“Boa tarde, Dr. Douglas Amorim. Conheci minha atual companheira em uma viagem que fiz a trabalho, em outro Estado. Tivemos um relacionamento de 04 meses. Quando chegou a hora de voltar pra cá, propus que viesse comigo e ela aceitou. Vivemos juntos há 04 anos e tivemos um filho. Ela já tinha 02 filhas de outro relacionamento e, a mais nova, morou com a gente. Tudo ia bem, até que a mais velha, que mora em outro Estado, engravidou. Minha companheira, na tentativa de ajudar, voltou e ficou 02 anos lá, com nosso filho. Passado este período, ela voltou pra casa. Só que, ao chegar, ela me contou que sofreu um estupro e, o pior de tudo: acabou contraindo o vírus HIV. Já se passaram 02 anos deste episódio e ela se transformou em uma pessoa dura e depressiva. Já não liga mais para os filhos e sempre fala em nos abandonar e morrer. Sei que ela gosta de mim porque tem um ciúme grande. Nossa vida sexual acabou e nem sair comigo ela consegue mais. Sempre a chamo mas o “não” é constante. Não sei o que fazer, porque isso está me adoecendo e nem vida social eu tenho mais. Nem tenho mais como cuidar dos meus filhos, que são do meu casamento anterior, de 09 e 16 anos. Eu a chamo para tentarmos ajuda. Ela se recusa e não quer tratamentos e nem tomar remédios. O que eu faço? Me dê uma ajuda, pois gosto dela e não gostaria de traí-la com outra pessoa, só por esse motivo”.
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Queridos leitores, estou fazendo um teste e gostaria da ajuda de todos vocês. Vou começar a responder as dúvidas enviadas em formato de vídeo. Penso que isso nos tornará mais próximos, além, é claro, de me propiciar responder um número maior de perguntas. Por gentileza, peço que enviem comentários sobre esta nova forma de comunicação que estou implementando. Sugestões, críticas e elogios são muito bem vindos. Espero que gostem!
Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
Consultório: (31)3234-3244
www.douglasamorim.com.br
Instagram:@douglasamorimpsicologo
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Pensei EXATAMENTE a mesma coisa…. Na minha opinião, esse suposto “estupro” é só para justificar como contraiu o HIV… Bem, é só a minha opinião…
Achei estranho tbm essas ocultações de informações, mesmo que estivesse sido estuprada, esconder isso do marido é sinal de que não existe confiança e parceria entre esse casal, existe algo errado aí. que situação triste.
Dr. Douglas, entendo perfeitamente sua postura e como você pode notar, não critiquei em momento algum sua resposta, que por sinal achei brilhante. Apenas abri um pouco o leque, mas na área das especulações. Mais uma vez, parabéns pelo seu trabalho, a meu ver inovador
Boas indagações, Carlos. No entanto, eu tenho que responde,r partindo do pressuposto de que a pessoa que me escreve está falando a verdade, entende?
Não quero julgar ninguém, se eu estiver enganado me perdoem. Acho que em um caso tão complicado como esse, todas as hipóteses tem que ser consideradas e me vem à cabeça, outras versões que se encaixam perfeitamente no presente relato, que são as seguintes: A companheira viajou e passou dois anos fora. Pode ter se envolvido com outro homem que a contaminou com o vírus HIV. A versão do estupro a isenta da culpa da traição da dela e a depressão pode ter vindo em virtude dessa confusão em que ela pode ter se metido. Um mulher é estuprada e não conta nada para o marido, na ocasião do crime, não denuncia o criminoso? Outra versão: será que essa doença existe mesmo ou ela armou uma situação em que ela se vê livre de se relacionar sexualmente com o marido e continua sendo sustentada por ele?