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O que Renato Aragão, o Didi Mocó, e Jair Bolsonaro têm em comum: são embaixadores

Renato Aragão é embaixador da Unicef no Brasil. Jair Messias “Cloroquina Ivermectina Gripezinha Jacaré” Bolsonaro é o embaixador da Covid-19

Renato Aragão (Imagem: Reprodução/Google)

Quem tem mais de, sei lá, 35 ou 40 anos de idade, teve o privilégio de assistir ao Os Trapalhões, programa de humor dominical exibido durante décadas na Rede Globo. Quem não os conhece, sugiro um passeio de horas, dias e meses pelo Youtube. Há um acervo espetacular de vídeos hilários por lá.

O líder da trupe era Renato Aragão, nosso eterno Didi. Completavam o quarteto os inesquecíveis e impagáveis Mussum (Antônio Carlos Bernardes Gomes, precocemente falecido em 1994, aos 53 anos) e Mauro Faccio Gonçalves (1934-1990), o Zacarias, além de Manfried Sant’Anna, o Dedé.

Pouca gente se lembra do nome completo do Didi: Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbbo. Pouca gente se esquecerá do nome abreviado de Bolsonaro: Jair Messias Bolsonaro. Abreviado? Sim. A partir de agora eu, Ricardo Kertzman, o Grande, rebatizo a aberração como: Jair Messias Cloroquina Ivermectina Gripezinha Jacaré Bolsonaro.

Didi, melhor dizendo, Renato Aragão será lembrado eternamente por sua participação em programas sociais belíssimos. Religioso e caridoso, foi o primeiro embaixador da UNICEF no Brasil. Não é possível saber (contabilizar), mas Renato/Didi salvou vidas. Muitas vidas. Já o “embaixador da Covid” pode ter ajudado a ceifar várias, dentre as mais de 200 mil mortes.

Jair Messias Cloroquina Ivermectina Gripezinha Jacaré Bolsonaro é o embaixador da Covid no Brasil. É quem promove e incentiva aglomerações; quem se manifesta contra o distanciamento social e o uso de máscaras; quem propagandeia remédios e tratamentos fictícios; quem, ao menos publicamente, faz pregação contra as vacinas.

Digo “publicamente” porque, ontem (08), o amigão do Queiroz impôs sigilo centenário sobre sua caderneta de vacinação. O maridão da “Micheque” não quer que ninguém que esteja vivo saiba se ele irá se vacinar contra o coronavírus. Só que o tolinho se esqueceu de uma coisa: haverá pencas de provas irrefutáveis.

Não adianta o Capetão Cloroquina impor sigilo de 100 anos sobre sua caderneta de vacinação. Se tomar vacina escondido, saberemos mesmo assim. Afinal, não dá para esconder uma cauda de jacaré, não é mesmo? Isso se der sorte e não morrer, ou ficar inválido ou com anomalias. Fora o risco de ficar com voz de mulher.

O embaixador da Covid já nos alertou para os efeitos colaterais acima. Além disso, não só não conseguiu comprar qualquer imunizante ainda, como nem sequer se preocupou com seringas e agulhas. Jair Messias Cloroquina Ivermectina Gripezinha Jacaré Bolsonaro esteve recentemente com o Zé Gotinha. Vai ver que, ignorante como é, pensa que a vacina será em gotas. Didi Mocó para presidente em 2022!

Leia mais artigos meus em: IstoÉ, Estado de Minas e Facebook
**Atenção: Este texto não reflete a opinião do Portal UAI, e é de responsabilidade exclusiva do seu autor**
Ricardo Kertzman

View Comments

  • Em se tratando de vacina, o Capitão Cloroquina trocou seus equipamentos bélicos pela Pfizer, AstraZeneca da Oxford, Moderna, Janssen e, para confundir seus adversários, a chinesa também.
    Enquanto isso, seu rival, o Agripino-19 (nome sugestivo) e seus capangas fincaram pé na Coronavac, fato comum para quem tem rabo preso com partidos suspeitos, países trambiqueiros e ambição pelo poder.
    Ocorre que a diferença de eficácia entre os armamentos bélicos são facilmente percebidas, pois a cada 1.000.000 vítimas da pandemia, os do Capitão Cloroquina tem potencial para salvar 920.000, enquanto o do Agripino-19, o de salvar apenas 780.000 vítimas e deixar 140.000 expostos à própria morte.
    Se aplicar o Agripino-19 nos 210 milhões de brasileiros, o índice de eficácia já representaria um mega genocídio. Se projetar essa realidade para o mundo, então, é 14% da humanidade que a Coronavac manda para as cucuias.

  • Ricardo, a anos estou acompanhando seu artigos e comentários. Antes você pegava impiedosamente no PT dizendo que tudo não prestava. No início vi seus comentários elogiando presidente Bolsonaro. Agora vem criticar ele. Você é hipócrita.(Favor pesquisar dicionário seu significado. Procure entender essa pandemia não foi ele que criou. Muito menos também não tem autonomia sua filha ou sobrinho adolecentes ir festas e agromerações perdidamente como mundo estivesse tudo curados. Procure seus artigos valorizar os esforços e respeitar todos os presidentes de alguma forma fizeram bem para Brasil. Com certeza alguma, vez você já xingou sua mulher e depois se arrependeu do que faz, mas mesmo assim não deu braço para torcer e pedir desculpas. Você verdadeiro antipático de mal com a vida.

  • Qual o político (palavra que na boca do povão virou sinônimo de malandro) ou membro do judiciário sem rabo preso e que preencha hoje, metade dos requisitos de honestidade, seriedade e competência gerencial pra governar este país.
    Deixar qualquer um deles à solta, é dar chance à formação de novos quadrilhões.
    O Huk, por exemplo foi "jateado", os petistas tem ficha mais suja que pau de galinheiro e por aí vai.
    Haja hipocrisia e cinismo dos opositores, viu?

  • Pois é, todos sabemos que meio buraco e meia cova só existe nas palavras dos políticos e seus aliados de rabo preso com a malandragem.
    De acordo com os especialistas brasileiros, a mudança repentina de critérios para sair pela tangente na hora de apurar a ineficácia "não contabilizada" do Coronavac vai derrubar ainda mais os índices de 78% e promete ficar pouco acima de 50%.
    Quero só ver quem dará o braço para a picada dessa vacina suspeita e aposto que político não será.

  • SHOW!
    Esse mico é o pior Presidente que o Brasil já teve.
    Pensei que era a Dilma, mas Bozo venceu com larga vantagem na ruindade.

    O pior é que ainda tem quem defenda essa lástima no poder.

  • Nunca vi tanta boçalidade em um artigo de um blogueiro ridículo sem nenhum preparo. Simplesmente não conheço este senhor, por ele mesmo denominado colunista, porem posso afirmar que depois de ter conhecido inúmeros comentaristas, colunistas e jornalistas do nível de Alexandre Garcia, Joelmir, Carlos Lacerda, Jabor e outros de formação jornalística imparcial e coerente, um comentário e comparativos feito por este senhor nos deixa pasmos e incrédulos de como será nossa imprensa no futuro. Digno de do.

    • Adail, meu filho, pra ser blogueiro não precisa de preparo nenhum, não! Basta encontrar um blogger (um editor) por aí - tem muitos gratuitos inclusive) - e começar a bostejar, como eu faço. É bem fácil, acredite. Até você consegue.

      Sobre eu me "denominar" colunista, dizer o quê? É como me apresentam o jornal Estado de Minas e a revista Istoé. Eu sei, são duas bostas decadentes, falidas, etc. Mas são, respectivamente, o maior jornal de Minas Gerais (e o terceiro maior grupo de comunicação do País) e a maior revista semanal em circulação.

      Mas não se avexe, não!! Tá cheio de jornalista profissional (coisa que não sou; sou empresário. Escrever é apenas um hobby) para você ler. Não venha mais aqui, e assim passará seus fins de semana mais tranquilo.

      Abrs

  • Olá Inundado, quem me chateia é o outro trapalhão, falo do Sargento Pincel. Ele veio da Argentina e cheio de tatuagem é o treinador do GALO, mas como no futebol impera o anti profissionalismo o sujeito foi pra festa e junto com os boleiros sofreu baixa pelo vírus. E, lógico, o time deixou o SPFC tomar a frente e se num bastasse o gaiato do 7 Câmara quis fazer piada com o menguito ser desclassificado numa Copa da qual o LINDÃO (GALO) foi despachado na primeira fase. É dureza, a gente gosta de futebol, mas vê um conjunto de R tomar conta do time e querer construir estádio numa cidade bem servida, claro eles gostam de outras coisas.

  • Nada como um dia após o outro. Os Fiscais do Dória e outros governantes imitaram os Fiscais do Sarney e limparam os estoques dos fabricantes de seringas e agulhas para a vacinação e os preços foram parar nas alturas por causa da alta demanda.
    Com a notícia da disponibilidade de 192 mijões de seringas nos Estados e de 1,3 bi de produção anual do fabricante paranaense, essa questão deixa de ter relevância política entre os opositores que exploravam o "fracasso do pregão" para criticar o governo federal. kkk

  • Nada como um dia após o outro. Os Fiscais do Dória e outros governantes imitaram os Fiscais do Sarney e limparam os estoques dos fabricantes de seringas e agulhas para a vacinação e os preços foram parar nas alturas por causa da alta demanda.
    Com a notícia da disponibilidade de 192 mijões de seringas nos Estados e de 1,3 bi de produção anual do fabricante paranaense, essa questão deixa de ter relevância política entre os opositores que exploravam o "fracasso do pregão" para criticar o governo federal. kkk

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