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Que se dane a imprensa. Ou: o que você precisa saber para não repetir besteiras por aí

Se Donald Trump soltar um pum no elevador de uma mesquita, terroristas islâmicos queimarão a bandeira dos EUA e atacarão israel, mas a imprensa mundial culpará americanos e judeus

Povo pacifico oprimido pela dupla EUA/Israel

Religiosamente falando, sou um judeu fajuto. Fajutérrimo. Explico: meus pais se casaram e mudaram-se para Brasília, onde nasci e vivi até os 10 anos. À época, como ainda hoje, a capital quase não contava com judeus. Não havia sequer uma sinagoga. Passei boa parte da minha infância e adolescência em escolas cristãs. Colégio Marista, em Brasília, Colégio Santo Antônio, em Belo Horizonte. Sou casado com uma cristã, minha filha também estuda no Colégio Santo Antônio e minha mãe — como meu pai — nunca foi religiosa.

Por outro lado — e vá entender ou explicar o porquê — minha ligação com o judaísmo, notadamente seus valores e tradições, além, claro, sua história, é muito forte. Ainda que não professe diariamente a religião e não a siga como deveria, mantenho contato regular com a comunidade judaica, seja participando de festas religiosas e eventos culturais, seja ainda frequentando a sinagoga em datas importantes. Em casa, minha esposa e filha adoram o judaísmo, e assim caminhamos juntos tendo Deus (o único!) como guia espiritual.

Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel. Que coisa, não? A sua vida, leitor amigo, irá mudar? A vida dos americanos irá mudar? A vida dos israelenses irá mudar? A resposta, meus caros, é não. O gesto simbólico dos EUA é tão somente uma forma clara de dizer ao mundo: “Jerusalém sempre foi e sempre será a capital dos judeus, e não há ideologia ou antissemitismo que irão mudar isso”.

Certamente vocês verão e ouvirão por aí, na Globo News, na Folha/UOL, na CNN (hahaha) que Trump está errado e que tal decisão coloca em risco os acordos de paz. Acordo de paz? Qual, cara pálida? Aquele onde os palestinos não aceitam os judeus e querem atirá-los ao mar, como descrito no estatuto do Hamas? Ou aquele onde o Profeta ordena cravar uma espada no coração dos infiéis? Ora, fosse realmente Jerusalém o cerne da questão e lhes garanto, meus caros, não haveria um só miserável traque disparado em direção a Israel. Ocorre que paz pressupõe acordo. Acordo pressupõe diálogo. E diálogo pressupõe dois ouvidos e uma boca de cada lado, entendem? Quando olhos e ouvidos estão permanentemente cerrados de um lado e a única regra é “morte aos judeus”, só a ONU — aquele antro de ditadores sanguinários — ainda acredita em paz.

Bill Clinton defendeu jerusalém como a capital de Israel. Bush, pai e filho, defenderam Jerusalém como a capital de Israel. O “iluminado” Barack Hussein Obama, vejam vocês, defendeu Jerusalém como a capital de Israel. Aliás, prometeu reconhecer e não cumpriu. Procurem no Youtube, os vídeos com os depoimentos estão lá. Trump, ao contrário, prometeu em campanha que reconheceria e… cumpriu! Mas eu lhes pergunto: todos estes anos passados, onde os candidatos/presidentes não reconheceram Jerusalém como a capital de Israel, ainda que defendessem publicamente tal condição, foi suficiente para um acordo de paz ser selado? Foi suficiente para que o terror não explodisse corpos humanos pelos ares? Foi suficiente para que o mundo ocidental se livrasse dos terroristas islâmicos?

Paz, amigos, é não matar. Paz é não tratar mulheres como seres inferiores. Paz é não castigar gays como a criminosos. Paz é dar educação, saúde e segurança ao seu povo. Paz é manter um permanente Estado Democrático e de Direito. Paz é permitir pluralidade cultural e religiosa. Paz é não explodir prédios, pizzarias, ônibus escolar e metrôs. Paz é não atropelar crianças nas calçadas ou fuzilar jovens em uma boate. Paz é não esfaquear idosos em pontos de ônibus. Isso é paz, meus caros! O dia em que a maioria daquele povo do bem conseguir depor o povo do mal, que é uma minoria, apoiada e financiada por assassinos e ladrões ao redor do mundo (inclusive PT, PSOL e afins), palestinos e israelenses, perdoem-me pelo termo, “cagarão e andarão” para Jerusalém (como capital ou não) e tocarão suas vidas, não só em paz, mas da forma que deveria ser há pelo menos 6 mil anos.

Leia mais.

Ricardo Kertzman

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  • Diferente de tantos judeus que abandonaram a sua religião, suas tradições e senso do que seja certo e errado - veja lá quantos patrícios votaram duas vezes (pasmem) no Obama e apoiavam a sua política maligna no Oriente Médio e que ainda vai ter consequências terríveis para Israel - você é um judeu corajoso e que tem o coração no lugar certo. O tipo de judeu que a meu ver está em falta no mundo atual. Meus parabéns!

  • Quanta ignorância do blogueiro.
    Melhor, ignorância não, manipulação.
    A ONU, a Comunidade Européia e mesmo os EUA nunca apoiaram Jerusalém como capital exclusiva para Israel e sim que a cidade seja a capital tanto dos judeus quanto dos palestinos.
    A abordagem precisa ser mais qualificada.

    • Não sei o que está bem claro, não consigo ver. Nessa altura do campeonato, um político dizer que vota a favor do povo brasileiro nisso ou naquilo, é puríssima demagogia, pois o próprio povo não sabe o que precisa, ou melhor, não sabe o que é melhor pra ele, não teve educação para isso. Durante treze anos de regime PT, o Lula não foi capaz de dar escola para o povo, fingiu que deu, abriu algumas universidadezinhas por ai, mas educação não deu, pelo contrário, roubou todo o dinheiro que deveria ser destinado para a educação, saúde e segurança, veja a situação de Minas Gerais. A ignorância já era absoluta antes dele e piorou bastante durante esses treze últimos anos. Ainda bem que PT agora é passado, só engana os beneficiados. Nos lugares onde o PT passa, não nasce nem capim.

  • Parabéns,mais uma vez, por sua "Opinião sem medo".O mundo e a civilização progridem quando o bom senso impera.Há quatro mil anos existem judeus naquelas terras áridas.Com que direito os palestinos se intitulam donos exclusivos do lugar ? A origem desses dois povos é a mesma.A língua árabe e o hebraico tem as mesmas raízes.Até hoje não consigo entender a razão de tanta intolerância.Será que é inveja pelo que Israel conseguiu fazer e produzir na área que administram enquanto os palestinos vivem em uma desordem e intolerância total ? Será que só sabem falar em guerra ? Não existiriam coisas mais importantes e produtivas para serem discutidas ?

    • Pois é, Zé do Mato (?). Veja onde os judeus estão felizes: em Israel. Agora veja onde os muçulmanos estão felizes: na Inglaterra, EUA, França, Alemanha, Suécia, Dinamarca etc etc etc. Por que será que não estão felizes no Irã, Iraque, Síria, Egito, Líbia, Paquistão, Argélia, Líbano e mais uma centena de países que eles "têm" pra chamar de seus. Eles não sabem viver em ordem, e, por isso, fazem de tudo para que o resto do mundo também não o viva. E nossa imprensa "ocidental" ainda faz de tudo pra que nos sintamos culpados. Façam-me o favor.

  • Ricardo você faz alguma idéia do apartheid que Israel promove na palestina? Da violação constante de direitos, das invasoes injustificadas, das prisões, dos assassinados? Nem todos palestinos são santos, alguns são terroristas, mas a desproporção é inegável para qualquer um que tenha o bom senso de buscar ouvir os dois lados da história. Para quem tiver interesse, recomendo essa entrevista com um palestino:

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