá e 4x3 aqui.
Acho que essa mentira plantada pelas marias que não somos Bi Campeões foi pouco combatida por nós torcedores e pelas várias diretorias durante os anos.
Temos que valorizar mais o Bi Campeonato da Conmebol que hoje é a Sulamericana com certeza é um título de expressão e deve ser valorizado e lembrado sempre.
Saudações!!
E eu acho que esta diretoria poderia ter feito alguma coisa junto à Conmebol para que unificasse os títulos, passando a valer como Sulamericano. Eles não se gabam que tem uma boa relação?? Neste caso tem que tirar o chapéu para a diretoria das Marias, conseguiram fazer um torneiozinho virar campeonato brasileiro.
Apoiado.
Há muito venho observando, nos comentários, a total omissão dos nomes e propostas da chapa de oposição na disputa pela direção do clube. Com pouca chances, porém merecedora de nosso respeito. É também bom lembrar, que o presidente atual, que todos desdenham, foi escolha pessoal do Kalil, tanto no clube e prefeitura. Sobre os técnicos, Levir usava da ironia e não aceitava críticas. Foi tarde. Marcelo Oliveira, não deveria ter vindo. Depois de tomar um couro do Gremio em casa, tinha quer ser dispensado. Micale...esse é unanimidade, foi um lamentável equivoco sua contratação. Os demais, faltou-lhes tempo e persistência. Foram vários estilos de jogo implementados, que acabaram descaracterizando o grupo. Treinador é uma peça importante, porém não única. Ter uma diretoria de futebol capacitada e atuante é fundamental.
Caros,
Nos anos de Nepomuceno o CAM virou meio q bordel, sem pai nem mãe, com equívocos repetitivos nas contratações de pernas de pau misturados com mercenários e distanciamento da torcida. Mas patifaria mesmo na administração NpmSceno foi a demissão de MOliveira na véspera da decisão. Ao invés de terem ido curtir as tranquilas e ensaboadas praias cariocas, aproveitando a folga no árduo trabalho para alugarem a Rua da Alfândega brigando pelo mando de campo na final, deixaram tudo acontecer e a sorte da bolinha sorriu pro grêmio. Lamentável. Confundiram-se na execução do Planejamento, prá variar...Aprecio demais qnd falam do Levir e eu jamais deixaria de exagerar nos elogios a um dos melhores entregadores de camisa da história do CAM em 4 passagens, bem humorado prá piadista e burro q chega, tanto q, para ñ acharem q é de brincadeira, ele mesmo se reconheceu O Burro com Sorte. A torcida no final do desgaste sempre o homenageia. Me lembro muito bem dele dizendo num momento de euforia lá pelos idos de 2014: "meu time é Conceição (Emérson) + 10". Ñ vi nenhum erro na dispensa desse Gigante da terra do Sol Nascente. Onde ele fez um bom trabalho nos últimos 15 anos? No Galo é q ñ foi, pois aqui pegou um time muito bem montado.
Obs.: vcs leram a carta aos Conselheiros? Deem uma passada lá, Tá lá no GE. Ao invés de atacarem uma oposição inexistente, num jargão politico de baixo extrato, os futuros mandatários deveriam vir a público expor o plano para o time, para o Clube. Ñ basta dizer q são parte da Era Kalil vitoriosa, é preciso mais. Será q os Jabazeiros percebem isso ou é proibido?
QUEREMOS A MONTAGEM DE UM TIME PARA VENCER O BR18.
O Galo deve voltar a ocupar lugar na CBF.
Fora os pipoqueiros, os Jabazeiros, os mercenários come quieto e os perna de pau.
Fortalecendo a ideia, GALO SEMPRE!!!
Oi Eduardo e Amigos, boa tarde!
Contrariando muitos AmiGalos, considero a gestão de Nepomuceno muito boa. Principalmente sendo mais racional que passional.
Fez grandes contratações (inclusive muitas delas eu aplaudi de pé), melhorou muito o CT com reformas e modernização e até no momento vem conduzindo as finanças do Clube em dia.
Conseguiu liberar a grana do Bernard e antecipou em 5 anos as parcelas do PROFUT. Acabou de desenrolar a dívida com o Grêmio que envolvia o Victor.
Poderia citar outras coisas mais. Lutou e conseguiu a aprovação para a construção da nossa tão sonhada casa própria.
Falhou sim, com as trocas de técnicos e as suas escolhas. Mas quem não erra?
Outra falha feia, foi não ter buscado um Diretor de Futebol.
E hoje, a maioria da Torcida lhe joga pedras, porque não conseguiu dar um título de expressão para o Clube. Se tivesse dado, todos nós estaríamos aqui pedindo a sua continuidade.
Veja o outro lado. O Presidente sai ovacionado pela Torcida, pois conquistou uma CB; entretanto, levou o Clube à falência, com escândalos que daqui a pouco irão parar nas principais páginas policiais.
Vamos subir, GAAALOOO!
Ponho fé no Oswaldo para 2018.