por Marcelo Seabra
Disponibilizado no final de dezembro, a Netflix lançou seu primeiro blockbuster sob fogo intenso da crítica. Quem teve acesso antecipado a Bright (2017) já garantia que seria uma bomba. Tendo em mente que se trata do diretor de Esquadrão Suicida (2016) e o roteirista de Victor Frankenstein (2015), essa afirmação seria facilmente comprovada. O resultado até tem seus méritos, mas está longe de ser bom.
Uma espécie de cruzamento moderno de O Senhor dos Anéis e Dia de Treinamento, Bright nos apresenta a um mundo de orcs, fadas, elfos, humanos e outros tipos que vivem misturados, numa alegoria óbvia e capenga às raças diferentes que coexistem no nosso dia a dia. Um orc, criaturas obrigatoriamente malignas, entra para a força policial e busca mostrar o seu valor, com todos os colegas contra, torcendo por uma morte rápida e esquecível.
No elenco, temos um Will Smith nada inspirado, trazendo apenas o lado ruim de seus filmes: carisma e esforço no zero, vaidade rumo ao topo. Joel Edgerton (de Ao Cair da Noite, 2017), debaixo de uma máscara e muita maquiagem, sai ileso desse mico, assim como Noomi Rapace (de A Entrega, 2014). Num filme de Smith, fica difícil ressaltar a presença de outros atores, já que ele pega o foco só para si. O único coadjuvante que consegue aparecer um pouco, e de forma negativa, é Edgar Ramirez (de A Garota do Trem, 2016).
David Ayer já dirigiu coisas boas, claro, como Marcados para Morrer (End of Watch, 2012). Mas é bastante irregular, como provam Esquadrão, Sabotagem (Sabotage, 2014) e Tempos de Violência (Harsh Times, 2005). E Max Landis ficou famoso por escrever Poder Sem Limites (Chronicle, 2012), e basicamente mais nada, lembrado apenas como filho de John Landis. E, mais recentemente, apontado como predador sexual nessa bem-vinda onda de revelações. Talvez por isso, não esteja envolvido na sequência de Bright, já anunciada. Apesar de altamente criticado, o longa garantiu uma boa audiência – e uma continuação.
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Esse filme é uma pelota de cocô!