“Olá, Dr. Douglas Amorim. Como está? Recentemente entrei para a universidade e, acredite, que era tudo o que eu mais queria. Teria ficado em pânico se não tivesse conseguido entrar pois era o meu desejo prosseguir nos estudos e ainda por cima numa área que me cativa tanto! O problema é que as coisas estão muito mais difíceis do que pensei que iriam ser. Não me refiro apenas às matérias e aos testes, mas principalmente a nível social. Felizmente tive uma infância feliz, mas, a partir dos meus 12/13 anos venho acumulando uma timidez incrivelmente sufocante! Parece que quanto mais eu cresço, mais tímida e antissocial fico. Já estou na quarta semana de aulas da universidade e ainda não tenho um único amigo. Talvez possa parecer pouco mas eu olho à minha volta e vejo toda a gente com uma intimidade como se se conhecessem desde sempre. Nas horas de almoço eu costumo estar com um grupinho da minha turma mas é só por causa de uma “amiga” que vinha comigo desde o secundário e, sempre que estou com eles, sinto-me bastante ignorada e “a mais”, como se não pertencesse àquele grupo. Tenho muita dificuldade em fazer amigos porque apesar de ser tímida, também tenho cara de antipática, o que dificulta ainda mais… Eu estive a ler alguns posts de pessoas que têm o mesmo problema que eu e o senhor se referiu muitas vezes a “problemas de autoestima”. A verdade é que eu já tive baixa autoestima: detestava o meu corpo, as minhas atitudes e tudo em mim praticamente! Mas de há uns tempos para cá tenho vindo a alterar isso de forma a estar bem comigo mesma e tenho aprendido a me amar mais como sou! Achava eu, até agora, que me tenho sentido um autêntico bicho por não conseguir conviver com as pessoas e andar tão solitária que as pessoas chegam a ter pena de mim… Isso tem me deixado bastante deprimida e sem motivação para continuar no curso, porque, apesar de ser de uma área que eu gosto, faço sempre tudo mal e, por mais que eu não perceba, não me sinto confiante para dizer aos professores nem tenho ninguém que me explique! Queria falar com os meus pais sobre isto mas eles pensam que eu estou bem e estou a adaptar-me enquanto sinto o total oposto e não os quero deixar preocupados. Quais são os seus conselhos? Eu quero voltar a ser a mesma pessoa feliz e confiante que já fui.”
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
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