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Jornalista, formado pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, em 1983. Colunista do Jornal Estado de Minas e Rádio Tupi. Cobre a Seleção Brasileira há 32 anos, com 73 países visitados, e 265 coberturas internacionais. Vencedor dos Prêmios Imprensa Embratel e Ayrton Senna de Jornalismo, com a Matéria, Meninos do Brasil.

MUNDO DO FUTEBOL DE LUTO

CAPITÃO DO TRI MORRE DE INFARTO

Carlos Alberto Torres, capitão do tricampeonato mundial, no México, nos deixou. Capita, como era chamado, carinhosamente, por todos nós, era uma pessoa incrível, amável, que eu, particularmente, adorava. Fizemos amizade quando ele foi técnico do Atlético. De lá para cá, nos encontramos várias vezes, mundo afora.

A última vez, em Toronto, Canadá, quando ele foi convidado pela CBF para acompanhar a Seleção lá e nos Estados Unidos. Ficamos juntos no camarote, batemos longo papo e reforçamos nossa amizade ainda mais nessa viagem.

Foi o maior lateral-direito que vi jogar. Com ele, Nelinho e Leandro. Esses foram os três melhores do mundo. Capita era um cara alegre, brincalhão e profundo conhecedor de futebol. Foi campeão brasileiro como técnico, com o Flamengo. Uma perda irreparável!

Que Deus o receba de braços abertos e dê conforto ao seu filho, Alexandre e toda a família. Carlos Alberto Torres era uma dessas pessoas raras, um cara excepcional. Vou sentir muito sua partida precoce. Ele era daqueles que, no mundo do futebol, a gente podia confiar.

Sua imagem fazendo o quarto gol conta a Itália, no chamado três dedos, e erguendo a taça Jules Rimet, ficará na memória dos amantes do futebol para sempre. Descanse em paz, Capita! Você honrou o nome do Brasil no mundo. Tive a honra e o privilégio de tê-lo como amigo!