Só existem duas certezas na vida: a morte e os impostos. No caso do Brasil, há uma outra: a culpa é sempre dos ricos
Está em curso uma verdadeira caçada aos mais ricos do Brasil. São considerados privilegiados, pois pagam menos impostos do que deveriam, alegam os caçadores.
Você concorda? Bem, talvez seja necessário eu lhe dar algumas informações: são considerados como os 10% mais ricos do País, aqueles que ganham mais de R$ 4.600,00 por mês. Passou de R$ 25 mil, pertence ao 1% mais abastado.
Esses “privilegiados” são, em absoluta maioria, pessoas com mais de 45 anos de idade. Ou seja: gente que trabalha duro há bastante tempo e que foi progredindo financeiramente na vida sem jamais receber ajuda do governo; ao contrário.
Essa turma, via de regra, não recorre ao serviço público de saúde; precisa pagar um plano privado. Igualmente, não matriculam os filhos em escolas públicas, preferindo as particulares. Ou seja, pagam duas vezes!
O padrão de consumo dos “ricos” inclui os produtos mais tributados do País, quiçá do planeta (perfumes e produtos de higiene e limpeza, refrigerantes, bebidas alcoólicas, laticínios, doces e chocolates, eletrônicos diversos, veículos, turismo e lazer, etc), pois considerados supérfluos.
Quando não levam uma sapecada de 30% na fonte da renda, quando pessoas físicas, pagam fortunas em impostos nas empresas que possuem. E para o que mesmo? Ora, o Fundo Eleitoral é só um exemplo do belo uso que fazem do nosso dinheiro.
Absolutamente todos os políticos de esquerda e gigantesca parte da imprensa concordam, sem pestanejar, com as teses arrecadatórias dos tributaristas de plantão. Ouvem que é preciso “arrecadar mais de quem ganha mais” sem nunca questionar a lógica furada.
A concentração de renda e desigualdade social não vêm da injustiça tributária, como querem vender os confiscadores, mas da transferência direta da renda dos mais pobres, para as elites do funcionalismo público (municipal, estadual e federal), além do custo de se viver em um país de economia fechada e sem concorrência. Afora a corrupção, é claro.
Ricos já pagam fortunas em impostos sobre a renda e, principalmente, sobre o consumo. Ricos geram empregos e movimentam a economia. Ricos majoritariamente trabalharam décadas para se tornarem… ricos! É mentira, pois, que sejam os culpados pela concentração de renda.
Ricos são bem-vindos em todos os países desenvolvidos do Globo. Quando não são, partem em busca de locais onde sejam, deixando pobre e sem futuro o local de onde foram enxotados. Há exemplos diversos deste fluxo de capital. A França que o diga.
Lembre-se: se você ganha mais de 5 mil reais mensais é considerado rico! Se ganha mais que 25 mil, é o Bill Gates!
Por isso, pense muito bem antes de dizer “é isso mesmo”, quando ouvir um Ciro Gomes da vida demonizar os “ricos egoístas que só pensam em si próprios”. Pois ele e seus pares de ideologia podem muito bem estar falando justamente de você.
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Readequando o local do comentário para o artigo novo:
Primeiro o Itamar criou o IPMF cobrando 0,25% sobre a movimentação financeira de 1992 a 1994.
E não adiantou nada, pois o país seguia em ritmo de aventura com hiperinflação.
Aí veio o FHC e de 1996 a 1998 passou a cobrar 0,25% com o nome de CPMF como sendo de Contribuição, (bi tributário e inconstitucional por ser coercitiva) em substituição ao denominado "Imposto" do Itamar" por ele ser mais inconstitucional.
De 1998 a 2002 o FHC aumentou de 0,25% para 0,38% e o Lula a manteve até 2006.
Reeleito, e diante do fim da cobrança votada no Senado, o Lula acordou invocado e redistribuiu a cobrança em outros impostos e garantiu a cobrança da CMPF exposta mais a disfarçada até hoje.
Fazendo as contas, já são vinte sete anos cobrando essa porcaria e, mesmo assim, o paí está falido com a economia parada, saúde e educação em péssimo estado de conservação, dívida pública multiplicada por sete, desemprego vergonhoso, aposentado segue sendo assaltado e o quadrilhão multipartidário luta bravamente para voltar logo ao poder e garantir a impunidade geral.
E aí aparece um tal de Paulo Guedes, pensando que povo é bunda de saleiro com esse papo de criar uma irmã gêmea para a CPMF, agora disfarçada com outro nome e sem a qual, o país não sai do buraco?
Ora! Mostre a sua competência para recuperar essa merda de país com produtividade e não às custas de mais empobrecimento do povo, seu economista de meia tigela.
sabe porque nao esse comentarista nao tem credibilidade, porque so escreve so merda.
que raios de língua é essa?
É uma mistura de português com dilmês e burrês de sotaque nativês.
Esse conceito de quem ganha mais de 5 mil é rico veio de 2003 para cá, numa manobra suja, como de costume, para enquadrar mais gente como contribuinte, ainda nos tempos do pré natal do quadrilhão e da concessão do monopólio da assistência médica e laboratorial privada a um dos amigos do barba para torna-los campeões nacionais da saúde malandra custeada com bilhões do BNDES.
Quem não acredita, compre um plano de saúde desse monopólio formado com a compra da maioria dos concorrentes aprovada pelo CADE ou fique doente para ver o que é bom.
E depois não fiquem reclamando para a mídia sensacionalista de estar deitado em maca de UTI colocada no chão de corredor, viu seus otários que votaram nesses ladrões.
E como se não bastasse, parece que vem de lá um novo candidato a presidente, afinado com a nova versão de quadrilhões da vida. Abre os zóios povo besta!
Blogueiro, o Ciro (que não gosto muito dele) neste ponto está falando a verdade, pois se refere ao empresariado rico, SONEGADOR (ou você acredita que a grande maioria não sonega?) e que, mesmo cumprindo a lei, ainda paga pouco! Você sabe do que estou falando.
Mesmo aqueles que eventualmente sonegam (ainda mais sob uma parafernália extorsiva de impostos), empresários criam empregos, movimentam a economia e assumem todos os riscos de falência num país que tira de quem produz e entrega p/ quem suga .
Já o Ciro, um exemplo típico do velho coronelismo-populista-fisiológico, vive na mamação de abusivos e milionários privilégios públicos, além de isenções de impostos que os brasileiros que trabalham/empreendem não gozam.
Entre quem produz e um parasita-- como esse demagogo, oportunista, populista, inútil e falastrão Ciro--fico evidentemente com o primeiro.
Empresários criam empregos, sim, e movimentam a economia, MAS, ACIMA DE TUDO, o próprio bolso. Empregado é meio. Se eles pudessem ganhar rios de dinheiro, sem uma alma viva trabalhando prá eles, seria bem melhor... Não montam empresas em função de dar emprego e nem movimentar economia. Quem acredita nisso acredita também em Papai Noel! É o lucro em cima de lucro. Existe, é claro, as exceções, inclusive de mega empresas: sérias, honestas, que respeitam seus colaboradores e pagam os salários justos. Esta cantilena de que "dou emprego e movimento a economia" não passa de uma cortina de fumaça dos sonegadores.
Tá bom, então para gerar emprego p os milhões de desempregados é só ir lá colher nas árvores.
Emprego não precisa de empresário, brota na natureza, não é mesmo?
Ou então, distribui esmola pública.
Ou pede pra Papai Noel?
O Ciro na política parece aquele carregador de barra de gelo que era filmado passando rente ao ringue, nos tempos da luta livre na TV. Ninguém sabe de onde vem nem para onde vai.
Sabe porquê? Sempre tirou dos pobres e espera-se agora que chegue a vez dos ricos.
No mundo inteiro quem paga mais imposto é o rico. No Brasil sempre foi o assalariado CLT, não o estatutário com vários penduricalhos nos proventos e nem o preguiçoso do empresário, que adora subsídios e perdão de dívidas. .
Olá Inundado, como és uma das mais diletas vozes da elitizinha extrativista, predadora, perdulária e entreguista me valho das voz de quem tinha talento para mostrar essa praga não é de hoje. Assim denunciava o Afonso, mas conhecido como Lima Barreto ao abordar uma proposta de reforma tributária em Pindorama. Só uma palhinha na latinha, um mero excerto:
Karpatoso, experimentado economista, sempre preocupado com o bem comum, propôs que se triplicassem os impostos incidentes sobre o açúcar, o café, o querosene, a carne-seca, o feijão, o arroz, a farinha de mandioca, o trigo e o bacalhau. Propôs que se duplicassem os impostos que gravavam os tecidos de algodão, os sapatos, os chapéus, os fósforos, a lenha, o carvão, o leite condensado, o vinho. Cobrariam 50% de impostos sobre as passagens de trens, bondes e barcas. Sempre sensível às necessidades do país, e tendo em vista o bem comum, estariam isentos a seda, o veludo, o champagne. O presidente adorou a proposta, que reputou como justa e profundamente democrática. De fato, os consumidores de champagne e aqueles que se vestiam com sedas e veludos não poderiam ser prejudicados. Geram empregos e movem a economia. Lógica nefária, que Lima Barreto denunciava. São as coleiras de sempre.