O “tudo ou nada” em que Jair Bolsonaro está apostando e colocando duzentos milhões de brasileiros
O mundo inteiro adotou o isolamento social como forma de amenizar o número de contágio e de mortes causados pelo novo coronavírus.
Cientistas, médicos, matemáticos, e governantes das nações mais desenvolvidas são unânimes em afirmar e reafirmar que é o único remédio (amargo) que pode funcionar nesse momento.
O Reino Unido tentou seguir na direção contrária e logo depois, assustado com o número de mortos na Itália e Espanha, recuou. Aliás, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou que contraiu a Covid-19.
Nos Estados Unidos, o novo epicentro global da doença, o presidente Trump emite sinais confusos. Promete abrir o País após o feriado de Páscoa e ao mesmo tempo envia carta a todos os americanos com instruções de isolamento. Trump sabe que por lá a coisa é bem mais séria. Se determinar alguma ação que possa lhe trazer responsabilidades criminais no futuro, terá de se preparar muito bem para isso.
E NO BRASIL?
Por aqui, uma verdadeira guerra de opiniões, narrativas e crenças — tudo absolutamente sem tese ou comprovação científicas — vêm sendo travada por prefeitos, governadores, presidente, secretários, ministros e médicos, numa verdadeira reedição da passagem bíblica Torre de Babel.
A falta de uma liderança capaz de aglutinar os setores empresariais e as forças políticas é dramática. Sempre soubemos da péssima qualidade dos nossos políticos. Agora estamos sentindo na pele, mais do que nunca, o que é votar mal e eleger despreparados para os cargos mais importantes das nossas cidades, estados e País.
Jair Bolsonaro insiste em seguir na contramão do mundo. Eu já disse que não sei se ele está certo ou errado. Toda vez que tento pesar os dois lados desta moeda maldita, me perco no meu próprio desespero e desisto. Por isso, já disse e repito: qualquer que seja a decisão não irei criticar (notem: não irei criticar a decisão, pois o comportamento errático, agressivo, desagregador e egocêntrico deste sujeito é mais que insuportável; é criminoso).
CHUTE NÃO É CÁLCULO
O ser humano — a maioria de nós, ao menos — possui um hábito ancestral muito difícil de reverter: nós valorizamos o presente e relativizamos o futuro. Gastamos dinheiro para satisfazer nossos prazeres imediatos e não poupamos para as emergências. Comemos o pudim todo de uma vez e não guardamos um pedacinho para o dia seguinte. Sempre acreditamos que o pior vai acontecer com os outros, mas nunca conosco.
Talvez, por isso, a tendência (minha, inclusive) de pensar que vale o risco de assumir o contágio — e as mortes — de hoje em troca da segurança (emprego e renda) de amanhã. No fundo, imaginamos que não vamos contrair a doença. Só o vizinho.
Mas é um pensamento estúpido, pois não sabemos mensurar o tamanho do estrago de hoje nem muito menos os supostos benefícios que poderão vir amanhã. Fazemos esses cálculos “nas coxas”, como estão fazendo o presidente da República e todos que são favoráveis à abertura parcial ou total do País.
BALÃO DE ENSAIO
Apostar no caos da saúde pública e numa pilha assustadora de cadáveres, imaginando um Brasil “normal”, é uma forma estúpida de pensar agir. Até porque há duas variáveis a se considerar:
1) A população, ao assistir os números diários de mortes na TV, irá se recolher apavorada;
2) O custo político destas mortes ser tão alto e o governo recuar, como já expliquei que aconteceu na Inglaterra.
Ambas as variáveis têm de ser levadas em conta, calculadas e calibradas com precisão, pois poderão ser decisivas no número de mortos e, sim, na piora do cenário econômico no futuro — se der errado, teremos jogado fora esses dias de confinamento e teremos que recomeçar do zero.
Caso o Brasil seja minimamente bem-sucedido na sua “estratégia suicida“, estará literalmente salvando o mundo. E se querem saber, penso que, no fundo, no fundo, todos estão torcendo para sermos mesmo esse laboratório a provar qual tese é melhor.
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Acho que os interlecutuais deste imenso Pais , em vês de só criticar de sua opiniões sem ofender a autoridade máxima da nação. O meu intenter apesar da inguinorancia politica não e hora de nós Brasileiros optar por A nem B e sim achar um jeito de darmos mesmo que a distância mais Amor ao próximo.
É hora de optar por A sim. O B nao tem minimas condicoes intelectuais, morais e psicologicas de ser presidente.
No fundo no fundo torço pra vc se fuder com o vírus.
Que milagre... não está falando do Lula, Dila, PT, etc
Opinião sem medo...será sem ofensas também?
Fico um tempo sem ler o seu blog ( sim! pq é um blog que o EM adotou!) pq estava cheio de seus textos cheios de ódio e falta de coesão. Hoje, resolvi dar uma olhada no que tem escrito. E adivinhe?
Continua uma merda. Não me espanta o EM ter te colocado como colunista.
Tenho plena convicção de que os principais responsáveis pelo agravamento desta epidemia foram os vereadores, prefeitos, governadores, imprensa (principalmente a globolixo).
Na data de 04 de fevereiro, antes do carnaval, o governo emitiu um decreto alertando o risco do vírus.
Coincidentemente, nos Estados de SP, RJ, BA, PE, a doença se agrava mais intensamente, e foi onde esticaram a festa do rei momo por mais de uma semana.
Pela irresponsabilidade de alguns setores, o povo vem pagando caro por esta pandemia !!!
Ah o palhaço mor entao nao tem culpa alguma, so os outros...
Na época, esses mesmos governadores, prefeitos e a Globo seguiram a técnica do médico proposta pelo Lula para não desagradar os carnavalescos e agora O Brasil todo está SIFÚ de verdade.
E esses safados ainda querem culpar o Bolsonaro disso, pode?
Daqui a 1 ano, Brasil contabilizou 3.000 mortos com Corona Virus e Contabiliza 25 milhoes de desempregados e a maior crise de sua história e a Globo esta feliz.
Daqui a 1 ano, Brasil contabiliza 5.000 mortos na sua na sua imensa maioria idosos já com problemas de saúde, porem o desemprego caiu em mais um mês consecutivo.
;-:
O Estado de Minas tinha acabado de passar por uma catástrofe devido as enchentes, e numa total falta de respeito com os atingidos, veio a público estimular a realização do carnaval.
Acho que ele agora deveria vir a público e pedir desculpa ao povo mineiro, por ter estimulado a propagação deste terrível vírus !!!
Um jornal sempre esta a publico senao nao seria um jornal e sim um documento secreto!
Eu sugiro a todos os eleitores desse genocida servirem de cobaia. Hoje na porta da prefeitura a policia teve que dispersar o gado que ameacou se reunir pra "protestar". Eu deixaria todos juntos e misturados servindo de cobaia para o experimento. Vai aumentar a epidemia? Vai. Mas pelo menos vamos nos livrar de grande parte desse cancer que se apoderou do pais.
Em 2008, quando o ex-presidente Lula dizia que ele e o Bush estavam quase chegando no Ponto G dos acordos comerciais (que nunca se concretizaram).
Ao ser indagado sobre os rumores de que a crise econômica dava mostras de não ser uma marolinha e que atravessaria o Atlântico, o Gogó Afiado disse:
- Quando um presidente se depara com uma crise de grandes proporções, tem que se comportar como um médico diante de um doente terminal, pois o papel dele é vender esperança.
"Ou você diria, Sifu"?.
Ao adotar a mesma estratégia médica do Lula e de modo mais educado, o Bolsonaro afirmou ser apenas uma gripezinha para também se preservar a economia do país.
Isso deixou seus opositores histéricos, inclusive o próprio Lula e quase eles fizeram o mundo perder o rumo da órbita do Sol.
O Doria, eleito governador com favores do presidente, agora no papel de Diretor de Bateria fez seu papel de maestro de batuque de panelas durante 4 noites seguidas e comandou seus aliados na recomendação de exames psicológicos, internação com o Adélio, pedido de declaração de absolutamente incapaz, Carta de 10 ex-ministros tidos como "sumidades mundiais" da Saúde nomeados em revezamento nos 16 anos do governo Lula, propositura de impeachment imediato do presidente.
Isso é que dá acreditar no Lula e no Dória, né Bolsonaro?
Finalmente, uma coluna lúcida e ponderada. Não adianta colocar a culpa no carnaval como alguns aqui insistem. Foi a janela perdida. A próxima janela é a que se apresenta.
Pois é. Para não perderem dinheiro cancelando a festança, o Doria, Witzel, Globolixo e demais aliados seguiram a técnica médica do Lula na véspera do carnaval e agora que o país todo está Sifu, querem jogar a culpa no Bolsonaro?
Ora! Esses governantes estão é desesperados com o resultado fatídico da importação de coronavírus que fizeram para cá e quem sabe, até com peso na consciência.
É por isso que estão loucos para jogar o país contra o Bolsonaro e se livrarem da encrenca que aprontaram e não caírem nas mãos do MP, a PF e Moro.
Aliás, saiu até decreto fraudulento com ordem para os médicos não citarem mais as causas das mortes por doenças nos laudos, pode?
Estamos tentando evitar mortes e fazer com que o palhaço bozo tome uma atitude pra proteger seu povo. Mas ele quer é genocidio
Estou desconfiado que teu caso não é para hidroxicloroquina, está mais para haloperidol ou risperidona.
Querem saber quem é o fiador das mortes. Será que descobriram que são os autores?