por Marcelo Seabra
Mais um grande trabalho do ator Wagner Moura (acima), VIPs (2010) já está disponível nas locadoras. Baseado na vida e nos crimes de Marcelo Nascimento da Rocha (ainda bem que eu assino Marcelo Seabra, e não Rocha!), o longa dá uma certa romanceada em algumas passagens, mas não deixa de mostrar os momentos mais tensos, assim como os mais engraçados, da “carreira” do contraventor.
Marcelo é mostrado desde cedo imitando colegas, se mostrando extremamente versátil e passeando entre extremos, do tímido ao extrovertido. A exemplo do pai, ele pretende ser um piloto de avião e, logo que pode, foge de casa e vai buscar a sua educação em um pequeno aeroclube em Cuiabá. Com o passar do tempo, se envolve
Assim como há uma certa relação entre o recente Assalto ao Banco Central (2011) e o inglês Efeito Dominó (The Bank Job, 2008), ambos sobre roubos extraordinários e reais a bancos, pode-se dizer o mesmo de VIPs e Prenda-me Se For Capaz (Catch Me If You Can, 2002), já que os dois acompanham os golpes de um protagonista que tem dificuldade para ser ele mesmo. Ou talvez prefira ser outro e não ter que lidar com qualquer responsabilidade. E, assim como aconteceu com Meu Nome Não É Johnny (2008), nos vemos torcendo por um pilantra, mesmo sabendo que, mais cedo ou mais tarde, ele será encarcerado.
Moura, com a difícil missão de se desvincular do memorável Capitão Nascimento, tira o papel de letra, mudando de trejeitos e de cara a todo momento. Ele traz uma leveza ao personagem que é necessária para acreditarmos em sua cara de pau, mas é igualmente competente nos momentos mais sérios. Lembra outro grande intérprete, John Malkovich, que se passava pelo cineasta Stanley Kubrick em Totalmente Kubrick (Colour Me Kubrick, 2005). Ao contrário de Prenda-me Se For Capaz, ele não tem um antagonista definido, o que pode trazer ainda mais tensão à trama, já que qualquer pessoa pode denunciá-lo, tamanha é a sua ousadia. Afinal, se passar por um rico herdeiro de uma companhia de transporte aéreo é bem arriscado, mesmo que muitos não conheçam o rosto do sujeito.
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