por Marcelo Seabra
Como de costume, Mello interpreta ele mesmo. Com frequência, isso tem funcionado, mas não foi o caso. E Grazi faz o mesmo, evitando muito esforço na composição da personagem. A mesma coisa que vemos nas novelas, vemos em Billi Pig. E é exatamente essa a impressão que dá: que o filme poderia ter sido um especial da Globo de 30 minutos. Talvez, se condensado, funcionasse melhor, valorizando as poucas piadas aceitáveis que apresenta.
A ideia era fazer uma comédia escrachada, quase uma chanchada, algo a que José Eduardo Belmonte não estava acostumado. O diretor vinha dos dramas densos Se Nada Mais Der Certo (2008) e Meu Mundo em Perigo (2007) e se perdeu com um roteiro cheio de personagens dispensáveis, números musicais completamente equivocados e interpretações que beiram o ridículo, com sotaques inexplicáveis, maneirismos exagerados e fora do tom e um quê teatral que talvez funcionasse melhor em palcos. Ou não.
Milagre, mesmo, seria essa sucessão de equívocos agradar a alguém. No meio de tanta gente deslocada e participações especiais que não mostram a que vieram (o que a cantora Preta Gil e o competente Milhem Cortaz estavam fazendo ali?), quem se salva é o veterano Milton Gonçalves, que consegue ter uns poucos momentos inspirados em meio à mediocridade geral. Mas não é nem perto do suficiente para garantir o preço do ingresso – ou o tempo perdido.
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