por Marcelo Seabra
Uma das surpresas nas indicações ao Oscar 2012 foi a lembrança a Nick Nolte (o pai do Hulk, de 2003) pelo papel do pai dos lutadores de Guerreiro. É a terceira indicação do veterano americano (as outras foram por O Príncipe das Marés, de 1991, e Temporada de Caça, de 1997), e outras associações já haviam anunciado seu nome entre finalistas de prêmios, como o Sindicato dos Atores. Apesar de não ser um fã de Nolte, aqui a justiça foi feita.
Quando o longa começa, conhecemos Tommy Riordan (Tom Hardy, de O Espião de Sabia Demais, de 2011), um misterioso lutador que procura o velho pai, depois de muitos anos longe, para que eles voltem a treinar juntos. Tommy não quer nenhum envolvimento pessoal com o velho Paddy, um alcoólatra recuperado que abraçou a religião tentando esquecer o passado como marido e pai abusivo. O envolvimento dos dois seria estritamente profissional, para que Tommy tenha chance de ganhar o campeonato de MMA Sparta, o que significaria um prêmio de cinco milhões de dólares.
Como pode-se perceber, a história é previsível. Mas é o caminho que importa, a forma como isso é desenvolvido prende o espectador e faz com que os personagens passem a importar. Com pouco tempo de projeção, você desculpa as coincidências e fórmulas do roteiro e passa a torcer pelos Conlons. Alguns fatos estranhos são gritantes. O temido Koba, por exemplo, é um gigante de mais de 100 quilos que compete como peso médio, categoria que vai até os 84 kg. Edgerton parece franzino perto dele. Na verdade, o lutador que dá vida a Koba, Kurt Angle, pesa 110 kg e já venceu o campeonato mundial de pesos pesados 15 vezes. Não entrarei muito nesses pontos para não estragar as poucas surpresas do longa.
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