Aécio é meu amigo: mexeu com ele, mexeu comigo
Varrido do mapa político mineiro e nacional, eleito deputado federal com humilhantes 105 mil votos, Aécio Neves despede-se melancolicamente do Senado Federal
Jamais me simpatizei com Aécio Neves. Quem me acompanha desde o começo se acostumou a ler os meus textos, digamos ácidos, contra o senador não reeleito. As duas ou três vezes que contou com meu voto foram por motivos óbvios: contra o PT, voto até no capeta!
Após receber mais de 50 milhões de votos em 2014, Aécio tinha a obrigação moral de liderar uma oposição dura e ativa à Dilma Rousseff. Acovardou-se! Legou ao seu vice de chapa, Aloysio Nunes, a tarefa de combater o lulopetismo e suas metástases.
Durante as articulações pré-impeachment, escondeu-se como um menino assustado. A Lava-Jato estava no auge. Hoje sabemos bem o porquê do sumiço do valente. Como diz o ditado: “quem tem c…, tem medo”. E como tinha medo esse sujeito.
Já bem apequenado, em 2017 conheceu o fundo do poço. Seu primo, aliado fiel de décadas, Fred Pacheco foi flagrado recebendo malas de dinheiro em seu nome e foi preso. Assistiu, ainda, à sua todo-poderosa irmã Andréa ir em cana também.
Do conforto da suntuosa mansão em Brasília, esgueirado atrás das cortinas da sala, Aécio Neves fazia breves aparições públicas. Acuado, assustado, humilhado, acabado! A outrora expressão política mineira e nacional, tornara-se reles pária da sociedade.
Sabedor do seu tamanho político atual, não atreveu-se ao Senado. Disputou uma vaga na Câmara dos deputados e foi eleito com parcos 105 mil votos. Vários estreantes na política alcançaram 50, 60, 70 mil votos. Que aproveite o (talvez) último mandato.
Ontem, há pouco mais de 20 dias úteis do fim desta legislatura, eis que Aécio Neves decide se despedir em grande estilo. Ao lado dos outros dois senadores mineiros — e aliados históricos, senão meros subalternos — espeta uma conta anual de 6 bilhões de reais nos brasileiros.
Juntos, Aécio, Anastasia (que tristeza!!!) e Perrella (o do helicóptero), votaram pelo aumento dos ministros do STF. Juntos, agravaram as contas públicas do Brasil. Juntos, ajudaram a explodir de vez o caixa de Minas Gerais. Juntos, espero, encontrarão o ocaso político.
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Ricardo, para mim, esse sujeito nunca foi mineiro, ele é e sempre será "o menino do Rio".
Amado pelos artistas e também pela elite carioca do Leblon, Ipanema e Copacabana.
Mas uma coisa Ricardo eu estou em plena sintonia com você, contra o PT eu voto até na Mula-Sem-Cabeça, no ET de Varginha, no Darth Vader, no Cocô de Galinha, na Cuca do Sítio. Eu voto até na Ferrugem, que é menos corrosiva do que o PT.
Em italiano: "Lula é bloccato, Stronzo!
Olá Ricardo, assim como acreditei no Lula, acreditava mais ainda no Aécio, infelizmente a realidade está aí, e os dois traíram a pátria, este ato no apagar das luzes do Aécio no senado só prova realmente com todas as letras o crápula sem escrúpulos que ele é, mas a vida é assim mesmo, vamos virar esta pagina e esperar que com Bolsonaro as coisas mudem, um grande abraço.
Abrs
Anão-político e ladrão-gigante...
Deveria estar encarcerado junto com o Lula...
O que tem antigos companheiros do Aecin chutando o cachorro morto agora, hem!!! Os Diários Associados sempre abrigaram e deram voz aos absurdos e sandices do ex ébrio senador. Serviram de casamata para as suas bandidagens e agora....
Mas é a história. Agora vão lamber as botas do Bozo e do Zema em busca de alguns caraminguás para continuarem exercendo o seu dever de desinformar o leitor.
Que lástima a mídia comercial mineira. Não salva ninguém!
Quiçá em 2019, a sorte acabe levando o ao xilindró, para mim e outros milhões isto será motivo de grande comemoração, ver tanta pujança se arrastando pelo chão.
CANALHAS!!!
Blogueiro, nesta eu estou com você mais ainda! Parabéns. Muita coisa mais poderia ser dita deste cara. Contudo, a famosa gravação combinando o recebimento da grana resume tudo, dispensando-se maiores comentários. Aliás, no dia em que a gravação foi veiculada pela mídia, ouvi uma fala, emocionada, do pai do primo, cidadão de bem pelo que sempre ouvi, lamentando o ocorrido e dizendo que o playboy havia enterrado a "carreira" política dele.
Tinha é de mandar prender esse bando de safado que ainda o elegeu a deputado.
Olá Inundado, falar em decadência numa hora dessas? Em 1.989 o Brasil tinha saído ha pouco de uma ditadura e havia o lance do Muro de Berlin etc e tal, daí a votar num sujeito que sabia falar, era Governador, de uma família tradicional e bonitão a gente entende (...) Mas, agora, depois desse treino eleitoral de trinta anos o povo votar num bruto/broco que não consegue articular uma oração com mais de um verbo, que não consegue fitar o interlocutor e sem nenhuma boniteza, falando em tiro, porrada, soco cercado e assessorado por gente do naipe de Magno Malta, Alexandre Frota, banqueiro Guedes, "Lorenzetti" ai extrapola-se tudo que seria razoável supor. Triste Brasil, oh quão dessemelhante....
Não raro ouvimos falar que no passado os sacerdotes faziam do povo o que queriam, pois, era o tempo da ignorância e do obscurantismo, contudo nesse época da aldeia global e mil conexões a gente se ver num buraco desses, eu vou te contar!
Cara te enxerga e nao perca tempo falando tanta besteira. Por acaso voce gostaria de colocarmos no poder novamente o molusco de 9 dedos ou então seu poste e conchavos? Porque voce nao faz uma viagem voluntaria para Cuba e fique por lá uns anos?
Renato,
vc teve a 'coragem' de ler tudo que o cidrac escreveu?
Sopão, larga de bobiça!
Acho que ninguém lê, assim como eu param no "inundado", que definitivamente é sarcástico.
Tem que bater nos 105 mil eleitores que votaram nele. Isso sim
Sugiro conversar com seu amigo advogado e perguntar o que ele acha disso. Com certeza vai produzir quatro laudas desnecessárias de argumentações jurídicas defendendo o indefensável!!