Essa data FIFA, ainda bem que não temos a data CBF e FMF, acaba dando tempo e folego a outros debates. Nem me refiro mais ao ex que veio, foi, voltou – percebido no aeroporto escolheu o silencio – e desapareceu sem ser percebido. Nem mesmo o título mineiro e a quarta colocação que deixa o Galo, aliados ao seu destempero, eliminação da Copa do Brasil e fraca campanha na Libertadores, irão credenciar esse sujeito a deixar boas recordações.
A “bola fora” do título se refere à venda de ingressos para o jogo das Lendas do Galo, que vai acontecer no próximo dia 16 de julho. Será o segundo evento das programações de inauguração do Estádio do Galo. No primeiro, experimental, foram algo em torno de seis mil Atleticanos presentes. Algumas falhas admissíveis, como atraso e excesso de discursos (contei 14, mas pode até ter sido mais, alguns de caráter fora do contexto). Até mesmo a queda de energia, que causou um início de transtorno na entrada.
Enfim, como era de caráter experimental, julgo como aceitável e compreensível. Agora, para um público da ordem de 15 mil Torcedores, a venda de ingresso – diferente dessa condição – não cabe nesse contexto de experiência. Qual a razão, com um mínimo de razoabilidade, priorizar o correntista do Banco Inter antes do sócio torcedor? O fato de o Banco ser de benfeitor, ainda que adicionado a fatores financeiros de interesse da obra ou do Galo, não me convencem.
O titular do Galo Na Veia, como muito bem me lembrou um entre dezenas – talvez mais de uma centena de pessoas que me encaminharam esse tipo de consideração – sempre foi fiel aos chamados de adesão da direção Atleticana. Até mesmo durante a pandemia, sem jogos e ou qualquer outro atrativo, não fosse a vontade de contribuir e participar da vida do nosso time do coração.
Pois bem, depois de três dias de vendas para o correntista do mencionado Banco com cartão de determinada bandeira (13, 14 e 15 de junho); abre se para os titulares do GNV e sócios da Arena. Ontem mesmo de manhã e bem cedinho – dia 15 – os ingressos já estavam esgotados. Nem mesmo chegou ao dia de hoje, 16 de junho, para o sócio torcedor. E logo mais à partir das 16h de hoje, está prevista a venda para o público em geral. Pirei! Como? Os ingressos esgotaram? Foi o anunciado! Como irão vender se o sócio torcedor, que paga o cartão religiosamente em dia, ficou na mão?
Duas considerações pessoais. A queixa, que é de muito Atleticano, não se aplica ao blogüeiro. Tenho duas cadeiras cativas (uma em meu nome pessoal e a outra da filha) e conforme descrito e anunciado, com acesso livre a todos os eventos de inauguração. Fui, se não o primeiro, um entre esses – depois de conselheiros (na época não tinha correntista de banco particular nas prioridades), a adquirir por 15 anos. Tenho até orgulho dessas duas aquisições, pois são ambas da fila G – de Galo – lugares 12 e 13 – que representam a camisa da torcida e o nosso mascote.
A outra observação, também de caráter pessoal, é que minhas contas bancárias (três ao todo) são escolhas pelos serviços. No Banco do Brasil, disponho de atendimento presencial, não dessa modernidade virtual que me obriga a dialogar com robôs. Na Caixa Econômica Federal, uma conta salário, para receber meus proventos. Ambos oficiais, que além de me atenderem no necessário, prestam relevantes serviços sociais ao Brasil. E por fim na SICOOB, pelos bons serviços que reservam aos seus associados. Não pretendo ser correntista de casa bancária virtual, ainda que o Galo seja um elemento motivador.
É como penso e, ao que ouvi e recebi ontem pelas redes sociais, incomodou muito ao fiel Torcedor do Clube Atlético Mineiro. Esse fato, quero deixar bem claro, não muda o meu pensar em relação aos quatro benfeitores. Reitero minha eterna gratidão por uma série de benefícios com a chegada deles ao Galo, notadamente os títulos de 2021.
*imagens: do blog
Invertendo a ordem do título, vou primeiro falar sobre a valentia que o Galo precisa…
Eu não vou! E o time vai? Não acredito! A derrota por um gol para…
Depois de perder a final e o título para o flamídia, tendo para chegar às…
Sem público ou a liminar – apressadamente despachada pelo presidente do stjd – será revogada…
Depois de um primeiro tempo horroroso, pior que nas três derrotas seguidas para o mesmo…
Deveria estar aqui hoje, ainda que lamentando a justa perda da Copa do Brasil, focado…
View Comments
Prezado José Eduardo Barata. Vendo seu comentário sobre NELSON CAMPOS e ELIAS KALIL !, queria acrescentar uma pequena observação. Um fato importante e inquestionável na história atleticana: Antes de Alexandre Kalil e Ronaldinho Gaucho, o CAM apesar de ser um gigante, não era conhecido como tal, nem temido e respeitado pelos adversários próximos ou distantes, nem pela mídia fora de MG, Até a torcida tinha complexo de inferioridade. Com a escassez de títulos importantes, e assistindo o rival azulado conquistando títulos importantes, os torcedores ATLETICANOS contentavam-se em vibrar com vitórias. Mas depois de Alexandre Kalil e Ronaldinho Gaucho, a realidade SE TRANSFORMOU. Mesmo com a saida de ambos IMPORTANTES PERSONAGENS, os títulos importantes continuam e continuarão a chegar. E hoje, o "ATLETICO MG" é conhecido, temido e respeitado como gigante nacional e internacional, o que ele sempre foi. E em breve chegará o tri brasileiro de 19+37 e o bi da Sul Americana (antiga copa comebol). Sim O Galo É GIGANTE. BI campeão da Copa Sul Americana, campeão da Libertadores da América, Tri campeão Brasileiro e Bi campeão da Copa do Brasil, e continua soberano e supremo nos títulos regonais por aqui em MG.
Diretoria fraca e cegos. 7x1 foi o fim da picada. Vocês simplesmente são umas piadas e não entendem porra nenhuma de futebol. Que os deuses do futebol nos salva. Aff.
Depois que já falei hoje neste espaço democrático,, às 08 e pouco da manhã, volto apenas para dizer uma coisa: fui contra as contratações Sampaoli, El Turco, Cuca e Coudet. Agora, se for verdade que vem o Felipão SOU A FAVOR. E indago: qual desses quatro desastres (ressalvando-se que o Cuca fui contra da última vez) entende mais de futebol que o Felipão? NENHUM! Ponto final. Agora, se a direção incompetente não meter o bico, eu acredito!
Boa tarde Eduardo e demais atleticanos de plantão!!!
Engraçado, lendo os comentários de hoje, percebi grande rejeição ao treinador Felipão (eu também comungo da opinião de que não seria o melhor). Agora isso de que ele é o treinador do 7x1 (nada haver), apenas lembrando que o treinador dos 6x1 de 2011, foi o mesmo de 2013 e 2021 e, eu não vi nenhuma argumentação quanto a isso. Certo é que o perfil da torcida do galo está realmente mudando e ficando preocupante. O que sempre ao longo da história, nós podíamos bater no peito e dizer que erámos diferente, chamava-se "torcida". Será que ainda somos ou já igualamos com as demais??!! Fica a dica!
PESSOAL , PUXA A CALMA...........
MUITO MELHOR FELIPÃO , QUE ESSES GRINGOS PRESEPEIROS , QUE CHEGAM AQUI , COM SUAS INVENCIONICES.........
VAI DAR CERTO .........
SEJA BEM VINDO FELIPÃO.............
QUEREMOS O BRASILEIRÃO E A LIBERTADORES , SEM PRIORIZAR NENHUM , POIS OS DOIS SÃO IMPORTANTES.........
Aproveitando o espaço, e em atenção ao caro blogueiro: eu, torcedor simples, de GNV, não tenho esperanças de assistir em vida jogo do Galo em nosso - sim, nosso! campo - existe a ocupação já vendida, o sistema deve ser de pacote de jogos, a torcida comparece mesmo, etc., etc; bem, não há problemas; ficarei nas imediações, nos bares ou passeios. Para mim basta que a Arena se auto-sustente, e que o time possa jogar lá quando quiser, e sem custos; que tenha o gramado bom, e que mantenha nossas cores. Que o desenho permita pressão, como é no do Corinthians. O resto é lucro. Bem, não é minha régua que mede os acontecimentos, mas coloco minha humilde opinião.
Boa tarde Geraldo.
Se me permite, creio que o estádio sendo inaugurado em agosto, será impossível assistir a algum jogo no estádio esse ano, devido a todo interesse para conhecer e vivenciar o clima no nosso campo.
Eu lembro que esse ano no Mineirão,
Somente contra o América, na decisão do campeonato mineiro, os ingressos foram esgotados.
A média de público presente esse ano,(pagante e não pagante), ficou em torno de 37 mil pessoas.
Contra o Brasil de Pelotas foram 15 mil pessoas (eu inclusive).
Ps1) Essa média eu tirei da minha lembrança.
Ps2) Eu consegui ingresso em todos os jogos em que eu quis assistir e não sou GNV.
Grande abraço.
Na contramão das lamentações, desabafos, chororôs e tristezas variadas: o caminho Felipão me parece bem digno - 1) entende de futebol, gosta do Galo e do Hulk; já são grandes ativos. A ver, se tem pique, pela idade. 2) Quase qualquer opção é melhor que doidos argentinos e mercenários portugueses - quando não se tem a combinação dos 2: veja-se este Coudet, que veio com mais 5. Com este português, tão subitamente "adotado" pela torcida, já tínhamos a "garantia" pelo menos do mercenarismo. 3) Dá para disputar perfeitamente o Brasileiro, com chances reais - lembrando que ele só se decide nos últimos pontos; Libertadores, mata-mata, é disputa onde prevalece o imponderável. É amadorismo "preparar" equipe para vencê-la. 4) A conjuntura influi terminantemente nas contratações: há anos, não se vê algum clube tirar técnico - da mesma série - de outro. As contratações são emergenciais, súbitas, tensas, envolvem altos valores e variáveis amplas, sendo o universo apenas o dos desempregados. Todas as contratações trazem assim grande margem de possível erro. Somente as SAF's - e as que tenham mais de um clube -, creio, poderão criar nova dinâmica de contratações.
CONFIRMADO -----
FELIPÃO É O NOSSO TÉCNICO...........
NÃO SOU NENHUM ADMIRADOR DELE , MAS MELHOR QUE ESSES GRINGOS ELE É.
MELHOR FELIPÃO , UM TREINADOR BRASILEIRO , QUE ESSES GRINGOS 30 MILHÕES , VERDADEIROS PROFESSORES PARDAL.
Felipão vem aí.
O que esperar? Não sei.
O que eu posso fazer? Torcer para dar certo.
No futebol tudo pode acontecer, aprendi isso há bastante tempo. Então não vou me atrever a especular ou dar uma de vidente pessimista.
Que o Galo vença!
"Vidente Pessimista"... boa!!!!! É sempre mais fácil acertar olhando o lado ruim das coisas. E ao final, desabafar: eu não disse que ia dar errado?
Boa tarde, Eduardo e Massa.
Como já vi comentários diferentes da crônica de hoje, permito-me, então, somente comentar ligeiramente sobre três pontos.
1 - O Coudet já vai tarde. E foi melhor o acordo. Seria uma pendenga que nkão teria fim, igual ao ao caso do "fred cruzeirense pequeno".
2 - O Galo fechou com o Felipão. Antes que alguém comece a criticar a forma de conduzir a equipe, é bom começarmos a torcer e rezar para que" ele dê certo" e coloque o Galo para jogar e vencer.
3 - Sobre a Arena MRV: Sempre achei estranhas as contrapartidas exigidas pela prefeitura de BH, com valores absurdos que fizeram o valor do investimento 3 a 4 vezes mais dispendiosos. Não era isso no início das tratativas do Galo com a Prefeitura comandada pelo Marcio Lacerda.
Com Kalil, a coisa mudou e as dificuldades começaram a aparecer: antes em termos de exigências e quando se deu continuidade, "a conta chegou" e o compromisso de dívida cresceu.
Tem matérias em todos os sites que frequento falando da CPI do Abuso do Poder. E o CEO foi chamado para dar o depoimento e respondeu a diversas perguntas.
Sugiro a todos tomarem ciência do teor da audiência que é bastante esclarecedor. Uma decepção o Kalil, que deixou aparecer para todos a dor de cotovelo por ter aparecido gestão melhor que a dele. gestão que ganhou títulos e fez uma boa administração. O montante atual da dívida do Galo, não foi "aumentado" pelos 4Rs. É uma simples correção dos valores. Não teve tanto investimento. Os 4Rs estão fazendo o possível para tentar manter o Galo em evidência.
Muito bem colocado. Sobre a Arena: respeito os técnicos da Prefeitura, mas creio que 2 fatores se somaram: 1) aparentemente pesaram a mão, talvez até por preferencias clubísticas, sim. 2) faltou mediação, dentro da margem legal de movimentação dos atores envolvidos - do empreendedor, que poderia ter negociado relevando a importância do empreendimento para o munícipio; de Kalil - muito - pq parece ter "lavado as mãos", desprezando, para dizer o mínimo - e o máximo seria boicotando, mesmo - a dita importância - econômica, cultural, desportista, etc - para a cidade. Ainda há tempo, se pelo menos o empreendedor se reposicionar. Veja como a divulgação do custo das contrapartidas mobilizou a opinião pública nas últimas horas.