“Dr. Douglas Amorim, parabéns pelo seu trabalho! Desde já agradeço por cada um dos vários conselhos que já tomei para a minha vida, com você. Tenho 32 anos e, há 10, mantenho um relacionamento com uma pessoa que mora em cidade diferente da minha. Moramos sozinhos, cada um na sua casa, mas, passamos os finais de semana juntos. Sempre sou eu quem vou até a sua casa. Ele sempre esteve muito ocupado com o trabalho, inclusive nos finais de semana. Não tem tempo pra viajar, pra passear, está sempre cansado e por isso nosso relacionamento acabou caindo numa rotina chata. E, com a ausência dele na minha vida, acabei me interessando por um amigo que vejo praticamente todos os dias (há quatro anos nos conhecemos, mas ficamos poucas vezes há dois meses). Ele está solteiro e sabe desse meu relacionamento de dez anos. Todos sempre nos enxergam como casal, tamanha é a nossa sintonia, apesar de ninguém saber do nosso envolvimento. Estou sem saber o que fazer. Não gosto de enganar ninguém e o peso emocional de estar com os dois é muito grande. Não tenho certeza dos meus sentimentos em relação a eles. O meu relacionamento mais antigo tem amor, admiração, carinho. Já tentei o diálogo quanto à falta de tempo dele para comigo e não houve mudança. Hoje, eu me vejo apaixonada por esse meu amigo, que me proporciona todo o carinho e atenção de que sempre senti falta. Mas, eu também não sei se ele quer um relacionamento comigo, ou se ficamos só por diversão. Preciso resolver minha vida afetiva e não sei por onde começar. Por favor, ajude-me”!
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
Consultório: (31)3234-3244
www.douglasamorim.com.br
Instagram:@douglasamorimpsicologo
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Isso é ser feminista hoje em dia????
Não há nada que justifique uma traição. Não somos obrigados a ficar com ninguém. Namoramos, casamos ou vivemos junto por escolha.
Vivemos uma era de liberdade. Não está feliz? Termine. Simples.
Quer outro? Termine antes. Simples.
Respeito acima de tudo.
não imagina ta corretíssima, não é?
E tá errada?
Arrume um terceiro, ou um quarto! Continue com esse papinho de que não gosta de enganar ninguém e vá curtindo seus carinhos, atenções etc. Bem típico de uma mulher decente!
Leitora, a meu ver a grande questão que acabou se tornando a raiz de toda essa indecisão, é que tu ficaste acomodada num relacionamento meia-boca, afinal, tinha encontrado um cara tranquilo aos 22 anos; agora, dez anos transcorridos, está se sentindo velha para largar tudo e correr o risco de ficar sozinha, uma vez que, teu amigo tem toda provabilidade de não te aceitar, porque quem trai um trai dois, e realmente fica difícil acreditar que com ele tu será autêntica quando sobrevierem as insatisfações.
Sei que tu relataste a tentativa de conversar com teu marido, mas pelo perfil que tu demonstra, penso que não colocaste situações concretas para ele começar a te mostrar que estaria disposto a mudar, limitando-se a reclamar de forma vazia.
Discordo do psicólogo quanto a tua juventude, visto que, sou cinco anos mais nova e já me sinto velha, mas acredito que nossa paz de espírito não tem preço, valendo mais apena estar sozinha de fato do que vivendo solidão a dois, como tu tens feito, e usando alguma válvula de escape para a própria mediocridade.