A primeira da série de quatro

Com três dos dez jogos da rodada realizados – sexta e ontem – hoje teremos seis confrontos que valem o destino das equipes para a próxima temporada. Amanhã, fechando essa rodada, ainda uma partida isolada com interesse de duas torcidas no desespero na parte de baixo da tabela. Será entre o 17º e 18º colocados na tabela de classificação. Na casa do segundo, Goiás, o confronto com o csa/mg, com qualquer vencedor que seja, colocará o outro na zona da aflição. Em caso de empate, então, ambos.

No nosso caso, a vaga praticamente assegurada, notadamente pelo empate sem gols de ontem, entre Paranaense e Vasco, que deixou o time do Paraná ainda mais distante do Galo. Em caso de uma vitória nossa hoje, além de aumentar a diferença para oito pontos sobre o único a ameaçar a nossa vaga, daremos passo importante e decisivo para uma eventual classificação direta na fase de grupos da Libertadores. O FluminenC – que venceu o Coritiba – passou o time rubro negro, mas já tem vaga assegurada pelo título recente dessa competição. Lembrando que daqui exatos dez dias (6 de dezembro), vamos ter cumpridos todos os jogos que restam do Brasileirão 2023.

Tempo de decidir a sorte do próximo ano. Evidente, vamos refletir, muito melhor brigar pelo G4 com o G6 praticamente assegurado que o sufoco da parte de baixo. Lá dois já foram. O coxa branca que tinha 0,00001% de chance, bateu o último prego na tampa da alça da sua degola. E pensar que perdemos três pontos, de virada, para esse time. E quatro para o lanterna América. Mais cinco para os outros dois dessa zona da baderna e que se enfrentam amanhã. São 12 pontos, lembrando que apenas cinco nos separam da liderança. Oh! Céus!

Sei que estou sendo repetitivo nesse lamento e continuarei sendo até o fim do campeonato. Só há uma maneira de acabar com essa minha choradeira, vencer todos os jogos restantes, conquistando o limite de pontos possíveis. Aliado, claro, a tropeços dos que estão na nossa frente. Vale dizer, quase improvável, mas ainda não impossível. Considerando aquela máxima de quem pariu Mateus que o embale, o elenco que deu essas derrapadas que resolva essa situação. Só tem um pequeno detalhe. Não depende mais exclusivamente de nós.

Hoje, com casa cheia, os ingressos da Massa esgotaram. O perfil do Atleticano na nossa nova casa, ao que sinto, vem ganhando uma nova e boa feição. Se depender da força das arquibancadas, quero crer, que o caminho para a vitória estará nas mãos – digo, nos pés – dos nossos jogadores. Não vai faltar apoio. À propósito, aquele passarinho da minha janela, cantou aqui hoje bem cedinho. Para o próximo ano, conforme já trouxemos aqui e foi debatido pelos nossos amiGalos, a diretoria deverá lançar um plano com determinado número de ingressos por jogo para torcedores comprovadamente carentes e valores acessíveis. Lembram? Foi uma dica de um Atleticano ao blogueiro, na primeira partida da Arena do Galo, que será levada a efeito em 2024. Boa notícia.

Por fim, ao que imagino, Felipão não deverá inventar muito para o jogo de hoje. Éverson; Saravia, Lemos, Jemerson (em função da suspensão automática de Rabello) e Arana; Otávio, Alan Franco, Zaracho e Rubens; Paulinho e Hulk. Qualquer surpresa a isso, seria invencionice, o que não cabe nesta reta final de campeonato. Além dessa nossa partida, olho vivo nos jogos do Botafogo (Santos), Bragantino (Internacional), Palmeiras (Fortaleza) e Flamídia (América). Qualquer resultado adverso aos que estão na briga com o Galo, será bem recebido pela Massa. Pra cima deles peixe, saci, leão e coelho. E aqui que o Galo passe a espora no mosqueteiro. Assim seja!

*fotos: Pedro Souza/Atlético