Bolsonaro é cria da mesma imprensa que agora quer lhe destruir

Se a grande imprensa tivesse dedicado 10% da fúria contra Bolsonaro ao lulopetismo, ele (Bolsonaro) jamais existiria

Paulo Guedes, o Posto Ipiranga de Bolsonaro, defendeu a criação de uma alíquota única de 20% para as maiores faixas do Imposto de Renda, aumentando a isenção dos salários menores.

Como noticiou a grande imprensa? “Bolsonaro quer alíquota única de 20% para o IR“. Ou seja, todos — inclusive quem ganha menos — passariam a pagar 20%. É ou não muita sacanagem?

Dias atrás, fizeram o mesmo com o General Mourão. Distorceram um comentário correto, baseado em dados do próprio IBGE, e imputaram ao militar a pecha de preconceituoso.

Tal prática vem sendo executada diuturnamente (Dilma, a “mulher sapiens”, diria noturnamente também) pela imprensa nacional, de norte a sul, de leste a oeste.

Ciro esmurrou e ofendeu um repórter. Nenhuma palavra sobre isso. Lula falou sobre mulheres de grelo duro e Pelotas como pólo exportadora de veados. Nada se viu, na mídia, à época.

Bolsonaro está anos-luz de ser meu candidato. Tenho repetido à exaustão: o considero péssimo. Mas na falta de quem combata o lulopetismo e a esquerda, fecharei os olhos e cravarei 17.

Bolsonaro só existe porque Lula e o PT existem. Porque Lula e o PT destruíram o país. Porque eles aparelharam a administração pública e corromperam e emporcalharam o Estado de Direito.

E só conseguiram com a cumplicidade da mesma imprensa que demoniza Bolsonaro. Tivessem dedicado 10% desta fúria a combater o Mensalão e as mentiras de Dilma, e ele não existiria.

Não tivessem, em conluio com Sérgio Cabral e Lula, cantado em verso e prosa o grande Brasil das Olimpíadas e da Copa do Mundo, também.

Não tivessem, entupidos de verbas da propaganda oficial, tratado Lula e Dilma à pão de ló durante os anos em que assaltaram e explodiram o Brasil, repito, Jair Bolsonaro não existiria.

O lulopetismo criou Bolsonaro. A imprensa alimentou — e alimentou-se — do lulopetismo. Logo, a imprensa criou, sim, o “Mito” que hoje assusta boa parte do país.

Acho muito difícil, quase impossível, mas espero que lhes sirva de lição.

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P.S.: Em dez dias, Ciro Gomes chamou um general de “burro de carga”, chamou Bolsonaro de “Hitlerzinho dos trópicos”, falou que João Dória é “um veado com areia no cu”, aconselhou Fernando Henrique, um senhor de 80 anos, “trocar o pijama de bolinhas azuis por um de estrelinhas” e ontem, atacando novamente Bolsonaro, o xingou de “Nazista filho da puta”. Antes, é bom lembrar, chamou o vereador de SP, Fernando Holiday (que é negro) de “Capitão do Mato”. Alguém soube disso pelo JN, Folha de São Paulo, O Globo ou Estadão?