Pares que se odeiam, cinicamente tecem juras de admiração uns pelos outros. Haja estômago e óleo de Peroba
A hipocrisia reinante na mais alta Corte de Justiça do País só não é mais nauseante que os próprios agentes que a manifestam, em rapapés intermináveis, uns aos outros, em busca ou de uma aparente harmonia, mais falsa que nota de três reais, ou simplesmente por amor à sabujice laboral e retórica vazia.
Dias Toffoli e Celso de Mello foram objetos de longas loas dos seus pares, na sessão que pode se tornar a maior infâmia do judiciário nacional, em toda a história republicana. O primeiro, por estar completando dez anos de judicatura. O segundo, por ser o decano da casa, em seu último ano completo de Supremo.
Mas quem são mesmo os homenageados da ocasião?
Dias Toffoli, como todos sabemos, é o mais novo ministro da corte. Muitos o consideram o mais despreparado também. Eu apenas o enxergo como um bi-reprovado em concurso público para juiz de primeiro grau e ex-advogado, ex-assessor, ex-tudo do Partido dos Trabalhadores, “parça” de primeira ordem de Zé Dirceu e Lula da Silva, dois criminosos presidiários que poderão ser soltos, muito em breve, justamente pelo luxuoso auxílio da caneta do antigo empregado. Ah, não poderia me esquecer, o conheço também por ser o “amigo do amigo de meu pai”, segundo palavras do maior corruptor da história brasileira, Marcelo Odebrecht.
O outro deus sob forma humana, coberto por aquela capa preta a la Batman, o homem morcego , chama-se Celso de Mello. A seu respeito, lembrarei as palavras de Saulo Ramos, advogado, jurista, político, ministro da Justiça e escritor, morto em 2013, em seu livro O Código da Vida: “Um juiz de merda!”
Eis o resumo do caso:
José Sarney candidatou-se a senador pelo estado do Amapá e o caso foi parar no Supremo, pois Sarney jamais residira, votara ou militara politicamente por lá; apenas vislumbrou a chance de uma eleição mais fácil, após uma presidência das mais desastrosas, e seus adversários pediram a impugnação da candidatura.
Pois bem. No julgamento, Celso de Mello votou pela impugnação. Em seguida, mais que depressa, telefonou a Saulo Ramos — que o indicara para a corte e havia sido ministro de Sarney — para explicar sua posição. Reproduzo o diálogo tal qual descrito no livro:
— Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do presidente.
— Claro! O que deu em você?
— É que a Folha de S.Paulo, na véspera da votação, noticiou a afirmação de que o presidente Sarney tinha os votos certos dos ministros que enumerou e citou meu nome como um deles. Quando chegou minha vez de votar, o presidente já estava vitorioso pelo número de votos a seu favor. Não precisava mais do meu. Votei contra para desmentir a Folha de S.Paulo. Mas fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do presidente
— Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney porque a Folha de S.Paulo noticiou que você votaria a favor?
— Sim.
— E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você, nesse caso, votaria a favor dele
— Exatamente. O senhor entendeu?
— Entendi. Entendi que você é um juiz de merda.
É uma pena que nem Saulo Ramos nem este singelo escriba estivessem presentes na sessão dos louvores corporativistas, pois teríamos lembrado a todos de tais passagens nada compatíveis com os elogios recebidos pela dupla togada. E olhem que Toffoli e Mello estão longe de ser os dois mais mal-vistos, pelo povão, do STF.
Neste quesito, meu xará Lewandowski e o “mais-amado-do-Brasil” Gilmar Mendes, nadam de braçada.
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Olá Inundado, o STF é um palco onde pavões engalanados mostram suas plumagens e nunca saciam os egos incomensuráveis. Buscam diuturnamente a defesa de seus interesses pessoais e de certos grupinhos. Ao meu ver, ali, excetuando, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio não há magistrados dignos deste nome. Alguns se melhorassem muito talvez pudessem se tornarem ruins a exemplo da conterrânea Carmem Lúcia (teve o desplante de alterar a data do dia do funcionário público que recaia num final de semana para outro dia de semana para garantir uma folga a mais para os servidores da Corte). Pululam gente oportunista sendo alguns despreparados em termos técnicos. Luiz Fux com sua peruca tá sempre a chorar pelos cantos com medo de sua mãe saber de suas sabujices além de beijar os pés do casal Sergio Cabral. Há posudos como Celso de Mello que diz preservar a liturgia e não atende advogado a não ser através dos autos, mas se deu ao papel de conceder entrevista em corredor de shopping center, em final de semana, proclamando o impachament de Dilma. Muito ao gosto da Rede Bobo.
É uma lástima. E não se enganem, nem nutras falsas esperanças essa miragem não fica restrita ao STF, espraia-se Pindorama a fora nos juízos de todos os níveis.
Só mesmo um crente fanático da igreja petista e idólatra do Lulinha Paz-e-Amor-pelas-Propinas poderia chamar Lewandowski e Marco Aurélio de "magistrados dignos deste nome"!
Lewandowski, que neste episódio da 2a instância posa ridiculamente de " garantista", é exatamente aquele que, descarada e criminosamente, rasgou a Constituição, esfregando os pedaços na cara do povo brasileiro, PARA MANTER OS DIREITOS POLÍTICOS DA CORRUPTA, MALFADADA E " INCOMPETENTA PRESIDENTA" cujas criminosas pedaladas ajudaram a empurrar mais fundo o Brasil para o fundo do poço!
Já o Marco Aurélio tem um comportamento tão absurdo que não se sabe por motivo de loucura ou vigarice. Ou ambos.
Mendes, por gentileza, repare uma coisa. Neste espeço muita gente se manifesta com generalizações tipo ninguém presta, ninguém vale nada etc etc. Trata-se de um modelo leviano, irresponsável e confortável.
Jamais faço isso, sempre digo a quem respeito, a quem admiro, a quem aprovo ou desaprovo.
Quanto aos Ministro entendo o seguinte. TODOS ERRAM, é o que os igualam.
E o que os desigualam? A coerência, a sobriedade, a capacidade técnica, o comprometimento, o sentimento de dever para com o Brasil. É como vejo, é como digo!
Um supremo tribunal composto por "juízes" do naipe de Gilmar Mendes, Toffoli, Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio só pode mesmo produzir merda. Essas mediocridades representam muito bem o Brasil bananeiro, o brasil dos macunaímas, das conveniências, casuísmos e pajelanças jurídicas.
Sobre isso, é oportuno mencionar o artigo do grande Jr-Guzzo sobre o STF (censurado pela revista Veja, mas pode ser pesquisado via Google)
Dias Toffoli, como todos sabemos, é o mais novo ministro da corte
O Mais novo é Alexandre de Morais
novo no sentido de idade
O __stf_ ( no momento : serviço de troca de favores), deveria procurar limpar a vasilha antes de lançar nela o que for; quer dizer, antes de pregar as "virtudes", reformar os costumes ( $$$).
Belíssimo texto, infelizmente, mas não só o juiz é de merda, todos somos nesse país de merda em que vivemos
né?
Isso é para aluno de direito que acredita que os poderes da República são harmônicos entre si e que a justiça somente se manifesta mediante provocação. O mesmo aluno acredita também que a justiça é cega!
Mas, isso só até se tornar advogado!
"[...] Saulo Ramos, advogado, jurista, político, ministro da Justiça e escritor [...]"
Pra você ver que até ilustres cidadãos também fazem cagadas!
Saulo Ramos dileto, denodado e dedicado serviçal de José Sarney e de seu lastimável governo. Por ai já é possível aquilatar da pessoa sobre a qual se fala. Não se diga que foi numa causa ou numa questão, foram anos a fio.
NUM PAÍS BANANEIRO VC ESTÁ O TEMPO TODO SUJEITO A ESCORREGAR NUMA CASCA DE BANANA
Um dos obrigatórios pré-requisitos para se tornar um País desenvolvido é a estabilidade das regras legais e a consequente confiabilidade no sistema jurídico.
Desenvolvimento econômico requer investimentos produtivos. E os investimentos produtivos--principalmente os de grande porte que mais efetivamente alavancam o desenvolvimento-- requerem prazos longos para produzir retorno para os investidores. Ora, num país de cultura bananeira, com um Supremo caracterizado pela inconstância, por decisões casuísticas ao sabor de interesses políticos/partidários de momento, é evidente o altíssimo grau de insegurança para se investir. Numa macunaímica baderna jurídica, política e administrativa como a nossa, fazer investimentos de grande vulto é quase como que rasgar dinheiro, uma vez que a cada semana as regras podem mudar diametralmente.
Os ( porcos ) alegram -se na lama ( mais do que na água limpa).
É cansativo servir e obedecer sempre aos mesmos senhores.
Maus testemunhos para os homens são os olhos e os ouvidos, se suas almas são bárbaras. Ébrios.
Ouro de tolos. ( Brilho falso).
O CHILE ESTA EM CHAMAS PORQUE FORAM MEXER NA APOSENTADORIA DOS CHILENOS. AQUI O GADO INUTIL QUE ELEGEU UM CHIMPANZE DE EXTREMA DIREITA FOI AS RUAS FAZER PASSEATA PARA SEREM ROUBADOS. POR FAVOR, ROUBEM A NOSSA APOSENTADORIA. ESSA E A DIFERENCA.