por Marcelo Seabra
De um diretor que traz na bagagem longas memoráveis como Minha Adorável Lavanderia (My Beautiful Laundrette, 1985), Os Imorais (The Grifters, 1990) e Alta Fidelidade (High Fidelity, 2000), entre vários outros, esperava-se mais, e Stephen Frears ficou apenas com O Dobro ou Nada (Lay the Favorite, 2011). O novo trabalho do diretor está aquém do que nos acostumamos a esperar dele, e ainda traz uma boa atriz mal escalada para o papel principal. Por que não arrumaram uma americana histriônica? Facilitaria a vida de todos, começando pelo público.
Além de Willis, outro que parece estar gostando da bobagem é Vince Vaughn, que busca sua persona exagerada de sempre para viver um apostador de Nova York que não tem o mínimo controle de sua “empresa” – ou de seu humor. O papel é pequeno, mas permite a Vaughn aparecer um pouco positivamente, no ano em que ele também estrelou o fraquinho Vizinhos Imediatos de 3º Grau (The Watch, 2012). Joshua Jackson, aproveitando a folga entre temporadas de Fringe, faz o cara bonzinho, aquele que só se lasca. E Laura Prepon, a eterna Donna do seriado That 70’s Show, mostra que está topando qualquer coisa após o final da meia temporada da ordinária Are You There, Chelsea? ao aceitar uma ponta em que ela ainda tira a roupa. Fim de carreira!
Parece, por O Dobro ou Nada, que o fato de ser baseado em uma história real já justifica a razão de ser do longa. O roteiro de D.V. DeVincentis, que co-escreveu o divertido Matador em Conflito (Grosse Point Blank, 1997) e também Alta Fidelidade, é inspirado no livro de memórias de Beth Raymer, a tal garota prodígio com números retratada, que fazia apostas legalizadas em Las Vegas. Não há emoção, os parcos conflitos são resolvidos quase que imediatamente e os atores parecem querer acabar logo com aquilo. Isso, sem falar que não sabemos que partes da história são de fato reais e o que foi colocado lá apenas para fins dramáticos.
Expoente da literatura de terror nacional, Raphael Montes já vendeu estimados 500 mil livros e…
Com apresentação de Jimmy Kimmel (abaixo), que exerce a função pela quarta vez, a 96ª…
por Alexandre Marini Marcelo Seabra me convidou para escrever um pouco sobre minha percepção a…
A partir do final da década de 70 e por todos os anos 80, houve…
Depois das 2h35min da primeira parte, chega aos cinemas essa semana Duna: Parte Dois (Dune:…
Conheça melhor alguns dos indicados ao Oscar 2024: Maestro (indicado a sete Oscars) Esforço gigantesco…