Atleticanos pelo mundo – 5

O blog Canto do Galo continua sua viagem, para mostrar os consulados espalhados em todos os cantos do mundo. Estamos, agora, na terra do tio Sam, também conhecida como Estados Unidos. Parafraseando o Mestre e Rei dos Reis: onde dois, três ou mais Atleticanos estiverem reunidos, o Galo estará no meio deles. Com esse espírito, três abnegados deram início a uma legião de Torcedores de nosso time, na cidade mais importante do mundo. Lá, onde impera o capitalismo, também tem Galo.

Este consulado, assim como os outros, contagia e atrai a admiração de pessoas que nunca vieram ao Brasil. Juntos, somam energia positiva e fundamental às grandes vitórias e conquistas do Galo. Grupos de Atleticanos, distantes de Belo Horizonte e presentes em todos os continentes, asseguram ao clube indiscutível e crescente reconhecimento mundial.

Dezenas de outros consulados serão apresentados neste nosso espaço. A proposta tem o comando de três pessoas que doam tempo e disposição ao Galo: Todynho, Muchacho e Fred. Eles contam, ainda, com o apoio incondicional do jornalista Chico Pinheiro, que dedica boa parte de sua vida à causa Atleticana. Com vocês, o texto de Ronaldo Cão sobre a saga Atleticana em Nova York.

Galo York – Don’t Stop Believin’

Nunca deixamos de acreditar!

Por Ronaldo Cão & André Fernandes

New York é a capital do mundo, a cidade dos sonhos, dos filmes, a Constantinopla moderna. Um lugar onde todas as culturas se encontram, o cenário perfeito para agregar a paixão alvinegra. Junho de 2012, nessa data nasceu o Consulado Galo York. Três amigos, Cão (Ronaldo), André Fernandes e Mário Pena, (a junção das primeiras letras  forma CAM), numa noite regada de boa bebida, comida e entusiasmada conversa sobre o Atlético, decidiram que, além de assistir aos jogos juntos, reuniriam mais atleticanos e começariam o que uma torcida. O crescimento foi orgânico e informal, uniu vários torcedores que vivem em New York e New Jersey, para acompanhar as partidas em clima de confraternização.

Como tudo que envolve o Galo é feito com amor, garra e paixão, o Galo York cresceu ao lado de várias etnias, já é conhecido em Belo Horizonte (cidade berço de toda nossa atleticanidade) e, a cada jogo, recebe visitantes do Brasil. Estes fazem questão de dar um “break” nas compras e de turistar, afim de perceberem o Galo com os Galoyorkinos.

Fotos: Acervo Galo York

O Consulado Galo York é comprometido em honrar o nome do Atlético e de Minas Gerais no cenário mundial, como narra o hino de nosso aguerrido time.

Ao visitar as redes sociais do Galo York, você verá pessoas que torcem por outras equipes participando de nossos eventos. E qual a razão disso? Os criadores, desde sempre, são comprometidos com a integração e o envolvimento de todos. Por estarmos fora de nosso querido Brasil, é latente o desejo e o compromisso de divulgar o melhor que existe em nossa nação, também de demonstrar a todos nossa diplomacia.

Hoje, o Galo canta forte na capital do mundo, marca presença junto a torcedores de outras equipes conhecidas mundialmente. Se um copo cair e quebrar, todos gritam “Galooooo”.

Somos, naturalmente, embaixadores alvinegros, apresentando à terra do Tio Sam toda nossa atleticanidade, de modo a representar não só o Atlético, mas, também, mostrar ao mundo nossa mineiridade, evidente na cultura hospitaleira de receber bem a todos.

No Legends (Football Factory), nome do bar onde se reúne para assistir os jogos, o Galo York viveu momentos marcantes. Cinco apaixonados pelo Galo tornaram-se mais de 400. Depois de criado o consulado, seus fundadores se deram conta da existência de outros grupos fora de Minas Gerais. Sentiam empatia, admiravam e tomavam como exemplo o trabalho do CarioGalo e do GaloSampa, veteranos do exílio alvinegro. De modo natural, tornamo-nos parte e se encaixamos no gigante quebra-cabeça que se alastra pelo mundo.

 

Blogueiro

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  • 77! Eu tinha 10 anos. Estava no guarda-corpo da arquibancada, quase na linha do mei de campo. No final chorei igual criança, que eu era. Não queria ir embora dali. Depois catei um bocado de papéis e fiz uma fogueirinha pra tentar queimar minha tristeza.

  • Bom mesmo, só estava atrás do gol do João Leite nas cobranças de penalidades em 77 no mineirão. Saudações Alvinegras.

      • Eu também, mesmo lugar. Tinha 14 anos. Noite anterior a cidade estava em festa, buzinasso em todo lugar e bandeiras em cada esquina. Naquele ano fui em todos os jogos do Galo em casa. Desde a goleada no primeiro jogo contra o Remo por 4 X1, que na minha lembrança foi 4 x0, até aquela final inesperada. Muita festa com aquele timasso de 1977, sem ressentimentos. Dureza foi a roubalheira nos anos seguintes.

      • E eu estava bem no centro da arquibancada superior e quando uma dessas bolas subiram, acho que foi o Cerezo, eu caí durinho no chão e tenho uma lesão no coração até hoje. Mas é o Galo. Morrer por ele ou para ele é mole prá nós.

      • Quanto sofrimento hein Eduardo, quem viu aqueles pênaltis em 77 e depois viu em 2013 redenção total. Saudações Alvinegras.

  • O luca Galo se informa primeiro catatau antes de expressar deste jeito ,acompanho deste 1980 pois tenho 45 anos e sei muito bem de tropeiro a puteiro deste BH piorou de Galo pode crerr agora defender caloteiro

  • Boa tarde Eduardo e amigos ATLETICANOS. Lugalo vc citou no seu comentário ir para o mineirão antigo tomando o bus na Bias Fortes com Tupis, eita saudade desse tempo viu, só tinhamos jogadores ruins, mas o show que a MASSA dava era espetacular, e quando o jogo era com as Marias, sempre o mesmo grito. "empurra as bi......", cerveja sem frescura, nessa época era o melhor tropeiro que tinha, na verdade os bares da geral tinha os melhores tropeiros. A Galoucura fazendo festa ho hall dos bares antes de entrar e depois do jogo e da vitória indo atrás da charanga do Bororó, eita saudade. Parabéns a GALO YORK, que continue assim sempre. Abraços e AQUI É SÓ GALO

    • RE: "eita saudade desse tempo viu, só tinhamos jogadores ruins".... Caro Licinho, eu particularmente, no início dos anos 80, também pegava frequentemente o buzão na Tupis com Bias Fortes, mas o que via em campo era Reinaldo, Cerezo, Éder, Luizinho, e cia... Jogador ruim só tinha no time adversário! Saudações Alvinegras!

    • E a resenha nas barracas em volta do Mineirão portões 9 ao 12 é onde eu ficava, chegava umas 3 horas antes e depois do jogo ficavamos mais umas três pra comentar vitoria ou derrota e cornetar tomando umas geladas e acabar com os tira gostos. Bons tempos, time ruim e nós lá no apoio, hoje essa turma não sabe 1/3 do que foi o GALO e é hoje. Choram de barriga cheia. Saudações Alvinegras.

      • Só vc é o melhor atleticano de todos.. só vc entende do Galo.. aff.. vc é o maior corneteiro do blog.. comenta os comentários de todo mundo.. ninguém pode ter opinião diferente da sua q vc fala q é corneteiro e tal..
        Vc fala de um jeito q parece q vc é o único daqui q ia no Mineirão antigo, o único q apóia o galo em campo. Qdo vc fala do Galo vc realmente mostra um bom conhecimento, mas um pouco de humildade e respeito c os outros faz bem... Saudações alvinegras..

  • Boa tarde, Massa!!! Muito Boa tarde, pessoal do Galo York!!! Vida longa a todos os integrantes e colaboradores pelo belo trabalho e apoio ao nosso Galo!!!! Com relação a essas noticias de ações judiciais, acho que a torcida deveria ter um pouco mais de sensatez para comentar o assunto. Não me sinto incomodado muito menos preocupado como alguns estão dizendo aqui, muito pelo contrário, Patrocínio, Certidões, salários em dia, dinheiro da venda do Pratto já recebemos a primeira parcela, então tá suave . Me preocupo sim com o time em campo, temos muitas coisas a serem ajustadas ainda, principalmente no setor defensivo, e estão sendo. Galo Sempre!!!!

  • As possíveis reclamações de dívidas do Galo são frequentementes lançadas na imprensa comprada pela mafia da coca, perelas e aecim cheirador, enquanto que a do time da calçinha azul, falam uma vez no rodapé da pagina e só. Tem torcedores nosso que ainda caiem nesta pilha.

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