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PEC 241 ou morte!

Se há uma coisa que estes tempos sombrios estão a nos mostrar, é a falência do Brasil como um todo.

Que o lulopetismo destruiu completamente a nação todos sabemos. Mas agora, com a votação da PEC 241 que limita os gastos públicos por 20 anos, está ficando também muito claro o grau de corporativismo que impera no país. Partidos de esquerda, PGR e STJ juntam-se numa cruzada de morte contra a nação. Não querem perder os privilégios. Quem paga? Adivinhem…

O Brasil sempre foi cartorial. Desde o descobrimento, passando pela Independência e República até os dias de hoje, jamais escapamos das mãos de um Estado forte, centralizador, corrupto e fisiologista. Governos civis, militares, ditadores e embusteiros, todos estiveram alinhados ao compadrio entre si mesmos e os apaniguados privados, os amigos do Rei. O Estado não serve aos cidadãos, mas serve-se deles. É assim desde 22 de abril de 1500.

As empreiteiras históricas, as montadoras de automóveis, as cada vez maiores e mais centralizadas bancas, os latifúndios agropecuários seculares… O Brasil é a capital mundial do privilégio e do compadrio. Não à toa deter uma das maiores desigualdades sociais do planeta. Junte-se à turma acima a casta do funcionalismo público e dos Três Poderes e assuste-se com o tamanho do número de privilegiados sustentados, e cada vez mais ricos, pela produção, mão-de-obra e empreendedorismo de milhões de brasileiros trabalhadores e de micros, pequenos e médios empresários, os verdadeiros heróis do país.

Sim, amigos, o Brasil precisa de muitas reformas. Em verdade, o país precisaria mesmo é ser refundado. Mas nada é mais imperioso que uma reforma política ampla e radical, elaborada não por esta turma que do Estado se alimenta há séculos, mas, sim, por uma comissão ampla de membros notórios da sociedade civil, gente técnica, prepara e entendida do assunto “Administração Pública”, para que produza um efeito devastador neste sistema corporativo e cartorial brasileiro, onde Estado e meia-dúzia de Barões locupletam-se de toda uma nação. Feito isto, que venha as demais: Fiscal, trabalhista, etc.

Mas esta maldita hidra estatal tem de ter as suas cabeças decepadas. Ontem!

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Ricardo Kertzman

View Comments

  • Mas deixar os gastos públicos sem limites como há 13 anos também já não dá mais.
    A solução é desinchar a máquina pública e baixar a taxa Selic gerando bilhões oriundos do que os bancos deixariam de ganhar!
    Mas eles nunca vão cortar da própria carne e dos banqueiros.

  • Quando votei no Lula em 2002, pensei que ele iria entregar o país para os brasileiros, lutando contra os poderosos, defendendo os pobres e oprimidos. Sei que os mesmos estão no poder desde 1500. Então pensei, é agora. Mas deu no que deu. Além de não combater o status quo, Lula se uniu a eles e os fortaleceu. O país nunca foi do povo. A independência foi urdida entre quatro paredes, com o auxílio dos maçons e da nobreza luso/brasileira, a República foi um golpe de militares para tomar o poder, com ajuda de fazendeiros insatisfeitos com o fim da escravidão, a revolução de 1930 foi tramada para tirar o poder do eixo São Paulo-Minas Gerais, e implantar uma nova ditadura. A revolução de 1964 foi decidida pela alta burguesia que contou com a ajuda do alto comando militar, para impedir o avanço do comunismo. As diretas já, esta sim, feita pelo povo, foi reprovada pelo congresso. Somente os impeachments de Collor de Mello e Dilma Rousseff tiveram apelo popular, mas com manobras no congresso. Ou seja, o povo mesmo não decide nada neste país. Não há salvação enquanto existirem estas ilhas da fantasia.

  • É Ricardo...não custa sonharmos com tudo isso! Quem sabe nossos tataranetos vivam! Prá cima deles, diria Galvão Bueno!

  • "Que o lulopetismo destruiu completamente a nação todos sabemos." Fale por si.
    Não, não sou "petralha" como parece ser o único argumento contra alguém que não compartilha da mesma opinião. Apenas sou conhecedor da Constituição, do Direito e crítico à opiniões tidas como unânimes.

  • Nem vou me dá ao trabalho de fazer uma contra prova, pois ela já está feita e esclarecida no blog da Tath Meneses, sua colega. É do mesmo teor. Vá lá e aprenda!

  • Engraçado, outro dia assisti um vídeo do Sílvio Santos contando que um parante longínquo foi contratado para corrigir as finanças de Portugal. Por que o Brasil não faz isso? Deixemos o orgulho de lado e procuremos trabalhar com quem tem coisas úteis para nos ensinar. Provamos que não temos competência para administrar as nossas vidas. Os politicos são incompetentes, mas fomos nós que os colocamos lá. Erramos, todos nós.

  • Concordo plenamente com o texto.
    Porém, tenho uma dúvida.
    Tenho ouvido muitas pessoas dizerem que, após a implementação dessa PEC, o funcionalismo ficará sem aumento, ou teria no máximo uma correção igual ao teto da inflação do ano anterior.
    Pois bem, será que não é uma pegadinha e a coisa continuaria imoral da mesma forma?
    Ou seja, se o limite for sobre o percentual da inflação aplicado ao montante de gastos do ano anterior, então seria totalmente possível manter os privilégios de alguns setores do funcionalismo.
    Por exemplo:
    Supondo que no ano passado os gastos públicos atingiram um total de um bilhão de reais e a inflação do período tenha sido dez por cento. Então, neste ano, o governo poderia gastar um bilhão e cem milhões de reais. Pois bem, se uma determinada categoria receber um aumento salarial de cem por cento e os gastos ainda não atingissem o valor de um bilhão e cem milhões de reais, esse aumento estaria dentro da lei.
    É isso?

    • Sim e não! Os privilégios irão continuar, sim. Não há como retirá-los, pois são os tais direitos assegurados. Aumentos reais, acabaram; o que já é um grande avanço. De resto, orçamento é orçamento...

  • acho seu comentário reacionários...fruto desse jornal comprado...sempre a favor do governador, desde que não seja propenso à esquerda...afff!!!!

  • "comissão ampla de membros notórios da sociedade civil, gente técnica, prepara e entendida do assunto “Administração Pública”, em pouco tempo essa turma estaria toda na cadeia e precisaria contratar uma nova..depois outra..depois outra. Ou como diziam na antiga união sovietica "que acontece se URSS invadir e ocupar o Saara?? nos primeiros anos não acontece nada..depois começa faltar areia"

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