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Queiroz fez e aconteceu, mas Jair e Flávio Bolsonaro nunca souberam de nada; leia

Bolsonaro e bolsonaristas contraíram a doença tão comum a Lula e aos petistas: a ignorância absoluta dos fatos

Foto: Reprodução/SBT

O sujeito confessou que de fato praticava a tal da rachadinha, no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, mas este não sabia de nada.

O sujeito confessou que mantinha negócios paralelos e informais durante 30 anos, mas nem Bolso pai nem Bolso filho sabiam de nada.

O sujeito, segundo o MP, pagava as mensalidades escolares da filha do senador Flávio Bolsonaro, mas este não sabia de nada.

A filha do sujeito era funcionária de gabinete do então deputado Jair Bolsonaro, em Brasília, e trabalhava como personal trainer no Rio de Janeiro, mas o atual presidente não sabia de nada.

A ex-mulher do sujeito era funcionária no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, e nunca pisou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, mas o bolsokid não sabia de nada.

O sujeito foi preso, mocado no cafofo do advogado do presidente e do filho, mas nem um nem outro… sabiam de nada!

Como tenho dito insistentemente, o lulismo e o bolsonarismo estão cada vez mais parecidos: Lula também nunca soube de nada, coitado. Bem como os fanáticos do ladrão petista e os fanáticos do Capitão Cloroquina jamais saberão de nada.

Pois é. Já bem dizia o grande Sócrates, filósofo grego morto em 399 a.C.: “ipse se nihil scire id unum sciat”. Ou: só sei que nada sei!

Leia meus outros textos em: IstoÉ, Estado de Minas e Facebook

Ricardo Kertzman

View Comments

  • O senhor não consegue escrever uma crônica sem citar Lula, PT, esquerda, tenta usar esses para justificar o fato de ajudado a colocar o demônio no trono, mas nós sabemos que além do ódio ao PT,
    tiveram outros interesses , reformas convenientes... Nós, 'mortadelas', 'defensores de bandidos', sempre soubemos que Lula e Bolsonaro são duas faces da mesma moeda, e AVISAMOS mas, vocês 'cristãos', 'cidadãos de bem', acharam que podiam domar e usar a Besta Fera de acordo com seus interesses, pois eis o preço, que claro, aqui será pago pelos mais pobres, mas eu creio na lei do retorno, então...

    • isso é bem verdade, mas nesse ponto o sujeito é tão "ignorante" quanto quem ele acusa. Salve a hipocrisia

    • Seu comentário é perfeito. Resta saber se na primeira crise do próximo presidente, supomos 2025 com Zema: vai relembrar o Lula o tempo todo ainda, vai relembrar o Bolsonaro, ou vai relembrar os 2?

      Para mim, é muito ódio à esquerda, falando o tempo todo dos seus defeitos, sem reconhecer as virtudes. E, principalmente, colocando toda a esquerda no mesmo caldeirão do lulismo.

      Se fosse adotar a mesma regra, toda a direita seria porca, e capitalismo não valeria a pena, pois tivemos Sarney, Maluf, Collor, Eduardo Cunha, etc.

      Pare de ser desproporcional.

  • Outra tática comum do clã lulismo e do bolsonarismo é usarem Atibaia como cativeiro para suas tramoias e trapaças. "Só sei que nada sei"

  • Acho importante pontuar que a rachadinha, embora imoral e ilegal, por se tratar de desvio de dinheiro público, está enraizada na política brasileira. Muito provavelmente isso começou em Brasília e se espalhou para Estados e Municípios. Eu mesmo conheci um ex assessor de deputado federal que alegou dar 50% do salário líquido para o parlamentar, isso há mais de 20 anos. Provavelmente mais de 90% dos ocupantes do legislativo fazem isso. A questão é a imoralidade dentro da legalidade que implica em poder contratar inúmeros assessores (Maria do Rosário do PT tem 26, enquanto outros têm quase a metade disso). Eles têm direito a cotas tão altas de assessores, postagens, combustível, passagens aéreas, e demais despesas de gabinete, que certamente pensam... se eu não "usar" isso tudo, vai ficar perdido; como não preciso, vou dar um jeito de reverter essa cota para o meu bolso. A imoralidade está no salário alto dos políticos e assessores (pela metade já teríamos uma fila querendo ser assessor), na quantidade de assessores, e na monta da verba total de gabinete. Aquela questão de ter direito de ter assessores nas bases eleitorais para ouvir os eleitores (assim entendido como preparar o terreno para a próxima eleição). O que mais me deixa indignado não é nem a rachadinha, pois essa é ilegal e fazem escondido. O pior é o imoral e que fazem abertamente, como ministros terem veículos e motoristas à disposição para eles e, principalmente familiares, licitarem vinhos caros, lagosta e caviar, dentre inúmeros outros itens, com o dinheiro público como se fosse normal, as próprias residências oficiais pagas com o dinheiro público, o toma lá da cá feito abertamente no congresso, em que tentam colocar na cabeça das pessoas que é normal pedir um cargo público ou outro favor em troca de apoio, como se um voto parlamentar não devesse representar os interesses de quem os elegeu e sim os interesses do próprio. Enfim, os poderes cheiram mal e não é de hoje.

    • Se esta "enraizado" temos que cortar o mal pela raiz e aproveitar e tambem retirar o estrume chamado jair bolsonaro

  • Os governadores do RJ e de SP, responsáveis pela antecipação da pandemia e atraso de 48 dias no início do combate, surpresos e em dificuldades de desenroscar seus rabos e se explicarem sobre o bilionário superfaturamento dos hospitais de campanha, máscaras e respiradores, juntaram seus MPs para contra atacar o presidente, após a PF "sob nova direção" ter desmontado a roubalheira, no dia seguinte à posse.
    Pena que, diante da clara e inescrupulosa ganância e da total falta de patriotismo, a mídia interesseira que transformou seus noticiários diários em campanha eleitoral "gratuita" a favor dos opositores, faz de conta que não sabe de nada e esconde isso.

  • Infelizmente, o quadrilhão derrotado nas urnas, foi criteriosamente ressocializado e revitalizado nos três poderes e se transformou na sofisticada e implacável Central Única de Ladrões, que voltou à luta ferozmente e tenta depor a todo custo o presidente eleito para voltar ao poder.
    Basta comparar a enorme diferença no volume e valores em acusados, ações judiciais e condenações entre governo atual e corruptos da CUL-Central Única de Ladrões para se ter certeza de que a médio prazo e longo prazo, o país pagará alto preço por isso.

  • Ricardo... Hoje consigo ver a forma imparcial com a qual exerce o seu trabalho. Sou (e tenho meus argumentos, que não vêm ao caso) Lulista e há 02 anos, indignado com o seus comentários anti PT, o apontei com termos injustos. Peço (e espero que aceite) desculpas pelo ocorrido.
    Jornalismo profissional tem que ser assim: Pau que dá em Chico, dá em Francisco. Parabéns!!!

  • Meu caro, você não é analfabeto, desinformado, acéfalo, burro, jumento, asno... Redundâncias à parte, só me resta depreender que, ao equiparar Lula a bolsonaros sobre o desconhecimento dos fatos de corrupção do governo, expõe seus piores defeitos e ranços, sempre carregados de má-fé, na tentativa vã de justificar os atos nefandos dos ídolos de barro que tanto defendeu (qualquer coisa é melhor que o PT, PT, PT). Vamos aos fatos, então.
    O serviço público é prestado por centenas de milhares de servidores. As empresas estatais e/ou de economia mista, também. A nomeação e posse de tais servidores (ou, pelo menos, a maioria absoluta) é ato PRIVATIVO do Presidente da República, que o faz, diretamente ou por delegação. A maioria esmagadora se integra ao serviço público em grupos, em ato único onde se anexa lista dos contemplados, que pode chegar aos milhares de uma só tacada. São poucas as cerimônias de posse onde, pela importância política do cargo, justifica a presença da autoridade responsável. Trocando em miúdos: o Presidente da República comparece em pouquíssimas cerimônias e, em raríssimas delas conhece o agraciado, sendo a cerimônia, muitas vezes, o único contato com o nomeado/empossado. Depreende-se daí que são poucos os servidores nomeados/empossados que o Presidente conhece. Os candidatos são apresentados por entidades representativas (estrutura do judiciário) e por partidos da base de apoio (maioria dos demais casos). O candidato é indicado e o Presidente, seguindo o acordo de governabilidade, acolhe. É impossível, ao Presidente, ter conhecimento da vida pregressa do candidato nem dos atos de corrupção por ele praticado. Mesmo porque corrupção é ato velado que, para subsistir, necessita de discrição e confidencialidade.
    Os postos do segundo escalão são de responsabilidade dos ministros da pasta, a exemplo da Petrobras. Daí ser impossível ao presidente exercer ingerência sobre a má conduta dos ocupantes de tais cargos. Portanto, se não houver denúncia, será impossível ao Presidente tomar conhecimento dos atos irregulares do segundo escalão. No caso da estrutura do judiciário, o Ex-Presidente Lula, mesmo tendo o poder de escolha, premiou, sempre, o primeiro da lista tríplice, atendendo e prestigiando os anseios da entidade representativa. Bolsonaro não obedeceu a lista tríplice. Portanto, as nomeações foram de sua total preferência e responsabilidade.
    Já o caso de envolvimento dos bolsonaros com Queiroz e milicianos é totalmente diferente. Os envolvidos são amigos, parceiros, conhecidos de longas datas e de sua absoluta confiança, como em muitas oportunidades fizeram questão de enfatizar. O Queiroz, por exemplo, é amigo do Jair há mais de trinta anos, foi guarda-costas, motorista e faz-tudo de seu filho e da família. Nessa condição, é impossível que a família não tenha conhecimento nem envolvimento nas falcatruas. Daí, sua equiparação ultrapassa as raias da irresponsabilidade, do partidarismo, da conivência e da má-fé. Procure outra maneira de defender seus bandidos de estimação sem apresentar “justificativas” para comparações absurdas com seus desafetos.

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