Uma das coisas mais aborrecidas no Brasil é o uso oblíquo da palavra “público”. Por aqui, ou imagina-se que público é próprio ou que público é privado.
Explico melhor:
Pichadores, por exemplo. Emporcalham aquilo que é público, pois imaginam ser próprio (deles). Pensam assim: a rua é pública, logo é minha. Ato contínuo, fazem o que querem. Jogar lixo no chão, fazer xixi na calçada, estacionar em qualquer lugar, pouco importa a porcaria que produzem. A origem é a mesma. A má interpretação de “público”.
Por outro lado, há aqueles que tomam o público como se privado fosse. Políticos e governantes são mestres na arte. Administram o tal dinheiro público como se fosse deles. Gastam com luxo e conforto para si mesmos e para os seus. Carregam parte deste dinheiro para suas próprias contas, inclusive. Empregam amigos e parentes incapazes e os pagam regiamente com esta mesma grana. Afinal… é “pública”.
Já, o que de fato é público, ou ao menos deveria ser, é mera fantasia, mero discurso para enganar trouxas. Senão vejamos:
Transporte público, saúde pública, educação pública, saneamento público, justiça pública, segurança pública, funcionalismo público. O que, de fato, funciona ou serve adequadamente à população? Quais destes “públicos”, aí, cumprem sua função… pública? Me deem um único exemplo e prometo que voto no Capo Nine Fingers em 2018 (se o Dr. Moro permitir, é claro). Nem Opinião Pública é mais pública. Os institutos de pesquisa privatizaram e divulgam o que querem.
De público mesmo, o que funciona bem no Brasil são: Receita Federal, Cartórios, Bancos, Repartições burocráticas, etc. Na hora de arrecadar impostos, tarifas e taxas, ou nos exigir papéis, carimbos e licenças, o que é público é uma maravilha em termos de competência e agilidade. Quem faz o próprio I.R. sabe do que estou falando. Uma maravilha de simplificação, precisão e rapidez. Principalmente na hora de gerar a guia para o pagamento e recolher o cascalho.
Sabem aquela tradicional saudação dos circos de outrora: “Boa noite, respeitável público”? Pois é. Nós somos o tal público. Obviamente, que não respeitável. Somos tão somente um CPF ou um título de eleitor. Às vezes, um número na estatística do desemprego ou dos mortos por assassinato. No Brasil real, ao contrário daquele das propagandas políticas e da imaginação das esquerdas que adoram um Estado gigantesco e onipresente, de público mesmo, por aqui, só o ar que respiramos.
E isso até um esquerdopata estatizante resolver regulamentar!
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Saúde Pública; transporte público e etcs, diz-se que é público porque é o pública que paga e suatenta estes serviços!
Quanto ao ar gratuito, a Dilma já está pensando em estocá-lo para evidentemente cobrar por ele!
Público é o deficit ... o caos, o atraso, o medo ... a falta da educação e ... de esperança!
Ao certo, mesmo ... fodem com nossas vidas e gozam na nossa cara!