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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade, Doutor em Psicologia Cognitiva
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Existe uma questão não apenas psicológica, mas transcendental, quando as pessoas a exemplo do seu marido, se mostram altamente agressivas, na fase da vida em que estão: ausência de amadurecimento emocional e também o “despertar” quando mais próximo da idade adulta (e ai entra o lado transcendental) talvez você pense como a maioria das vítimas: “ele não era assim”. Ledo engano: quem apresenta um grau de transtorno “próximo” da adolescência, já apresentava tal personalidade, “desde sempre”! Minha mãe cedeu ao modus operante de um dos filhos (um dos meus irmãos): presenciando os demais filhos se afastando, ficando “apenas” com o filho divorciado, que não teria para aonde ir! Nesse contexto, meu irmão resolve morar no apartamento dele, em definitivo, ai a ficha dela caiu, como se diz! Não adianta querer mudar o imutável: muitas mães e pais, sofrem por filhos como o seu marido! Evite que o filho de vocês traga pela vida toda, o que a mãe dele passa com o pai dele!