É incrível a insensibilidade da direção Atleticana com a desesperança do Torcedor. Nossa quinta-feira, ao que acompanhamos do dia seguinte a outro vexame, foi marcada – como tem sido rotina – pela ausência da cara do presidente. Ele deveria vir a público, além de pedir desculpa à Massa, se manifestar e mostrar que alguma coisa estaria sendo pensada ou mesmo acontecendo para buscar sair desse buraco que o time nos enfiou.
Semana passada, coube ao diretor de futebol, em pronunciamento tentar jogar água no incêndio que estamos metidos. Foi depois da desclassificação da Copa Sul-Americana. Na oportunidade, entre todas as considerações feitas por Rui Costa, a que mais me chamou a atenção foi reconhecer a “vergonha” que sente e nem sair de casa. Essa vergonha, na verdade, somos nós Torcedores que estamos sentindo com essa medíocre temporada da equipe. E o presidente se mantém no silêncio. Logo ele que queria ser “ovacionado”. Aliás, até que tem sido homenageado e como estou indo no Galo Na Veia percebo as manifestações dirigidas ao Sette.
Ontem, embora tenha acompanhado apenas pelo noticiário, foi a vez de Torcedores integrantes de torcidas organizadas levarem velas e caixão para frente da sede. O enterro simbólico tinha como alvos dirigentes e jogadores. Numa das faixas comparava o atual presidente ao ex que renunciou Ziza Valadares. Cruzes com os nomes do presidente (Sette Câmara), do diretor de futebol (Rui Costa) e jogadores como Cazares, Bolt (dizem que ganha mais de 400 mil por mês), Zé Welison e até dos campeões da Libertadores – Victor e Luan – foram colocadas neste velório.
E nem assim qualquer gesto ou palavra de alento. Enquanto isso, depois de sete derrotas em oito jogos, na Cidade do Galo segue o treinador Rodrigo Santana – prestigiado pela diretoria – tentando armar time. Ora, aqui nessa ressaca moral já na manhã de sexta-feira, fico a pensar. Time que perde para Avaí e Vasco vai vencer Palmeiras, Flamengo e Grêmio. Pode até acontecer um absurdo desse, mas em nada vai mudar o humor que esses jogadores descompromissados e contratados pela diretoria provocaram na Massa.
Ontem e ainda hoje ao acordar, fico lembrando a partida de quarta-feira. Como pode o goleiro Cleiton ter desaprendido tantos fundamentos em curto espaço de tempo. Nessa sequencia absurda de penalidades grotescas que nossos jogadores vêm cometendo, ele que se notabilizou como pegador de tiro livre na “marca da cal” pegou apenas um na decisão da Sula e outro frente ao Avaí. Sua perfeita reposição de bola deu lugar a saídas horrorosas e afoitas. Contra o Vasco esse festival de horrores se repetiu insistentemente.
Cobrar de Patric seria demais. Ele, como sou antigo e vi jogar, me lembra do Fio Maravilha. Fazia jogadas espetaculares, depois tropeçava na bola. Patric tem mais tropeçado que eventuais lances no jogo. Maidana, que entrou de última hora, igualmente afoito. Fábio Santos, sem sombra, voltou a ser aquilo que nos assusta a cada partida. Nathan, quase se salva, mas a posição não é a dele. Teve empenho.
Cazares? Dizer o que de um sujeito que teria todas as condições de jogar em grandes clubes europeus, mas seu comportamento sugere jogar uma partida bem e dez bisonhas. Vinicius que é mesmo um Vina dando bola de calcanhar. Esse só fez dois bons jogos com o Botafogo e seguiu como jogador de confiança do treinador. Geuvânio, que numa partida nem fica no banco e na outra o treinador acha que vai mudar o enredo, é um arremedo daquilo que foi quando surgiu no Santos. Sassaricando e improdutivo. Ainda quero crer que Di Santo possa vingar, pois esforçado tem demonstrado ser, diferente de muitos que ainda usam a camisa do Galo.
Resumindo. Essa diretoria executiva, a de futebol, treinador e plantel no enfiaram numa roda vida de insucessos. Vamos fechar o segundo ano consecutivo sem uma única conquista. Ah! Entendi, isso é “austeridade”. Sei! Isso deveria sugerir transparência. Quem deixou esse buraco e onde viram futebol para pagar os passes de Chará, Hernandes e Martinez. Quanto foi queimado com esses três jogadores e qual o resultado efetivo deles no Galo?
Em tempo: registrar o profundo pesar pela morte do narrador, comentarista, âncora e jornalista Hércules Santos. Amigo, pessoa afável, que tive o privilégio de conviver em muitas jornadas Atleticanas. Hércules Santos, com apenas 45 anos, deixa viúva e dois filhos novinhos. E uma legião de pessoas que adoravam sua presença marcante. Vá em paz, amigo!
*fotos: Bruno Cantini/Atlético
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Nas minhas mais de 5 décadas de atleticanidade, posso afirmar: "atleticanidade" nunca morre.
É preciso ir além de lamúrias e reclamações. Usar fracassos como desculpa para, por exemplo, sair do sócio torcedor, em nada contribui.
Os gestores do Atlético, ao longo do tempo, para agradar a torcida, montaram e gastaram fortunas para formar elenco sem montar time. Lembrar da Selegalo. Vem desse pensamento o aumento do endividamento. Por outro lado, o verdadeiro e espetacular time formado veio, quase na integralidade, das categorias de base. Aquele que tinha, Reinaldo, Cerezo, Paulo Isidoro, só para citar alguns. Fatores externos impediram maiores conquistas, o que se
repetiu posteriormente. Fracasso de gestão? Pode ser. Inúmeras vezes o Galo ficou no "quase". Inexplicável aquele time formado na primeira passagem do Tardelli, ele artilheiro do campeonato, liderança na maior parte dela, "desistir" da conquista nas últimas rodadas. Gestão? Vaidade? Intrigas? Vem uma diretoria, monta um time com Ronaldinho Gaúcho e Cia, conquista uns títulos e desiste de outros: Brasileiro, Mundial de Clubes, etc. Falta de ambição. Falta equilíbrio de ideias e mínimo de inteligência. Por outro lado, time por aí que vem de sucessivas conquistas, vê em seguida o crescimento da sua dívida, desmontagem de elenco, etc. O futebol tem razões que a própria razão desconhece. Lembro muito bem que no início da era dos pontos corridos, o Atlético se manteve na cabeça do ranking nacional por muito tempo. Tem que haver equilíbrio.Dar um passo atrás para avançar dois. Só que o Atlético tem dado dois passos atrás sem avançar um. Contudo, não podemos desistir.
Bom dia Eduardo caro amigo e coterranio. Penso que o Santana é bom técnico, assim como Ricardo Oliveira é excelente jogador e grande caráter. Mas o Tite também era quando o Atlético caiu. Há tempo desde que medidas sejam tomadas. A média atual do nosso time não nos garante 15 pontos em 15 jogos pois temos a pior média após a Copa América. Não temos direito de pensar em Libertadores ou Sulamericana senão completamos 46 pontos. Temos que fecha ou trancar a zaga. Na frente qualquer dos centroavantes servem desde que entenda que o gol é o retângulo entre as três linhas de madeira e o gramado. Tirando isso é bola fora, quase gol não conta. O Zico treinava acertar o gol, Pelé também o Reinaldo treinava chutes em gols. Não era só inspiração era capricho.Tecnico tem que correr, empurrar o time mas tem que ter autoridade. Atacantes tem que ganhar por produtividade mas também perder por por descasso ou imcopetencia. Aproveita o Cuca ou Felipão livres e faça contrato de produção. Mas enquanto não acontece somos atleticanos e vamos sofrer mais um pouco. Ou esperar a volta do Kalil.
Olá amigos da bola!
É de costume
O treineiro joga na retranca e facilita a vida dos adversários. Nunca marca alto. Toma muito SUFOCO.. ....
Entrar com três zagueiros, tomara que não, mas me parece que vai retrancar mais ainda e facilitar muito para o porco que vai fungar no nosso cangote do início ao fim.
Se entrar recuado, marcando meio para trás, na base do chutao, leva saco de gols.
Só há um jeito de trazer bom resultado, marcar alto, atacar tempo todo como fizemos contra Santos e Botafogo jogando fora de casa.
Boa noite amigos do Galo. Os presidentes e diretores dos grandes clubes que disputam a serie A do Brasileiro, gostam de futebol, estão sempre a frente das questões que envolvem o clube, participam diretamente da vida do clube e são torcedores, vide Corinthians, Flamengo, Inter, Athetico Pr, São Paulo, Palmeiras, Vasco, Botafogo e outros. Por aqui o time do Galo não se cansa de dar seguidos vexames e nada acontece, puro descaso.
O problema não é o time, é o tecnico ruim que temos e uma diretoria que é ainda pior. O Santana era pra ter caído ha muito, só que o Santana já deu o que tinha. Ele nao está afundando o time por maldade mas por nao saber o que fazer. Já o infeliz do Sette Camara parece gostar de corridas de carro e nem deve ver problema no time. Nunca soube o que estava fazendo por isso nao consegue ver nada de errado.
Tem toda razão! Na verdade Otero eh craque, fabio santos o melhor lateral do brasil (sempre miniscula, principalmente agora). Pastor e o maior artilheiro do mundo, Chará um craque, Patric um fenômeno, ze welison eh uma mistura de cerezo, ze do monte e pierre, cazares tem mais talento q Ronaldinho galucho, e quem eh Tardelli perto de di santo?!?! Tenho certeza absoluta, como vc tbm tem, caro sábio, que se tivéssemos outro técnico, quem sabe joel, Marcelo oliveira, ou oswaldo (ta no mercado!) estariamos no minimo em segundo! Vc tem total razão! Nosso time eh bom pra caraio! Nosso problema eh treinador! Lembrei da musica do Raul: eh uma pena eu não ser burro! Não sofria tanto!
No dia que a tal rachadinha acabar, seja no futebol ou na política, tudo vai melhorar. Enquanto isso a gente fica discutindo o sexo dos anjos.
Caros,
E os POUCA VERGONHA, hein? Há rá rá pouco diziam q derrota era normal, q entregaram comemorado prás serelepes a troco de ñ sei o q, q adoram levantar balela de times "alternativos" durante competições, descansar o "titular" prá blá, q "basta vestir o manto", apoio incondicional e mil e uma KKK de DraLullygrugu do gugu. Lembram, VELHACOS? . E agora?, e a COOPTAÇÃO pública "das organizadas? (incondicional?, vai vendo)... SÃO CÚMPLICES da draga...
...De como se tornar temido e a contrarrevolução dos COMEDIANTES velhacos...
Qnd Kalil, O bufão Rei, trouxe o Sr Alexi Stival, no começo da década, concertou por um tempo um lapso da "ATLECANIDADE"*, qual seja, trouxe prá dentro do CAM uma vontade, mas ñ uma vontade qq, sim uma disposição de VENCER. Do q a "atleticanidade", ou o q lá isso, carece... A bem da Famiglia, Kalil já pelejava com Maluf, mas só havia apetite insubstância . Houve sincera tentativa com LUXEMBURGO, mas o "profexô" na época tava noutro jogo. A máquina foi se formando, as peças encaixando azeitada. Já em 11, apesar de SETTE lagoas, havia time. Cuca foi o principal arquiteto, O Cuca. E fomos felizes, sabíamos quem éramos (...) o mundo é capitalista e Cuca mercenário, todos gostam e ñ há o q lamentar, e lá foi ele faturar na China comunista, é mole? (...) Da Terra do Sol Nascente então veio O Comédia, mas antes houve tempo prá uma desastrosa CAGADA, o começo da farra. Autuori, O Nonsense, foi dispensado e, na sequência, já com o comédia japonês, o então melhor time da América e da fase de grupo da LA14 foi desclassificado nas 8ªs no El Capim del Cueio. Inexplicável...Mas Levir foi campeão da CdoB14. Nem se diga q aquele time já VENCEDOR já tava pronto e q Autuori ganharia a Libertadores14(?). Na sequência, nosso plantel foi às folgas no SPA de Vespasiano, reposição de peso foi o retorno de Patrick da Massa, treino só na parte da tarde das quinta-feira, palestras a base de humor japonês prá motivar, e sobrevida até final de 2016, qnd A UTOPIA foi interrompida e teve início o PESADELO...
Obs.: mas havia dinheiro!...e ñ há? Ou somos todos reféns da comédia da austeridade...conta outra Sette, conta do Papagaio, do Denílson, do Pipoca ou do goleiro de R$1.000.000,00 da 2ª divisão.
Obs.: o problema tá na solução e ñ na CORRUPÇÃO das pessoas do bem e do mal ou na má gestão do q ñ é "meu" ou no só Deus na causa...no império da mentalidade JABAZEIRA tem de haver espaço pro departamento MENTALIDADE VENCEDORA...O CAM é clube de futebol, é time COMPETITIVO dentro das quatro linhas, o resto são atleticanidades (quem inventou essa baba?) BARATAS, pro lixo.
E amanhã? Eu Acredito, mas ñ muda nada!
GALO SEMPRE!
Bom dia a todos! Concordo com o comentário, temos que mudar toda a estrutura, começando pela democratização.
ALFREDO ,
"gestão empresarial norte-americana de Chicago , Harvard ..." ?
Desculpe , meu caro , mas essa turma que destruiu o futebol
no Brasil ( sim , estamos TODOS na bancarrota ) não tem a
menor ideia do que você propõe como causa da má gestão em
nossos clubes .
Aqui o que impera é o puro amadorismo , a desfaçatez , a orgia
de gastos , a impunidade fiscal que nos assola(va) desde que os
grupos empresariais de comunicação entenderam que o futebol
poderia ser uma fonte de lucros inesgotável , mormente pelo
fato que os dirigentes , em sua imensa maioria , são seres que a
cobiça e a vaidade os tornam manipuláveis e corruptíveis .
Entendo e compreendo a sua narrativa , sub-reptícia , em colocar
seus anseios acadêmicos em contraponto à nossa atual gestão
econômica nacional .
Mas no futebol ,meu caro , o que prevalece mesmo é a mais pura
e desavergonhada safadeza , pilantragem , roubalheira , coisa de
moleques mesmo .
Espero poder ver chegar o dia em que toda essa bandalheira que
nos assola tenha um desfecho que fará com que os marginais do
futebol sejam para sempre banidos de nossas vidas , a exemplo
do que está a acontecer com os biltres da vida nacional .
Caro Barata , Bom Dia.
Lendo sua resposta imediatamente me transportei para o nosso pais.
O futebol é um otimo resumo de tudo que a nossa sociedade passa.
Existe omissão, ação, dolo, culpa, delírios fiscais, roubalheira, pseudo austeridade, pseudo dirigentes.
Todos QUEBRADOS, OMISSOS, IRRESPONSÁVEIS.
Todos temos nossa parcela, uns de dolo, outros de culpa.
Essa situação deveria realmente fomentar um movimento da torcida para reformar as regras do Conselho Deliberativo e de Estatuto do clube.
Não há transparência ou satisfação sobre como o dinheiro do clube está sendo utilizado, hj os torcedores são consumidores, o time vem perdendo sócios. A eleição do Conselho se aproxima e novamente uma chapa única, encabeçada pelo Castellar Filho, pai do Castellar Neto (ex-presidente da FMF e vice da CBF). Precisa de 1 voto pra ser eleito. Enquanto isso, "expulsaram" um conselheiro que estava exigindo prestação de contas.
O futebol mudou e agora torcedores são fãs consumidores, portanto os sócios tem que exigir participação política.