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Psicólogo graduado pela Universidade FUMEC, Pós-graduado em Psicologia Médica pelo departamento de Psiquiatria e Neurologia da Faculdade de Medicina da UFMG e Mestre em Educação, Cultura e Sociedade pela UEMG, tendo desenvolvido dissertação na área de Violência Contra a Mulher.

Depois que meu marido me forçou a transar passei a sentir nojo dele

“Olá, Dr. Douglas Amorim. Estou com um sério problema no meu relacionamento. Tenho 19 anos e estou casada há 02. Tenho um filho de 05 meses e, depois que fiz cesariana (por não ter como fazer normal), não consegui mais sentir vontade de me relacionar sexualmente com meu marido. Antes, nossa vida sexual chegava a 03 vezes por dia. Há mais ou menos um mês, ele quis me forçar e passei a sentir nojo. Amo meu marido, adoro estar com ele, mas, quando me toca querendo sexo, sinto nojo. Não tenho ninguém fora do relacionamento. Nunca o traí. Aliás, ele foi meu único homem. Isso está acabando com meu casamento. O que eu devo fazer? Decidi falar sobre isso e ele ficou muito chateado”.

 

 

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Douglas Amorim

Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade

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10 thoughts to “Depois que meu marido me forçou a transar passei a sentir nojo dele”

  1. Parabéns pela analise Gustavo.
    Alguns leitores, possivelmentes analfabetos funcionais, já o chamam de estuprador sem sequer ler o texto.
    Outro fator que não ficou claro no texto e a possível dependência economica. Entendo que essa mulher não o ama mais, pois não é possível sentir nojo de uma pessoa que amamos.
    O filho e uma possível(estou no campo da suposição) dependência ecoNômica que possa incentivar a continuidade dessa União.
    Boa sorte na resolução desse conflito.

  2. Eu estou realmente acreditando que o problema de falta de sexo no casamento é por causa dos filhos! Conheço varias mulheres, que me disseram que quando queriam ser mãe, procuravam o marido todo dia e toda hora, querendo sexo e ai se o homem recusasse, depois que tiveram o filho, não queriam nem olhar na cara do sujeito ou diziam que sentiam nojo de fazer sexo com ele ou mandavam ele procurar outra na rua! Eu fico precupado pois a minha esta doida para ser mãe.

  3. Fábio Santos, ela escreveu “Há mais ou menos um mês, ele quis me forçar”. Vou tentar analisar isso: 1) dá para entender que ocorreu UMA vez, e que não se trataram de tentativas continuadas de “forçar” o sexo; 2) ele provavelmente não consumou o ato diante da negativa dela, visto que ela escreveu “ele quis me forçar”, e não “ele me forçou”.

    Se ela considerasse que essa foi uma tentativa de estupro, poderia ter escrito com todas as letras: “ele quis me estuprar”. Não parece ser o caso. Pode ser que ele tenha tentado excitá-la de uma forma mais “bruta”, acreditando que algo diferente poderia ser a chave para voltarem a manter relações sexuais, e quando sentiu que não daria certo ele parou. E na cabeça dela isso ficou como uma tentativa de agressão.

    Observe ainda que a única reação à qual ela faz referência é de que ficou “chateado” quando lhe contou que tinha “nojo” dele. Não diz que ele passou a agredi-la verbalmente.

    No final das contas, tem-se portanto o seguinte:
    1) uma mulher que sente NOJO de alguém com quem escolheu ter uma vida conjugal, alguém que aparentemente a ama e deseja.

    2) um sujeito que, casado, buscou manter uma relação sexual com a esposa e que excedeu um limite dela – possivelmente sem saber -, aparentemente uma única vez. E a quem ainda assim não é reputado um comportamento agressivo.

    Se ela tivesse dito que ele passou a agredi-la, aí eu não teria pena dele. Se não é o caso, tenho pena sim. Tenho pena porque esse casamento dele acabou por causa da mulher. Tenho pena porque com um filho pequeno, certamente será ele quem ficará privado do convívio diário com a criança. Tenho pena porque certamente ele arcará com a maior parte das despesas da criança, como determina o machismo no Brasil.

  4. Qualquer mulher sentiria nojo do homem que tentou estuprá-la.
    O imbecil ainda se fez coitado.
    Só porque ele é teu marido isso não dá o direito dele te estuprar.
    Termine isso ele não é homem pra você.

  5. Gustavo e Judas… vocês não leram. Cara, é a amostra mais clara de machismo que eu pude ver hoje!
    Um joga a ideia de que haveria uma história mal contada, o outro sente pena do marido da leitora.
    Putz! O cara forçou a mulher a ter relações com ela.
    É por esse claro motivo, Judas, que ela não tem mais o mesmo interesse de antes.
    É por esse motivo, Gustavo, que o nojo, a frustração e o arrependimento não são sentidos pelo cara, mas por ela, porque ele forçou algo que num casamento é íntimo e voluntário!
    Igor deu a definição do que o marido fez.
    Leitora, não tenho como lhe dar uma sugestão porque o assunto é muito tenso e complexo. Boa sorte e que as coisas voltem ao normal.

  6. Coitado desse cara!!! Constatará em breve (se já não constatou) que cometeu um grande erro casando com essa mulher. Ouvir da esposa que ela sente “nojo” dele… sinceramente, no lugar dele EU é quem sentiria NOJO de uma mulher assim.

  7. Art. 213 do Código Penal. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:

    Pena – reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.

  8. Meu casamento acabou assim… existia uma vida sexual antes do filho e outra depois.
    Tentei retomar mas não deu certo, mesmo com muita conversa.
    Mas o que você quer afinal, ou o que depende de você? Você disse que antes tinha 3 relações por dia e agora não quer mais… na cabeça do homem é estranho mesmo…
    Se ele estiver sendo carinhoso e compreensivo com você, faça também um esforço para reaver o clima harmônico do casal considerando que você disse que ama e adora estar junto.
    É muito complicado e lhe desejo sorte na resolução desse grave problema.

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