A paternidade é primeiro vivida quando somos crianças, depois exercida quando temos nossos próprios filhos, e ampliada quando cuidamos dos pais
Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. Este é o ciclo natural da nossa existência, infelizmente, às vezes, abreviado, em alguma etapa, pelos infortúnios da vida. É nessa jornada que nós, seres humanos, nos diferenciamos dos demais habitantes deste planeta. Aprendemos a nos agrupar em torno dos pais e filhos, ao contrário dos animais, que simplesmente seguem os próprios rumos após a reprodução, o nascimento ou os primeiros cuidados essenciais.
A vida não se resume, obviamente, à paternidade. Homens e mulheres que não têm filhos não são seres anormais, diferentes. Aqueles que optaram por não “reproduzir” — ou que não puderam, por outros motivos — vivem as vidas da mesma maneira que os demais. Como tudo, ter ou não ter filhos implica em perdas e ganhos. Mensurar o resultado (se positivo ou negativo) é tão produtivo quanto contar estrelas. Pessoas ou casais plenos não precisam de filhos para se realizar. Encontram, em si mesmos, aquilo que os filhos também trazem.
Por outro lado, aí, sim, se estamos vivos é porque tivemos pais. Jamais nos foi dada opção contrária, hehe. E se por vezes a paternidade escapa de alguns, a “filharidade” nunca. Ainda que exercida à distância ou sem muito apego, o fato é que o elo que une pais e filhos permanece presente até o fim. De ambos! Não importam a ordem e o prazo da finitude de cada um. Aquele que restou o carregará. Certas coisas são indissolúveis; mesmo que, às vezes, um pouco frágeis ou sem muito significado, sem muita importância.
Amar, cuidar, proteger, amparar… Não há diferença nos atos de amor praticados por quem ama. Ser amado, cuidado, protegido, aparado… Tampouco há diferença para quem os recebe. Os substantivos que nomeiam pais e filhos não distinguem os agentes (ativos ou passivos) desta relação de troca que estabelecemos entre nós: amamos, cuidamos, protegemos e amparamos, uns aos outros, do início ao fim das nossas vidas. Como crianças, como adultos e como velhos. A troca de gerações permite inigualável fonte de afeto e segurança — quando exercidos, claro.
Hoje é o dia dos pais! Dos pais dos filhos e dos pais dos pais, que não são os avós. E dos pais que não tiveram filhos, mas que ainda têm os pais. Todos cuidando e amando os filhos e os… pais. Difícil, confuso? Que nada. Basta ler com atenção. Quem é pai dos pais saberá entender. E se também for pai dos filhos, duplamente melhor. Como os pais de filhos e netos já sabem bem.
Cuide e ame os filhos. Cuide e ame os pais. O ciclo da vida toma conta do resto.
Feliz dia dos pais!
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Olá Inundado, neste começo de semana gostaria de sugerir um tema para discussão neste espaço. O PBH Ativos S/A. Seria importante que os munícipes soubessem o que faz este órgão. Desafortunadamente não faz coisa boa não, viu! Sorte, Saúde e Sabedoria.